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D639
Dislexia: novos temas, novas perspectivas/ Luciana Mendonça Alves, Renata
Mousinho, Simone Capellini (organizadoras) - Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
344p ; 23cm
Trabalhos apresentados no 3º Congresso Internacional de Dislexia (CID - 2011),
realizado nos dias 20 e 21 de maio de 2011 em Belo Horizonte (MG)
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7854-142-2
1. Dislexia - Congressos. 2. Crianças com distúrbios de aprendizagem - Avaliação.
3. Crianças disléxicas - Educação. I. Alves, Luciana Mendonça. II. Mousinho, Renata.
III. Capellini, Simone.
2011
WAK EDITORA
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Amanda Kirby
Professora titular de Desordens Desenvolvimentais na Educa-
ção. Diretora médica do “The Dyscovery Centre”. Universidade de
Wales, Newport – Inglaterra.
Guilherme Wood
Psicólogo. Doutor em Psicologia pela Universidade Técnica
da Renânia-Westfália em Aachen.
Pós-doutorado no Departamento de Diagnóstico Psicológico e
Neuropsicologia da Paris-London Universidade de Salzburgo.
Helena V. Corso
Doutoranda em Psicologia do Programa de Pós-Graduação
em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
UFRGS. Mestre em Psicologia da Educação pelo Programa de Pós-
Graduação da Faculdade de Educação, da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
Ian Smythe
Doutor em Psicologia Cognitiva pela University of Surrey-
UK. Professor visitante da University of Wales, Newport -UK.
Jane Correa
Psicóloga. Mestre em Psicologia Cognitiva pela Fundação Ge-
túlio Vargas (FGV-RJ). Doutorado em Psicologia pela Universidade
de Oxford. Professora do Instituto de Psicologia da Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro. Cientista do Nosso Estado – FAPERJ. Co-
ordenadora das Oficinas de Leitura e Escrita (www.psicologia.ufrj.
br/oficinasleituraescrita). Produtividade em Pesquisa – CNPq.
Juliana Gurgel-Giannetti
Médica neuropediatra. Professora adjunta de Pediatria da
UFMG. Pós-Doutorado em Columbia University, em Nova Iorque.
Coordenadora e preceptora da residência de Neurologia Pediátrica
da UFMG.
Karina Avelar
Psicóloga Clínica. Neuropsicóloga. Pós-Graduação em Neuro-
psicologia pela FUMEC. Colaboradora do Laboratório de Estudo dos
Transtornos de Aprendizagem do Hospital das Clínicas da UFMG.
Pedro Pinheiro-Chagas
Psicólogo. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em
Neurociências da UFMG.
Renata Mousinho
Fonoaudióloga. Pós-doutora em Psicologia pela UFRJ.
Doutora e mestre em Linguística pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Professora da Graduação em Fonoaudiologia
da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro. Coordenadora do Projeto ELO: leitura, escrita e
oralidade, da UFRJ.
Apresentação 19
– Capítulo 1 –
Introdução à dislexia do desenvolvimento
Luciana Mendonça Alves, Cláudia Machado Siqueira,
Débora Fraga Lodi e Maria do Carmo Mangelli Ferreira Araújo 21
– Capítulo 2 –
Por que prevenir é melhor que remediar
quando se trata de dificuldades de aprendizagem
Ana Luiza Navas 41
– Capítulo 3 –
Identificação precoce da dislexia
Hugh W. Catts 55
– Capítulo 4 –
O desenvolvimento do processamento fonológico
e da leitura do 1° ao 4° ano do ensino fundamental:
implicações para a intervenção precoce
Renata Mousinho e Jane Correa 71
– Capítulo 6 –
Funções neuropsicológicas relacionadas ao desempenho
em leitura em crianças
Jerusa Fumagalli de Salles e Helena V. Corso 107
– Capítulo 7 –
Transparência ortográfica e o efeito de retroalimentação
fonológico grafêmica: implicações para a construção
de provas de reconhecimento de palavras
Ângela Maria Vieira Pinheiro 131
– Capítulo 8 –
Avaliação on-line para dislexia
Ian Smythe 153
– Capítulo 9 –
Eficácia do programa de treinamento fonológico,
correspondência fonema-grafema e treinamento fonológico
associado à correspondência grafema-fonema
em escolares de risco para dislexia
Simone Aparecida Capellini, Maíra Anelli Martins,
Cíntia Cristina Fadini, Daniele de Campos Refundini e
Maryse Tomoko Matsuzawa Fukuda 167
– Capítulo 10 –
Intervenção fonoaudiológica nos Transtornos da Leitura
Clara Regina Brandão de Ávila 195
– Capítulo 12 –
Avaliação neurocognitiva da discalculia
do desenvolvimento
Fabiana Silva Ribeiro e Flávia Heloísa dos Santos 239
– Capítulo 13 –
Discalculia e dislexia: semelhança epidemiológica
e diversidade de mecanismos neurocognitivos
Vitor Geraldi Haase, Ricardo José de Moura,
Pedro Pinheiro-Chagas e Guilherme Wood 257
– Capítulo 14 –
Transtorno de Deficit de Atenção / Hiperatividade e
Transtornos de Aprendizagem
Cláudia Machado Siqueira, Juliana Gurgel-Giannetti,
Maria do Carmo Mangelli Ferreira Araújo,
Débora Fraga Lodi, Juliana Flores Mendonça Alves,
Karina Avelar e Luciana Mendonça Alves 283
– Capítulo 15 –
Dislexia e comorbidades na infância e adolescência
Niura Ap. de Moura Ribeiro Padula,
Lara Cristina Antunes dos Santos e
Maria Dalva Lourenceti 303
– Capítulo 16 –
O transtorno do desenvolvimento da coordenação:
definição, avaliação e tratamento
Lívia de Castro Magalhães 317
19
21
Criança disléxica
antes da remediação
Criança disléxica
após a remediação
com significativo aumento de
acurácia de leitura
3. Definições de dislexia
5. Considerações finais
Referências
14. Zorzi, JL, Serapompa MT, Faria AF, Oliveira PS. A influência do
perfil de leitor nas habilidades ortográficas. Revista da Associação Brasi-
leira de Psicopedagogia. 2004; 65.
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Ribeiro KA, Gurgel-Giannetti J, Lara MT, Nahim MJS, Ribeiro BSV, Ro-
cha LM. Perfil dos pacientes atendidos no ambulatório interdisciplinar de
Transtornos de Aprendizagem do Hospital das Clínicas da UFMG. Anais
do 15° Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
São Paulo, novembro, 2010.
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ties: From identification to intervention. New York: Guilford; 2007.
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24. Teles P. Dislexia: Como identificar? Como intervir? Rev Port Clin
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33. Alves LM, Reis C, Pinheiro AMV, Capellini SA. Aspectos prosó-
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39. Wolf M, Bowers PG. The double-deficit hypothesis for the deve-
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52. Siqueira M C, Lodi FD, Alves ML, Mangelli MC. (2010). Disle-
xia. LETRA. UFMG. Belo Horizonte, Secretaria de Estado de Educação
e Cultura de Minas Gerais. 1: 1 a 19. 2010.
Introdução
41
Norte 19,7%
Nordeste 20,7%
Sudeste 8,3%
Sul 6,1%
Centro-Oeste 9,3%
Média 13,0%
Considerações finais
Referências
12. Simmons DC, Coyne MD, McDonagh S, Harn BA, Kame’enui EJ.
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ness of Volunteer Tutoring Programs for Elementary and Middle
School Students: A Meta-Analysis. Review of Educational Research.
2009; 79(1): 3-38.
Hugh W. Catts
Y-Chih Chan
University of Kansas
55
Histórico Familial
“Falantes Tardios”
Resposta à intervenção
Avaliação Dinâmica
Resumo
Referências
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reading difficulties in kindergarten children: A research-based model and
its clinical implications. Lang Speech Hear Servic Sch. 2001;32:38-50.
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2005; 48:1378-96.
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ding disabilities: The role of Tier 1 and Tier 2 instruction in preschool.
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I Introdução
71
com mais altos escores nas tarefas de análise fonológica para rima e
sílaba. As percentagens médias de acertos nas tarefas de leitura de
palavras e de consciência fonológica são mostradas na Figura 1.
Rima
2º Ano 82 95 100
3º Ano 90 91 82
4º Ano 100 100 100
Sílaba
2º Ano 81 87 89
3º Ano 91 91 96
4º Ano 89 95 99
Fonema
2º Ano 37 47 71
3º Ano 47 59 78
4º Ano 66 71 93
Repetição de não
palavras
2º Ano 80 84 89
3º Ano 88 86 94
4º Ano 88 88 93
RAN Objetos
2º Ano 79,71 64,45 61,08
3º Ano 60,84 57,69 52,46
4º Ano 56,36 50,32 46,79
RAN Cores
2º Ano 61,10 58,64 50,92
3º Ano 48,39 45,91 45,44
4º Ano 46,23 42,87 38,70
RAN Números
2º Ano 43,19 35,91 32,25
3º Ano 33,78 33,26 31,14
4º Ano 28,81 31,22 26,19
RAN Letras
2º Ano 42,48 33,27 30,67
3º Ano 31,99 29,15 26,93
4º Ano 26,84 25,47 22,30
Repetição
,25 ,19 ,26 ,18 ,10 ,25
não palavra
Span de
,30 ,11 ,26 ,29 ,22 ,07
dígito
RAN
-,15 -,15 ,02 -,33* ,06 -,25
Número
Nota: CF= Consciência Fonológica; RAN= Nomeação Automatizada Rápida; * p ≤ ,05; ** p ≤ ,01.
IV Considerações finais
Referências
5. Castles, A., & Coltheart, M. (2004). Is there a causal link from pho-
nological awareness to success in learning to read? Cognition, 91, 77–111.
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Bower (Ed.), The psychology of learning and motivation: Advances in research
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17. Baddeley, A.D. & Larsen, J.D. The phonological loop: Some
answers and some questions. Quarterly Journal of Experimental Psychology,
60 (4), 512-518, 2007.
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Burgess SR, et al. Changing relations between phonological processing abi-
lities and word-level reading as children develop from beginning to skilled
readers: as 5 year longitudinal study. Dev Psychol. 33(3):468-79, 1997.
31. Capellini, S., Padula, N., Santos, L., Lourenceti, M.D., Carrenho,
E., Ribeiro,L. Desempenho em consciência fonológica, memória opera-
cional, leitura e escrita na dislexia familial. Pro Fono R. Atual. Cient.
2007; 19(4): 374-80.
Introdução
95
Método
Resultados
Grupos
Provas
I x II I x III I x IV II x III II x IV III x IV
CgS 0,411 0,163 0,002* 0,087 0,001* 0,159
CgF 0,690 0,411 0,005* 0,901 0,001* < 0,001*
SAS 0,243 0,844 0,079 0,205 0,949 0,063
SAF 0,008* 0,048 < 0,001* 0,001* < 0,001* 0,176
IS 0,195 0,593 < 0,001* 0,069 < 0,001* < 0,001*
IF 0,014 0,431 < 0,001* 0,006* < 0,001* < 0,001*
R 0,011 0,777 0,001* 0,002* < 0,001* < 0,001*
A 0,026 0,123 < 0,001* 0,001* < 0,001* 0,011
DS 0,022 0,024 < 0,001* < 0,001* < 0,001* < 0,001*
DF 0,105 0,007* < 0,001* < 0,001* < 0,001* 0,014
CbS 0,037 0,035 < 0,001* 0,001* < 0,001* < 0,001*
CbF 0,667 0,003* < 0,001* 0,001* < 0,001* < 0,001*
Legenda: contagem de sílaba (CgS) e de fonema (CgF), síntese e análise de sílaba (SAS) e de
fonema (SAF), identificação de sílaba (IS) e de fonema (IF), rima (R), aliteração (A), deleção de
sílaba (DS) e de fonema (DF), combinação de sílaba (CbS) e de fonema (CbF). Aplicação do Teste
de Mann-Whitney, ajustado pela Correção de Bonferroni.
Desempenhos
Grupos INFERIOR MÉDIO SUPERIOR
Discussão
Conclusão
Referências
107
* O processo de desenvolvimento deste instrumento congrega três grupos de pesquisa na área de Neu-
ropsicologia (UFRGS, PUCRS e Unifesp), com apoio e financiamento da Vetor Editora, São Paulo.
Considerações finais
Referências
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Bush, SS, Koffler, SP, Reynolds, CR. Learning disabilities: The need for
neuropsychological evaluation Archives of Clinical Neuropsychology 23
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Treatment of Reading Disabilities Based on the Component Model of
Reading. Journal of Learning Disabilities. 2008;41(1):67-84.
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Double-Deficit Theory of Reading Disability Does Not Fit All. Learning
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comprehension performance. Annals of Dyslexia. 2009;59:34-54.
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cognition: A longitudinal study of process and concept deficits in children
with learning disability. Journal of Experimental Child Psychology.
2000;77:236-263.
Introdução
131
* Diferentemente da tarefa de leitura em voz alta (ou nomeação) em que o participante é solicitado
a ler e pronunciar uma palavra (ou não palavra) apresentada na tela de um computador, na tarefa de
decisão lexical, o participante, lendo silenciosamente, deve decidir, apertando um botão (ou tecla), se
o estímulo que ele vê é uma palavra conhecida.
Amostra e procedimento
Efeito de escolaridade
* O estudo de Pinheiro30,31 foi tomado como referência porque, além de ter sido o primeiro trabalho
na área realizado com crianças brasileiras, continua sendo o único que emprega o mesmo procedi-
mento metodológico e análise estatística próxima ao nível de sofisticação das análises conduzidas nos
resultados dos dois estudos aqui discutidos. Por exemplo, neste trabalho, que descreveu o desenvolvi-
mento dos processos de leitura e de escrita de palavras e de não palavras de crianças da 1ª à 4ª série,
ao contrário de todos os outros na área empreendidos no Brasil, em sua análise estatística, considerou
como significativo apenas os resultados cujas análises de sujeito e de item foram ambas significativas.
No entanto, apresenta limitações por não ter utilizado a estatística minF’ – que após Raaijmakers32,
passou a ser uma exigência para os estudos que empregam a ANOVA – nem a técnica de médias
restringidas para o tratamento de TR, como sugerido por Perea29. Outra limitação do trabalho, que
também é uma limitação do estudo de Pinheiro, Lúcio e Silva19, foi a utilização de uma amostra de
uma única escola particular de Belo Horizonte. O estudo original testou alunos do antigo Colégio
Pitágoras na área da Pampulha e o outro, alunos do Colégio Dom Silvério, na região sul de Belo Ho-
rizonte. No entanto, apesar das limitações apontadas, como veremos, os resultados das três pesquisas
convergem, especialmente para as séries mais avançadas. Para uma revisão dos estudos brasileiros na
área, veja Lúcio e Pinheiro17.
* A queda do trema e do acento agudo nos grafemas éi e ói mediais, introduzida nessa reforma
ortográfica gerou casos de ambiguidades (comunicação pessoal: Leonor Scliar-Cabral). No entanto,
essas ambiguidades não são relevantes no contexto do presente trabalho, já que, no corpo de itens
estudado, não há palavras com tais ambiguidades.
uma lista desse tipo é que ela se prestará também para testar o efeito
de regularidade na escrita (por meio de ditado). Além disso, a ob-
tenção do efeito de regularidade tanto em TR quanto na precisão
possibilita um diagnóstico dos processos de leitura mais sofisticado
e preciso, por meio de um único instrumento.
No entanto, devido à facilidade de aquisição da habilidade
de reconhecimento de palavras por nossas crianças, inclusive por
aquelas educadas em escolas públicas, corremos o risco de obter
efeito de teto em uma prova de leitura de palavras, que é ainda uma
tarefa fácil. Uma forma de aumentar a dificuldade dos itens de tal
prova seria, após o emprego de todos os controles psicométricos
(índice de discriminação e de dificuldade dos itens) e psicolinguís-
ticos (frequência de ocorrência, estrutura silábica e fonema inicial),
introduzir itens que tenham a mesma classificação de regularidade
tanto na direção da leitura quanto da escrita. Nesse caso, as palavras
seriam regulares ou irregulares nas direções da leitura e da escrita, o
que, ao passo que facilitaria a leitura das palavras regulares, poderia
tornar a leitura das palavras irregulares, além de mais lenta, mais
propensa a erros em comparação com as palavras classificadas com
base apenas na direção da escrita, permintindo-nos, assim, averi-
guar, com segurança, a ocorrência do efeito de regularidade, que é
difícil de ser avaliado em uma ortografia transparente.38-18
Foi justamente esse procedimento que Pinheiro39 utilizou
na construção de sua nova prova de leitura, que foi aplicada em
uma amostra de crianças em Belo Horizonte cujos resultados estão
no momento sendo analisados. Esperamos com essa prova, que é
chamada “Prova Computadorizada de Reconhecimento de Palavras
para Crianças”, oferecer à comunidade acadêmica e aos profissio-
nais da área um instrumento eficaz para a avaliação da habilidade
de reconhecimento de palavras por nossas crianças.
Concluindo, o uso de listas de palavras com uma classifi-
cação de regularidade bidirecional, da maneira introduzida por
Pinheiro,21 nos permitiu não somente identificar o fenômeno de
retroalimentação em uma ortografia transparente, na leitura de
Referências
17. Lúcio PS, Pinheiro AMV. Vinte anos de estudo da avaliação cog-
nitiva de leitura no português: uma revisão de literatura. Psicologia: Refle-
xão e Crítica. No prelo, 24(1).
23. Pinheiro AMV. Anexo 2. In: Sim-Sim I, Vianna, FL. Para a avalia-
ção do desempenho de leitura Lisboa: Gabinete de Estatística e Planeamento
da Educação, 2007. Recuperado em 10 de setembro, 2010, de http://
www.gepe.min-edu.pt.
25. Pinheiro AMV, Lúcio PS, Cunha CR. Tarefa de leitura de pala-
vras em voz alta: uma proposta de análise dos erros. Revista Portuguesa de
Educação. 2008; (21)115-138.
35. Van Orden GC, Pennington BF, Stone GO. Word identification
in reading and the promise of subsymbolic psycholinguistics. Psychological
Review. 1990;97(4):488-522.
Ian Smythe
Resumo
153
Conhecimentos prévios
- Profissões médicas
- Fonoaudiólogos
- Psicólogos
Relatório
Conclusões
Referências
Simone Aparecida Capellini, Maíra Anelli Martins, Cíntia Cristina Fadini, Daniele
de Campos Refundini e Maryse Tomoko Matsuzawa Fukuda
Estudo realizado no Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem do
Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FFC/UNESP – Marília – SP
Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
Introdução
167
Material e método
Legenda: CA: conhecimento do alfabeto, PR: produção de rima, IR: identificação de rima, SS:
segmentação silábica, PP: produção de palavras a partir do fonema dado, SF: síntese fonêmica,
AF: análise fonêmica; ISI: identificação de som inicial, MT: memória de trabalho, AV: atenção
visual, L: leitura, CF: compreensão de frases; O: escore obtido; E: escore esperado. Análise
estatística: Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon.
Programa de
Programa de
Treinamento
Programa de Treinamento Treinamento da
Fonológico associado
Fonológico Correspondência
à Correspondência
Grafema-Fonema
Grafema-Fonema
Desvio Desvio
GI Média Valor de p GII Média Valor de p
padrão padrão
Legenda: CA: conhecimento do alfabeto, PR: produção de rima, IR: identificação de rima, SS:
segmentação silábica, PP: produção de palavras a partir do fonema dado, SF: síntese fonêmica,
AF: análise fonêmica; ISI: identificação de som inicial, MT: memória de trabalho, AV: atenção
visual, L: leitura, CF: compreensão de frases; Pré: Pré-testagem; Pós: Pós-testagem. Análise
estatística: Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon.
Legenda: NR: nomeação rápida de figuras; Pré: Pré-testagem; Pós: Pós-testagem. Análise
estatística: Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon.
Legenda: CA: conhecimento do alfabeto, PR: produção de rima, IR: identificação de rima, SS:
segmentação silábica, PP: produção de palavras a partir do fonema dado, SF: síntese fonêmica,
AF: análise fonêmica, ISI: identificação de som inicial, MT: memória de trabalho, AV: atenção
visual, L: leitura, CF: compreensão de frases; Pré: Pré- testagem; Pós: Pós- testagem. Análise
estatística: Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon.
Legenda: NR: nomeação rápida de figuras; Pré: Pré- testagem; Pós: Pós- testagem. Análise
estatística: Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon.
Legenda: CA: conhecimento do alfabeto, PR: produção de rima, IR: identificação de rima, SS:
segmentação silábica, PP: produção de palavra a partir do fonema dado, SF: síntese fonêmica, AF:
análise fonêmica, ISI: identificação do som inicial, MT: memória de trabalho, AV: atenção visual,
L: leitura, CF: compreensão de frases a partir de figuras. Análise estatística: Teste dos Postos
Sinalizados de Wilcoxon.
Par de Desvio
Média Mínimo Máximo Valor de p
Variáveis padrão
Legenda: NR: nomeação rápida de figuras; Pré: Pré- testagem; Pós: Pós- testagem. Análise
estatística: Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon.
Conclusão
Referências
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Introdução
195
Prevenção
Remediação
Considerações finais
Referências
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Introdução
209
Revisão da Literatura
História
Os egípcios
ou
Os romanos
_
VI = 6000
=
M= 1000000000
Os hindus
Os árabes
O cérebro e a matemática
A fase científica
Hemicampo D Hemicampo E
Hemisfério esquerdo Hemisfério direito
Bases neuropsicológicas
1. Modelo de McCloskey 10
1---- Mahon
2-----Porocabo
3-----Prukatabo
1-------Tokale
2-------Ahage
3--------Tokale ahage
4--------Ahage Ahage
5--------Ahage Ahage Tokale
6--------Ahage Ahage Ahage
Versão 1
1. Mit
2. Pobo
3. Augere pobo na awo metuya bokware ------------------- 2+1
4. Augere pobo augere pobo ------------------------------------------- 2+2
5. Augere pobo augere pobo
awo metuya bokware ------------------------------------------------------- 2 +2+1
6. Awo kera upodure, “minha mão toda junta”
7. Augere pobe augere pobe augere pobe ------------------ 2 + 2 + 2
8. Augere pobe augere pobe augere pobe
awo metuya bokware ----------------------------------------------------- 2 + 2 + 2 + 1
9. Augere pobe augere pobe
augere pobe augere pobe ------------------------------------------- 2 + 2 + 2 + 2
O Desenvolvimento da Numerosidade
Idades
0;0 Pode discriminar numerais pequenos (Antelle Keating, 1983).
5;0 Pode somar pequenos números sem estar hábil para somar em
voz alta (Starkeye Gelman, 1982).
Diagnóstico
Referências
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239
Discalculia e Acalculia
Prevalência e Epidemiologia
Neurobiologia da DD
Características Clínicas da DD
Diagnóstico
Estudo de Caso
Caso
Zareki-R Esperadob Classificação
(LB)
1. Enumeração de Pontos (EP) 1 3,5 (0,8) P. Grave
2. Contagem Oral em Ordem Inversa (COI) 2 3,2 (1,2) P. Leve
3. Ditado de Números (DN) 14 11,6(3,7) Média
4. Cálculo Mental (CM) 2 25,1(11,8) P. Grave
5. Leitura de Números (LN) 16 13,3 (3,3) Média
6. Ordenação em Escalas (OE) 13 15,6 (5,0) Média
7. Memorização de Dígitos (MD) 24 23,9 (8,3) Média
8. Comparação Oral (CO) 9 12,1 (3,8) Média
9. Estimativa Visual (EV) 8 5,4 (2,4) Média
10. Estimativa no Contexto (EC) 6 13,4 (4,4) P. Leve
11. Problemas Aritméticos (PA) 4 5,5 (3,8) Média
12. Comparação Escrita (CE) 16 18,4 (2,8) Média
Total ZAREKI-R 91 127,3 (31,6) P. Leve
Legenda: NR: Zareki-R: Bateria Neuropsicológica para Avaliação do Tratamento dos Números
e do Cálculo para Crianças – Revisada. (b) Dados normativos (50). P= Prejuízo. DP=Desvio
Padrão: (P. Leve: -1DP; P. Moderado: -2 DP; P. Grave: -3 DP).
Reabilitação Neuropsicológica
Conclusão
Referências
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Introdução
257
Definição e diagnóstico
Prevalência e comorbidades
Prognóstico
Etiologia
Mecanismos neurobiológicos
Mecanismos cognitivos
Considerações finais
Dislexia Discalculia
Multifatorial (poligênica +
Multifatorial (poligênica +
fatores socioambientais não
fatores socioambientais não
identificados).
Etiologia identificados).
Associação com síndrome fetal
Associação com síndromes de
alcoólica e diversas síndromes
Down e Klinefelter.
genéticas.
Transtorno da migração
neuronal em áreas perisilvianas
Alterações morfológicas do
esquerdas.
sulco intraparietal e de sua
Alterações morfológicas
conectividade bilateralmente
de áreas corticais e de sua
tanto em indivíduos com
conectividade em um circuito
síndromes genéticas e fetal-
Mecanismos envolvendo o sulco temporal
alcoólica quanto na forma
neurobiológicos superior posterior, o giro multifatorial. Alterações
fusiforme e a área de Broca
morfológicas no giro angular
no hemisfério esquerdo.
do hemisfério dominante.
Possível deficit no canal visual
Deficits na coordenação motora
magnocelular.
(inespecíficos)
Deficits na coordenação motora
(inespecíficos)
Mecanismos específicos:
transtorno do senso numérico
não simbólico e/ou deficit
Deficit no reconhecimento
de acesso às representações
visual de palavras isoladas
não simbólicas de magnitude
devido a perturbações
a partir de representações
da memória de trabalho
simbólicas (verbais e Arábica).
Mecanismos fonológica, consciência
Mecanismos gerais: deficits na
cognitivos fonêmica e representações
memória de trabalho (verbal e
ortográfico-lexicais. Deficit no
visoespacial), transformação de
processamento temporal rápido
procedimentos em memória
de séries fonêmicas.
semântica, empobrecimento
do conhecimento semântico
numérico, funcionamento
executivo.
Conclusões
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Introdução
283
TDA/H
IDENTIFICAÇÃO DE COMORBIDADES
cial deve ser estabelecido entre este quadro e a dislexia, que apresenta
base linguística, caracterizada por inabilidade de decodificação.36
Inúmeras pesquisas demonstram que crianças com TDAH
obtêm bom desempenho nas provas de memória de trabalho visual
em detrimento das provas de memória de trabalho verbal (auditiva),
sendo que as crianças desatentas apresentam maior comprometimen-
to.37, 38 A capacidade de nomeação rápida (objetos, cores, letras e nú-
meros) está relacionada com habilidades atencionais e de memória
de trabalho. É consenso na literatura a correlação entre velocidade de
nomeação e capacidade de leitura, encontrando-se alterado tanto em
crianças com TDA/H quanto com Dislexia (Transtorno Específico
de Leitura), com resultados piores nesta última.21, 39-41
Transtorno da Expressão Escrita: vários estudos focam nas
dificuldades de execução motora em TDA/H, com prevalência
de até 50%.42-45 A dificuldade na grafia é um exemplo de ativida-
de da vida diária afetada pelas dificuldades de execução motora
do TDA/H, causando prejuízo na vida acadêmica e na autoes-
tima. Há evidências que sugerem maior comprometimento na
escrita dos indivíduos com TDA/H caracterizados por material
escrito manual ilegível e/ou inadequada velocidade de execução
que seus pares. O interesse em pesquisas de TDA/H e seus as-
pectos motores/práxicas são recentes na literatura e há necessi-
dade de maiores conhecimentos sobre prevalência, diagnóstico,
prevenção e tratamento.46
Já com relação à produção ortográfica, uma pesquisa realizada
no Brasil encontrou três tipos mais frequentes de erros ortográficos
dos TDAH e dificuldades escolares: representações múltiplas, omis-
são de letras e apoio na oralidade, que podem ser justificadas pela
desatenção, dificuldade de memória de trabalho e de internalização
de regras da língua.47
Transtorno da matemática (Discalculia do Desenvolvimen-
to): as pesquisas nesta área são expressivamente menores do que
em outros quadros de transtornos de aprendizagem, como a Disle-
xia. Seidman e colaboradores encontraram maior comorbidade de
TDA/H TA
INTERVENÇÕES
CONCLUSÃO
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Introdução
303
Dislexia
Transtornos ansiosos
Discalculia
Conclusões
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Amanda Kirby
327
Qual é a etiologia?
Havia uma visão até o início dos anos de 1990 de que a crian-
ça com TDC “nascia” com a doença. Hall39 discutiu em um artigo a
necessidade de olhar a causa do desajeitamento como relacionadas
à “motivação e bom ensinamento” e referiu que fatores extrínsecos
afetam pessoas jovens. Ele referiu que “problemas motores parecem
se resolver na adolescência, embora possam reaparecer sob estresse
de aprender uma nova habilidade motora”.
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