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Entre amigos e alguns familiares, é perfeitamente normal que façamos uso

destas gírias, falando de forma mais desleixada e, saindo da parte da


oralidade, quando conversamos com alguém pelo celular ou computador,
através de mensagens de texto, nossa forma de linguagem continua a mesma,
mas fazemos usos de abreviações que não constam na nossa língua e até
inventamos algumas palavras. Este tipo de linguagem é chamada de informal.

Já a linguagem formal é aquela que utilizamos em situações que requerem


seriedade, é o tipo de linguagem requerida em exames que trazem uma parte
de redação, como alguns concursos públicos e principalmente o temido
vestibular. Ela também é utilizada na oralidade quando temos que lidar com
alguém mais velho ou de um cargo superior, por exemplo, não se atendo
somente à escrita. Imagine você prestes a fazer um discurso para um auditório
lotado, todos prestando atenção em cada palavra que tem a dizer naquele
momento. Neste tipo de situação, fica claro que a linguagem formal deve ser
utilizada.

Saiba diferenciar a linguagem formal da informal


Conhecer estes dois tipos de linguagem é essencial para que possamos ter boa
desenvoltura no meio profissional ou acadêmico. Lembre-se que saber se
expressar bem é essencial para o sucesso. Veja abaixo um exemplo e algumas
diferenças nítidas entre a linguagem formal e a informal.

 “Caramba! Tô perdido, não sei como chegar no hotel.” – Este trecho


está escrito na linguagem informal, visto que faz uso de gírias
cotidianas, como “caramba”, e de expressões utilizadas oralmente com
bastante frequência, como o “tô”. “Chegar no hotel” também encontra-
se escrito de maneira informal, o trecho é uma transcrição fiel da fala.
 “Estou perdido, não sei como chegar ao hotel.” – Desta vez o mesmo
trecho, sem a gíria, está escrito de maneira formal. Observe o uso da
palavra “Estou” e não “tô”, abreviada e informal, como no trecho
anterior e a preposição “ao” em “Não sei como chegar ao hotel” está
empregada corretamente em lugar do “no” do trecho anterior.
 “E aí, como é que cê anda?” – Nesta frase há o uso da expressão “cê”
que dá ideia de “você” o que caracteriza a linguagem informal.
 “Como é que você está?” – Neste caso já vemos o uso da linguagem
formal sem que o “você” seja substituído por uma expressão
ou abreviação mais informal.

O português não é uma das línguas mais fáceis, contudo, torna-se prazeroso
estudar sobre o nosso idioma quando temos peculiaridades tão interessantes
quanto a linguagem formal e informal. Aprender nunca é demais e na nossa
língua não faltam tópicos a serem estudados e desmistificados.
Lembre-se que não se trata de uma questão de certo ou errado, mas sim de
adequar a fala e/ou a escrita à circunstância social.

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