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~a Posição: ~r = x î + y ĵ (1)
Tra
jetóri d~r
a Velocidade: ~v = (2)
y ~r q dt
~v Rapidez: v = vx2 + vy2 (3)
d~v
Aceleração: ~a = (4)
x dt
O x
1
Movimento de projétil
2
Movimento de projétil é o movimento de uma partícula após ser
lançada de um ponto (x0 , y0 ) com uma velocidade ~v0 e que fica
sujeita apenas à ação da aceleração da gravidade.
~v0
t=0
θ0
y0 ~r0
~g
x
O x0
3
O projétil está sujeito apenas à aceleração da gravidade, logo:
0
~a =
a
x î + ay ĵ = −g ĵ
>
ax = 0 (5)
vx = v0x (6)
x = x0 + v0x t (7)
v0x = v0 cos θ0 (8)
4
Já na direção y a aceleração da partícula é a aceleração da gravi-
dade, logo a equação horária de y é a de uma partícula em queda
livre!
ay = −g (9)
vy = v0y − gt (10)
1
y = y0 + v0y t − gt 2 (11)
2
1
y = y0 + (v0y + vy )t (12)
2
vy2 = v0y
2
− 2g(y − y0 ) (13)
v0y = v0 senθ0 (14)
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Que trajetória um projétil descreve? Veja as seguintes ima-
gens... você se lembra de alguma função com gráfico parecido?
6
7
Uma trajetória no plano xy é uma função y(x). As Eqs. (7) e
(11) nos dão as coordenadas x e y em função de t, para obter
y(x) basta escrever t(x) (que dá o instante t em que a partícula
está na posição x) e substituir em y(t).
Obtendo t(x):
x − x0
x = x0 + v0x t → t =
v0x
x − x0 1 x − x0 2
y = y0 + v0y − g( )
v0x 2 v0x
Neste ponto é conveniente expressar as componentes v0x e v0y em
termos da velocidade v0 e do ângulo θ0 de lançamento do projétil.
Estas são as Eqs. (7) e (14) do Slide 4.
8
Portanto:
0 senθ0
v 1 x − x0 2
y = y0 + (x − x0 ) − g( )
v
0 cos θ0 2 v0 cos θ0
ou
g
y = y0 + tgθ0 (x − x0 ) − (x − x0 )2 (15)
2v02 cos2 θ0
y = −ax 2 + bx + c
t=0s
v0y ~v0
θ0
y0
v
g 0x
x0 x
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Pontos importantes do movimento de projétil:
11
• A componente de velocidade vy muda com o tempo,
quando θ0 > 0 temos que vy diminui de módulo até o
projétil atingir a altura máxima H da trajetória;
• Em y = H o projétil fica em repouso momentaneamente,
isto é, com vy = 0, logo após vy inverte de sentido e seu
módulo passa a aumentar;
• Na posição xR o projétil passa pela mesma altura y0 em
que foi lançado, a distância R = xR − x0 é o alcance
horizontal do projétil;
• Ao atingir o solo na posição xD , a distância D = xD − x0
chamamos de alcance do projétil;
• Enfim, a trajetória descrita pelo projétil é uma parábola
com concavidade negativa.
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Exemplo 4.1 - Uma pedra é lançada para cima de um edifício
a um ângulo de 30◦ na horizontal, com velocidade inicial de 20
m/s. A altura de lançamento da pedra é de 40 m acima do solo.
(a) Qual a altura máxima que a pedra atinge?
xH
(0, 0) (D, 0) x
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Com os dados fornecidos podemos calcular a altura máxima y =
H (onde vy = 0) com a fórmula de Torricelli:
0 v2
7= v 2 − 2g(H − y ) → H = y + 0y
vy2 0y 0 0
2g
Sabemos que:
y0 = 40 m
v0y = 20 sen(30◦ ) = 10 m/s
Portanto:
100
H = 40 + = 45, 1 = 45 m
19, 6
14
(b) Quanto tempo a pedra leva para atingir o solo?
15
As raízes deste polinômio são:
16
(c) A que distância da base do edifício a pedra atinge o solo?
17
(d) Qual é a rapidez da pedra ao atingir o solo?
y
v0
θ0
y0
g
(D, 0) vx
(0, 0) x
θ
vy
~v
18
No instante da colisão temos:
19
(e) Com que ângulo a pedra atinge o solo?
20
Exemplo 4.2 - Deduza uma fórmula para o alcance horizontal
R em função da rapidez inicial v0 e do ângulo de lançamento θ0 .
v0
θ0
x0 = 0,y0 = 0
R =?,y = 0 x
g
21
Com os dados que temos basta substituí-los na equação da tra-
jetória e resolver para a distância R:
0 0 gR2 g
y = y0 + tgθ0 R − 2
→ 0 = ( tgθ0 − 2 R)R
2v0 cos θ0
2 2v0 cos2 θ0
Resolvendo para R 6= 0:
1
2
1
R = tgθ0 (2v02 cos2 θ0 ) =
1 senθ0 2
2v cos2 θ0 = v0 2 senθ0 cos θ0
0
g gcos
θ
0 g
Portanto:
v02
R= sen2θ0
g
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Exemplo 4.3 - Um carro em movimento não para ao chegar
à beira de um penhasco de 48 m de altura. O motorista, que
conseguiu saltar do carro a tempo, afirma ao policial rodoviário
que estava a menos de 90 m/h quando a direção do carro travou.
Para confirmar a versão do motorista o policial observa que o
ponto de impacto do carro está a 110 m da base do penhasco.
Se a pista era plana e não havia mureta separando a pista do
penhasco, o motorista está falando a verdade?
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Desenho esquemático da trajetória do carro desde perder a pista
em (0, y0 ) até o ponto de impacto (xD , 0):
v0 =?
y0 = 48 m θ0 = 0◦
g
x0 = 0 xD = 110 m x
24
Escolhendo a origem do sistema de coordenadas na base do pe-
nhasco, temos:
0 9, 8(110)2 59290
0 = 48 +
tg(0)(110) − 1
= 48 −
v02
>
2v02 :2 0
cos
59290
v02 = → v0 = 35, 1 m/s = 127 km/h = 130 km/h
48
Considera-se apenas a raiz positiva pois v0 é o módulo do vetor
velocidade.
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Exercícios
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4.2 O cano de um canhão está elevado de 30◦ acima da horizontal.
Ele dispara uma bala com uma rapidez de 300 m/s. (a) Que
altura a bala atinge? (b) Quanto tempo ela fica no ar? (c) Qual
o alcance horizontal da bala?
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4.3 Uma pedra é lançada por estilingue horizontalmente do alto
de uma torre de 24 m de altura e atinge o chão em um ponto que
dista 18 m da base da torre. (a) Encontre a rapidez com que a
pedra foi atirada. (b) Encontre a rapidez da pedra imediatamente
antes de atingir o chão. (c) Com que ângulo a pedra atinge o
chão?
28
4.4 Calcule o mínimo módulo possível v0,min da velocidade de
lançamento que um projétil deve ter quando disparado de um
ponto A para atingir um alvo em B sobre o mesmo plano hori-
zontal a uma distância de 12 km.
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4.5 Um canhão que lança balas com velocidade escalar de 1000
m/s é utilizado para iniciar uma avalanche em uma montanha
inclinada. O alvo está a uma distância horizontal de 2000 m do
canhão e a 800 m acima dele. A que ângulo acima da horizontal
o canhão deve ser disparado?
30
Respostas
4.1 43 km/h
4.2 (a) 1,1 km, (b) 31 s, (c) 8,0 km
4.3 (a) 8,1 m/s, (b) 23 m/s, (c) −69◦
4.4 340 m/s
4.5 24◦
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