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Resolução
Exercı́cio 1
Derivando a energia cinética temos:
dT d 1 2 dv d
= mv = mv = v (mv) = vF ,
dt dt 2 dt dt
Integrando a energia cinética em relação ao tempo chegamos à forma integral do Teorema
da energia,
Z t2 Z x2
(*)
T2 − T1 = F v dt = F dx = trabalho (∗) se F = F (x).
t1 x1
Exercı́cio 2
Para a análise de uma força dependente do tempo, utilizamos a forma integral do Teorema
do momento linear,
Z t
dv
mv(t) − mv0 = F (t)dt que vem simplesmente de m = F (t).
t0 dt
Isolando v(t), Z t
1
v(t) = v(t0 ) + F (t0 )dt .
m t0
A
R u(t)
v(t) = v0 + ωm u(t0 )
cos u du
A
= v0 + ωm
[sin (ωt + θ) − sin (ωt0 + θ)]
A A
x(t) = x0 + v0 (t − t0 ) − sin (ωt0 + θ)(t − t0 ) − 2 [cos (ωt + θ) − cos (ωt0 + θ)]
ωm ω m
LISTA 5 - Movimento 1D e 2D MECÂNICA TEÓRICA Monitor: Lucas da Costa 2
Exercı́cio 3
As forças dependentes de v permitem outra abordagem se escrevermos a segunda lei de
Newton como
dv
m = F (v) .
dt
Sendo uma equação diferencial separável, encontramos sua solução através de
Z v Z t
dv 1 1
= dt = (t − t0 ) .
v0 F (v) m t0 m
Integrando,
b
v(t) = v0 e− m (t−t0 ) . (1)
A integração da solução acima fornece x(t) (vamos considerar t0 = 0),
Z t
b mv0 b
x(t) = x0 + v0 e− m t dt = x0 + 1 − e− m t . (2)
0 b
Exercı́cio 4
a) Se escolhermos o eixo vertical x com sentido apontando para “cima”, podemos
colocar a origem deste referencial na superfı́cie da Terra e a condição inicial do movimento
corresponde a x0 = x(t = t0 ) = h. Assim, a força gravitacional é dada por F~g = −mg ~i,
onde ~i é o versor na direção do eixo vertical x.
O vetor ~v (t) = v(t)~i está apontando no sentido positivo de x, mas o movimento é de
queda, então v(t) é negativo.
A força de resistência ao movimento, ou força de atrito, é sempre dada por
F~atrito (v) = −F (v) ~v /v. Se F~atrito (v) = −b~v , com b > 0, temos o chamado atrito de
Stokes. Assim, a força total que age sobre esse corpo é
F (v) = −mg − bv .
bv b
Usando a substituição: u = 1 + mg
e du = mg
dv, obtemos
1 u(v) 1 bv bv0 b
[ln u]u(v0 ) = − (t − t0 ) =⇒ ln 1 + − ln 1 + = − (t − t0 ) .
b m mg mg m
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Assumindo que t0 = 0 e v0 = 0,
mg −b
v(t) = − 1− emt . (3)
b
Se v0 6= 0,
mg mg −b
v(t) = − + + v0 e m t . (4)
b b
d) Para encontrar a posição, basta integrar a velocidade, por exemplo, a Eq. (3),
mg t
Z
d mg −b
t
−b
x(t) = − 1 − e m ⇒ x(t) = x0 − 1 − e m t dt .
dt b b t0
Resolvendo a integral temos:
mg m2 g −b −b
x = x0 − (t − t0 ) − 2 e m t − e m t0 .
b b
Assumindo que t0 = 0 e x0 = h, temos que:
mg m2 g −b
t
x(t) = h − t+ 2 1−e m . (5)
b b
Exercı́cio 5
a) É conveniente escolher o eixo x como sendo o eixo vertical com sentido para cima.
Assim, o referencial com x0 = 0 está na superfı́cie da Terra.
F (v) = −mg − bv 2 .
Sabendo que
tan(A − B) = (tanA − tanB)/(1 + tanA tanB) ,
obtemos
v0 − γ1 tan(γgt)
v(t) = .
1 + γv0 tan(γgt)
x3 2x5
tan(x) ∼ x + + + · · · se |x| < π/2
3 15
e obtemos
γ 2 g 3 t3
v(t) ∼ v0 − gt − + ··· .
3
OBS. B) É usual chamar a constante na Eq. (6) arctan(γv0 ) de ϕ0 . Isto faz com que
obtenhamos
1
v(t) = tan(ϕ0 − γgt) , (7)
γ
forma matematicamente mais apropriada para encontrar x(t) no item (c).
1 t
Z
x(t) = x0 + tan(ϕ0 − γgt) dt
γ 0
1 |cos(ϕ0 − γgt)|
= x0 + 2 ln ,
γ g |cos(ϕ0 )|
R
pois tanx dx = −ln(|cos x|) + cte.
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Exercı́cio 6
A partir do Teorema da Energia temos
1 2
mv = E − V (x)
2
2
dx 2
ou, = (E − V (x))
dt m
r
dx 2
ou, = (E − V (x)) .
dt m
Como o lado direito depende somente de x, podemos integrar diretamente,
r Z x2
m dx
p = t2 − t1 .
2 x1 E − V (x)
Exercı́cio 7
Solução i)
Para resolver esse problema utilizaremos a forma integral do Teorema da Energia, dado
no exercı́cio anterior, mas antes precisamos calcular V (x),
Z x
1
V (x) = − F dx = kx2 , escolhendo V (x0 ) = 0 .
x0 2
θ = ωt + θ0 ,
voltando para x, r
2E
x(t) = sin(ωt + θ0 ) . (9)
k
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Solução ii)
O segundo modo de se resolver esse problema é através da equação diferencial de segunda
ordem:
F = −kx ⇒ mẍ + kx = 0
k
Encontrando as raı́zes da equação auxiliar e definindo ω 2 = m
temos:
k
r2 + =0
m
√
r = ± −ω 2 → r = ±iω
Como as raı́zes são complexas sabemos que x(t) é igual a:
Exercı́cio 8
Primeiramente escrevemos a equação diferencial para este problema:
Exercı́cio 9
a) Para determinar os pontos de equilı́brio basta analisar os pontos crı́ticos da energia
potencial V (x) = kx2 /2,
dV
= 0 =⇒ x = 0 ,
dx
acarretando em apenas um ponto crı́tico localizado em x = 0.