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27 de novembro de 2023
M OVIMENTO F ORÇADO
Sumário
Movimento Forçado
M OVIMENTO F ORÇADO
Sumário
Movimento Forçado
Com Amortecimento
M OVIMENTO F ORÇADO
Sumário
Movimento Forçado
Com Amortecimento
Sem Amortecimento
M OVIMENTO F ORÇADO
Revisão
Com Amortecimento
M OVIMENTO F ORÇADO
Revisão
Com Amortecimento
Vimos que quando consideramos uma força externa f (t) agindo
em um sistema vibratório massa-mola. Por exemplo, f (t) poderia
ser uma força causando um movimento oscilatório vertical no
suporte da mola. A inclusão de f (t) na formulação da segunda
lei de Newton nos dá a equação diferencial de movimento
forçado
d 2x dx d 2x dx
m + β + kx = f (t) ⇔ + 2λ + ω 2 x = F (t) (1)
dt 2 dt dt 2 dt
em que F (t) = f (t)/m, 2λ = β/m, ω 2 = k /m.
M OVIMENTO F ORÇADO
d 2x dx
2
+2 + 2x = 4 cos t + 2sent, x(0) = 0, x 0 (0) = 3
dt dt
M OVIMENTO F ORÇADO
d 2x dx
2
+2 + 2x = 4 cos t + 2sent, x(0) = 0, x 0 (0) = 3
dt dt
m2 + 2m + 2 = 0 ⇒ m1 = −1 + i, m2 = −1 − i.
M OVIMENTO F ORÇADO
Exemplo
M OVIMENTO F ORÇADO
Exemplo
Daí, temos
xc (t) = e−t (c1 cos t + c2 sent).
M OVIMENTO F ORÇADO
Exemplo
Daí, temos
xc (t) = e−t (c1 cos t + c2 sent).
Exemplo
Daí, temos
xc (t) = e−t (c1 cos t + c2 sent).
Logo
x(t) = e−t (c1 cos t + c2 sent) + 2sent.
M OVIMENTO F ORÇADO
Preliminares
M OVIMENTO F ORÇADO
Preliminares
Usando as condições iniciais, concluímos que c1 = 0 e c2 = 1
−t
∴ x(t) = e| {zsent} + 2sent
| {z } .
transiente estacionário
M OVIMENTO F ORÇADO
Preliminares
Usando as condições iniciais, concluímos que c1 = 0 e c2 = 1
−t
∴ x(t) = e| {zsent} + 2sent
| {z } .
transiente estacionário
Pode-se verificar geometricamente, que o efeito do termo
transitório na solução, neste caso, é insignificante após t > 2π.
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Preliminares
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Preliminares
Com uma força externa agindo e sem nenhum amortecimento,
não há termo transitório na solução para um problema. Quando
atuação da força externa é periódica de freqüência próxima, ou
igual, à freqüência de vibrações livres não amortecidas pode
causar severos danos a um sistema mecânico oscilatório.
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Preliminares
Com uma força externa agindo e sem nenhum amortecimento,
não há termo transitório na solução para um problema. Quando
atuação da força externa é periódica de freqüência próxima, ou
igual, à freqüência de vibrações livres não amortecidas pode
causar severos danos a um sistema mecânico oscilatório.
Exemplo: Resolva o PVI
d 2x
+ ω 2 x = F0 senγt, x(0) = 0, x 0 (0) = 0,
dt 2
em que F0 é uma constante.
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Preliminares
Com uma força externa agindo e sem nenhum amortecimento,
não há termo transitório na solução para um problema. Quando
atuação da força externa é periódica de freqüência próxima, ou
igual, à freqüência de vibrações livres não amortecidas pode
causar severos danos a um sistema mecânico oscilatório.
Exemplo: Resolva o PVI
d 2x
+ ω 2 x = F0 senγt, x(0) = 0, x 0 (0) = 0,
dt 2
em que F0 é uma constante.
A função complementar é
Sem Amortecimento
Exemplo
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Exemplo
Para obter uma solução particular, supomos
Sem Amortecimento
Exemplo
Para obter uma solução particular, supomos
assim,
xp0 (t) = −Aγsenγt + Bγ cos γt
xp00 (t) = −Aγ 2 cos γt − Bγ 2 senγt,
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Exemplo
Para obter uma solução particular, supomos
assim,
xp0 (t) = −Aγsenγt + Bγ cos γt
xp00 (t) = −Aγ 2 cos γt − Bγ 2 senγt,
logo
Sem Amortecimento
Exemplo
Para obter uma solução particular, supomos
assim,
xp0 (t) = −Aγsenγt + Bγ cos γt
xp00 (t) = −Aγ 2 cos γt − Bγ 2 senγt,
logo
Segue que
A(ω 2 − γ 2 ) =
0 F0
⇒ A = 0, B = 2 (γ 6= ω).
B(ω 2 − γ 2 ) = F0 ω − γ2
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Exemplo
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Exemplo
Portanto,
F0
xp (t) = senγt.
ω2 − γ 2
M OVIMENTO F ORÇADO
Sem Amortecimento
Exemplo
Portanto,
F0
xp (t) = senγt.
ω2 − γ 2
Logo a solução geral é
F0
x(t) = c1 cos ωt + c2 senωt + senγt,
ω2 − γ2
Logo, a solução é
F0
x(t) = − γsenωt + ωsenγt , γ 6= ω. (2)
ω(ω 2 2
−γ )
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
A equação (2) não está definida para γ = ω, mas é interessante
observar seu limite, quando γ → ω usando regra de L’Hôspital.
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
A equação (2) não está definida para γ = ω, mas é interessante
observar seu limite, quando γ → ω usando regra de L’Hôspital.
Isso é a mesma coisa que sintonizar a freqüência da força
externa (γ/2π) com a freqüência de vibrações livres (ω/2π).
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
A equação (2) não está definida para γ = ω, mas é interessante
observar seu limite, quando γ → ω usando regra de L’Hôspital.
Isso é a mesma coisa que sintonizar a freqüência da força
externa (γ/2π) com a freqüência de vibrações livres (ω/2π).
Para γ = ω, definimos a solução por
−γsenωt + ωsenγt
x(t) = lim F0
γ→ω ω(ω 2 − γ 2 )
d
dγ (−γsenωt + ωsenγt)
= F0 lim d 3 2
dγ (ω − ωγ )
γ→ω
−senωt + ωt cos γt
= F0 lim
γ→ω −2ωγ
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
ou seja,
−senωt + ωt cos ωt
x(t) = F0
−2ω 2
F0 F0
= 2
senωt − t cos ωt. (3)
2ω 2ω
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
ou seja,
−senωt + ωt cos ωt
x(t) = F0
−2ω 2
F0 F0
= 2
senωt − t cos ωt. (3)
2ω 2ω
Ressonância Pura
Ressonância Pura
ou seja,
−senωt + ωt cos ωt
x(t) = F0
−2ω 2
F0 F0
= 2
senωt − t cos ωt. (3)
2ω 2ω
d 2x
+ ω 2 x = F0 senωt, x(0) = 0, x 0 (0) = 0.
dt 2
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
M OVIMENTO F ORÇADO
Ressonância Pura
Ressonância Pura
A figura abaixo mostra um movimento típico neste caso
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
No caso de vibrações subamortecidas, a solução geral para a
equação diferencial
d 2x dx
+ 2λ + ω 2 x = F0 senγt (4)
dt 2 dt
é
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
No caso de vibrações subamortecidas, a solução geral para a
equação diferencial
d 2x dx
+ 2λ + ω 2 x = F0 senγt (4)
dt 2 dt
é
p F0
x(t) = Ae−λt sen( ω 2 − λ2 t+φ)+ p sen(γt+θ),
(ω − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2
2
q (5)
onde A = c12 + c22 e os ângulos de fase φ e θ, definidos por
c1 c2
senφ = , cos φ =
A A
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
e
−2λγ ω2 − γ 2
senθ = p , cos θ = p .
(ω 2 − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2 (ω 2 − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
e
−2λγ ω2 − γ 2
senθ = p , cos θ = p .
(ω 2 − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2 (ω 2 − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2
em que
F0
g(γ) = p (6)
(ω 2 − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
Embora a amplitude de xp seja limitada, podemos ver
√ facilmente
que as oscilações máximas ocorrerão quando γ1 = ω 2 − 2λ2 ,
0
isto
√ é, g (γ) = 0. Logo, quando a freqüência da força externa for
ω 2 − 2λ2 /2π, dizemos que o sistema está em ressonância.
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
Embora a amplitude de xp seja limitada, podemos ver
√ facilmente
que as oscilações máximas ocorrerão quando γ1 = ω 2 − 2λ2 ,
0
isto
√ é, g (γ) = 0. Logo, quando a freqüência da força externa for
ω 2 − 2λ2 /2π, dizemos que o sistema está em ressonância.
No caso específico, k = 4, m = 1, F0 = 2, temos que
2
g(γ) = p . (7)
(4 − γ 2 )2 + β2γ2
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
Embora a amplitude de xp seja limitada, podemos ver
√ facilmente
que as oscilações máximas ocorrerão quando γ1 = ω 2 − 2λ2 ,
0
isto
√ é, g (γ) = 0. Logo, quando a freqüência da força externa for
ω 2 − 2λ2 /2π, dizemos que o sistema está em ressonância.
No caso específico, k = 4, m = 1, F0 = 2, temos que
2
g(γ) = p . (7)
(4 − γ 2 )2 + β2γ2
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
Embora a amplitude de xp seja limitada, podemos ver
√ facilmente
que as oscilações máximas ocorrerão quando γ1 = ω 2 − 2λ2 ,
0
isto
√ é, g (γ) = 0. Logo, quando a freqüência da força externa for
ω 2 − 2λ2 /2π, dizemos que o sistema está em ressonância.
No caso específico, k = 4, m = 1, F0 = 2, temos que
2
g(γ) = p . (7)
(4 − γ 2 )2 + β2γ2
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Curva de Ressonância
A figura abaixo, destacada a análise citada acima
Curva de Ressonância
Observações
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Observações
Em um sistema sem amortecimento, com força externa
vibratória agindo
Curva de Ressonância
Observações
Em um sistema sem amortecimento, com força externa
vibratória agindo
Curva de Ressonância
Observações
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Observações
em que
F0
g(γ) = p ,
(ω 2 − γ 2 )2 + 4λ2 γ 2
e ocorre as oscilações máximas quando
p
g 0 (γ) = 0 ⇒ γ = ω 2 − 2λ2 ,
Curva de Ressonância
Observações
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Observações
Geralmente, soldados não passam marchando sobre uma
ponte. A razão disso é simplesmente evitar qualquer
possibilidade de ressonânica;
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Observações
Geralmente, soldados não passam marchando sobre uma
ponte. A razão disso é simplesmente evitar qualquer
possibilidade de ressonânica;
Vibrações acústicas podem ser tão destrutivas quanto grandes
oscilações mecânicas. Por exemplo, em comerciais de televisão,
cantores de jazz têm destruído um simples cálice de vinho. Sons
emitidos por orgãos e flautins são capazes de quebrar janelas;
M OVIMENTO F ORÇADO
Curva de Ressonância
Observações
Geralmente, soldados não passam marchando sobre uma
ponte. A razão disso é simplesmente evitar qualquer
possibilidade de ressonânica;
Vibrações acústicas podem ser tão destrutivas quanto grandes
oscilações mecânicas. Por exemplo, em comerciais de televisão,
cantores de jazz têm destruído um simples cálice de vinho. Sons
emitidos por orgãos e flautins são capazes de quebrar janelas;
Porém, o fenômeno de ressonância nem sempre é destrutivo.
Por exemplo, é a ressonância de um circuito elétrico que permite
que um rádio seja sintonizado em uma estação específica.
M OVIMENTO F ORÇADO
Obrigado a todos(as)!!