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FILOSOFIA ANTIGA

ÉTICA ARISTOTÉLICA – Parte I


ARISTÓTELES – A EUDAIMONIA

• Ética teleológica (telos): todas as ações humanas tendem a um fim,


isto é, à realização de um bem.

• O fim ultimo do homem é a felicidade (eudaimonia) – este é o bem


que todos buscam.

• O que é a felicidade?
• Mas, em que consiste a felicidade?
ARISTÓTELES – A EUDAIMONIA
• Prazeres?
- São passageiros e assemelham os homens aos animais.

• Riquezas?
- São apenas um meio para alcançar
outras coisas.

• Glórias (honrarias)?
- Dependem de algo extrínseco ao homem e é instável.
ARISTÓTELES – A EUDAIMONIA

• Se a felicidade é o bem para o qual todos os homens tendem e a


finalidade da vida humana, então…

• - Ela deve realizar plenamente a sua natureza (o fim último do


homem, deve conscindir com a sua natureza).
• - Ela deve ser alcançável por si mesma e duradoura (estável).
• - Deve ser realizável/possível a todos que a buscam.
“evidente que, se verificamos a variação das sortes,
frequentemente devemos dizer que um indivíduo é ora
feliz, ora infeliz, (...)
para nenhuma das obras humanas se encontra tanta
estabilidade como para as atitudes segundo a virtude.”

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Livro I, 10.


• A mais excelente virtude realiza-se segundo a parte mais
excelente da alma (contemplative/racional).

• A felicidade pode ser encontrada


prioritariamente por meio da vida teórica
(comtemplativa, racional ou intelectiva).

• Mas e o homem comum? Aquele que não tem tempo de se dedicar


às atividades racionais, que não dispõe do ócio, não alcançaria a
virtude?

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