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1. (Enem PPL) A linguagem é uma grande força de socialização, provavelmente a maior que existe.

Com
isso não queremos dizer apenas o fato mais ou menos óbvio de que a interação social dotada de
significado é praticamente impossível sem a linguagem, mas que o mero fato de haver uma fala comum
serve como um símbolo peculiarmente poderoso da solidariedade social entre aqueles que falam aquela
língua.

SAPIR, E. A linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1980.

O texto destaca o entendimento segundo o qual a linguagem, como elemento do processo de


socialização, constitui-se a partir de uma

a) necessidade de ligação com o transcendente.

b) relação de interdependência com a cultura.

c) estruturação da racionalidade científica.

d) imposição de caráter econômico.

e) herança de natureza biológica.

2. (Uem) “Começar um namoro pode estressar mais do que terminá-lo. Há um número infindável de
códigos a serem aprendidos. Situações novas e inusitadas lembram um campo minado. É preciso buscar
a rota certa, caso não se deseje colidir com o blindado das defesas humanas.”

(PAIVA, M. R. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, p. 39).

O trecho acima destaca, de forma bem humorada, os percursos nem sempre tranquilos da interação
social. Sobre as relações entre indivíduos e sociedade, assinale o que for correto.

01) As relações amorosas são tratadas pela Sociologia como expressões de interações espontâneas e
harmônicas.

02) As relações amorosas são simultaneamente subjetivas e sociais. Isso significa que elas são
perpassadas por regras e por expectativas construídas pelo indivíduo na sua interação com o mundo
social.

04) Em uma perspectiva baseada na sociologia de Durkheim, o namoro e o casamento podem ser
analisados como processos de coerção da sociedade sobre o indivíduo.

08) Para a Sociologia, uma das características das relações familiares e de amizade é não serem regradas
por padrões culturais.
16) Para Weber, uma ação social não pode ser motivada por questões afetivas.

(IFMG) A educação é uma prática social que ocorre em todas as instâncias da sociedade humana,
portanto, constitutiva e constituinte das relações sociais. O Estado na sua relação com a sociedade
concebe e implementa políticas públicas de educação que visam garantir a manutenção e reprodução de
um determinado projeto de sociedade. Nos marcos do capitalismo-liberal, NÃO é finalidade da educação
escolar:

(a) Reproduzir a sociedade e manter a divisão social.

(b) Conscientizar os indivíduos, tendo como horizonte a formação de sujeitos críticos, autônomos e
emancipados.

(c) Promover a democracia representativa com controle do poder econômico.

(d) Garantir força de trabalho capacitada para o crescimento econômico.

2. Entende-se por controle social o conjunto de mecanismos de intervenção que cada sociedade ou
grupo social possui e que são usados como forma de garantir a conformidade do comportamento dos
indivíduos em seu meio social. Diante dessa afirmação, podemos concluir que as seguintes opções não
são ferramentas de controle e reprodução da ordem estabelecida, com exceção da:

(a) Escola

(b) Luta de classes

(c) Mais-valia

(d) Ação social

3. O filósofo político Noberto Bobbio, em sua definição de controle social, faz distinção de dois tipos de
forma de controle, que são:

(a) Controle interno e controle intrínseco

(b) Controle absoluto e controle interno

(c) Controle externo e controle interno

(d) Controle apriorístico e controle externo


3. Entende-se por instituições sociais:

a. as agremiações várias que os homens vão criando, para nelas mais facilmente poderem realizar seus
projetos e ideais, visando atingir suas metas de perfeição religiosa.

b. conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos e aceitos pela sociedade, visando


garantir aos indivíduos a necessária estabilidade.

c. formas de organização da sociedade em classes, conforme suas características étnicas, culturais,


religiosas e regionais, garantindo evitar conflitos entre si.

d. instituições com objetivos e estrutura garantidos pelo conjunto das leis positivas de uma comunidade,
visando o aperfeiçoamento de cada indivíduo fora do tecido social.

e. estruturas definidas de convivência, nas quais se respeitam os interesses, direitos e projetos pessoais
de cada indivíduo, já que a sociabilidade não é uma exigência da natureza humana.

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