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ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL

Avaliação
Atividade Avaliativa
Aluno: CREMILDO SAMUEL MUNDLOVO
PRAZO
-
NOTA MÁXIMA
10
1. Precisamos entender que a violência em nossa sociedade mostra-se presente nas falas das pessoas
diariamente, até mesmo na mídia, nos discursos políticos. “Pecado nefando” era expressão
correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A
Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e
horrendo crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso
mesmo, nefando. NOVAIS, F.; MELLO E SOUZA L. História da vida privada no Brasil. V. 1. São
Paulo: Companhia das Letras. 1997 (adaptado). O número de homossexuais assassinados no Brasil
bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de
Homossexuais (LGBT — Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano, foram registrados 195
mortos por motivação homofóbica no
País. Disponível em: www.alemdanoticia.com.br/utimas_noticias.php?codnoticia=3871.
Acesso em: 29 abr. 2019 (adaptado).   A homofobia é a rejeição e o menosprezo à orientação sexual
do outro e, muitas vezes, se expressa sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam
que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no País estão associadas:

A um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e
intolerância.
A uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de
correntes filosófico-científicas.
À falência da democracia no País, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas
à violência contra homossexuais.
À Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de
exercer seus direitos políticos.
À baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania
dos homossexuais.

2. A família do Sr. Marcos tem o costume de tomar banho junta. Pai, mãe e filhos (meninas e
meninos) sempre tomaram banho juntos. É cultural, dentro da casa, a exposição do corpo nu entre
eles, sem que haja conotação de sexualidade ou de promiscuidade. No entanto, seus vizinhos, regidos
por uma cultura totalmente avessa a esse tipo de comportamento, quando ficaram sabendo do banho
coletivo familiar daquela família, passaram a denominá-la de imoral. Sobre os conceitos de ética,
moralidade e imoralidade, analise as afirmativas a seguir.
1. A ética é a “vida pensada”, pois reflete criticamente o que a moral estabelece. A moral é o
conjunto de regras concretas. Ambas são contextuais.
2. Ser moral ou imoral depende de uma referência cultural, por isso, o Sr. Marcos e sua família
devem ser respeitados.
3. O Sr. Marcos é imoral e ainda submete toda a família a atos de crueldade e vergonha social.
4. A ética está em todos os discursos. A propósito de qualquer acontecimento, levantam-se as vozes
dos moralistas a invocar a necessidade de reforço ético.
5. A moral é a área da filosofia que procura investigar todos os problemas apresentados pelo agir
humano relacionados com os valores éticos e estéticos.

  Agora, assinale a opção que apresenta as afirmativas corretas.


As afirmativas I e III estão corretas.
As afirmativas II, III e IV estão corretas.
As afirmativas I, III e V estão corretas.
As afirmativas I e II e IV estão corretas.
As afirmativas II e IV estão corretas.

3. A Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura
Afrobrasileira, e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e
dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política
pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como
data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”. Disponível em: http://www.planalto.gov.br.
Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado). A referida Lei representa um avanço não só para a educação
nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque:

Legitima o ensino das ciências humanas nas escolas. 


Impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do País.
Reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura.
Garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação.
Divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.

4. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo.
Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. Analise as afirmativas a
seguir e, logo após, responda ao que se pede.  I — O indivíduo que tem ética profissional cumpre
com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo
seu grupo de trabalho. II — Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar
ligeiramente, graças a diferentes áreas de atuação. III — Há elementos da ética profissional que são
universais e, por isso, aplicáveis a qualquer atividade profissional, como a honestidade,
responsabilidade, competência, etc.   Está(ão) correta(s):

Apenas a III.
Apenas a I.
Apenas a II.
Apenas a I e a III.
A I, a II e a III.

5. A escola como uma instituição precisa saber que deve formar sujeitos que possam inserir-se na
sociedade de modo a modificá-la positivamente. A gestão escolar é o meio pelo qual as instituições
educacionais são conduzidas e organizadas, tendo em vista os fatores econômicos, políticos,
estruturais, pedagógicos, sociais, dentre outros. Leia o texto abaixo e, em seguida, responda ao que se
pede. TEXTO “[...] implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em
vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que
atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a
opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas
educacionais das quais a escola é mera executora”.  VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org). Projeto
político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª edição, Papirus, 2002.   Assinale a
alternativa que INDICA a que o texto faz referência.

Gestão democrática.
Avaliação.
Disciplina escolar.
Inclusão.
Projeto Político-Pedagógico.

6. Quando abordamos a globalização da ótica moral, verificamos ela está no bojo da velocidade de
informações e intensidade das trocas comunicacionais, pois nada escapa das inferências e postagens
trazidas pela facilidade da internet em nosso cotidiano. A partir desse olhar, analise as afirmativas a
seguir e, após, escolha a alternativa correta sobre a relação ética e globalização.   I — A globalização
é um processo histórico recente, nascido no Ocidente, e que vem causando mudanças significativas
nos valores das culturas em todo o mundo.   II — Não é preciso considerar tanto as diferentes
sociedades humanas e seus diferentes valores como a própria história de mudança e o
estabelecimento desses valores ao longo dos tempos.   III — A globalização, ao permitir o maior
contato entre as diferenças, exige que se compreenda a necessidade de respeito e tolerância aos
valores de culturas distintas.   Está(ão) correta(s):

Apenas a II.
Apenas a II e a III.
Apenas a I e a III.            
Apenas a III.
Apenas a I.
7. Como vimos em nossos estudos, o trabalho de equipe voltado para a qualidade de ensino é a
grande base para uma gestão democrática e participativa nas escolas. Nesse sentido, vemos que é
necessário que o entendimento da prática democrática esteja presente. Dessa forma, podemos
afirmar que, no ambiente escolar, a gestão democrática consiste:

Na consecução das atividades burocráticas que as secretarias de educação designam ao diretor.


Em um princípio ideário superado da esquerda frente às atuais teorias da administração.
Na centralização da liderança no diretor, que tem o papel de realizar a ação educativa integrada à
rede.
Nos processos sistemáticos de tomada de decisões e na concretização dessas no cotidiano
escolar.
Na harmonização da equipe escolar, tendo em vista a pluralidade de ideias que cria obstáculos
ao ensino.

8. Olhando mais de perto a questão de uma sociedade inclusiva e que entende os princípios da
diversidade cultural, que considera a garantia do direito coletivo de exercício da cidadania,
independentemente de gênero, origem socioeconômica, escolaridade, opção sexual, religião, cor,
raça, deficiência, constatamos que, ao longo da história da escola, houve a presença de uma cultura
excludente em suas práticas. Então, para o fortalecimento de uma cultura inclusiva, faz-se
necessário que se pratique:  

1. A convivência dentro da diversidade humana.


2. A eliminação de qualquer forma de discriminação.
3. A valorização de cada pessoa com sua individualidade.
4. A classificação das pessoas em ações da vida social.

  Estão corretas as complementações contidas em:


I, II, III e IV.
I e III apenas
II e IV apenas.
I, II e III apenas.
III e IV apenas.

9. Nas últimas décadas, produziu-se um verdadeiro movimento sísmico no processo de produção global.
Centenas de grandes empresas americanas e algumas europeias deslocaram parte ou grande parte de
sua cadeia de produção e distribuição para a China, a Índia e outros países asiáticos, induzidas pelas
vantagens comparativas proporcionadas por baixos salários, recursos humanos de aceitável qualidade
em nível técnico e gerencial, e um dos mercados internos em franca expansão nos países receptores.
Isso gerou uma fragmentação e dispersão geográfica do processo capitalista de produção, o qual se
converteu em um processo “desnacionalizado” que aliena e fragmenta os conceitos de “nação” e
“indústria”; transforma-se a categoria que dominou a análise do capitalismo industrial, a tomada de
decisões e a geração de políticas durante décadas: “a indústria nacional”. Essa profunda mudança
estrutural forma um novo paradigma que se consolidará à medida que a internacionalização industrial
e sua fragmentação se vejam facilitadas pela experiência acumulada, a tecnologia e os avanços em
matéria de comunicação, transporte e logística. GARRAMÓN, C. Paradigmas que condicionam o
curso da economia global. Opinion Sur, nº117, maio de 2013 A globalização tem o mérito de
aproximar e distanciar culturas e mundos diferentes. Com a globalização, surgem desafios que
suscitam o conceito de ética. Sobre este olhar e a partir da leitura do texto acima, é possível afirmar
que:

A questão ética em consonância com a globalização acontece pela dinamização e consolidação


da democracia social, um modelo econômico pautado pela mínima intervenção do Estado e pelo
predomínio da iniciativa privada.
A questão ética associada à globalização demonstra a importância da coesão da maquinofatura,
caracterizada pela produção em massa e pela manutenção das formas tecnológicas de uma mesma
época.
A ética e a moral caracterizam-se pela expansão das empresas globais do mundo desenvolvido em direção,
preferencialmente, a países emergentes, assinalando uma concentração industrial exclusiva de nações com
economia em desenvolvimento.
A ética deve estar presente na mundialização, nas etapas das operações fabris, em que as
diferentes parcelas de uma mesma produção se descentralizam para além das fronteiras nacionais e
dos limites continentais, pois deve sempre estar presente.
A questão ética não tem uma relação direta com a globalização, uma vez que os instrumentos estruturais e
as técnicas empregadas são de baixo custo e atingem regiões não globalizadas.

10. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em resolução da III Sessão Ordinária
da Assembleia Geral das Nações Unidas proclama: “A presente Declaração Universal dos Direitos
Humanos, como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de
que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforcem,
através do ensino e da educação, em promover o respeito a esses direitos e liberdades e, pela adoção
de medidas progressivas de caráter nacional e internacional. Assinale a opção correta em relação à
Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A unicidade de base sindical é tratada na Declaração.


Assegura o direito ao apátrida de escolher a nacionalidade cujos laços forem maiores.
A Declaração contempla que instrução será gratuita apenas para o nível fundamental.
A Declaração afirma que toda pessoa tem direito a repouso e lazer.
O texto da Declaração garante o sigilo de correspondência, porém, assegura a sua violação para
casos em que a segurança exigir.

11. Os direitos humanos consistem em um conjunto de condições, garantias e comportamentos


capazes de assegurar a característica essencial do homem, a sua dignidade, de forma a conceder a
todos, sempre, o cumprimento das necessidades inseridas em sua condição de pessoa humana.
Assinale a opção correta acerca da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Trata-se a Declaração Universal dos Direitos Humanos de mero protocolo de intenções sem
resultado prático concreto.
A pacificação de ideologias religiosas em conflito foi o objetivo da proclamação da Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos exclui, expressamente, do seu âmbito de alcance
os países não signatários.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como fundamento o princípio da dignidade da
pessoa humana.
O texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos traz como fundamento a estratificação
social como forma de pacificação dos povos.

12. A ética está em todos os discursos. Ética, infelizmente, é moeda em curso até para os que não
costumam se portar eticamente. A propósito de qualquer acontecimento, levantam-se as vozes dos
moralistas a invocar a necessidade de reforço ético. Considerando que o valor moral é uma
necessidade para a sobrevivência em sociedade, a valorização da vida coletiva. Então, é correto
afirmar que:

Desde o nascimento, nos é ensinado o que é certo e errado e, a partir disso, nos desvencilhamos
dos valores impostos pela sociedade.
A ética se constitui como ciência da vida individual. A ética é teoria, parte do fato da existência
da história da Antropologia.
A ética não é praticada sem nenhum tipo de determinação, ela vem de todos, do inconsciente.
A ética é importante porque respeita os outros e a dignidade humana, ética é o que todos temos,
só falta desenvolver e acreditar no bem, a ética orienta-nos e ajuda-nos para uma vida boa.
A moral é a área da Filosofia que procura investigar todos os problemas apresentados pelo agir
humano relacionados com os valores estéticos.

13. Ética e moral são dois termos geralmente confundidos. Por serem parecidos, muitas pessoas


assumem que o seu significado seja o mesmo. Embora estejam relacionados, são termos que têm
origem bem distinta. Como vimos, as diferenças entre os conceitos de ética e moral são importantes. 
As normas morais tendem a ser relativas a cada cultura, bem como consideram a historicidade. 
Nesse sentido, elas podem ser questionadas e até revistas ou extintas. Isso significa que:

Nunca agiremos de forma “moral” se formos contra as regras que a sociedade institui.
As palavras “ética” e “moralidade” são sinônimas e correspondem à mesma ideia.
Nós temos que viver com as normas morais porque elas orientam nossa cultura.
A moral como conjunto de valores por meio dos quais as pessoas guiam seus comportamentos,
tende a ser relativa e depende do país e do momento histórico de que as pessoas fazem parte.
Nós não podemos pensar sobre as normas morais que são impostas

14. Os direitos humanos são o conjunto de condições, garantias e comportamentos capazes de


assegurar a característica essencial do homem, a sua dignidade, de forma a conceder a todos,
sempre, o cumprimento das necessidades inseridas em sua condição de pessoa humana. Eles são
concebidos como indivisíveis e universais: basta ser pessoa para ser titular de direitos e dotado de
dignidade. Assinale a opção correta acerca do surgimento da Declaração Universal dos Direitos
Humanos.

De cunho contratual, foi assinada pelos países signatários da Organização do Atlântico Norte.
São ideais princípios lógicos que foram materializados em cartas constitucionais.
Trata-se de um tratado internacional.
Originou-se de uma recomendação em forma de resolução adotada pela Organização das Nações
Unidas.
Criada com base em acordos multilaterais, foi adotada pela Organização das Nações Unidas
como missão institucional.

15. A ética profissional é baseada nos comportamentos que são adequados para uma boa convivência
em um ambiente de trabalho. Assinale a alternativa que não condiz com atitudes éticas no trabalho.
Para um profissional manter o comportamento ético em uma organização, ele deve EVITAR:

Fazer comentários sobre a ação ou atitude de alguém em particular.


Auxiliar um colega em sua tarefa de trabalho.
Se colocar no lugar das outras pessoas em qualquer situação.
Críticas a colegas na frente de outras pessoas ou responsabilizá-los na sua ausência.
Os elogios frequentes e a divisão do sucesso com todos.

16. Podemos destacar que a noção de direitos humanos foi cunhada ao longo dos últimos três
milênios da civilização. “A Declaração afirma que todos os homens nascem livres e iguais em
dignidade (art. 1.º) e garante a todos eles os mesmos direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, nascimento ou qualquer outra condição (art. 2.º, I)”.
Nesse sentido, a opção correta acerca da Declaração Universal dos Direitos Humanos encontra-se
em:

O texto foi proclamado após o término da Segunda Guerra Mundial e serviu de inspiração para a
elaboração de diversos textos constitucionais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos pouco influenciou os demais países, uma vez que
foi criada exclusivamente para combater o chamado “eixo nazista” da Segunda Guerra Mundial.
Tem sua aplicação restrita às vítimas da Segunda Guerra Mundial.
Apesar de seu texto ter sido elaborado pelo sistema nazista, hoje tem aplicação universal.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como objeto principal as disputas comerciais.

17. Carlos é um funcionário da empresa Águia de Ouro, ele ocupa um cargo de coordenação, de


forma que costuma denegrir bruscamente a imagem da empresa diariamente, tanto para os
funcionários mais antigos, quanto para os funcionários recém contratados, inclusive estagiários,
causando constrangimento e desânimo a eles e tornando o clima organizacional extremamente
insuportável. Sobre seus conhecimentos de ética profissional e analisando a situação de Carlos, não é
possível admitir que:

No ambiente de trabalho, não é comum que se tenha a chamada ética profissional, onde se supõe que
todos os funcionários ajam de acordo com esses princípios.
A chamada “boa ética” nos mostra que, no mundo do trabalho, é preciso ser honestamente íntegro e um
fiel seguidor das regras de conduta expressas nas leis e documentos de seu ambiente de trabalho.
Todo e qualquer profissional deve estar atento a manter sua integridade ética em qualquer
ambiente de trabalho.
Um problema ético é um problema de desvio de conduta. O caso de Carlos se encaixa nessa
situação.
No ambiente de trabalho, deve prevalecer o princípio da tomada de consciência para práticas e
atitudes éticas.

18. A dignidade humana, na linguagem filosófica, é um direito essencial. Atualmente, não se discute,
há o reconhecimento de que toda pessoa tem direitos fundamentais, decorrendo daí a
imprescindibilidade da sua proteção para preservação da dignidade humana. São características da
Declaração Universal dos Direitos Humanos:

1. Disponibilidade
2. Interdependência
3. Irrenunciabilidade

Assinale a opção correta.


São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.
É correta apenas a afirmativa 3.
São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
É correta apenas a afirmativa 2.

19. Vimos em nossos estudos que houve uma evolução da cidadania, e, assim, ela se concretiza com a
conquista de direitos ao longo da história. A cidadania deve ser pensada considerando os aspectos
civil, político e social. Nesse sentido, a cidadania ou os direitos da cidadania podem ser
compreendidos como a condição de pessoa que, como membro de um Estado, se acha no gozo de
direitos que lhe permitem participar da vida política. O que define e garante quem é cidadão, que
direitos e deveres ele terá em função de uma série de variáveis?

Ordem jurídico-política.
Constituição.
Estado.
 Universalidade.
Estados nacionais.

20. Realizando um exercício de pensamento, vamos imaginar em que situação o mundo se


encontraria caso o homem ignorasse as leis formuladas a partir dos conceitos de ética e moralidade.
A ética é importante porque respeita os outros e a dignidade humana, ética é o que todos temos, só
falta desenvolver e acreditar no bem, a ética orienta-nos e ajuda-nos para uma vida boa. Sobre o
conceito de ética, a única opção que não atende a seu sentido é:

O valor moral, além de ser um instrumento indispensável para o bom funcionamento da


sociedade e integração dos indivíduos nela, também significa respeito à vida.
A ética está em todos os discursos. A propósito de qualquer acontecimento, levantam-se as
vozes dos moralistas para invocar a necessidade de reforço ético.
A moral e a ética são temporais, ou seja, ao longo do tempo, vão se modificando, evoluindo,
porque estão abertas a novos conceitos e críticas.
A ética, então, pode ser o regimento, a lei do que seja ato moral, o controle de qualidade da
moral.
Ao escolhermos orientar nossa ação pensando na preservação negativa da interação social e
desconsiderando o outro, estamos atuando de forma ética.

Os antiéticos e os aéticos - Mario Sergio Cortella

Quem tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar está submetido ao campo da ética.

Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética? Ou eu devo dizer que aquilo é
antiético? Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção, aquele que pára o carro em
fila dupla praticou um ato não ético ou antiético? Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por
quê? Porque, se você tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar, então você está
submetido ao campo da ética.

Não existe "falta de ética". Essa expressão é equivocada, talvez o que se queira dizer é: "Isto é
antiético", algo contrário a uma ética que esse grupo compartilha e aceita. Posso dizer que um
bandido tem ética? Posso. Ele tem princípios e valores para decidir, avaliar, julgar. O que eu posso
dizer é que a ética que ele tem é contrária à minha e à sua. Então, é antiético. Não confunda aético -
isto é, aquele a quem não se aplica a questão da ética - com antiético.

As situações em que você tem de decidir “sim ou não" o colocam num conflito. Uma palavra que
designa conflito ético é, como falamos antes, “dilema”. Dilema é quando você quer os dois, por isso é
que seu prefixo é "di". Os dois podem ser escolhidos, mas apenas um é eticamente correto. Se você
tem autonomia e liberdade, vive dilemas éticos. Não tem como não vivê-los. E você a eles vai
sobreviver melhor quanto mais tiver claro quais são seus princípios e valores.

Existe algum tipo de ser humano que eu posso dizer que é aético? Sim, aquele que não puder
decidir, avaliar, julgar. Por exemplo, o Imposto de Renda tem uma legislação que permite que seja
seu dependente quem for incapaz: o menor até determinada idade, uma pessoa com muita idade,
pessoas com algum tipo de deficiência.

A ética é o conjunto dos seus princípios e valores. Portanto, é muito mais do campo teórico. A moral
é a prática, é o exercício das suas condutas. Eu tenho uma conduta no dia-a-dia, chama-se conduta
moral. A ética são os princípios que orientam a minha conduta. Do ponto de vista teórico, ética e
moral não são a mesma coisa. Estão conexas. Eu posso dizer que algo é imoral, mas não posso
dizer que é aético. É imoral quando colide com determinados princípios que uma sociedade tem.

Um deputado que frauda o orçamento tem ética? Tem. Tanto ele tem uma ética, que, aquilo que a
ele não pertence, pode ser tirado para ele. Aí, ele tem uma conduta moral, que é fraudar o
orçamento. Um policial que aceita propina para não multar você, tem ética? Tem. E aquele que
oferece a propina? Também tem. Toca o seu celular, é a sua esposa ou o seu esposo que está no
consultório médico e precisa fazer uma pequena intervenção cirúrgica. A enfermeira acabou de fazer
a ela a seguinte pergunta: “Com recibo ou sem recibo?" E ela está o consultando sobre a sua
resposta. Você responderá a isso de acordo com os seus princípios e valores. Portanto, existem
morais particulares, mas a ética é sempre de um grupo, sempre de uma estrutura maior, porque não
existe razão para você ter princípios de conduta e valores se você vive só.

Eu, Cortella, fui criado em Londrina, no Paraná, até os 13 anos de idade, e meu pai, Antonio, era
gerente de banco. Houve uma época em que o gerente morava na agência. Eu morei muitas vezes
na agência do banco em Londrina, em Maringá, em Marialva. Até certa idade, meu lugar de brincar
no banco era dentro do cofre. E houve uma época em que não havia transferência eletrônica e era
tudo dinheiro vivo, portanto, o cofre era grande. Eu nunca esqueço a primeira vez em que eu entrei
no cofre da agência, com seis anos de idade. Na hora em que eu fui entrar, meu pai chegou por trás
de mim, pôs a mão no meu ombro e disse: "Filho, o que não é teu não é teu". Esse princípio ético
orienta a minha existência.

Aliás, eu fui Secretário de Educação da cidade de São Paulo, movimentava um orçamento de quase
três bilhões de reais anuais e, a cada passo que eu ia dar, a voz que ecoava: "O que não é teu não é
teu". Quer ver um exemplo? Durante a minha gestão na secretaria, Pedro, o meu filho mais novo,
tinha quatro, cinco anos de idade. Todos os dias, às sete da manhã, estava na porta do prédio onde
residíamos o carro oficial me aguardando. Assim que eu saísse rua a fora, o carro, por segurança,
mesmo comigo fora dele, tinha que me acompanhar. Às vezes eu saía com o Pedro, e o levava a pé
para a escola, ele entrava às 7h15. E 15 minutos era o tempo que eu levava para subir os quatro
quarteirões até a escola dele. E eu subia a avenida segurando o Pedro pela mão e o carro ia nos
acompanhando bem devagarinho. A hora em que eu entregava o Pedro na escola, eu entrava dentro
do carro.

Podia eu usar o carro oficial com o Pedro? Podia. Devia? Não. Por que não? Porque não era meu. E
se não era meu, porque eu iria usar? Porque eu estava no serviço. Ah, mas o carro não estava
subindo mesmo a avenida? Se ele já estava subindo, já estava gastando tempo, gastando a
segurança, gastando o combustível, o que custava botar o Pedro dentro e subir? Não era ridículo eu
andar a pé e aquele Opala de oito cilindros ir ao lado devagarzinho? Queria eu entrar? Às vezes. Às
vezes, estava chovendo, frio. Queria, mas não devia, embora eu pudesse. Eu vivi ali um dilema ético.

Mas somente de acordo com os princípios e valores que eu tivesse para decidir, julgar e avaliar, iria
conseguir com que a minha consciência ficasse em paz.

Do livro: "Qual a tua Obra?" de Mario Sergio Cortella

on julho 13, 2011 


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2 comentários:
1.

Unknown27 de novembro de 2014 às 17:06

Que bacana!
Responder

2.

Flávia Paulo25 de março de 2015 às 14:33

Muito bom!!! Parabéns!!


Responder

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