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DISPESP
MANAUS
2007
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RESUMO
Esta síntese compreende o significado dos decretos 2.208/97 do Governo FHC e 5.154/04 do
Governo Lula e seus impactos na Educação Profissional e Tecnologia do Brasil, buscando o
embasamento teórico no livro “Políticas para o Ensino Profissional” de Maria Auxiliadora M. Oliveira e
do texto “O Ensino Profissional do Governo: um percurso controvertido” dos autores Gaudêncio
Frigotto, Maria Ciavatta e Marise Ramos.
PALAVRAS-CHAVES: educação, profissional, tecnologia.
Síntese
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Graduado em engenharia mecânica pelo Instituto de Tecnologia da Amazônia, aluno de pós-graduação do
curso Docência do Ensino Profissionalizante e Tecnológico do Centro Federal Tecnológico do Amazonas.
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Não se pode negar que de certo modo, as políticas dos países periféricos
recebam influências dos interesses destes grupos monopolistas e das políticas
pretencionistas dos paises centrais.
A história comprova que, desde o império, no Brasil, houve um favoritismo
das classes sociais mais abastadas em detrimento das classes populares, as
primeiras sempre foi assegurado o acesso à educação propedêutica e de cunho
geral voltadas para o prosseguimento dos estudos e aquisição de status e poder. À
grande maioria restara a educação menos privilegiada, marcada pela dicotomia
entre trabalho manual e intelectual. Neste panorama se desenrola a política que os
governos adotaram em relação ao ensino profissional.
Das várias leis que foram elaboradas para dar diretriz e base para educação
brasileira, não houve interesse em relação à educação profissional. As
considerações sempre supérfluas e inscipientes, evidenciando a omissão das
autoridades em relação ao tema.
A nossa LDB comprova isto, pois foram dedicados somente quatros artigos
do capítulo III e o artigo 39 onde se encontra referência da educação tecnologia
básica, além da explícita desvinculação entre a educação profissional e o Sistema
Educacional Nacional.
Segundo Oliveira (2003), antes da aprovação da nova LDB, em setembro de
1995 foi aprovado o documento “Construindo o projeto político-pedagógico das
Escolas Técnicas Federais e dos Cefets”, cuja elaboração teve a participação
consistente de pesquisadores e educadores brasileiros, trabalho fundamentado na
contemplação de uma visão ampla de currículo, englobando o ensino, a pesquisa e
a extensão. O currículo contemplava a formação profissional integrada ao sujeito
histórico-ético e a cidadania.
Será que tal documento foi aceito pelas autoridades? A resposta foi a
aprovação do PL nº. 1.603/96, o qual foi gestado em um curto espaço de tempo, não
levando em consideração ao trabalho mencionado acima. Oliveira relata:
Referencial Bibliográfico
DECRETO 2.208/97.
Disponívem em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec2208.pdf. Acesso em
21/02/07.
DECRETO 5.154/94.
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