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Simulado

Criado em: 11/11/2021 às 19:05:52

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 10.

Os pais devem consolar o seu filho ou deixar que ele se acalme sozinho? Maria Montessori
nos orienta sobre isso.

Vivemos dias de pressa. A sobrecarga de tarefas e o infinito deinformação nos fazem cada vez mais
distanciados daqueles que amamos e,talvez, até mesmo daquilo que amamos em nós mesmos. Os
números alarmantes sobre a depressão e até suicídio de criançasnos faz duvidar do caminho que
estamos trilhando, na administração de nossasemoções e das emoções de nossos filhos. Não raro
deixamos de lado o choro, as lamúrias, a tristeza dos nossospequeninos. Para isso, valemo-nos não
apenas da desatenção proveniente dapressa, como ainda de conceitos antigos e repetidos ao longo
de gerações.Não querer deixar a criança “manhosa”, “mimada”, dando atenção a ela quandochora
ou se desestabiliza emocionalmente é uma dessas formas de desprezo. Acerca disso, aqui trouxemos
uma reflexão de grande sabedoria darevolucionária pedagoga Maria Montessori: “Alguns pais têm
diferentes princípios pedagógicos: não consolam a criança porque sabem por experiência que no
final de contas ele vai parar de chorar e se acalmará sozinho. Acham que se intervierem com carícias
e carinhos para confortá-lo vai se tornar caprichoso e acabará por tomá-lo por costume, com o único
fim de obter atenção com cada birra. Eu respondo que todas as lágrimas sem motivo aparente,
começam a aparecer muito antes que a criança possa perceber que com elas pode obter atenção.
Essas lágrimas são o indício da angústia que sofre o seu espírito.” Saibamos antever a angústia e o
sofrimento dos nossos filhos,acolhendo-os, afagando-os e amando-os de modo especial já nos
primeirosindícios da sua tristeza. Essa será a base sólida sobre a qual a sua emoção sefortalecerá e
florescerá!

Disponível em
https://www.revistapazes.com/os-pais-devem-consolar-os-seus-filhos-ou-deve-deixar-que-ele-se-acalm
e-sozinho-maria-montessori-nos-orienta-sobre-isso/

Acessado em 3/03/2020

1. [Q1887080]

De acordo com o texto, as pessoas têm se afastado de seus entes queridos porque

a) são altos os índices de depressão.

b) não administram suas emoções.


c) estão ocupadas em se atualizar.

d) o mundo atual as obriga a ter pressa.

e) se miram no exemplo dos mais velhos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Técnico em
Contabilidade / Questão: 1

2. [Q1887085]

A mensagem que o texto passa é a de que

a) cabe aos pais identificar a dor de seus filhos e ajudar a fortalecê-los.

b) os adultos devem reservar tempo para a convivência com crianças.

c) pais mais experientes têm maior sensibilidade para criar seus filhos.

d) a estabilidade emocional dos pais define o caráter de uma criança.

e) não se deve usar desculpas para ignorar o sofrimento dos pequenos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Técnico em
Contabilidade / Questão: 4

3. [Q1887089]

O enunciado A sobrecarga de tarefas e o infinito de informação nos fazem cada vez mais
distanciados daqueles que amamos e, talvez, até mesmo daquilo que amamos em nós mesmos
(linhas 1 a 3), contém um exemplo de

a) pleonasmo.

b) metáfora.

c) eufemismo.

d) elipse.

e) hipérbole.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Técnico em
Contabilidade / Questão: 6

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 10.

Mulher sofre

Erberth Vêncio
_____Fé, menina. Deus é um poeta. Fez a mulher a partir da costela do homem. O melhor que Ele
fazia, em sentido figurado, era deixar transfigurado o tórax masculino. Fica sempre faltando um
pedaço. Adultos e meninos devem a sua existência ao domicílio uterino, a despeito da impensável
claustrofobia de boiar durante meses dentro de um bolsão líquido nas entranhas maternas. _____Os
dilemas existenciais que igualam os gêneros vêm de longe. Quem somos. Por que viemos. Para onde
vamos depois da barafunda existencial dos dias. São questionamentos que afetam profundamente o
cerne dos homens. A maioria deles morre primeiro. Muitos ensandecem por não saber relevar a dor
da dúvida. As mulheres, não. As mulheres sofrem sofrimentos mais pragmáticos, igualmente
terríveis, é verdade, porém, fazem isso com mais leveza e dignidade, na superfície da matéria. O seu
talento para lidar com o desespero é inato e vige preso aos cromossomas. Ser mulher não é para
qualquer um. A senha genética do ser humano resistente é 46XX. _____O calvário feminino vem de
berço, antes mesmo do nascimento. Decepcionar os pais por ter vindo menina. Ser criada, desde
pequenina, para a submissão e para a culpa. Caminhar os labirintos da puberdade com zelos de não
ser violentada sexualmente pelos machos. Carregar no ventre fetos parasitas que não entendem
nada, mas, reclamam de tudo, mesmo antes de serem desovados. A dor do parto. A anatomia
destroçada. As tetas bufadas de leite. As noites trincadas, não dormidas. Os filhos que ganham o
mundo. A síndrome do ninho vazio. A capacidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. A
língua destravada. A vocação para o perdão. _____Deus deve estar de saco cheio com essa história de
que “Mulher sofre”. Não te apoquentes, Senhor. Não há a quem culpar por isso. Na escuridão do
nada, fizeste o mundo sozinho. A vida é só coisa que acontece. Podes ser um poeta, mas, sei que não
és bobo. Soubeste escolher a dedo a criatura ideal para aguentar o tranco existencial no teu
misterioso projeto de perpetuação da espécie humana no planeta azul. A essa criatura, dura feito
costela, tu deste o nome de “Mulher”, a companhia ideal para seres fracos e tolos como os homens.

Disponível em https://www.revistabula.com/29542-mulher-sofre/ Acessado em 7/03/2020

4. [Q1886234]

De acordo com o autor do texto, Deus

a) fez a mulher em um momento de inspiração.

b) deu à mulher aquilo que faltou ao homem.

c) fez a mulher esteticamente superior ao homem.

d) dotou a mulher de harmonia e beleza.

e) criou a mulher à imagem e semelhança do homem.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Advogado /
Questão: 1

5. [Q1886276]

Segundo o texto, parte do calvário feminino deve-se

a) à sua natureza frágil.

b) ao desprezo dos pais.

c) a convenções sociais.
d) à prepotência masculina.

e) à ingratidão dos filhos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Advogado /
Questão: 3

6. [Q1886343]

Sem alterar o sentido do enunciado, em Adultos e meninos devem a sua existência ao domicílio
uterino, a despeito da impensável claustrofobia de boiar durante meses dentro de um bolsão
líquido nas entranhas maternas (linhas 3 a 5), a locução conjuntiva grifada poderia ser substituída
por

a) apesar.

b) bem como.

c) quando.

d) contanto que.

e) embora.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou
trechos do texto, Equivalência e substituição de palavras, locuções, expressões e trechos..

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Advogado /
Questão: 7

7. [Q1886352]

Em Adultos e meninos devem a sua existência ao domicílio uterino, a despeito da impensável


claustrofobia de boiar durante meses dentro de um bolsão líquido nas entranhas maternas (linhas 3
a 5), o pronome sua refere-se a

a) Deus.

b) mulher.

c) tórax masculino.

d) pedaço.

e) adultos e meninos.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Função referencial, informativa ou denotativa, Emprego dos elementos de
referenciação (coesão referencial).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Advogado /
Questão: 8

8. [Q1886384]

Uma palavra foi empregada em sentido conotativo em


a) Fez a mulher a partir da costela do homem (linha 1).

b) O melhor que Ele fazia, em sentido figurado, era deixar transfigurado o tórax masculino
(linhas 2 e 3).

c) São questionamentos que afetam profundamente o cerne dos homens (linha 8).

d) Podes ser um poeta, mas, sei que não és bobo (linhas 26 e 27).

e) Soubeste escolher a dedo a criatura ideal para aguentar o tranco existencial no teu misterioso
projeto de perpetuação da espécie humana no planeta azul (linhas 27 a 29).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Linguagem denotativa e linguagem conotativa (denotação e conotação),
Sentido conotativo, figurado ou metafórico.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2021 / Câmara de Marabá Camara de Maraba - PA / Advogado /
Questão: 10

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 10.

Caravelas-portuguesas são flagradas em praias do litoral de SP e assustam banhistas

Animais foram flagrados nas praias de Praia Grande e Guarujá neste sábado (28)

01 A aparição de caravelas-portuguesas (Physalia physalis) em praias da

02 Baixada Santista, no litoral de São Paulo, assustou moradores e turistas na

03 manhã deste sábado (28). Ao G1, uma banhista relatou o encontro com os

04 animais na orla de Praia Grande. Já uma moradora de Guarujá também flagrou

05 as aparições em praias do município.

06 Turista de São Paulo, a cirurgiã-dentista Bárbara Lombardo dos Santos,

07 de 34 anos, conta que passeava pela faixa de areia de Praia Grande com os

08 pais quando flagrou uma das caravelas-portuguesas. "Já li a respeito delas e

09 sei que são perigosas, então decidimos chamar os guarda-vidas".

10 "Achamos uma e, poucos metros depois, avistamos outra. O problema é

11 que parece que não há um preparo para essa situação, parece que nem os

12 guarda-vidas sabem bem o que fazer. Eles orientam que não pode mexer, mas
13 tem muitas crianças na praia. Como elas são bonitas, as crianças mexem e

14 podem se machucar", afirma.

15 Bárbara conta, também, que após o alerta, os guarda-vidas retiraram o

16 animal até uma das bases para evitar acidentes. "É uma pena. Ao mesmo

17 tempo que acaba sendo um perigo para os banhistas, o animal, que não tem

18 culpa, acaba morrendo".

19 Já em Guarujá, uma moradora flagrou a aparição das caravelas-

20 portuguesas, ou barco-de-guerra-português, como também são conhecidas, em

21 praias do município na manhã deste sábado (28). Imagens obtidas

22 pelo G1 mostram os animais na faixa de areia dos bairros Astúrias e

23 Pitangueiras.

24

25 Cuidados

26 De acordo com o biólogo Éric Comin, o surgimento desse animal nessa

27 época do ano é comum e ocorre por conta da correnteza marítima, um

28 fenômeno de massa de água chamado Água Central do Atlântico Sul (ACAS).

29 Comin explica que as caravelas-portuguesas oferecem grande risco aos

30 turistas, pois seus tentáculos liberam substâncias extremamente urticantes que

31 podem causar queimaduras de terceiro grau.

32 Caso o banhista seja queimado por esses animais, não deve tocar no

33 local afetado pois a toxina se espalha para onde a pessoa levar a mão.

34 Também é possível aplicar vinagre na região e evitar jogar água ou esfregar a

35 mão com areia, além de procurar um centro médico para tratar os ferimentos.

Disponível em
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2019/12/28/caravelas-portuguesas-sao-flagradas-empra
ias-do-litoral-de-sp-e-assustam-banhistas.ghtml

Acessado em 28 de dezembro de 2019


9. [Q1401066]

De acordo com o texto, as caravelas-portuguesas

a) chamam a atenção das crianças.

b) produzem calor intenso.

c) são típicas do litoral paulista.

d) podem ser mortas com vinagre.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2020 / Prefeitura de Curuá Prefeitura de Curua - PA / Assistente
Administrativo / Questão: 1

10. [Q1401072]

Para Éric Comin, o surgimento dos animais se deve

a) ao desequilíbrio ecológico.

b) a um fenômeno natural.

c) à ação humana.

d) ao despreparo dos guarda-vidas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2020 / Prefeitura de Curuá Prefeitura de Curua - PA / Assistente
Administrativo / Questão: 2

11. [Q1401078]

Segundo uma informante, a tendência do aparecimento das caravelas pode vitimar

a) pessoas idosas.

b) turistas portugueses.

c) os próprios animais.

d) os guarda-vidas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2020 / Prefeitura de Curuá Prefeitura de Curua - PA / Assistente
Administrativo / Questão: 3

12. [Q1401173]

Em Comin explica que as caravelas-portuguesas oferecem grande risco aos turistas, pois seus
tentáculos liberam substâncias extremamente urticantes que podem causar queimaduras de
terceiro grau (linhas 29 a 31), o termo grifado é sinônimo de
a) irritantes.

b) cortantes.

c) perigosas.

d) poluentes.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2020 / Prefeitura de Curuá Prefeitura de Curua - PA / Assistente
Administrativo / Questão: 8
13. [Q1176731] O programa Na Medida, de que trata o texto,

a) tem como público alvo os professores de escolas de ensino fundamental.

b) estimula os clientes da Pernod Ricard ao consumo mais responsável.

c) parte do princípio de que a educação favorece a prevenção.

d) propõe a premiação das escolas participantes.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2020 / Universidade do Estado do Pará UEPA - PA / Técnico de
Nível Superior - Área Administração / Questão: 2

14. [Q1176738]

O referente do elemento coesivo grifado está incorretamente indicado em

a) Se antes havia uma preocupação muito maior em relação a "beber mais", hoje, os
consumidores estão muito mais atentos à quantidade e à qualidade do que eles ingerem (linhas 1
a 4) – os consumidores de bebidas alcoólicas.

b) Levando isso em consideração, a Pernod Ricard, dona de marcas como Absolut, Chivas,
Jameson e Beefeater, patrocina o programa Na Medida (linhas 11 a 13) – a lei que proíbe o
consumo de álcool por crianças e adolescentes.

c) Promovido na região do sul fluminense, onde a empresa tem uma fábrica, o projeto foi lançado
em 2011, em parceria com a ONG Singulares (linhas 13 a 15) – a região sul do Estado do Rio de
Janeiro.

d) As reverberações de participar de um encontro como esse ecoam nos alunos e nos


profissionais das instituições escolares que abrem as portas prontamente para nos receber",
afirma Hislania Fátima dos Santos Nóbrega, educadora do Na Medida (linhas 24 a 27) – as
instituições escolares em que o programa funciona.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Coesão e coerência.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2020 / Universidade do Estado do Pará UEPA - PA / Técnico de
Nível Superior - Área Administração / Questão: 5

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.

Acumulada em R$ 275 mi,

Mega-Sena regular chega a patamar da Mega da Virada

01 Depois de acumular mais uma vez ontem, o prêmio estimado para

02 o concurso 2.150 da Mega-Sena, no sábado (11), chegou a R$ 275

03 milhões – patamar semelhante aos valores pagos na Mega da Virada.


04 Em números absolutos, sem correção pela inflação, o valor

05 estimado para o próximo sorteio só não é maior do que os pagos nas

06 Megas da Virada de 2018 (R$ 306,7 milhões) e 2017 (R$ 302,5 milhões).

07 A última vez que alguém cravou as seis dezenas foi no concurso

08 2.135, em 20 de março, quando uma aposta única de Salvador (BA) levou

09 R$ 32,7 milhões.

10 No sorteio de ontem, realizado em São Paulo, ninguém acertou as

11 seis dezenas: 21-23-37-44-46-48.

12 O valor de R$ 275 milhões já dá ao concurso 2.150, cujos números

13 serão sorteados a partir das 20h de sábado também na capital paulista, o

14 maior prêmio da história dos sorteios regulares da Mega-Sena, segundo

15 números da Caixa.

[...]

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/05/09/estimada-em-r-275-mi-mega-sena-re
gular-chega-apatamar-da-mega-da-virada.htm Acessado em 10/05/2019

15. [Q1484859]

De acordo com o texto, o prêmio do concurso 2.150 seria

a) o mais alto da Mega-Sena.

b) mais alto do que os das Megas da Virada.

c) mais baixo do que os das Megas da Virada.

d) equivalente aos das Megas da Virada.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Auxiliar de
Serviços Gerais / Questão: 1

16. [Q1484860]

Em A última vez que alguém cravou as seis dezenas foi no concurso 2.135, em 20 de março,
quando uma aposta única de Salvador (BA) levou R$ 32,7 milhões (linhas 7 a 9), o termo cravou é
sinônimo de
a) jogou.

b) acertou.

c) errou.

d) apostou.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso de sinônimos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Auxiliar de
Serviços Gerais / Questão: 2

17. [Q1484861]

O concurso 2.150 era

a) regular.

b) especial.

c) único.

d) absoluto.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Auxiliar de
Serviços Gerais / Questão: 3

18. [Q1484864]

No texto, a expressão Mega-Sena é grafada com iniciais maiúsculas por ser

a) uma sigla.

b) um topônimo.

c) um nome próprio.

d) um ponto cardeal.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relação letra-fonema, Alfabeto português, Emprego das iniciais maiúsculas
e minúsculas, Ortografia.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Auxiliar de
Serviços Gerais / Questão: 6

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.

Quem se acha muito inteligente pode não saber tanto assim, diz estudo A humildade
intelectual é importante para conseguir novos conhecimentos

01 Nova pesquisa da Universidade Pepperdine, nos Estados Unidos,


02 mostra que pessoas que são capazes de admitir que seus conhecimentos e

03 opiniões podem não estar corretos são, na verdade, mais bem informados do que

04 quem acha que já sabe de tudo.

05 O estudo, liderado pela psicóloga Elizabeth J. Krumrei-Mancuso e

06 publicado no The Journal of Positive Psychology, examina o conceito de

07 humildade intelectual e seu oposto, o excesso de confiança intelectual – ter

08 certeza de que você está certo sempre. Ter confiança é importante, mas o

09 exagero pode ser um problema.

10 "Aqueles que acreditam que o conhecimento é certo são suscetíveis de

11 tirar conclusões definitivas incorretamente de evidências ambíguas", diz o

12 artigo. "Ou seja, os indivíduos tendem a distorcer as informações para se

13 ajustarem às suas crenças epistemológicas, o que pode afetar sua interpretação e

14 aquisição de conhecimento."

15

16 O estudo

17 Foram realizados cinco experimentos com quase 1,2 mil participantes.

18 Para a pesquisa, eles foram entrevistados e classificados em uma escala de

19 humildade intelectual. "Consiste em uma subescala 'Conhecendo-Tudo',

20 avaliando atitudes excessivas de superioridade intelectual, e uma subescala de

21 'Abertura Intelectual', avaliando a disposição de aprender com os outros."

22 Os resultados mostraram que a humildade intelectual parece ter efeito

23 misto na capacidade de adquirir conhecimento. Ser intelectualmente humilde foi

24 associado a melhores pontuações em um teste que avaliou o conhecimento geral.

25 Contudo, parecia não estar relacionado à capacidade cognitiva dos participantes.

26 Isso surpreendeu os cientistas, que pensaram que veriam uma ligação entre os

27 dois.

28 Isso pode sugerir que a humildade está ligada à inteligência cristalizada

29 (habilidades e conhecimentos aprendidos), mas não à inteligência fluida


30 (capacidade de resolver problemas). Em outras palavras, a humildade intelectual

31 "está associada a uma avaliação mais precisa do conhecimento geral de alguém",

32 afirmou Krumrei-Mancuso. "Isto é, saber e estar disposto a admitir o que você não

33 conhece pode ser o primeiro passo para buscar novos conhecimentos."

34 Isso soa como uma coisa boa, mas a humildade intelectual pode vir com

35 alguns problemas. Em um dos experimentos, a 'Abertura Intelectual' foi

36 relacionada a ter uma média de notas mais baixa.

37 Outra descoberta foi que pessoas intelectualmente humildes

38 subestimaram sua capacidade cognitiva. "A humildade intelectual vai além das

39 opiniões e das percepções das pessoas, o que tem implicações para as atitudes

40 sociais e, possivelmente, para o comportamento", ela escreveu em um blog. "Isso

41 pode ajudar as pessoas a tratarem os outros com civilidade e benevolência,

42 mesmo diante de divergências."

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/04/quem-se-acha-muito-inteligente-pode-nao-sa
ber-tanto-assim-diz-estudo.html Acessado em 12/05/2019

19. [Q1484069]

A pesquisa de que trata o texto indica que

a) os inseguros têm mais conhecimento.

b) os mais informados são menos humildes.

c) os mais humildes são mais bem informados.

d) os mais informados são mais benevolentes.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Analista Fiscal
Tributário / Questão: 1

20. [Q1484081]

Segundo Elizabeth J. Krumrei-Mancuso,

a) a disposição é que faz despertar a vontade de buscar o conhecimento.

b) ser humilde é essencial para a avaliação do conhecimento de outrem.


c) a aprendizagem não equivale à capacidade de resolver problemas.

d) admitir que não sabe algo é o ponto de partida para buscar aprendê-lo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Analista Fiscal
Tributário / Questão: 4

21. [Q1484103]

A palavra grifada é um pronome relativo em

a) Aqueles que acreditam que o conhecimento é certo são suscetíveis de tirar conclusões
definitivas incorretamente de evidências ambíguas", diz o artigo (linhas 10 a 12).

b) Os resultados mostraram que a humildade intelectual parece ter efeito misto na capacidade
de adquirir conhecimento. Ser intelectualmente humilde foi associado a melhores pontuações em
um teste que avaliou o conhecimento geral (linhas 22 a 24).

c) Contudo, parecia não estar relacionado à capacidade cognitiva dos participantes. Isso
surpreendeu os cientistas, que pensaram que veriam uma ligação entre os dois (linhas 25 a 27).

d) Isso pode sugerir que a humildade está ligada à inteligência cristalizada (habilidades e
conhecimentos aprendidos), mas não à inteligência fluida (capacidade de resolver problemas)
(linhas 28 a 30).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pronomes, Pronomes relativos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Analista Fiscal
Tributário / Questão: 8

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.

Maternidade e autoestima

Regina Navarro

1 Num estudo com 410 mulheres — 189 mães e 221 sem filhos — a

2 conclusão foi: 35% das mães entrevistadas consideram sua autoestima acima da

3 média, enquanto 21% das mulheres sem filhos pensam o mesmo. E mais: 12%

4 das mães veem sua autoestima abaixo da média, ante as 22% sem filhos com a

5 mesma opinião.

6 O condicionamento cultural é tão forte desde cedo, que chegamos à idade

7 adulta sem saber o que realmente desejamos e o que aprendemos a desejar. Da


8 mesma forma, a crença e os valores do grupo social em que se vive faz a pessoa

9 se sentir valorizada, com autoestima elevada, se corresponde às expectativas

10 sociais.

11 A ideia de vocação para a maternidade é bonita de se acreditar, mas tem

12 pouco a ver com a realidade. Em todas as épocas e lugares, nos últimos cinco mil

13 anos, foi comum o homem repudiar a mulher e se casar novamente. Para isso,

14 não faltavam pretextos. Um dos mais convincentes era o não nascimento de um

15 filho. Afinal, ele queria ter herdeiros, ou seja, mais braços para ajudá-lo no

16 trabalho.

17 A forma como as mães se relacionavam com os filhos, nos séculos 17 e 18,

18 deixa claro que não somente o desejo de ter filhos mas também o amor

19 materno não são inerentes às mulheres. É um sentimento que pode ou não se

20 desenvolver.

21 Naquele período, a amamentação passou a ser vista como ridícula e

22 repugnante e não era considerado digno de uma mulher amamentar seu próprio

23 filho. Só para se ter uma ideia, das 21 mil crianças nascidas em Paris, em 1780,

24 menos de mil foram amamentadas pelas mães — e numa época em que não

25 havia mamadeiras! Todas as outras foram morar com amas de leite, geralmente

26 longe da família.

27 Apesar de ser difícil escapar dos modelos impostos, aumenta mais o

28 número de mulheres que não desejam ter filhos. A rejeição aos modelos

29 tradicionais de comportamento permite que se percebam com mais clareza os

30 próprios desejos. Ter ou não ter filhos passa a ser uma opção individual, longe da

31 cobrança de corresponder às expectativas criadas para a mulher. Sem que isso

32 tenha alguma relação com a sua autoestima.

https://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/maternidade-e-autoestima/ Acessado em
12/05/2019 Texto adaptado
22. [Q1414167]

Os dados da pesquisa de que trata o texto indicam que, entre as mulheres entrevistadas,

a) as que têm filhos têm mais autoestima do que as que não têm.

b) as que não têm filhos têm mais autoestima do que as que têm.

c) as que têm filhos têm menos autoestima do que as que não têm.

d) as que não têm autoestima são mais numerosas que as que têm.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Rurópolis Prefeitura - PA / Agente
Administrativo / Questão: 1

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.

Morte de indígenas na América teria causado pequena era do gelo

A colonização europeia por aqui fez com que 56 milhões de hectares voltassem a virar vegetação,
diminuindo o CO2 na atmosfera e deixando a Terra mais gelada

Por Rafael Battaglia

01 Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes

02 fenômenos naturais, como erupções vulcânicas ou o movimento de massas de ar.

03 Mas a ciência descobriu que uma das maiores mudanças da história aconteceu,

04 em parte, por conta da ação humana – e não estamos falando do aquecimento

05 global.

06 Um estudo da University College London, no Reino Unido, relaciona a

07 ação dos colonizadores europeus na América durante o século 16 com um

08 período conhecido como “Pequena Era do Gelo”. De acordo com os

09 pesquisadores, o extermínio de indígenas afetou o clima da Terra, diminuindo a

10 temperatura média do planeta no século seguinte.


11 A pesquisa, publicada na revista Quaternary Science Reviews, mostra que

12 as mortes fizeram com que uma vasta área ficasse inativa e, naturalmente, fosse

13 reflorestada. O crescimento de vegetação em lugares antes usados pelos nativos

14 para moradia e agricultura elevaram os níveis de dióxido de carbono na

15 atmosfera, causando uma queda de 0,15o C nos termômetros da Terra.

16

17 Como o estudo foi feito?

18 Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os

19 pesquisadores foram atrás de dados populacionais da época. De acordo com

20 eles, havia na América em torno de 60,5 milhões de habitantes até 1492, quando

21 o explorador Cristóvão Colombo chegou por aqui.

22 Depois, os experts britânicos foram atrás do número de nativos mortos

23 daquele ano em diante e calcularam que, entre assassinatos e epidemias de

24 doenças (trazidas pelos europeus), a colonização eliminou 90% da população

25 indígena – 54,5 milhões de pessoas. O número não é consenso: há autores que

26 defendem que os europeus mataram 15 milhões. Um valor mais modesto, mas

27 não menos significativo.

28 Seja como for, o estudo estimou que a área desprotegida de tratamento foi

29 de 56 milhões de hectares, que é aproximadamente o território da França. Todo

30 esse espaço, sem a manutenção dos indígenas, foi “invadida” pela vegetação

31 natural. Essa renovação do solo, de acordo com os pesquisadores, absorveu uma

32 boa quantidade de CO2 (necessário para a fotossíntese), causando uma queda

33 na sua concentração na atmosfera.

34 A taxa de diminuição foi de 7-10 ppm (ou seja, de 7 a 10 partículas de

35 dióxido de carbono para cada um milhão de moléculas no ar). Para se ter uma

36 ideia, atualmente se produz 3 ppm por ano na queima de combustíveis fósseis.


Disponível em
https://super.abril.com.br/ciencia/morte-de-indigenas-na-america-teria-causado-uma-pequena-era-do-
gelo/ Acessado em 9/02/2019

23. [Q1385530]

De acordo com os resultados da pesquisa, a presença dos indígenas

a) se restringia a uma área caracterizada por pouca vegetação.

b) mantinha os níveis de dióxido de carbono na atmosfera.

c) produzia o desmatamento das áreas em que plantavam e habitavam.

d) se dava em áreas que interessavam aos colonizadores.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Almoxarife / Questão: 2

24. [Q1385533]

Em Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os pesquisadores foram atrás
de dados populacionais da época. De acordo com eles, havia na América em torno de 60,5 milhões
de habitantes até 1492, quando o explorador Cristóvão Colombo chegou por aqui (linhas 18 a 21),
o termo grifado tem como referente

a) os indígenas.

b) os pesquisadores.

c) os habitantes.

d) os colonizadores.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Almoxarife / Questão: 4

25. [Q1385534]

Em Mas a ciência descobriu que uma das maiores mudanças da história aconteceu, em parte, por
conta da ação humana – e não estamos falando do aquecimento global (linhas 3 a 5), a expressão
grifada estabelece, entre os enunciados que articula, uma relação de

a) causa.

b) condição.

c) concessão.

d) inclusão.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Relação de causa e consequência.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Almoxarife / Questão: 5
26. [Q1385535]

A concordância não foi observada em

a) Alterações climáticas acontecem, em geral, por conta de grandes fenômenos naturais, como
erupções vulcânicas ou o movimento de massas de ar (linhas 1 e 2).

b) Para chegar a uma estimativa da área ocupada pelos indígenas, os pesquisadores foram atrás
de dados populacionais da época (linhas 18 e 19).

c) O número não é consenso: há autores que defendem que os europeus mataram 15 milhões
(linhas 25 e 26).

d) Todo esse espaço, sem a manutenção dos indígenas, foi “invadida” pela vegetação natural
(linhas 29 a 31).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfossintaxe do período, Concordância verbal e nominal (sintaxe de
concordância).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Almoxarife / Questão: 6

27. [Q1385539]

NÃO contém prefixo a palavra

a) inativa.

b) reflorestada.

c) defendem.

d) desprotegida.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Estrutura das Palavras, Prefixos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Almoxarife / Questão: 9

Aconteceu na Quarta-Feira

Homem dividido

por João Vítor Figueira

01 Aos 82 anos de idade e com sete lançamentos (somando festivais e

02 circuito comercial) na última década, Domingos Oliveira está em uma fase


03 prolífica de sua carreira de mais de meio século. Em suas produções

04 contemporâneas, o realizador têm se mantido fiel a características que elevaram

05 ao status de clássicas produções consagradas do passado, como a ênfase nos

06 relacionamentos e processos criativos. Aconteceu na Quarta-Feira, que incorpora

07 tais características, é um trabalho irregular ao mesmo tempo em que faz jus à

08 veia autoral do cineasta.

09 O roteiro de Oliveira acompanha as lamúrias de um casal de atores de

10 teatro formado por Júlio (Ricardo Kosovski), um homem mais velho sem talento

11 para as artes dramáticas que é perturbado por uma série de aflições, e Júlia

12 (Priscilla Rozenbaum), artista magnetizante de talento reconhecido. "Dependo

13 dela", reconhece um inseguro Júlio, mais famoso por seus trabalhos na televisão.

14 Os dois dividem um palco em uma peça consagrada e, em casa, vivem uma

15 relação de amor e ódio. No meio deles está o psicanalista Marco (André Mattos),

16 que dribla a ética profissional ao aceitar contar para Júlia as confissões que o

17 esposo lhe faz durante as sessões de terapia.

18 Em Domingos, documentário dirigido por Maria Ribeiro, Oliveira afirma

19 que Godard o ensinou a fazer cinema com liberdade, embora, para ele, o francês

20 "não tenha grandes filmes". Aconteceu na Quarta-Feira também não é um grande

21 filme, mas tem seus méritos. As atuações exageradas, especialmente a de

22 Mattos, a direção desarmoniosa e o uso de tipografias que explicam o sentimento

23 do personagem (como se os diálogos não tivessem sido suficientemente claros)

24 atenuam a força de uma obra que trata de conceitos instigantes.

25 O texto, que sempre foi o forte da carreira de Oliveira, mais uma vez se

26 destaca neste projeto. O longa-metragem tem diálogos e monólogos ricos sobre a

27 arte, as dicotomias entre bem e mal e sobre as angústias dos personagens. As

28 reflexões ganham forma mais robusta quando um doppelgänger de Júlio entra em

29 cena, levando a história para um lado ainda mais complexo de sua proposta de

30 explorar os delírios da mente humana e a pulsão pela morte enquanto um


31 elemento de criação. Visualmente, entretanto, as representações do duplo são

32 um tanto amadoras e a cena do beijo no espelho é quase constrangedora.

33 As quebras constantes da quarta parede, incluindo uma cena que

34 interrompe os créditos finais para falar direto com o espectador na sala de

35 cinema, são sinais bem vindos de ousadia de um diretor veterano ainda inquieto.

36 O resultado final é desarmonioso. Nem todas as ideias do filme são bem

37 sucedidas. Ao autor resta a satisfação pelo exercício de autoralidade.

Doppelgänger: duplo-eu ou sósia.

Disponível em http://www.adorocinema.com/filmes/filme-268505/criticas-adorocinema/ Acessado em


11/11/2018 Texto adaptado

28. [Q1381109]

Ainda para João Vítor Figueira, Domingos Oliveira

a) imita o estilo de Godard.

b) tem um estilo arrojado.

c) teve uma produção irregular.

d) não tem um estilo próprio.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Agente de Trânsito / Questão:
2

29. [Q1381127]

No trecho Em suas produções contemporâneas, o realizador têm se mantido fiel a características


que elevaram ao status de clássicas produções consagradas do passado, como a ênfase nos
relacionamentos e processos criativos. (linhas 3 a 6), o autor do texto afirma que

a) as produções mais recentes de Domingos Oliveira foram elevadas ao status de clássicas.

b) a ênfase nos relacionamentos e processos criativos consagraram a obra de Domingos Oliveira.

c) características da obra de Domingos Oliveira já tornaram clássicas algumas produções.


d) a fidelidade de Domingos Oliveira a características consagradas fazem com que seus filmes
sejam clássicos.

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Agente de Trânsito / Questão:
4

30. [Q1381132]

O trecho em que uma palavra foi empregada em sentido conotativo é

a) Aos 82 anos de idade e com sete lançamentos (somando festivais e circuito comercial) na
última década, Domingos Oliveira está em uma fase prolífica de sua carreira de mais de meio
século. (linhas 1 a 3).

b) Os dois dividem um palco em uma peça consagrada e, em casa, vivem uma relação de amor e
ódio. (linhas 14 e 15).

c) No meio deles está o psicanalista Marco (André Mattos), que dribla a ética profissional ao
aceitar contar para Júlia as confissões que o esposo lhe faz durante as sessões de terapia. (linhas
15 a 17).

d) O longa-metragem tem diálogos e monólogos ricos sobre a arte, as dicotomias entre bem e
mal e sobre as angústias dos personagens. (linhas 26 e 27).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentido conotativo, figurado ou metafórico.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Agente de Trânsito / Questão:
5

31. [Q1381153]

O texto Aconteceu na Quarta-Feira: homem dividido pertence ao gênero

a) reportagem.

b) resenha.

c) notícia.

d) relato.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Tipologias e Gêneros Textuais.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Agente de Trânsito / Questão:
10
32. [Q1088302]

Segundo a autora, a democratização da leitura dos textos literários na escola implica

a) abolir o trabalho com os textos canônicos da literatura, pois, atualmente, os leitores são
resistentes a eles.

b) privilegiar o trabalho com os textos canônicos da literatura, pois são aqueles que possibilitam
a alteridade entre os leitores.

c) ampliar o trabalho com o texto literário a partir dos textos canônicos, pois é na relação entre
textos distintos que se efetiva a alteridade entre os leitores.

d) restringir o trabalho com o texto literário aos textos canônicos, pois são eles que resistem às
intervenções dos leitores no processo dialógico que funda o ato de ler.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 46

33. [Q1088303]

A alteridade, na perspectiva da autora, refere-se à relação entre dois sujeitos, que, na prática da
leitura dos textos literários, se corporificam no(na)

a) obra literária e no leitor.

b) autor e na obra literária.

c) autor e no leitor.

d) obra literária e no professor.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 47

34. [Q1088287]

“Não faz muito tempo, acompanhamos uma ruidosa polêmica na mídia nacional em torno do livro
didático de língua portuguesa Por uma vida melhor, distribuído gratuitamente pelo MEC aos
estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos). A polêmica começou no dia 17 de maio de 2011,
quando, no programa matinal Bom Dia Brasil da Rede Globo, o jornalista Alexandre Garcia
noticiou, assumindo um tom condenatório, que o MEC estava financiando livros didáticos que
fomentavam o uso do português errado. De modo previsível, o jornalista recorreu à tópica do
„antigamente‟ para ancorar sua argumentação, afirmando que, quando estava no primeiro ano do
grupo escolar e falava errado, a professora o corrigia, preparando-o „para vencer na vida‟, pois
tinha como óbvio que „A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a
condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo‟. Disse, ainda,
que, no Brasil, passa-se a mão nos erros por medo de constranger o outro e faz-se o mesmo com a
língua, „aprova-se a palavra errada para não constranger‟ o aluno.” (BARONAS, R. L.; COX, M. I.
P. Para uma Vida Melhor na mídia: discurso, aforização e polêmica. Revista Linguagem em
(Dis)curso, vol. 13, n. 1, 2013.).

“A escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas. Os professores e, por meio deles, os
alunos têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma
coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos e são
recebidas de maneira diferenciada pela sociedade. Algumas conferem prestígio ao falante,
aumentando-lhe a credibilidade e o poder de persuasão; outras contribuem para formar-lhe uma
imagem negativa, diminuindo-lhe as oportunidades. Há que se ter em conta ainda que essas
reações dependem das circunstâncias que cercam a interação. Os alunos que chegam à escola
falando „nós cheguemu‟, „abrido‟ e „ele drome‟, por exemplo, têm que ser respeitados e ver
valorizadas as suas peculiaridades linguístico-culturais, mas têm o direito inalienável de aprender
as variantes do prestígio dessas expressões.” (BORTONIRICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola,
e agora?: sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005).

Ao relacionarmos os dois excertos, é possível afirmar que

a) os postulados sociolinguísticos não têm o que contribuir com o aprendizado da língua materna
nas escolas.

b) as reflexões, no cotidiano escolar, sobre a variação linguística são desafios para superar o
preconceito linguístico.

c) os postulados sociolinguísticos têm sua inserção garantida no cotidiano escolar como


norteadores das práticas de reflexão sobre a língua materna.

d) o processo de ascenção social que se incentiva nas escolas só será alcançado quando
superada a variação linguística que caracteriza o uso das línguas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.
Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 37

35. [Q1088288]

O enunciado em que se encontra o emprego de um elemento catafórico é

a) “Este livro está enraizado em minha memória de editor. Remonta a meados da década de
1970, quando o professor Moacir Gadotti regressava de Genebra e noticiou a publicação do livro
Conscientização, do professor Paulo Freire.” (José Xavier Cortez)

b) “O presente trabalho tem várias motivações. Todas elas, porém, de um ou outro modo, dizem
respeito ao fato de que, na disciplina que se denomina Análise do Discurso, há uma dificuldade
muito grande para se passar da fase de conceituação do objeto – o discurso – para a análise
propriamente dita.” (Ingo Voese)

c) “Percebemos, portanto, que a ocorrência de códigos restritos e de elaborados não está


diretamente relacionada com as questões ligadas às classes sociais, mas, sim, com o tipo de
relação social que é proporcionada por diferentes contextos. Em outras palavras: o código
restrito se refere ao uso instrumental da linguagem e o elaborado, aos argumentativos,
intelectuais ou artísticos.” (Claudia Riolfi)

d) “Fala e escrita como formas de manifestação da linguagem só se desenvolvem a partir de suas


próprias realizações e do uso contínuo em situações significativas. Deve-se estimular o
desenvolvimento de ambas as habilidades para que os interactantes possam expressar suas
próprias idéias, suas dúvidas, seus problemas, questionamentos, sentimentos e inquietudes.”
(Abuêndia Padilha Pinto)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Coesão e coerência, Colocação dos pronomes oblíquos átonos nos tempos
compostos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 38

36. [Q1088290]

Sobre os gêneros textuais, é possível afirmar que sua relevância para o processo de ensino-
aprendizagem da língua materna se justifica por ser um conceito que

I. fixa a estrutura dos textos a serem analisados na escola;

II. substitui o conceito de texto no processo de reflexão sobre a língua;

III. relaciona a reflexão sobre a língua às práticas sociais de linguagem;

IV. relaciona a configuração linguística dos textos às condições extralinguísticas de sua produção.
Estão corretas as afirmativas

a) I, II e III.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipologias e Gêneros Textuais.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 40

37. [Q1088293]

Uma abordagem funcionalista do nível sintático das línguas implica

I. realizar as análises nos limites da sentença;

II. considerar que a função comunicativa da linguagem determina o modo como a língua está
estruturada;

III. compreender os processos sintáticos pelas relações que mantêm com os processos semântico e
discursivo;

IV. determinar uma ordem básica para os constituintes da sentença, da qual derivam todas as
demais variações.

Estão corretas as afirmativas

a) I, II e III.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfossintaxe do período, Análise sintática.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 42

38. [Q1088295]
Ataliba de Castilho, baseado nos estudos de Charles Morris, define a Pragmática como o estudo do
signo na sua relação com

a) os outros signos.

b) o seu referente.

c) os usuários e as usuárias da língua.

d) as condições históricas de uso da língua.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 44

39. [Q1088281]

A definição de língua como código, segundo a linguista, é redutora porque

a) não contribui para a compreensão da atividade humana.

b) não relaciona a definição de língua à definição de linguagem.

c) se refere quase que exclusivamente à organização do sistema linguístico.

d) está relacionada ao momento em que a linguística buscava se constituir como ciência.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 32
40. [Q1088282]

A definição de linguagem apresentada pela linguista implica considerar

a) a criticidade da atividade humana.

b) a historicidade da atividade humana.

c) a singularidade da atividade humana.

d) a imprevisibilidade da atividade humana.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 33

41. [Q1088285]

"No Brasil, contudo, nossa história de contradições, nossas heranças coloniais ainda embaraçam a
democratização da norma culta/comum/standard, em especial da norma escrita. Estamos longe de
torná-la um fenômeno de amplo uso social. Primeiro, porque ainda não universalizamos a educação
básica de 11 anos. Segundo, porque a educação linguística que oferecemos a nossos estudantes é
ainda de baixíssima qualidade. E, por fim, não conseguimos ainda aceitar com clareza a nossa
norma cult/comum/standard efetiva e nos aproveitamos, no jogo dos poderes simbólicos, da
tradição que se consolidou na norma curta.” (FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira:
desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008; grifos do autor.). O jogo de palavras
que faz o autor, entre norma culta e norma curta, se justifica em razão de ainda ser comum, no
Brasil, uma(um)

a) recusa das mudanças linguísticas que se efetivaram no uso contemporâneo da língua.

b) incapacidade de ensinar a norma padrão linguística a todos os falantes de língua portuguesa.

c) desconhecimento generalizado da norma padrão registrada nas gramáticas de língua


portuguesa.

d) valorização dos preceitos dogmáticos sobre a norma padrão linguística que já não se
sustentam mais no uso contemporâneo da língua.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 36
42. [Q1088242]

Em Na última atualização feita à imprensa sobre o estado do crânio de Luzia, pesquisadores já


haviam resgatado 80% da peça dos escombros do Museu Nacional do Rio de Janeiro. (linhas 1 a 3),
o termo grifado refere-se a

a) atualização.
b) imprensa.

c) crânio.

d) Museu Nacional.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Coesão e coerência, Semântica (significação das palavras).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 5

43. [Q1088243]

O trecho em que uma palavra foi empregada em sentido conotativo é

a) A representação original do boneco de Luzia perdeu-se no fogo, mas, ainda que tivesse
sobrevivido, acabaria tendo que ser substituída (linhas 4 e 5).

b) Nesse caso, a aparência de Luzia seria mais próxima da dos africanos negros (linhas 15 e 16).

c) O que aconteceu de verdade foi um pouco mais complicado: a onda que povoou a América se
dividiu dentro do próprio continente (linhas 23 e 24).

d) Mesmo distantes mais de 10 mil quilômetros, eram muito parecidos geneticamente. (linhas 31
e 32).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Professor Licenciado em
Língua Portuguesa / Questão: 6
44. [Q1054268] As pesquisas de que trata o texto resultaram na descoberta de que

a) a descrição física de Luzia era equivocada.

b) a origem de Luzia ainda é desconhecida.


c) Luzia viveu na época de Pedro Álvares Cabral.

d) Luzia não pertencia à Cultura Clóvis.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Analista Previdenciário /
Questão: 1

45. [Q1054271]

No lead, o pequeno texto que ocorre após o título, o verbo cravar é sinônimo de

a) fixar.

b) destacar.?

c) estabelecer.

d) assegurar.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de significação entre as palavras, Sinônimos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Analista Previdenciário /
Questão: 4

46. [Q1054275]

O agente da ação expressa pelo verbo grifado está corretamente indicado em

a) A representação original do boneco de Luzia perdeu-se no fogo, mas, ainda que tivesse
sobrevivido, acabaria tendo que ser substituída (linhas 4 e 5) ? boneco.

b) Nesse caso, a aparência de Luzia seria mais próxima da dos africanos negros (linhas 15 e 16) -
Luzia.

c) O que aconteceu de verdade foi um pouco mais complicado: a onda que povoou a América se
dividiu dentro do próprio continente (linhas 23 e 24) - América.

d) Foram duas ondas, de fato, mas ambas originadas de uma só migração que entrou pelo
Estreito de Bering (linhas 36 e 37) ? migração.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Regência verbal, Emprego dos elementos de referenciação (coesão
referencial).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Prefeitura de Marabá - PA / Analista Previdenciário /
Questão: 8
47. [Q1054218] O texto Bicicletas e o trânsito na cidade é

a) descritivo.

b) narrativo.

c) argumentativo.

d) dissertativo.
e) injuntivo.

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipologias Textuais, Tipo injuntivo ou instrucional.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Educação de Trânsito / Questão: 1

48. [Q1054220] Em No trânsito é muito importante aplicar a regra do VER E SER VISTO para a
segurança de todos que circulam nas vias e passeios (linhas 16 e 17), as letras maiúsculas foram
empregadas para

a) fazer uma citação.

b) produzir ênfase.

c) indicar discurso direto.

d) expressar humor.

e) expressar ironia.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Emprego das iniciais maiúsculas e minúsculas, Pressupostos e
subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Educação de Trânsito / Questão: 3

49. [Q1054221] Em No trânsito é muito importante aplicar a regra do VER E SER VISTO para a
segurança de todos que circulam nas vias e passeios (linhas 16 e 17), a palavra grifada é sinônimo
de

a) ciclofaixas.

b) calçadas.

c) praças.

d) canteiros.

e) acostamentos.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de significação entre as palavras, Sinônimos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Educação de Trânsito / Questão: 4

50. [Q1054223] A leitura do texto deixa claro que, de acordo com as leis de trânsito,

a) ciclistas são obrigados a usar muitos itens de segurança.

b) a bicicleta é um meio de transporte instável.

c) refletores não são itens obrigatórios em bicicletas.

d) caminhões e ônibus devem se manter à direita da via.

e) ciclistas e motoristas não estão sujeitos às mesmas regras.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Educação de Trânsito / Questão: 6
51. [Q1050163] De acordo com o texto, a contribuição do Inteligeo consiste em fornecer
informações

a) geográficas.

b) históricas.

c) técnicas.

d) meteorológicas.

e) estatísticas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Centro de Perícias Científicas Renato Chaves CPC - PA /
Perito Criminal - Área Administração / Questão: 1

52. [Q1050164] A vantagem do satélite X2 sobre o Inteligeo é o fato de

a) ter sido fabricado com tecnologia finlandesa.

b) registrar imagens em más condições de visibilidade.

c) ser capaz de fornecer informações adicionais importantes.


d) identificar maior número de vítimas em caso de desatres.

e) proceder a estimativas precisas em situações adversas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Centro de Perícias Científicas Renato Chaves CPC - PA /
Perito Criminal - Área Administração / Questão: 2

53. [Q1050167] A expressão grifada é uma locução adverbial em

a) O Inteligeo é um software idealizado por peritos criminais da PF e desenvolvido por


programadores brasileiros (linhas 5 e

b) A equipe da perícia criminal federal produziu no fim da tarde de sexta (25) um mapa
mostrando a área afetada antes e depois do evento, utilizando o acervo histórico do Inteligeo e as
informações disponíveis naquele momento (linhas 10 a 12).

c) No sábado (26), a região estava coberta de nuvens e a equipe recorreu a fotos aéreas ao invés
de imagens de satélite (linhas 13 e 14).

d) O uso do sistema no caso de Brumadinho é direcionado para os esforços de resgate, e poderá


ser mais demandado pelos peritos criminais em caso de investigação criminal (linhas 19 a 21).

e) No momento, a maior preocupação é identificar as vítimas, muito mais numerosas do que no


caso de Mariana porque, desta vez, o despejo de rejeitos atingiu em cheio o centro
administrativo da Mina do Feijão, onde havia uma grande concentração de pessoas (linhas 22 a
25).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Locuções adverbiais, Emprego dos advérbios.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Centro de Perícias Científicas Renato Chaves CPC - PA /
Perito Criminal - Área Administração / Questão: 5

54. [Q1050168] Em O uso do sistema no caso de Brumadinho é direcionado para os esforços de


resgate, e poderá ser mais demandado pelos peritos criminais em caso de investigação criminal
(linhas 19 a 21), o verbo demandar é sinônimo de

a) buscar.

b) reclamar.

c) obter.

d) precisar.

e) processar.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de significação entre as palavras, Sinônimos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Centro de Perícias Científicas Renato Chaves CPC - PA /
Perito Criminal - Área Administração / Questão: 6
55. [Q1040153] Segundo o autor, uma possível justificativa para jogar lixo em vias públicas é o
fato de

a) as pessoas terem uma concepção equivocada de meio ambiente.

b) a sociedade não repudiar de forma veemente a agressão à natureza.

c) as questões de trânsito não repercutirem sobre os temas ambientais.

d) as ruas nem sempre serem equipadas para o descarte de resíduos.

e) o poder público não implementar ações que evitem tal comportamento.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Fiscalização de Trânsito / Questão: 1

56. [Q1040154] No texto Trânsito e meio ambiente, as aspas foram empregadas para

a) fazer citações.

b) expressar ironia.

c) indicar discurso direto.

d) destacar ideias.

e) produzir ênfase.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso das aspas, Análise das estruturas linguísticas do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Fiscalização de Trânsito / Questão: 2

57. [Q1040158] Da frase mencionada pelo autor ao final do texto – "Do ponto de vista do planeta,
não existe jogar lixo fora" (linhas 39 e 40) – é correto compreender que

a) o lixo produzido no planeta é absolvido pela natureza.

b) o lixo que descartamos traz malefícios para o planeta.

c) não é possível evitar a proliferação de lixo na Terra.

d) o descarte de lixo não é tratado como infração.

e) os seres humanos não sabem o que fazer com o lixo.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2019 / Departamento Estadual de Trânsito do Pará DETRAN PA -
PA / Agente de Fiscalização de Trânsito / Questão: 6

Leia atentamente o texto “Lastro e o sistema bancário” para responder às questões de 1 a 10

LASTRO E O SISTEMA BANCÁRIO

asd ad as[...]

asd Até os anos 60, o papel-moeda e o dinheiro depositado nos bancos deviam estarligados a uma
quantidade de ouro num sistema chamado lastro-ouro. Como esse metal é limitado, isso garantia que
a produção de dinheiro fosse também limitada. Com o tempo, osbanqueiros se deram conta de que
ninguém estava interessado em trocar dinheiro por ouroe criaram manobras, como a reserva
fracional, para emprestar muito mais dinheiro do que realmente tinham em ouro nos cofres. Nas
crises, como em 1929, todos queriam sacar dinheiro para pagar suas contas e os bancos quebravam
por falta de fundos, deixandosem nada as pessoas que acreditavam ter suas economias seguramente
guardadas.asd Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão-ouro. Desde então, odinheiro,
na forma de cédulas e principalmente de valores em contas bancárias, já nãotendo nenhuma riqueza
material para representar, é criado a partir de empréstimos. Quandoalguém vai até o banco e recebe
um empréstimo, o valor colocado em sua conta é geradonaquele instante, criado a partir de uma
decisão administrativa, e assim entra na economia. Essa explicação permaneceu controversa e
escondida por muito tempo, mas hoje está claraem um relatório do Bank of England de 2014.asd
Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo é criado assim, inventadoem canetaços a partir
da concessão de empréstimos. O que torna tudo mais estranho eperverso é que, sobre esse
empréstimo, é cobrada uma dívida. Então, se eu peço dinheiroao banco, ele inventa números em
uma tabela com meu nome e pede que eu devolva umaquantidade maior do que essa. Para pagar a
dívida, preciso ir até o dito “livre-mercado” etrabalhar, lutar, talvez trapacear, para conseguir o
dinheiro que o banco inventou na contade outras pessoas. Esse é o dinheiro que vai ser usado para
pagar a dívida, já que a únicafonte de moeda é o empréstimo bancário. No fim, os bancos acabam
com todo o dinheiroque foi inventado e ainda confiscam os bens da pessoa endividada cujo dinheiro
tomei. asdAssim, o sistema monetário atual funciona com uma moeda que é ao mesmo tempoescassa
e abundante. Escassa porque só banqueiros podem criá-la, e abundante porque égerada pela simples
manipulação de bancos de dados. O resultado é uma acumulação deriqueza e poder sem
precedentes: um mundo onde o patrimônio de 80 pessoas é maior doque o de 3,6 bilhões, e onde o
1% mais rico tem mais do que os outros 99% juntos.

asd ad aasddddd[...]

Disponível em https://fagulha.org/artigos/inventando-dinheiro/

Acessado em 20/03/2018

58. [Q1816353]

De acordo com o autor do texto Lastro e o sistema bancário, a reserva fracional foi criada com o
objetivo de

a) tornar ilimitada a produção de dinheiro.

b) proteger os bens dos clientes de bancos.

c) impedir que os bancos fossem à falência.

d) permitir o empréstimo de mais dinheiro.

e) preservar as economias das pessoas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico de
Informática - Área: Banco de Dados / Questão: 1

59. [Q1816376]

Em Esse é o dinheiro que vai ser usado para pagar a dívida, já que a única fonte de moeda é o
empréstimo bancário (linhas 22 e 23), a expressão grifada poderia ser substituída por

a) pois.

b) portanto.
c) entretanto.

d) logo.

e) assim.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Reescrita de frases e parágrafos do texto,
Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou trechos do texto, Emprego dos elementos de sequenciação
(uso de conectivos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico de
Informática - Área: Banco de Dados / Questão: 7

60. [Q1816389]

O autor do texto emprega com o mesmo significado os termos

a) papel-moeda e dinheiro.

b) ouro e dinheiro.

c) manobra e reserva fracional.

d) cédulas e valores.

e) canetaço e decisão administrativa.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Semântica (significação das palavras),
Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico de
Informática - Área: Banco de Dados / Questão: 10

61. [Q1490108]

Quando se pensa em gramática, logo vem à mente o conceito de gramática tradicional, isto é, um
conjunto de normas, regras e leis internas para o bom funcionamento da língua, imprescindível à
fala e à escrita corretas. Essa definição é bastante limitada quando se trata de fenômenos que
constituem uma língua. NÃO é correto afirmar que

a) a gramática normativa ou prescritiva estabelece normas a serem seguidas pelo falante.

b) a gramática tradicional dedica-se exclusivamente à língua escrita e ao uso do padrão culto e


desconsidera o uso coloquial e os registros informais de uma língua.

c) a gramática reflexiva representa as atividades de observação e reflexão sobre a língua que


buscam detectar os erros do falante, ditando o uso correto da fala.

d) a gramática descritiva considera as línguas sob um olhar mais crítico, preocupando-se em


descrevê-las e explicá-las como elas são faladas.

e) a gramática normativa está ligada ao “certo x errado”, a uma forma que não reflete o código
linguístico, afinal é uma lei a ser obedecida.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor - Área Letras Português/ Espanhol / Questão: 53
62. [Q1490123]

No livro Sofrendo a gramática, Mário Perini analisa e discute alguns mitos, fatores e sintomas
relacionados à prática da escrita e ao domínio da gramática na educação básica.

Vamos pensar um momento: se é preciso saber gramática para escrever bem, será de esperar que
as pessoas que escrevem bem saibam gramática - ou pelo menos, que as pessoas que sabem
gramática escrevem bem. Será que isso acontece? Meu autor brasileiro favorito é Luís Fernando
Veríssimo; na minha opinião (e na de alguns outros), ninguém escreve melhor do que ele hoje em
dia, no Brasil. Mas o Veríssimo não sabe praticamente nada de gramática; por ter sido mau aluno,
por ter abandonado a escola, por não ter feito letras? Não. Não sabe gramática pela mesma razão
que nós, que fomos bons alunos, fizemos nossos cursos até o fim e temos diplomas de letras, não a
sabemos: porque ninguém sabe gramática. E isso não impede pelo menos alguns de nós de
escrever toleravelmente bem ou mesmo (como o Veríssimo) muito bem.

PERINI, 2005, p. 50.

É correto afirmar o seguinte:

a) Mário Perini defende um ensino rigoroso de gramática prescritiva para que os alunos
escrevam bem.

b) para Mario Perini, os alunos têm dificuldade de escrever bem hoje porque os cursos de letras
desconsideram o ensino de gramática normativa na formação docente.

c) na visão do autor, é preciso ensinar na escola a gramática prescritiva, ou seja, uma gramática
que defina normas de uso da língua baseadas na oposição “certo x errado”.

d) o desenvolvimento de habilidades requeridas na escrita está diretamente relacionado ao


domínio de regras de gramática normativa, havendo pouca influência da formação leitora do
aluno.

e) o discurso sobre a prática do “bem escrever” tem origem na crença de que o bom domínio de
uma língua só é possível a partir do total domínio de regras da gramática normativa.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor - Área Letras Português/ Espanhol / Questão: 54

63. [Q1490137]

Na proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que trata do Ensino Médio, o item que
trata do componente Língua Portuguesa dentro da área de Linguagens traz a seguinte afirmação:

“Do ponto de vista das práticas contemporâneas de linguagem, ganham mais destaque, no Ensino
Médio, a cultura digital, as culturas juvenis, os novos letramentos e os multiletramentos, os
processos colaborativos, as interações e atividades que têm lugar nas mídias e redes sociais, os
processos de circulação de informações e a hibridização dos papéis nesse contexto (de leitor/autor
e produtor/consumidor), já explorada no Ensino Fundamental”.

BNCC, 2018, p. 490.

De acordo com a orientação da BNCC,

I. na perspectiva dos novos letramentos, o professor deve conduzir o aluno a produzir, a descrever
e a analisar linguagens que fazem parte do cotidiano e da cultural dos jovens sem desconsiderar a
formação leitora em gêneros discursivos concebidos como clássicos;

II. na perspectiva dos multiletramentos, a concepção de leitura valoriza os textos da cultura digital
dos jovens e os processos colaborativos em rede, uma vez que os gêneros discursivos produzidos
outrora tornaram-se obsoletos;

III. na perspectiva dos multiletramentos, a leitura envolve articulação de diferentes modalidades de


linguagem, o que compreende imagens estáticas e em movimento, textos orais e escritos e outras
linguagens híbridas;

IV. nas práticas contemporâneas de leitura, os professores devem valorizar as linguagens


concebidas como de prestígio, a exemplo da leitura dos romances de Machado de Assis, porém em
formato digital em detrimento do formato impresso, acompanhando as transformações sociais e
tecnológicas.

Está correto o que se afirma em

a) I e II.

b) II e III.

c) I, II e IV.

d) I e III.

e) III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor - Área Letras Português/ Espanhol / Questão: 56

64. [Q1490139]

De acordo com a abordagem prescritiva da linguagem, gramática é o conjunto de

a) regras a serem seguidas por quem fala bem.

b) fatos linguísticos que caracterizam um idioma.


c) dados a serem analisados pelo linguista.

d) regras que o falante de uma língua segue.

e) fatos reconhecidos pelo falante de uma língua.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor - Área Letras Português/ Espanhol / Questão: 57

65. [Q1490147]

Uma possível definição de gênero textual é a seguinte:

a) constructo teórico definido por propriedades intrínsecas.

b) unidade de sentido de um contínuo comunicativo contextual.

c) resultado da atividade mental de um indivíduo socialmente atuante.

d) produto das relações de sentido estabelecidas por diferentes signos.

e) realização linguística concreta definida por propriedades sócio-comunicativas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Tipologias e Gêneros Textuais.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor - Área Letras Português/ Espanhol / Questão: 59

Texto 04

Gottman, John. The Relationship Cure. New York: Three Rivers Press.

Strengthening Relationships at Work

There is a number of things managers can do to strengthen relationships with workers.


Strengthening connections with workers can lead to a win-win situation, in that workers may feel
respected and valued, and can become much more engaged and productive in their work. And,
managers may find that it is much easier to deal with a worker’s negative emotions or psychological
health struggles when the foundation of their relationship with the worker is strong.

We can effectively build connections with workers by verbally or nonverbally seeking contact with
them (i.e., making what psychologist Dr. John Gottman calls “connection bids”). A connection bid is
an attempt to create connections between two people, and is essential for building, maintaining and
improving relationships. A connection bid can be anything that we do to seek contact with another
person:

- Asking for information: e.g., asking a worker how to solve a work problem. “Would you mind
helping me with interpreting this spreadsheet? I’m struggling to get my head around the numbers.”
- Showing interest: e.g., asking workers about their hobbies or recent holidays. “Have you been
doing any hiking lately?”

- Expressing affirmation and approval: e.g., complimenting a worker on his latest


accomplishment. “Your presentation yesterday was excellent!”

- Expressing caring or support: e.g., demonstrating concern about a worker’s health condition.
“Your cough sounds awful. You should think about going home to recover.”

- Offering assistance: e.g., offering support to a worker who is overloaded with tasks. “Would you
like me to ask Jocelyn to help you with that project?”

- Making a humorous comment: e.g., lighthearted joking with a worker about a mistake you
made. “Sometimes the hurrier I go, the behinder I get!”

- Sending non-verbal signals: e.g., a smile, a wink, a wave, a pat on the back or a thumbs up.

[…]

The way we respond to workers has a sizable impact on the nature of the relationships that result. If
we repeatedly turn against or turn away from workers, they may eventually stop reaching out. On
the contrary, if we turn toward a person as often as we can, the relationship can be strengthened
and become more positive and supportive.

(Disponível em: www.workplacestrategiesformentalhealth.com/mmhm)

66. [Q1490204]

In “…complimenting a worker on his latest accomplishment...”, the word his is an example of:

a) Anaphora and endophora

b) Cataphora and endophora

c) Anaphora and exophora

d) Cataphora and exophora

e) Ellipsis and endophora


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras - Área: Português/Inglês / Questão: 56

67. [Q1490206]

The word overloaded is formed by:

a) Compounding

b) Prefixation and suffixation


c) Prefixation

d) Suffixation

e) Conversion
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras - Área: Português/Inglês / Questão: 58

68. [Q1490692]

Atividades escolares que visem ao exercício de compreensão de conteúdos implícitos devem levar o
aluno a

a) esforçar-se para construir procedimentos de análise gramatical.

b) corrigir a própria produção de textos na modalidade escrita.

c) fazer inferências com base em seu conhecimento de mundo.

d) identificar erros cometidos pelos autores dos textos que leem.

e) compreender enunciados que incluem regras da linguagem formal.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 26

69. [Q1490695]

O estudo de elementos dêiticos consiste em

a) perceber a complexidade que caracteriza o processo de produção de sentidos.

b) reconhecer a organização que rege o comportamento do autor do texto lido.

c) identificar as funções que os elementos linguísticos assumem em um texto.

d) estabelecer relações de sentido entre ideias que compõem um texto.

e) compreender as referências à situação em que um texto foi produzido.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 27

70. [Q1490745]

De acordo com as orientações oficiais, o trabalho com a análise linguística nas escolas deve
consistir

a) no estudo das possibilidades de reelaboração de textos orais e escritos.


b) na exploração ativa e na observação de regularidades do funcionamento da língua.

c) na apresentação da definição para chegar à análise de dados da língua.

d) na abordagem descritiva das regras de funcionamento da língua.

e) no estudo das características de textos produzidos por autores reconhecidos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Análise das estruturas linguísticas do texto, Análise Morfológica.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 35

71. [Q1490809]

A leitura e a escrita são práticas que se complementam, se relacionam e se modificam mutuamente


no processo de

a) aquisição da linguagem.

b) cognição.

c) desenvolvimento.

d) mediação.

e) letramento.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 43

72. [Q1490815]

Além de geradora de significação, a língua materna deve ser compreendida, na escola, como

a) integradora da organização de mundo.

b) indicadora de seleção social.

c) critério para avaliação de desempenho.

d) prática de formação psíquica.

e) diferenciadora de traços individuais.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 44

73. [Q1490918]

Sobre a obra de Machado de Assis, é correto afirmar que

a) desdobra-se em diferentes gêneros literários: poesia, teatro, prosa de ficção (romances,


crônicas, contos), crítica literária. Nesse último gênero, o autor superou-se e suplantou todos os
demais.

b) é avançada nos temas, ao figurar a sociedade brasileira da época, desde sua composição
multicultural, até os dramas advindos das diferenças sociais. No entanto, é retrógrada em seus
recursos expressivos.

c) é a representação máxima do Realismo brasileiro, ao traçar o homem inserto em uma


sociedade regida por determinada ideologia, sem o determinismo biológico da corrente
naturalista.

d) demonstra avanços técnicos, como o uso do discurso indireto livre e do monólogo interior,
mas perde força por apresentar linguagem por demais formal para a época e por temas
moralizantes.

e) dificultou a empatia das inúmeras leitoras do final do século XIX e início do XX com a
presença de um narrador que, às vezes, tripudia o leitor, por isso, ao falecer em 1908, o autor já
tinha sido suplantado por outros autores.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Literatura, Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 48

74. [Q1490933]

Em um projeto de letramento literário que tome como foco a obra Macunaíma. O herói sem
nenhum caráter, marco do Modernismo brasileiro, publicada em 1928, por Mário de Andrade, seria
relevante, em uma leitura que privilegiasse o contexto do leitor,

a) elaborar uma lista de quantas vezes a expressão “Ai! que preguiça!” é repetida pela
personagem Macunaíma, para averiguar se ela é sintomática na representação da personagem.

b) correlacionar a obra à biografia de seu autor, a fim de verificar como Mário de Andrade foi
influenciado pelas correntes de vanguarda na elaboração do romance e por que ele o
subintitulou de herói sem nenhum caráter.

c) elaborar um levantamento das expressões populares presentes na obra, a fim de verificar em


que medida Mário de Andrade cumpriu o que os modernistas pregavam nos manifestos literários.

d) fazer um levantamento das personagens atuantes no enredo da obra e organizar uma ficha
com a caracterização de cada uma delas, a fim de se estabelecer um painel de reconhecimento
de semelhanças e diferenças entre elas.

e) proceder a um levantamento das lendas, dos ditados populares, das quadrinhas, a fim de
verificar o reconhecimento do aluno de parte desse material e, assim, discutir a questão da
identidade nacional proposta pela obra.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 50

75. [Q1490939]

Sobre Vidas secas, publicada por Graciliano Ramos, em 1938, é correto afirmar que
a) é uma obra difícil de ser trabalhada no ensino médio de nossa região, uma vez que
problematiza no enredo a seca, drama distante do aluno amazônida.

b) deve-se priorizar a obra como um modelo de síntese e concisão, se trabalhada no ensino


médio, para que os alunos corrijam os possíveis excessos de seu próprio estilo.

c) possibilita o trabalho, se aproximado do gênero fábula, uma vez que a personagem principal é
um animal, a cachorra Baleia.

d) não se abre a perspectivas diferentes de interpretação porque é engessada pelas perspectivas


ideológicas do autor.

e) pode-se trabalhar o tema da seca em contraste com o das enchentes amazônicas, discutindo
os problemas do meio ambiente e as consequências do desmatamento.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 51

76. [Q1490948]

“Poema de sete faces” abre o primeiro livro publicado por Carlos Drummond de Andrade, Alguma
poesia, de 1930. Considere a primeira e a penúltima estrofes, transcritas a seguir.

“Quando nasci, um anjo torto

Desses que vivem na sombra

Disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida.

Mundo mundo vasto mundo,

Se eu me chamasse Raimundo

Seria uma rima, não uma solução.

Mundo mundo vasto mundo,

mais vasto é meu coração.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. In: – Carlos Drummond de Andrade. Poesia e
prosa. Rio de

Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p.4)

Sobre as estrofes, é correto afirmar que

a) o verso “Vai, Carlos! ser gauche na vida.” introduz o leitor à biografia de Carlos Drummond
de Andrade, razão por que, neste caso, deve-se ler o poema, exclusivamente, como memória do
autor.

b) a reiteração da palavra mundo, inserta no nome Raimundo, torna possível ao leitor considerar
a segunda estrofe como antitética à primeira, carregada de objetividade, enquanto aquela, de
subjetividade.

c) a reiteração da palavra mundo, inserta no nome Raimundo, torna possível ao leitor considerar
que o poema prega a inclusão social e o homem como cidadão universal.

d) a linguagem do poema, centrada na coloquialidade e na sonoridade, bem como a quebra da


sequência semântica entre as estrofes, são elementos importantes para a construção de sentido
do texto e devem ser ressaltadas no trabalho em sala de aula.

e) a linguagem do poema, centrada na coloquialidade e na sonoridade, bem como a quebra da


sequência semântica entre as estrofes, oferece uma barreira para a leitura, o que torna o texto
inadequado para o trabalho nas salas da educação básica.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 52

77. [Q1490951]

O poeta Bruno de Menezes (1893-1963) interpretou a cultura dos afrodescendentes na Amazônia,


seguindo propostas do Modernismo brasileiro, que se caracterizou pela liberdade criadora. Seu
livro mais famoso, Batuque (1931), agrega a possibilidade de um projeto de letramento literário
que releve

a) as expressões rebuscadas, ainda resquícios do Parnasianismo.

b) os traços rítmicos afro-brasileiros e o entrosamento do popular ao erudito.

c) os temas do interior da região e o descompasso entre o popular e o erudito.

d) a cultura do branco em contraste com a dos afrodescendentes.

e) o choque entre a cultura do branco, a do indígena e a do afrodescendente.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 53

78. [Q1490970]

Quanto aos gêneros multimodais e o ensino de língua portuguesa, é correto afirmar que

a) estudar o cartaz e o anúncio publicitário, entre outros, se faz importante para a formação
leitora do aluno, dada a natureza multissemiótica desses gêneros.

b) é importante o estudo do anúncio publicitário, dada sua natureza multissemiótica, mas não o
do cartaz, gênero, geralmente, muito calcado no visual e não no verbal.

c) estudar o cartaz e o anúncio publicitário, entre outros, se faz importante para a formação
leitora do aluno, dada a natureza ideológica desses gêneros.

d) o estudo mais importante para a formação de um leitor crítico centra-se nas manchetes de
jornal, entre outros gêneros.

e) o estudo do gênero infográfico, entre outros gêneros, é o mais importante para a formação
leitora do aluno, por sua presença constante em jornais e revistas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Tipologias e Gêneros Textuais, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 55

79. [Q1491006]

Muitos contos da literatura brasileira foram transformados em quadrinhos a ponto de termos uma
coleção intitulada Literatura Brasileira em quadrinhos, da Escala Educacional (São Paulo), que
traz, em suas últimas páginas, uma série de propostas de atividades. Ao fazer uso desses textos,
cabe ao professor promover a leitura desses quadrinhos

a) e a realização de parte das atividades propostas, uma vez que é de praxe o professor elaborar
estratégias conforme as necessidades de seus alunos.

b) e a realização integral das atividades propostas, uma vez que o recurso visual dos quadrinhos
preenche as expectativas do leitor atual.

c) bem como a realização integral das atividades propostas, a avaliação dos desenhos, do uso
das cores, da capa, enfim, da produção, a fim de demonstrar que conto e adaptação trazem
exatamente o mesmo conteúdo.

d) confrontada com a leitura do conto adaptado e verificar os efeitos de sentido que ambos os
suportes podem gerar como unidades estéticas específicas.

e) confrontada com a leitura do conto adaptado para verificar os efeitos de sentido que ambos os
suportes podem gerar e ressaltar como a narrativa literária é sempre superior a sua adaptação.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 59

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 16 a 22.

A dualidade fundamental da linguagem que nasce da oposição saussureana língua/fala foi (...)
duramente contestada pelo soviético Bakhtin, já no final da década de 20. A oposição que Bakhtin
(1929) faz a Saussure é radical, se levarmos em conta que a linguagem, para esse filósofo, não se
divide em duas instâncias, língua e fala, ou língua e discurso, ou ainda competência e performance.
A enunciação, “a verdadeira substância da língua”, é, para Bakhtin, a síntese do processo da
linguagem, o conceito-chave para se entender os processos linguísticos.Assim como Saussure,
Bakhtin parte do princípio de que a língua é um fato social cuja existência funda-se nas necessidades
de comunicação. No entanto, afasta-se de Saussure ao ver a língua como algo concreto, fruto da
manifestação interindividual entre os falantes, valorizando, assim, a manifestação concreta da língua
e não o sistema abstrato de formas. Essa manifestação não é a fala de Saussure, porque é
eminentemente social.Para Bakhtin, o que de fato existe é o processo linguístico, sendo a enunciação
o motor da língua: “a língua vive e evolui historicamente na comunicação verbal concreta, não no
sistema linguístico abstrato das formas da língua nem no psiquismo individual dos falantes”. A
língua constitui um processo de evolução ininterrupto, ou seja, um processo de criação contínua que
se realiza pela interação verbal social dos locutores. Em outras palavras, a língua é uma atividade,
um processo criativo, que se materializa pelas enunciações. A realidade essencial da linguagem é
seu caráter dialógico.Sendo a realidade essencial da linguagem seu caráter dialógico, a categoria
básica da concepção de linguagem em Bakhtin é a interação. Toda enunciação é um diálogo; faz
parte de um processo de comunicação ininterrupto. Não há enunciado isolado; todo enunciado
pressupõe aqueles que o antecederam e todos os que o sucederão. Um enunciado é apenas um elo
de uma cadeia. Toda palavra, nesse sentido, já é uma contrapalavra, uma resposta.O dialogismo, que
é, para Bakhtin, a condição de existência do discurso, é duplo: ao mesmo tempo que é lei do discurso
constituir-se sempre de “já ditos” de outros discursos (as palavras são sempre, inevitavelmente,
“palavras de outrem”), o discurso não existe independentemente daquele a quem é endereçado, o
que implica que a visão do destinatário é incorporada e determinante no processo de produção do
discurso.O conceito de interação é constitutivo dos sujeitos e da própria linguagem. A palavra é
ideológica, ou seja, a enunciação é ideológica. É no fluxo da interação verbal que a palavra se
concretiza como signo ideológico, que se transforma e ganha diferentes significados, de acordo com
o contexto em que ela surge. Cada época e cada grupo social têm seu repertório de formas de
discurso que funciona como um espelho que reflete e retrata o cotidiano. A palavra é a revelação de
um espaço no qual os valores fundamentais de uma dada sociedade se explicitam e se confrontam.Os
estudos de Bakhtin no ocidente, principalmente a partir da década de 70, vão influenciar as
pesquisas atuais voltadas para a problemática da enunciação. Com base nessas pesquisas, não é
mais possível dizer que a enunciação é um ato individual de utilização da língua por um locutor. Ela
é eminentemente social.

CARDOSO, Sílvia. Discurso e ensino. Belo Horizonte, Autêntica, 2003. p. 24-25.

80. [Q1490669]

Em seu texto, Sílvia Cardoso trata de um dos principais conceitos propostos por Bakhtin, que é o
de

a) fala.

b) discurso.

c) ideologia.

d) locutor.

e) dialogismo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 16

81. [Q1490671]

Bakhtin concebe a linguagem como

a) instrumento de comunicação.
b) forma de interação.

c) representação do pensamento.

d) sistema abstrato de formas.

e) manifestação da língua.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 18

82. [Q1490676]

Para Bakhtin, além do conhecimento da língua em que se dá, o sucesso da interação depende

a) do conhecimento do tema da interação.

b) do domínio da norma culta.

c) do conhecimento de mundo do locutor.

d) dos saberes socialmente adquiridos.

e) da habilidade de expressão verbal.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 19

83. [Q1490678]

Segundo Sílvia Cardoso, o signo

a) independe da época e do lugar social em que ocorre a enunciação.

b) é invariável, já que não é determinado pelo tempo e pelo espaço.

c) evolui para ser capaz de expressar as ideias próprias de cada geração.

d) varia conforme a situação em que se encontram os interlocutores.

e) muda porque é sensível a diferentes concepções de linguagem.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 20

84. [Q1490680]

Do trecho O dialogismo, que é, para Bakhtin, a condição de existência do discurso, é duplo: ao


mesmo tempo que é lei do discurso constituir-se sempre de “já ditos” de outros discursos (as
palavras são sempre, inevitavelmente, “palavras de outrem”), o discurso não existe
independentemente daquele a quem é endereçado, o que implica que a visão do destinatário é
incorporada e determinante no processo de produção do discurso. (linhas 25 a 29), é possível
compreender que
a) o dialogismo é uma regra a ser seguida na construção do discurso.

b) os interlocutores participam ativamente do discurso um do outro.

c) cada sujeito repete discursos empregados em interlocuções anteriores.

d) a compreensão do interlocutor é condição para a continuidade da interação.

e) todo discurso é original, já que é sempre construído na interação.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras/ Português / Questão: 21

85. [Q1490164]

A coesão textual diz respeito

a) à lógica interna que resulta dos significados que uma rede de conceitos e relações põe em
jogo e também da compatibilidade entre essa rede conceitual e o conhecimento de mundo de
quem processa o discurso.

b) a uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de um texto


(aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).

c) ao produto coletivo dos diversos usos da linguagem, que se realizam de diversos modos, de
acordo com as necessidades comunicativas do dia a dia da comunidade.

d) à forma como os elementos linguísticos que estão presentes na superfície do texto se


interligam, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências que veiculam
sentidos.

e) ao raciocínio que alguém utiliza para demonstrar ou comprovar uma proposição ou para
convencer outrem daquilo que se afirma ou se nega.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras - Área: Português/Inglês / Questão: 16

86. [Q1490169]

Nos textos em que a progressão é estabelecida mediante o emprego das mesmas estruturas
sintáticas preenchidas com itens lexicais diferentes ocorre

a) a substituição lexical.

b) o encadeamento frasal.

c) a recorrência estrutural.

d) o paralelismo sintático.

e) a sequenciação frástica.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.
Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras - Área: Português/Inglês / Questão: 21

87. [Q1490178]

Estudiosos da variação consideram que a fala e a escrita encontram-se em um continuum por se


tratarem de modalidades linguísticas

a) diferentes.

b) distintas.

c) complementares.

d) independentes.

e) interativas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Professor de Letras - Área: Português/Inglês / Questão: 30

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.

NAVEGUE NAS REDES SOCIAIS SEM BOTAR A SAÚDE EM RISCO

Cada vez mais conectados, encurtamos distâncias, ganhamos tempo e fazemos amigos. Mas, sem
bom senso, já tem gente pagando um preço: o bem-estar

André Bernardo

[...]

O uso obsessivo de mídias sociais começa a ser associado a males físicos, como ganho de peso e
problemas de coluna, e transtornos mentais, caso de ansiedade e depressão. Uma pesquisa da
Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, indica que a overdose de Twitter, Instagram e
Snapchat, entre outras, patrocina uma vida sedentária. Dos 353 estudantes que responderam a um
questionário on-line sobre o tempo gasto nas redes e em exercícios físicos, 65% admitiram que não
praticam tanto esporte quanto gostariam. “Se você está boa parte do dia nas mídias sociais, pode ter
certeza de que outras atividades serão negligenciadas. No futuro, o preço a pagar será alto:
obesidade, diabete e doenças cardiovasculares”, avisa a psicóloga e coordenadora do trabalho
Wendy Cousins. Os prejuízos de levar uma rotina exageradamente on-line são até mais imediatos na
saúde mental. Quanto mais tempo ficamos conectados, maior o risco de desenvolver sintomas de
depressão, constata um experimento da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Para
chegar a tal conclusão, a equipe do médico Brian Primack monitorou a vida digital de 1.800
internautas, entre homens e mulheres de 19 a 32 anos. Em média, os voluntários gastavam 61
minutos por dia e acessavam as redes 30 vezes por semana. Entre o grupo que apresentou maior
quantidade de acessos semanais, a probabilidade de sentir-se deprimido era três vezes maior. “As
pessoas que passam muito tempo nas mídias sociais tendem a ser mais ansiosas e depressivas. Por
ora não dá para estabelecer uma relação de causa e efeito, mas é preciso refletir: é o internauta
quem usa as redes sociais ou são as redes sociais que usam os internautas?”, provoca Primack.
Quando a moderação sai de cena e as plataformas digitais são mal usadas, a vida escolar (e, mais
tarde, a profissional) paga o pato. Jovens de 12 a 15 anos estão penando com o cansaço em sala de
aula, de acordo com um estudo britânico com 900 estudantes. A investigação descobriu que um em
cada cinco acorda durante a noite para checar e responder mensagens. No dia seguinte, adeus foco
e atenção à lousa e aos livros. “Ainda não sabemos se os adolescentes acessam as redes sociais
porque estão sem sono ou se perdem o sono por causa delas. Na dúvida, recomendo aos pais que, na
hora de dormir, retirem tablets e smartphones de seus quartos”, diz a educadora Sally Power, da
Universidade de Cardiff, no País de Gales. A psicóloga Ana Luiza Mano, professora da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, explica que não existe idade ideal para os pais comprarem
celular para os filhos ou liberarem seu acesso a algumas redes. Mas ressalva que as crianças tendem
a seguir o modelo que têm em casa. “Cabe aos pais orientá-las sobre a melhor maneira e a
frequência certa de utilização das mídias sociais”, propõe.

[...]

Disponível em
https://saude.abril.com.br/bem-estar/navegue-nas-redes-sociais-sem-botar-a-saude-em-risco/

Texto adaptado

88. [Q1486670]

Sem alterar o sentido do enunciado, em Uma pesquisa da Universidade de Ulster, na Irlanda do


Norte, indica que a overdose de Twitter, Instagram e Snapchat, entre outras, patrocina uma vida
sedentária (linhas 3 e 4), a forma verbal patrocina poderia ser substituída por

a) influencia.

b) favorece.

c) permite.

d) implica.

e) financia.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou
trechos do texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Engenheiro de Pesca / Questão: 2

89. [Q1486759]

referente do elemento coesivo grifado NÃO está corretamente indicado em


a) Uma pesquisa da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, indica que a overdose de
Twitter, Instagram e Snapchat, entre outras, patrocina uma vida sedentária. (linhas 3 e 4) →
mídias sociais

b) “Ainda não sabemos se os adolescentes acessam as redes sociais porque estão sem sono ou se
perdem o sono por causa delas. (linhas 25 a 27) → redes sociais

c) Na dúvida, recomendo aos pais que, na hora de dormir, retirem tablets e smartphones de seus
quartos” (linhas 27 e 28) → adolescentes

d) A psicóloga Ana Luiza Mano, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
explica que não existe idade ideal para os pais comprarem celular para os filhos ou liberarem seu
acesso a algumas redes. (linhas 30 a 32) → pais

e) “Cabe aos pais orientá-las sobre a melhor maneira e a frequência certa de utilização das
mídias sociais”, propõe. (linhas 33 e 34) → crianças
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Coesão e coerência, Mecanismos de coesão textual.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará - IFPA IFPA - BR / Engenheiro de Pesca / Questão: 5

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.

Saia da cadeira
A vida sedentária é um arriscado convite a doenças
cardiovasculares. Exercícios leves bastam
90. [Q1195655]

O enunciado que contém exemplo de prosopopeia é

a) Pela primeira vez na história da humanidade adquirimos a possibilidade de ganhar o sustento


sem levantar da cadeira. (linhas 1 e 2)

b) O conforto da vida moderna, no entanto, vem cobrando um alto preço: (linha 5)

c) Durante quadro dias, os do grupo “Sit” passaram 14 horas diárias sentados. (linha 25)
d) Uma hora de exercícios moderados ou intensos faz o contrário. (linhas 36 e 37)

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Figuras de linguagem.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Câmara de Abaetetuba Camara de Abaetetuba - PA /
Agente Legislativo / Questão: 9

91. [Q1195657]

Em “atualmente, doenças cardiovasculares e câncer são as principais causas de morte, a obesidade


virou epidemia até em países de renda mais baixa” (linhas 5 a 7), o verbo virar foi empregado como
sinônimo de

a) tornar-se.

b) mudar-se.

c) voltar-se.

d) revirar-se.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de sinonímia e antonímia (sinônimos e antônimos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Câmara de Abaetetuba Camara de Abaetetuba - PA /
Agente Legislativo / Questão: 10

92. [Q1119331]

“Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a
vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e
teve prejuízos com a separação”. O emprego da primeira pessoa nesse segmento do texto 3 indica
que:

a) todos os casos de separação são vistos como experiências pessoais;

b) os casos de separação amorosa são generalizados nos tempos atuais;

c) a pessoa que se sente abandonada procura conforto nas experiências alheias;

d) o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação;
e) a preferência pela primeira pessoa do plural mostra a semelhança entre os parceiros em caso
de separação.

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 19

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)

Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor


sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem

93. [Q1119314]

O texto 2 é parte de um poema moderno de Thiago de Mello. A expressão “Fica decretado” insere
poeticamente o texto 2 entre os textos:

a) instrucionais;

b) preditivos;

c) publicitários;

d) argumentativos;

e) normativos.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Tipologias e Gêneros Textuais.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 12

94. [Q1119316]

O texto 2 é formulado impessoalmente; o segmento em que isso fica comprovado é:

a) fica decretado;

b) a maior dor sempre foi e será sempre;

c) a quem se ama;

d) saber que é a água;

e) que dá à planta o milagre da flor.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 13

95. [Q1119319]

O verso do texto 2 que estabelece uma ligação semântica com o texto 1 é:

a) fica decretado que a maior dor;

b) sempre foi e será sempre;

c) não poder dar-se amor a quem se ama;

d) e saber que é a água;

e) que dá à planta o milagre da flor.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 15

96. [Q1119321]

“não poder dar-se amor a quem se ama”; a forma reduzida desse verso pode ser corretamente
substituída por:

a) que não se pudesse dar amor;

b) que não se pode dar amor;

c) que não se pôde dar amor;

d) que não se podia dar amor;

e) que não se possa dar amor.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou
trechos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 16
97. [Q1119294]

“Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas”. A causa da
zombaria se explica pelo fato de:

a) as meias vermelhas não fazerem parte do uniforme escolar;

b) a cor vermelha ser predominantemente usada pelas meninas;

c) a cor vermelha das meias não ser de uso comum;

d) o vermelho ser uma cor que expressa urgência e desespero;

e) a cor vermelha ser de uso exclusivo de militares.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 4

98. [Q1119296]

“Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”. Nesse segmento do
texto 1 há um erro gramatical, que é:

a) empregar-se “o cercaram” em lugar de “lhe cercaram”;

b) haver vírgula após a expressão “Um dia”;

c) usar-se “lhe perguntaram” em lugar de “o perguntaram”;

d) grafar-se “porque” em vez de “por que”;


e) escrever-se “só usava” em lugar de “usava só”.

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Por que/porque/porquê/por quê, Análise das estruturas linguísticas do
texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ SC - SC / Técnico
Judiciário Auxiliar / Questão: 5

99. [Q1060193] Em Será aí a origem daquela falta de empatia, mesmo atendendo dezenas de
pessoas por dia, tornando todas elas cinzas, meros objetos, dos quais queremos nos livrar, ao grito
de "próximo"? (linhas 18 a 20), a palavra aí poderia ser substituída por

a) onde.
b) que.

c) esta.

d) aquela.

e) outra.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou
trechos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico
Bancário / Questão: 3

100. [Q1060194]

Contém termo grafado incorretamente o trecho

a) Para Drummond, foi quase meio século de funcionalismo público e poesia (linha 8).

b) Será que amar, ou então qualquer tipo de vivência emocional, é o oposto do trabalho, visto na
sua acepção mais opressora? (linhas 15 e 16).

c) Será aí a origem daquela falta de empatia, mesmo atendendo dezenas de pessoas por dia,
tornando todas elas cinzas, meros objetos, dos quais queremos nos livrar, ao grito de "próximo"?
(linhas 18 a 20).

d) Talvez seja isso; pode ser que, no fundo, as funções meramente burocráticas tenham essa
inerente falta de significado, esse vazio profundo (linhas 21 e 22).

e) Uma promessa de glória, de riquezas, para um provinciano de posses, encrustrado na


pequena cidade mineira, se desfaz na constatação trivial do poeta, de que lhe restou apenas essa
função, a de funcionário público (linhas 28 a 30).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Ortografia oficial e acentuação gráfica.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico
Bancário / Questão: 4

101. [Q1060195] No último período do texto, o termo lúgubre é sinônimo de

a) fúnebre.

b) medonho.

c) escuro.

d) solitário.

e) prostrado.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de sinonímia e antonímia (sinônimos e antônimos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico
Bancário / Questão: 5

102. [Q1060196] A leitura do texto Burocracia e poesia permite-nos concluir que

a) aquele que exerce tarefas burocráticas tem talento para a literatura.


b) bancários, funcionários públicos e escriturários querem ser poetas.

c) o funcionário público não tem empatia pelas pessoas que atende.

d) a poesia pode preencher o vazio causado pela rotina do trabalho.

e) uma característica dos que atuam no serviço público é a tristeza.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico
Bancário / Questão: 6

103. [Q1060197] De acordo com o autor, o trabalho

a) é sempre rotineiro e solitário.

b) pode oprimir o trabalhador.

c) se opõe aos sentimentos.

d) não dignifica o homem.

e) resta a quem não tem posses.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico
Bancário / Questão: 7

104. [Q1060200] O enunciado em que a(s) vírgula(s) foi/foram empregada(s) para separar
elementos de uma enumeração é

a) Hoje, navegando pela internet, descobri que o grande poeta mineiro Murilo Mendes exerceu a
função de bancário durante muitos anos (linhas 1 e 2).

b) E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança Itabirana (linhas 13 e 14).

c) Será que aí está a explicação daquele sentimento de inutilidade que nos toma, no exercício
das nossas funções? (linhas 17 e 18).

d) Mais adiante, no mesmo poema (linha 23).

e) Tive ouro, tive gado, tive fazendas (linha 24).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso da Vírgula.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico
Bancário / Questão: 10
105. [Q1043565] De acordo com o texto, a imigração pode solucionar os problemas gerados pelo
envelhecimento da população porque

a) o crescimento da população de imigrantes reduz o envelhecimento da população nativa dos


países avançados.

b) a força de trabalho dos imigrantes historicamente contribui para o crescimento da


produtividade econômica.
c) os imigrantes poderão se integrar à população economicamente ativa que futuramente
sustentará os países desenvolvidos.

d) a entrada de estrangeiros afeta significativamente a produção industrial de qualquer país.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Prefeitura de Capanema - PR / Enfermeiro / Questão: 1

106. [Q1043567] Segundo o texto, o FMI

a) negligencia a situação do Brasil no que diz respeito à imigração.

b) considera baixa a proporção de imigrantes na América Latina.

c) se opõe à tendência anti-imigratória que se observa atualmente.

d) não considera necessária a adoção de uma política imigracionista.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Prefeitura de Capanema - PR / Enfermeiro / Questão: 3

107. [Q1043568] Em Numa época em que a imigração provoca debates candentes e reações
violentas em muitas partes do mundo, o FMI lança um alerta sobre o envelhecimento populacional
nos países avançados. (linhas 1 a 3), sem alterar o sentido do enunciado, a palavra candentes
poderia ser substituída por

a) brilhantes.

b) acalorados.

c) impetuosos.

d) animados.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Equivalência, substituição, reorganização e
transformação de palavras ou trechos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Prefeitura de Capanema - PR / Enfermeiro / Questão: 4

108. [Q1043571] Em Na Argentina a proporção de imigrantes no conjunto da população alcança


6% e nos Estados Unidos, 14%. (linhas 34 e 35), a vírgula foi empregada para

a) indicar a ocorrência de aposto.

b) separar o vocativo do restante do enunciado.

c) indicar a ocorrência de elipse.

d) separar adjunto adverbial deslocado.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pontuação, Análise das estruturas linguísticas do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Prefeitura de Capanema - PR / Enfermeiro / Questão: 7
109. [Q1039433] O autor do texto emprega com o mesmo significado os termos

a) papel-moeda e dinheiro.

b) ouro e dinheiro.

c) manobra e reserva fracional.

d) cédulas e valores.

e) canetaço e decisão administrativa.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Relações de significação entre as palavras.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico em
Informática - Área Desenvolvimento de Sistemas e Acompanhamento de Projetos / Questão: 1

110. [Q1039434] O enunciado em que duas ideias se opõem é

a) Como esse metal é limitado, isso garantia que a produção de dinheiro fosse também limitada
(linhas 2 e 3).

b) Quando alguém vai até o banco e recebe um empréstimo, o valor colocado em sua conta é
gerado naquele instante, criado a partir de uma decisão administrativa, e assim entra na
economia (linhas 11 e 13).

c) Essa explicação permaneceu controversa e escondida por muito tempo, mas hoje está clara
em um relatório do Bank of England de 2014 (linhas 14 e 15).

d) Para pagar a dívida, preciso ir até o dito “livre-mercado” e trabalhar, lutar, talvez trapacear,
para conseguir o dinheiro que o banco inventou na conta de outras pessoas (linhas 20 e 22).

e) No fim, os bancos acabam com todo o dinheiro que foi inventado e ainda confiscam os bens da
pessoa endividada cujo dinheiro tomei (linhas 23 e 24).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico em
Informática - Área Desenvolvimento de Sistemas e Acompanhamento de Projetos / Questão: 2

111. [Q1039438] De acordo com o autor do texto Lastro e o sistema bancário, a reserva
fracional foi criada com o objetivo de

a) tornar ilimitada a produção de dinheiro.

b) proteger os bens dos clientes de bancos.

c) impedir que os bancos fossem à falência.

d) permitir o empréstimo de mais dinheiro.

e) preservar as economias das pessoas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico em
Informática - Área Desenvolvimento de Sistemas e Acompanhamento de Projetos / Questão: 6

112. [Q1039439] De acordo com o autor do texto, o sistema lastro-ouro causou problemas como
os que aconteceram

a) antes dos anos 60.

b) durante os anos 60.

c) em 1929.

d) em 1971.

e) em 2014.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico em
Informática - Área Desenvolvimento de Sistemas e Acompanhamento de Projetos / Questão: 7

Leia atentamente o texto “Lastro e o sistema bancário” para responder às questões de 1 a


10.
LASTRO E O SISTEMA BANCÁRIO

[...]

1____Até os anos 60, o papel-moeda e o dinheiro depositado nos bancos deviam estar

2 ligados a uma quantidade de ouro num sistema chamado lastro-ouro. Como esse metal é

3 limitado, isso garantia que a produção de dinheiro fosse também limitada. Com o tempo, os

4 banqueiros se deram conta de que ninguém estava interessado em trocar dinheiro por ouro

5 e criaram manobras, como a reserva fracional, para emprestar muito mais dinheiro do que

6 realmente tinham em ouro nos cofres. Nas crises, como em 1929, todos queriam sacar

7 dinheiro para pagar suas contas e os bancos quebravam por falta de fundos, deixando sem

8 nada as pessoas que acreditavam ter suas economias seguramente guardadas.

9____Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão-ouro. Desde então, o

10 dinheiro, na forma de cédulas e principalmente de valores em contas bancárias, já não

11 tendo nenhuma riqueza material para representar, é criado a partir de empréstimos. Quando

12 alguém vai até o banco e recebe um empréstimo, o valor colocado em sua conta é gerado

13 naquele instante, criado a partir de uma decisão administrativa, e assim entra

14 na economia. Essa explicação permaneceu controversa e escondida por muito tempo, mas hoje
está clara

15 em um relatório do Bank of England de 2014.

16___Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo é criado assim, inventado em

17 canetaços a partir da concessão de empréstimos. O que torna tudo mais estranho e

18 perverso é que, sobre esse empréstimo, é cobrada uma dívida. Então, se eu peço dinheiro

19 ao banco, ele inventa números em uma tabela com meu nome e pede que eu devolva uma

20 quantidade maior do que essa. Para pagar a dívida, preciso ir até o dito “livre-mercado” e

21 trabalhar, lutar, talvez trapacear, para conseguir o dinheiro que o banco inventou na conta

22 de outras pessoas. Esse é o dinheiro que vai ser usado para pagar a dívida, já que a única

23 fonte de moeda é o empréstimo bancário. No fim, os bancos acabam com todo o dinheiro

24 que foi inventado e ainda confiscam os bens da pessoa endividada cujo dinheiro tomei.

25___Assim, o sistema monetário atual funciona com uma moeda que é ao mesmo tempo
26 escassa e abundante. Escassa porque só banqueiros podem criá-la, e abundante porque é

27 gerada pela simples manipulação de bancos de dados. O resultado é uma acumulação de

28 riqueza e poder sem precedentes: um mundo onde o patrimônio de 80 pessoas é maior do

29 que o de 3,6 bilhões, e onde o 1% mais rico tem mais do que os outros 99% juntos.

[...]

Disponível em https://fagulha.org/artigos/inventando-dinheiro/

Acessado em 20/03/2018

113. [Q973793]

De acordo com o autor do texto Lastro e o sistema bancário, a reserva fracional foi criada com o
objetivo de

a) tornar ilimitada a produção de dinheiro.

b) proteger os bens dos clientes de bancos.

c) impedir que os bancos fossem à falência.

d) permitir o empréstimo de mais dinheiro.

e) preservar as economias das pessoas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 1

114. [Q973794] De acordo com o autor do texto, o sistema lastro-ouro causou problemas como os
que aconteceram

a) antes dos anos 60.

b) durante os anos 60.

c) em 1929.

d) em 1971.

e) em 2014.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 2

115. [Q973796]

Em Até os anos 60, o papel-moeda e o dinheiro depositado nos bancos deviam estar ligados a uma
quantidade de ouro num sistema chamado lastro-ouro (linhas 1 e 2), a locução verbal poderia ser
substituída, sem afetar o sentido do enunciado, por
a) estavam.

b) eram.

c) deveriam ser.

d) tinham de estar.

e) tinham de ser.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Verbos, Equivalência, substituição, reorganização e transformação de
palavras ou trechos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 4

116. [Q973798]

Em No fim, os bancos acabam com todo o dinheiro que foi inventado e ainda confiscam os bens da
pessoa endividada cujo dinheiro tomei (linhas 23 e 24), a palavra grifada é sinônima de

a) ganham.

b) trocam.

c) apreendem.

d) obtêm.

e) solicitam.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de sinonímia e antonímia (sinônimos e antônimos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 6

117. [Q973799]

Em Esse é o dinheiro que vai ser usado para pagar a dívida, já que a única fonte de moeda é o
empréstimo bancário (linhas 22 e 23), a expressão grifada poderia ser substituída por

a) pois.

b) portanto.

c) entretanto.

d) logo.

e) assim.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Conjunções.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 7

118. [Q973800]

O enunciado em que a vírgula foi empregada em desacordo com as regras de pontuação é


a) Como esse metal é limitado, isso garantia que a produção de dinheiro fosse também limitada
(linhas 2 e 3).

b) Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão-ouro (linha 9).

c) Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo é criado assim, inventado em canetaços a
partir da concessão de empréstimos (linhas 16 e 17).

d) Assim, o sistema monetário atual funciona com uma moeda que é ao mesmo tempo escassa e
abundante (linhas 25 e 26).

e) Escassa porque só banqueiros podem criá-la, e abundante porque é gerada pela simples
manipulação de bancos de dados (linhas 26 e 27).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso da Vírgula.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 8

119. [Q973802]

O autor do texto emprega com o mesmo significado os termos

a) papel-moeda e dinheiro.

b) ouro e dinheiro.

c) manobra e reserva fracional.

d) cédulas e valores.

e) canetaço e decisão administrativa.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de sinonímia e antonímia (sinônimos e antônimos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2018 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Assistente
Social / Questão: 10

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 1 A 10.

O substituto da vida

1 Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me

2 sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de

3 escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, aplicava a caneta sobre os

4 xxxxxxxx ou fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo.

5 Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria

6 e ia à vida.
7 Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da

8 editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à

9 esquina comer um pastel ou dar uma fugida ao cinema à tarde – em 1968,

10 escapei do "Correio da Manhã", na Lapa, para assistir à primeira sessão de

11 "2001" no dia da estreia, em Copacabana, e voltei maravilhado à Redação para

12 contar a José Lino Grünewald.

13 Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a

14 máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia, ia

15 ao Centro da cidade varejar sebos ou fazia uma matinê com uma namorada. Só

16 reabria a máquina no dia seguinte.

17 Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de

18 mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo

19 às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em

20 jornais e revistas online, interesso-me por várias matérias e vou abrindo-as uma

21 a uma. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.

22 Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a

23 agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos,

24 a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de

25 pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a

26 vida. É por isto que nem lhe chego perto – temo que ele me substitua também.

Ruy CastroDisponível em:


http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2016/01/1725103-o-substituto-davida.shtml?cmpid=
compfb. Acesso em: 07 jan. 2016

Léxico:

“2001”: 2001- Uma odisseia no espaço, filme de Stanley Kübrick, lançado no Brasil em 1968.

José Lino Grünewald: poeta, tradutor, crítico de cinema, música popular brasileira e literatura, e
jornalista brasileiro.

120. [Q1518385]
No texto, Ruy Castro, jornalista e escritor, compara dois momentos de sua vida. Os conectores que
estabelecem essa comparação são, pela ordem,

a) “hoje” e “se”.

b) “se” e “hoje.”

c) “quando” e “se”.

d) “quando” e “hoje”.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Emprego dos elementos de sequenciação (uso de
conectivos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente de Manutenção - Área: Fresagem / Questão: 3

121. [Q1518402]

O enunciado em que a substituição proposta altera o sentido original da palavra/expressão


destacada no texto é

a) “batia o texto a limpo” (l. 4) > “reescrevia o texto, fazendo correções”.

b) “ou fazia eventuais emendas” (l. 4) > “ou fazia emendas ocasionais”.

c) “entro em jornais e revistas online” (l. 19 e 20) > “acesso sites de jornais e revistas online”.

d) “Quando me dou conta, já é noite lá fora” (l. 21) > “Quando dou cabo da tarefa, já é noite lá
fora”.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou
trechos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente de Manutenção - Área: Fresagem / Questão: 6

122. [Q1518405]

No primeiro parágrafo do texto (l. 1 a 6), predominam verbos flexionados no modo indicativo e no
tempo

a) presente.

b) pretérito perfeito.

c) pretérito imperfeito.

d) pretérito mais-que-perfeito.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Verbos, Flexão verbal de modo, Flexões verbais, Emprego dos modos
verbais.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente de Manutenção - Área: Fresagem / Questão: 7

123. [Q1518412]
Na passagem “É por isto que nem lhe chego perto” (l. 26), a locução sublinhada indica

a) causa.

b) condição.

c) conclusão.

d) consequência.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente de Manutenção - Área: Fresagem / Questão: 10

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE


AS QUESTÕES DE 1 A 10.

O desafio da equidade

Claudia Costin

Em tempos de generosidade restrita e de vocalização aberta de preconceitos, nadaparece mais fora


de moda do que falar de equidade. Mas é exatamente por esse quadro, emque se crê que cabe a
cada um cuidar de sua vida na disputa por sucesso, que se tornaurgente pensar em igualdade de
oportunidades ou, em outros termos, que todos possam sair damesma linha de partida. Ora, se, como
divulgou o IBGE nesta semana, a formação e os rendimentos futurosdos filhos dependem, em boa
medida, da escolaridade dos pais, não há nenhuma justiça nadisputa. Para construir um cenário mais
justo, em que pobreza e exclusão não sejam destino, aeducação pode ser um mecanismo. Para tanto,
deve-se começar cedo na vida de uma pessoa, de acordo com o relatóriodo Unicef "Oportunidades
justas para cada criança", com educação infantil de qualidade, alémde cuidados e nutrição
adequados. Na falta de vagas para todos, nesse contexto, a prioridadenas creches públicas deveria
ser para os mais pobres, que delas dependem para reduzir adesigualdade no seu desempenho
futuro. A abordagem não para por aí. O ensino deve acontecer de forma que todos aprendam,não
apenas os já motivados ou com um bom repertório cultural na família. A concepção de umsistema
competente de identificação de falhas de formação e de reforço escolar, associado comuma
abordagem mais inclusiva no processo de ensino, é fundamental. A escola deve ser apoiada num
esforço para tratar de forma diferente cada aluno eesta é a grande diferença entre equidade e
igualdade: para distintas necessidades e estilos deaprendizagem, recursos e processos adaptados a
elas. Isso inclui alunos com deficiência,superdotados ou com fragilidades de formação. Trata-se de
um desenho universal deaprendizagem que contemple a todos. A busca da equidade demanda
também atrair os melhores professores para os alunosque deles mais precisam. Isso pode significar
pagar mais para professores que dão aulas emfavelas em áreas violentas, em escolas rurais ou locais
isolados. Essas escolas precisamtambém de maior suporte para assegurar que os alunos não
abandonem as aulas e, de fato,desenvolvam tanto competências cognitivas como socioemocionais.
Finalmente, cabe a cada nível de escolaridade preparar a transição para a etapaseguinte e, ao
absorver alunos com falhas de formação, não lavar as mãos. Um jovemuniversitário despreparado
pode avançar muito se a escola criar programas de nivelamento oucursos de verão para os que ainda
não estão preparados. É possível construir um país mais justopara todos! Todos quer dizer todos.

Disponível
em:<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/11/1833223-no-desafio-da-

equidade-todos-quer-dizer-todos.shtml>.

Acesso em: 18 nov. 2016.

124. [Q1486120]

Claudia Costin vale-se dos dados fornecidos pelo IBGE sobretudo para

a) criticar a falta de equidade nas creches públicas.

b) denunciar a falta de oportunidades na disputa pelo sucesso.

c) propor medidas educacionais capazes de reduzir futuras desigualdades.

d) revelar dados sobre a formação, o rendimento e a escolaridade dos pais de alunos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 1

125. [Q1486130]

Claudia Costin não menciona como ação importante, no âmbito educacional, o (a)

a) implementação de programas de nivelamento ou cursos de verão.

b) fortalecimento de alunos que já possuem um bom repertório cultural.

c) adoção de um sistema competente de identificação de falhas de formação.

d) melhor remuneração de professores que atuam em áreas perigosas ou longínquas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 3

126. [Q1486139]

Para Claudia Costin, a equidade consiste em

a) modernizar estilos, recursos e processos no âmbito do ensino/aprendizagem.

b) tratar de modo igual alunos com deficiência, superdotados ou com fragilidades de formação.

c) adotar um desenho de ensino capaz de motivar o aluno a construir um bom repertório


cultural.

d) oferecer abordagens de ensino específicas de acordo com as necessidades e estilos de cada


aluno.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 4

127. [Q1486146]

Do enunciado “É possível construir um país mais justo para todos! Todos quer dizer todos.” (l. 32 e
33), só não se pode depreender a seguinte interpretação:

a) a realização de todos depende de cada um cuidar de sua vida na disputa por sucesso.

b) a escola deve ser necessariamente inclusiva, e a inclusão escolar deve abranger toda sorte de
aluno.

c) alunos com deficiência, superdotados ou com fragilidades de formação devem ser


contemplados pela escola.

d) a construção de um país mais justo depende de se oferecerem meios para que todos possam
ter o mesmo ponto de partida.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 5

128. [Q1486153]

No contexto em que é empregada, a palavra “equidade” significa

a) proporções e naturezas idênticas.

b) respeito à igualdade de direito de cada um.

c) fato de não apresentar diferença quantitativa.

d) igualdade absoluta em matéria social e cívica.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 7

129. [Q1486157]

O período “Na falta de vagas para todos, nesse contexto, a prioridade nas creches públicas deveria
ser para os mais pobres, que delas dependem para reduzir a desigualdade no seu desempenho
futuro” (l. 12 a 14) é composto de três orações. A relação de sentido existente entre as orações está
corretamente explicitada em

a) a terceira oração apresenta uma ideia contrária à apresentada na primeira.


b) a terceira oração revela a causa de os mais pobres dependerem das creches públicas.

c) a segunda oração – “que delas dependem” – explicita por que a prioridade nas creches
públicas deveria ser dada aos mais pobres.

d) a segunda oração – “que delas dependem” – informa uma circunstância espaço-temporal em


relação ao fato expresso na primeira.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 8

130. [Q1486171]

Os vocábulos sublinhados apresentam o mesmo valor semântico em

a) “Mas é exatamente por esse quadro” (l. 2) / “A abordagem não para por aí” (l. 15).

b) “nada parece mais fora de moda do que falar de equidade” (l. 1 e 2) / “deve-se começar cedo
na vida de uma pessoa” (l. 10).

c) “como divulgou o IBGE nesta semana” (l. 6) / “desenvolvam tanto competências cognitivas
como socioemocionais” (l. 28).

d) “a prioridade nas creches públicas deveria ser para os mais pobres” (l. 12 e 13) / “cursos de
verão para os que ainda não estão preparados” (l. 32).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Procurador Jurídico / Questão: 9

131. [Q1486081]

A expressão gramaticalmente correta é

a) Existe muitas esperanças de que nosso deputado se reeleja.

b) Nós, munícipes, não somos cidadões de segunda classe.

c) Houve muitos acidentes naquela rodovia recém asfaltada pelo prefeito.

d) Aquela lei foi aprovada na última seção da Câmara Municipal.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Ortografia oficial e acentuação gráfica, Reforma Ortográfica de 2009 (Novo
Acordo Ortográfico).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Auxiliar Administrativo / Questão: 29

LEIA OS TEXTOS A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 1 A 10.

Texto 1 – questões 1 a 10.


Um pouco de gentileza

Ivan Ângelo

Pessoas bem educadas pedem “por favor”. Assim aprendemos, assimmuitos pais continuam a
ensinar. A ideia prática por trás da polidez sempre foiesta: se você pede com bons modos, tem mais
chance de conseguir o que quer.Funcionava. Em algum momento, que não consigo localizar no
tempo exato da minhavivência, mas calculo que tenha sido pela metade dos anos 1960, o
desrespeito,e logo a grosseria, e daí a pouco a arrogância, e já, já a truculência,contrabandeados da
caserna para a vida civil e aprendidos em culturas de fora,instalaram-se nos modos do morador
civilizado das nossas cidades, aquele quedava lugar no bonde às senhoras e aos mais velhos, dizia
bom dia aos quepassavam, pedia licença, não economizava o “por favor”, deixava entrar primeiroas
damas, abria a porta do carro para a namorada, e tantas gentilezas extintasou em extinção. Noto,
circulando pela cidade, que há sinais de amabilidade por aí,uma cordialidade escrita. Pedidos e
avisos delicados, dirigidos aos cidadãospassantes. Pode ser uma retomada, por que não? [...] Uma
placa bem no centro do muro do estacionamento de uma farmáciana Pompeia: “Este
estabelecimento cuida da sua saúde, portanto o aspecto delimpeza é muito importante. Por favor,
não piche. Contamos com a suacolaboração”. O muro tem estado limpo de rabiscos nestes dois anos
em quevenho andando por lá a caminho da hidroginástica. Há quem junte humor e ironia ao pedido,
sem perder a delicadeza. Emuma aréola na Pompeia (sabem o que é uma aréola? Eu também não
sabia,excetuando o círculo destacado que enfeita os seios humanos. Pois aprendi queo pequeno
ajardinado que circula o pé das árvores nas calçadas também sechama aréola. Quem terá posto
nome tão delicado quanto apropriado aojardinzinho?), então, eu dizia, em uma aréola na Pompeia,
encontro fincada umaplaquinha com os dizeres: “Sr. Cão, favor não fazer suas necessidades
nestelocal”. Bem perto dali, em um ajardinado que contorna um poste, fincaram umrepique com
nova dose de humor: “Sr. Cão, favor não deixar seu dono fazer xixiaqui”. No jardim em frente a um
prédio nas Perdizes, mais um recado para oscães alfabetizados: “Senhor cão, cuidado, veneno para
ratos”. [...] Em um posto de gasolina no Pari: “Senhor ladrão, favor passar outrahora. Seu colega já
levou tudo”. Será que adianta? Até quem tem mais de 100 anos e boa memória se lembra do aviso
nascasas do pequeno comércio de bairro: “Fiado, só amanhã”. Achávamos graçanessa habilidade
com as palavras. Surgem novos arranjos hábeis sem perda delhaneza: “Vendemos fiado pelo dobro
do preço”; “Não vendo fiado nassegundas-feiras; nos outros dias, só a dinheiro”. [...]

Disponível em: <http://vejasp.abril.com.br/materia/ivan-angelo-um-pouco-de-gentileza-cronica>.

Acesso em: 19 ago. 2017.

132. [Q1485858]

Em seu texto, Ivan Ângelo focaliza

a) os males causados pela falta de polidez.

b) a falta de bons modos nas relações comerciais.

c) a destruição das relações familiares nos anos 60.

d) sinais escritos do retorno da cordialidade ao convívio urbano.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Auxiliar Administrativo / Questão: 1
133. [Q1485860]

Segundo Ivan Ângelo,

a) o morador civilizado das cidades foi extinto.

b) a boa educação era aprendida no convívio familiar.

c) cortesia e bons modos eram importados de culturas estrangeiras.

d) placas e cartazes truculentos substituíram os gestos de amabilidade.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Auxiliar Administrativo / Questão: 2

134. [Q1485864]

Não há ironia ou humor no aviso:

a) ‘“Sr. Cão, favor não fazer suas necessidades neste local”’ (l. 28 e 29).

b) ‘“Senhor ladrão, favor passar outra hora. Seu colega já levou tudo”’ (l. 34 e 35).

c) ‘“Não vendo fiado nas segundas-feiras; nos outros dias, só a dinheiro”’ (l. 39 e 40).

d) ‘“Este estabelecimento cuida da sua saúde, portanto o aspecto de limpeza é muito importante.
Por favor, não piche [...]”’ (l. 18 e 19).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Figuras de pensamento, Ironia.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Auxiliar Administrativo / Questão: 4

135. [Q1485875]

Em ‘“o pequeno ajardinado que circula o pé das árvores nas calçadas”’ (l. 25), o trecho sublinhado
contém um(a)

a) hipérbole.

b) catacrese.

c) eufemismo.

d) pleonasmo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Figuras de linguagem, Figuras de pensamento.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Auxiliar Administrativo / Questão: 7

136. [Q1485879]

Há sujeito indeterminado no trecho


a) “há sinais de amabilidade por aí” (l. 14).

b) “fincaram um repique com nova dose de humor” (l. 30 e 31).

c) “Achávamos graça nessa habilidade com as palavras” (l. 37 e 38).

d) “Surgem novos arranjos hábeis sem perda de lhaneza” (l. 38 e 39).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfossintaxe do período, Termos essenciais da oração, Sujeito.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR /
Auxiliar Administrativo / Questão: 8

LEIA ATENTAMENTE O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 1 A 10.

O outro Brasil

1Houve um tempo em que sonhei coisas — não foi ser eleito senador federal nem

2 nada, eram coisas humildes e vagabundas que entretanto não fiz, nem com certeza farei.

3 Era, por exemplo, arrumar um barco de uns quinze, vinte metros de comprido, com motor e

4 vela, e sair tocando devagar por toda a costa do Brasil, parando para pescar, vendendo

5 banana ou comprando fumo de rolo, não sei, me demorando em todo portinho simpático —

6 Barra de São João, Piúma, Regência, Conceição da Barra, Serinhaém, Turiaçu, Curuçá,

7 Ubatuba, Garopaba — ir indo ao léu, vendo as coisas, conversando com as pessoas — e

8 fazer um livro tão simples, tão bom, que até talvez fosse melhor não fazer livro nenhum,

9 apenas ir vivendo devagar a vida lenta dos mares do Brasil, tomando a cachacinha de cada

10 lugar, sem pressa e com respeito. Isso devia ser bom, talvez eu me tornasse conhecido

11 como um homem direito, cedendo anzóis pelo custo e comprando esteiras das mulheres dos

12 pescadores, aprendendo a fazer as coisas singelas que vivem fora das estatísticas e dos

13 relatórios — quantos monjolos há no Brasil, quantos puçás e paris? Sim, entraria pelos rios

14 lentamente, de canoa, levando aralém, que poderia trocar por toscas amanteigadas,

15 pamonha ou beiju, pois ainda há um Brasil bom que a gente desperdiça de bobagem, um

16 Brasil que a gente deixa para depois, e entretanto parece que vai acabando; tenho ouvido

17 falar em tanques de carpa, entretanto meu tio Cristóvão na fazenda da Boa Esperança tinha

18 um pequeno açude no ribeirão onde criava cascudos, tem dias que dá vontade de beber
19 jenipapina.

20 Já tomei muito avião para fazer reportagem, mas o certo não é assim, é fazer como

21 Saint-Hilaire ou o Príncipe Maximiliano, ir tocando por essas roças de Deus a cavalo, nada

22 de Rio-Bahia, ir pelos caminhos que acompanham com todo carinho os lombos e curvas da

23 terra, aceitando uma caneca de café na casa de um colono. Só de repente a gente se

24 lembra de que esse Brasil ainda existe, o Brasil ainda funciona a lenha e lombo de burro, as

25 noites do Brasil são pretas com assombração, dizem que ainda tem até luar no sertão, até

26 capivara e suçuarana — não, eu não sou contra o progresso ("o progresso é natural") mas

27 uma garrafinha de refrigerante americano não é capaz de ser como um refresco de

28 maracujá feito de fruta mesmo — o Brasil ainda tem safras e estações, vazantes e

29 piracemas com manjuba frita, e a lua nova continua sendo o tempo de cortar iba de bambu

30 para pescar piau. E como ainda há tanta coisa, quem sabe que é capaz de haver uma

31 mulher também, uma certa mulher que ainda seja assim, modesta porém limpinha, com os

32 cabelos ainda molhados de seu banho de rio, parece que até banho de cachoeira ainda

33 existe, até namoro debaixo de pitangueiras como antigamente, muito antigamente.

BRAGA, Rubem. Crônicas do Espírito Santo. São Paulo: Global, 2013, p. 11-12.

137. [Q1197625]

Leia os enunciados a seguir.

I. O sonho do autor era seguir carreira política e tornar-se um homem direito.

II. O autor evoca um Brasil que ele conheceu antes e que ainda está muito vivo em sua memória.

III. Na contrapartida do sonho do autor está também seu desejo de tornar-se senador federal do
Brasil.

IV. No início do texto, Rubem Braga dá a entender que não tem mais esperança de um dia realizar
seus sonhos.

As afirmações que contêm interpretações permitidas pelo texto são


a) II e III.

b) II e IV.

c) I, II e IV.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR / Agente
Administrativo / Questão: 2

138. [Q1197629]

O único fragmento de texto que não caracteriza a viagem de que fala o autor é

a) “ir indo ao léu” (l. 7).

b) “tão simples, tão bom” (l. 8).

c) “lentamente, de canoa” (l. 14).

d) “sem pressa e com respeito” (l. 10).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR / Agente
Administrativo / Questão: 4

139. [Q1197634]

Com base no contexto linguístico, pode-se inferir que o vocábulo “paris” (l. 13) significa um(a)

a) tipo de árvore.

b) espécie de animal.

c) determinada religião.

d) instrumento de pesca.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR / Agente
Administrativo / Questão: 8

140. [Q1197637]

A inversão da ordem das palavras provocaria mudança de sentido em

a) “vida lenta” (l. 9).

b) “certa mulher” (l. 31).

c) “coisas humildes” (l. 2).

d) “pequeno açude” (l. 18).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Câmara de Capanema Camara de Capanema - PR / Agente
Administrativo / Questão: 10

Texto 2 – Questões 6 a 10

Descurtir mil vezes

1 Uma amiga estava no começo do namoro quando seu namorado ciclista

2 perguntou se ela andava de bicicleta. Ela respondeu que não gostava. Ele não aceitou, e

3 foi taxativo: vou te fazer gostar.

4 A guria murchou, com toda razão.

5 Vou te fazer gostar é tudo o que você não deve dizer numa relação, para nada.

6 Ele não perguntou: gostaria de um dia pedalar comigo?

7 Não, já decretou: vou te fazer gostar.

8 Ele não vai ensinar para que possa escolher ou não gostar, ele afirma que vai

9 gostar de qualquer jeito. É obrigada a gostar. É condenada a gostar. É anular o direito de

10 ter a própria opinião e personalidade.

11 Tem uma prepotência nesta frase. Um autoritarismo. Um exibicionismo. Uma

12 ausência de carinho e respeito, como se fosse o melhor professor do mundo. Como se

13 sua namorada jamais tivesse tentado e não curtido. Abstrai a experiência e o passado de

14 sua companhia. Cria uma antipatia.

15 Vou te fazer gostar de política.

16 Vou te fazer gostar de cinema chinês.

17 Vou te fazer gostar de comida japonesa.

18 Vou te fazer gostar de funk.

19 Vou te fazer gostar de dançar.

20 Vou te fazer gostar de Carpinejar.

21 Pode-se inspirar com o exemplo, com a alegria, jamais com a obrigação.


22 Obrigar o outro é desamor.

CARPINEJAR. Para onde vai o amor? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 72-73.

141. [Q886778]

Em “Descurtir mil vezes”, Carpinejar dá a entender que não devemos

a) compreender e aceitar a falta de afinidade entre parceiros.

b) depreciar a semelhança de gostos e interesses em casais.

c) admitir o comportamento daqueles que querem impor seus gostos.

d) acreditar na tendência de os parceiros cultivarem os mesmos gostos e interesses.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente Administrativo / Questão: 6

142. [Q886780] Uma das características do texto de Carpinejar é a presença de frases curtas,
simples e incompletas do ponto de vista sintático, como as que ocorrem no seguinte período:

a) “Vou te fazer gostar é tudo o que você não deve dizer numa relação” (l. 5).

b) “Pode-se inspirar com o exemplo, com a alegria, jamais com a obrigação” (l. 21).

c) "Ela respondeu que não gostava. Ele não aceitou, e foi taxativo: vou te fazer gostar” (l. 2 e 3).

d) “Uma amiga estava no começo do namoro quando seu namorado ciclista perguntou se ela
andava de bicicleta” (l. 1 e 2).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente Administrativo / Questão: 8

143. [Q886781]

O enunciado em que o segmento proposto (em itálico) não completaria coerente e corretamente as
ideias do texto é

a) “Dizer essa frase cria uma antipatia” (l. 14).

b) “É obrigada a gostar de andar de bicicleta” (l. 9).

c) “Como se sua namorada jamais tivesse tentado aprender com você” (l. 12 e 13).

d) “Não, em lugar de lhe perguntar se ela gostaria de pedalar com ele, já decretou: vou te fazer
gostar” (l. 7).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente Administrativo / Questão: 9
A prova de Língua Portuguesa foi elaborada com base em dois textos de Carpinejar: Prepotência e
Descurtir mil vezes. Leia-os com atenção para responder às questões de 1 a 10.

Texto 1 – Questões 1 a 5

Prepotência

1 A soberba não vem de quem nunca erra, vem de quem erra e se envergonha de

2 seu erro a ponto de disfarçar a gravidade do que aconteceu. Fica imensamente

3 encabulado por ser pego em flagrante. Em vez de oferecer desculpa e conforto, ataca e

4 caça tristezas anteriores de sua companhia como equivalência. Seu discurso é: eu errei,

5 mas você também já errou antes, portanto não tem o direito de apontar agora o meu erro.

6 Não admite ser nunca menos, mesmo quando foi menos. Interpreta a sua própria

7 omissão como natural, indiferente ao estrago emocional proporcionado na vida do outro.

8 A prepotência não surge de quem nunca falha, e sim daquele que falha e não faz

9 nada para corrigir a dor que causou. Porque a pessoa não está preocupada se magoou

10 com uma brincadeira maldosa, uma grosseria ou um desleixo, está preocupada

11 unicamente consigo, em manter sua imagem e rebater as críticas. Não tem a empatia do

12 sofrimento, não se imagina no lugar do outro, não se coloca numa posição honestamente

13 falível.

14 Aquele que ama pensa primeiro na dor que provocou em sua companhia para

15 depois cuidar de si. Vai telefonar correndo, vai vir correndo, socorrer a aflição de seu par.

16 - Desculpa, imagino o que está sofrendo, imagino o que entendeu.

17 A humildade generosa provará que foi um deslize e jamais será um hábito. A

18 humildade generosa tratará de contornar, prontamente, o revés.

19 Já o arrogante é o que procura ter razão, não importa de que jeito, quando deveria

20 ter somente sentimento naquela hora. E não se mexe para recuperar a dignidade de suas

21 palavras.
CARPINEJAR. Para onde vai o amor? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 86-87.

144. [Q886776] A sequência em que todas as palavras pertencem ao mesmo campo semântico de
“soberba” é

a) galhardia, desprezo, vergonha.

b) altivez, superioridade, empatia.

c) egocentrismo, tirania, grosseria.

d) prepotência, orgulho, arrogância.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Relações de sinonímia e antonímia (sinônimos e antônimos).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente Administrativo / Questão: 4

145. [Q886777] As formas verbais “provará” e “será”, no enunciado “A humildade generosa


provará que foi um deslize e jamais será um hábito. A humildade generosa tratará de contornar,
prontamente, o revés” (l. 17 e 18), expressam um(a)

a) futuro certo.

b) probabilidade futura.

c) posterioridade a certo momento do futuro.

d) futuro certo, mas dependente de uma condição.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Flexão verbal de tempo, Flexão verbal de modo.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Agente Administrativo / Questão: 5

EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15

Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como umacapacidade neste
momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoamais bem adaptada à sua
época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada porpessoas vendendo a si mesmas,
exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo setornará altamente subversivo, desorganizador,
alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu nãosou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessapropaganda. Ou,
ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atençãomultitarefa não representa nenhum
progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso. excesso de positividade se manifesta
também como excesso de estímulos, informações eimpulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a
economia da atenção. Com isso, fragmenta edestrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma
conquista civilizatória atingida pelohumano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente
disseminada entre os animaisem estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação
da sua comida tem deocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para
que, aocomer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e
mantero olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua
atençãoem diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem
nocomer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diantede si,
pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”. A contemplação é civilizatória. E o
tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelopreenchimento ininterrupto do tempo humano por
tarefas e estímulos simultâneos. Vocêexecuta uma tarefa e atende ao celular, responde a um
WhatsApp enquanto cozinha, comeassistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta
como foi a escola do filhochecando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um
trabalho enquantomanda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao
mesmo tempo.Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, jáchamava a atenção para
o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal sedela for expulso todo elemento
contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilizaçãocaminha para uma nova barbárie”.

Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.

Acesso em: 12 abr. 2017.

146. [Q885060] Quanto à visão de Eliane Brum sobre a “técnica temporal de atenção
multitarefa”, só não é correto afirmar que

a) provoca a fragmentação e a destruição da atenção.

b) deve ser desenvolvida por todos as pessoas ousadas.

c) impede o aprofundamento contemplativo e a criatividade.

d) consiste em uma nova dimensão do fenômeno do ativismo.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Administrador / Questão: 12

147. [Q885062]

Julgue as afirmações abaixo.

I. O advérbio “ainda” (l. 8) expressa a ideia de tempo presente.

II. O futuro do pretérito, no verbo “tornar” (l. 2), marca também o distanciamento da autora em
relação àquilo que é afirmado.

III. As palavras “propaganda” e “armadilha” (l. 8) revelam a falta de adesão da autora quanto à
importância da técnica temporal e de atenção multitarefa.

IV. O pronome “você” (l. 22) é utilizado pela autora para estabelecer uma interlocução mais
próxima com o leitor, como uma estratégia de convencimento.

Está correto o que se afirma em

a) I e III.

b) II e III.

c) III e IV.
d) I, II e IV.

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Advérbios, Pronomes.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Administrador / Questão: 14

EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10

Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Hátanta informação
disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos faltacontemplação, nos falta o vazio
que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.Sem experiência não há conhecimento.
E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão deativismo, porque sem o outro. Talvez parte do
que acreditamos ser ativismo seja, aocontrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de
gritos, de certezas e de pontosde exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos
espasmos, umespasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não
hámais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta ailusão
de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todasas injustiças.
Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,mas não movem.
Entorpecem, mas será que movem?Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado
sugestivamente deSociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do
trabalho ea sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções.
Adialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cadaum é
livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a umasociedade do
trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.Nessa sociedade
coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. Aespecificidade desse campo de
trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,vítima e agressor. Assim, acabamos
explorando a nós mesmos. Com isso, a exploraçãoé possível mesmo sem senhorio”.

148. [Q885056] Um dos paradoxos da “sociedade do desempenho”, apontado pela autora,


consiste no (na)

a) ativismo sem gritos.

b) exploração sem patrão.

c) injustiça sem protestos.

d) experiência sem conhecimento.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Administrador / Questão: 8

149. [Q885058] Pode-se afirmar que a autora imprime um tom informal em seu texto por

a) empregar clichês e estrangeirismos em voga.

b) criar palavras novas que ainda não estão dicionarizadas.

c) desobedecer aos princípios da norma culta relativos às regras de regência.

d) transgredir a regra de colocação segundo a qual não se inicia oração com pronome oblíquo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Administrador / Questão: 10

150. [Q885054] Nos enunciados “Mas o presente, nessa velocidade, é um pretérito contínuo” (l.
26 e 27) e “nosso mundo interno ficou a oceanos de nós” (l. 29), ocorre, respectivamente,

a) ironia e catacrese.

b) antítese e hipérbole.

c) metonímia e metáfora.

d) eufemismo e prosopopeia.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Figuras de linguagem.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Administrador / Questão: 6

As questões abaixo baseiam-se em excertos do texto “Exaustos-e-correndo-e-dopados”, de Eliane


Brum. Leia-os, com atenção, para assinalar a opção correta.

EXCERTO 1- QUESTÕES 1 a 5

Exaustos-e-correndo-e-dopados

Eliane Brum

Nos achamos tão livres como donos de tablets e celulares, vamos a qualquer lugar na internet,
lutamos pelas causas mesmo de países do outro lado do planeta, participamos de protestos globais e
mal percebemos que criamos uma pós-submissão. Ou um tipo maisperigoso e insidioso de
submissão. Temos nos esforçado livremente e com grande afincopara alcançar a meta de trabalhar
24 x 7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana.Nenhum capitalista havia sonhado tanto. O
chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquerhora. O expediente nunca mais acaba. Já não há
espaço de trabalho e espaço de lazer, nãhá nem mesmo casa. Tudo se confunde. A internet foi usada
para borrar as fronteirastambém do mundo interno, que agora é um fora. Estamos sempre, de algum
modo,trabalhando, fazendo networking, debatendo (ou brigando), intervindo, tentando não
perdernada, principalmente a notícia ordinária. Consumimo-nos animadamente, a o ritmo
deemoticons. E, assim, perdemos só a alma. E alcançamos uma façanha inédita: ser senhor eescravo
ao mesmo tempo. Como na época da aceleração os anos já não começam nem terminam, apenas
seemendam, tanto quanto os meses e como os dias (...). Estamos exaustos e correndo.Exaustos e
correndo. Exaustos e correndo. E a má notícia é que continuaremos exaustos ecorrendo, porque
exaustos-e-correndo virou a condição humana dessa época. E jápercebemos que essa condição
humana um corpo humano não aguenta. O corpo então virouum atrapalho, um apêndice incômodo,
um não-dá-conta que adoece, fica ansioso, deprime,entra em pânico. E assim dopamos esse corpo
falho que se contorce ao ser submetido a umavelocidade não humana. Viramos exaustos-e-correndo-
e-dopados. Porque só dopados paracontinuar exaustos-e-correndo. Pelo menos até conseguirmos nos
livrar desse corpo que setornou uma barreira. O problema é que o corpo não é um outro, o corpo é o
que chamamosde eu. O corpo não é limite, mas a própria condição. O corpo é.Os cliques da internet
tornaram-se os remos das antigas galés. Remem rememremem. Cliquem cliquem cliquem para não
ficar para trás e morrer. Mas o presente, nessavelocidade, é um pretérito contínuo. Se a internet
parece ter encolhido o mundo, e milharesde quilômetros podem ser reduzidos a um clique, como diz
o clichê e alguns anúnciospublicitários, nosso mundo interno ficou a oceanos de nós. Conectados ao
planeta inteiro,estamos desconectados do eu e também do outro. Incapazes da alteridade, o outro se
tornoualguém a ser destruído, bloqueado ou mesmo deletado. Falamos muito, mas sozinhos.Escassas
são as conversas, a rede tornou-se em parte um interminável discursoautorreferente, um delírio
narcisista. E narciso é um eu sem eu. Porque para existir eu épreciso o outro.

151. [Q885051]

Não há característica do sistema de trabalho “24 x 7” no enunciado

a) “O expediente nunca mais acaba” (l. 7).

b) “vamos a qualquer lugar na internet” (l. 1 e 2).

c) “Já não há espaço de trabalho e espaço de lazer” (l. 7).

d) "O chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquer hora” (l. 6 e 7).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2017 / Companhia de Saneamento do Pará COSANPA - PA /
Administrador / Questão: 3

As questões abaixo foram formuladas com base no texto “Pedaço de mim”, de J. P. Cuenca.

Leia-o, com atenção, para assinalar as alternativas corretas.

Pedaço de mim

J. P. Cuenca

"Oh, pedaço de mim / Oh, metade amputada de mim / Leva o que há de ti / Que asaudade dói
latejada / É assim como uma fisgada / No membro que já perdi."É o que a minha Zizi Possi interior
cantarola fininho enquanto, pela quinta vez numespaço de uma hora, procuro o meu celular no bolso
descendo a Fradique em direção aometrô. A dor do membro fantasma, aquela que pacientes sentem
em braços amputados – eex-amantes em algum lugar entre o coração e o estômago – manifesta-se
em mim como seeu fosse um ciborgue.Há quatro dias perdi meu iPhone numa dessas maratonas
etílicas com duvidosasescalas entre o Cupido e o Parlapatões. Perdi ou fui roubado, pouco importa.
Fato é que,desde então, minha existência se transformou numa coleção de sobressaltos.Saio de casa.
Todo um mundo pulsante de notícias, imagens brilhantes, solicitações emensagens urgentes é
arrancado da minha consciência assim que desligo o computador efecho a porta. Ando pela rua com
o pensamento manco, desacostumado com tamanhosilêncio. O que acontecerá enquanto estou fora?
Minhas ansiedades são respondidas com oeco de uma planície indiferente e sem paisagem. Vácuo,
branco, nihil novi.O sinal fecha para os pedestres e me vejo sem saber o que fazer com as mãos.
Omesmo acontece em qualquer pausa de conversa, espera no restaurante, ponto de ônibus ouvagão
de metrô. Entro na composição debaixo da terra e observo com inveja os outros sereshumanos
manipulando seus smartphones, absortos entre fones de ouvido e uma pequenatela de cristal líquido
a oferecer uma torrente inesgotável de pequenas recompensas. Eu,excluído, já faço parte de uma
outra categoria. E entendo o ladrão. Seria capaz de abraçá-lo,solidário.Não controlo meus
pensamentos. Cogito correr agora mesmo comprar um telefoneroubado baratinho ali no chão do
Viaduto Santa Efigênia (sim, agora penso, convicto, fuiroubado, talvez até ache o meu!) mas, entre a
covardia e um impulso de ética, logo abandonoa ideia e me distraio com a cidade de São Paulo.Trata-
se de um tipo de distração muito concentrada. E vejo um pombo gordo noarame farpado de um
prédio tumular, uma moça equilibrando o violão na faixa do sinalvermelho, um arranjo geométrico
de cabos entre dois postes contra o céu, uma poça deesgoto a refletir o edifício luxuoso do lado do
sobrado. Busco o telefone para registrar omomento e pendurá-lo no meu Instagram. Nada.E para
que serve tudo isso se não posso tirar fotografias e me gabar paradesconhecidos? Ou melhor,
guardá-las e nunca mais ver?Passado o primeiro episódio de abstinência, começo a pensar no livro
que estoueditando. Depois de semanas improdutivas, tenho ideias simultâneas sobre
diferentescapítulos num soluço desenfreado de frases inteiras. Começo a fazer planos para o
futuro,enxergo possibilidades de trabalho, traço estratégias de fuga. Minhas cadeias de
pensamentosão longas e cada vez mais complexas, flutuo sobre o asfalto como se estivesse entupido
denootrópicos, marcho offline entre os transeuntes, agora já enxergo o caminho sem aplicativosou
mapas, e este caminho é o da iluminação: sou tomado por um despertar que descortina ascoxias do
teatro e arranca dos prédios suas fachadas. Um satori entre as árvores da Praça daRepública.Logo a
compreensão dá lugar a mania, o pânico, a fisgada no bolso vazio, oterremoto invisível, o incêndio
sem fuga, o ar rarefeito: eu preciso conferir o meu e-mail. Corropara casa onde descubro que
ninguém escreveu, o dinheiro ainda não saiu, aquela notícianão chegou.Acaba a tarde inútil, abro as
janelas e vejo o engarrafamento lá embaixo. Dentro doscarros, eles olham seus celulares tentando
esquecer alguma coisa.

Disponível
em:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopaulocuenca/2015/06/1641187-pedaco-de-mim.shtml
Acesso em: 5 abril 2016.

152. [Q1483905]

J. P. Cuenca estabelece uma relação entre a dor da perda de um(a)

a) membro do corpo e a saudade de um ex-amante.

b) celular e a dor da perda de uma parte do corpo.

c) pessoa da família e a fisgada de um membro amputado.

d) pedaço de si mesmo e a dor de uma separação amorosa.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Agente
Administrativo / Questão: 1

153. [Q1483910]

Com base no contexto linguístico, pode-se inferir que a locução latina “nihil novi” (l. 15) significa
a) boas novas.

b) nada de novo.

c) notícias vazias.

d) cheio de novidades.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Agente
Administrativo / Questão: 6

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 10.

A fé que move montanhas

Christiane Brito

Fazer mapas e medições não parece romântico, a não ser que a tarefa seja assumidapor um
verdadeiro Dom Quixote, como o geofísico Bjørn Geirr Harsson. Aos 75 anos,longe de
duelar com moinhos imaginários da memória, está prestes a entrar para ahistória como um
herói da gentileza entre os povos.Enquanto os países da Europa fortificam e fecham fronteiras,
um geofísico de 75 anos,aposentado, quer dar um pedaço da Noruega para a vizinha Finlândia. O
gesto não é político nem visasolucionar algum impasse humanitário, mas certamente será lembrado
no futuro como o mais altruísta– e criativo – da história mundial.Bjørn Geirr Harsson nasceu no dia
23 de janeiro de 1940 na Noruega, tem paixão pela naturezae sempre defendeu causas dentro do
seu campo de atuação: elas envolvem mobilidade eacessibilidade, direitos humanos por
excelência.Ganhou prêmios, condecoração do rei (a Noruega é uma monarquia constitucional com
sistemaparlamentar de governo), reconhecimento da Unesco, escreveu livros. Aposentou-se do
trabalho portempo de serviço e continuou na ativa porque coração que se preza não se aposenta
jamais.A inquietude o leva, de vez em quando, às manchetes de jornal com novas propostas para
opaís, nenhuma delas como a que fez agora, em dezembro de 2015: dar uma montanha para
aFinlândia.O sonho começou a se esboçar em 1972, quando o geofísico costumava sobrevoar, a
trabalho,a fronteira da Noruega com a Finlândia. Essa linha é demarcada pelo monte Halti, no qual a
maiorparte do território cabe ao país vizinho e o pico, ao país natal de Harsson.A divisão não é
compreensível e parece injusta, defende o geofísico, já que o pico do Halti temapenas 1.365 m de
altura – o que o exclui da lista de 200 maiores picos da Noruega –, no entanto,ultrapassa em cerca
de 40 cm o ponto mais elevado da Finlândia (Hálditšohkka, com 1.324 m), quesequer é considerado
“montanha”.Com belíssimos lagos e ilhas, os finlandeses não podem reclamar dos seus atrativos
naturais eturísticos, que incluem o fenômeno da aurora boreal e a casa oficial do Papai Noel, mas
eles não têmmontanha. (...)Expôs a sugestão a amigos e familiares antes de decidir contatar Anne
Cathrine Frøstrup,diretora do Norwegian Mapping Authority – seu ex-empregador –, fazendo a
proposta. Argumentou:“Basta traçar uma linha de 200 metros ao norte e 150 metros a oeste,
desenhando um pequenotriângulo no mapa fronteiriço. Assim daríamos à Finlândia o seu pico mais
alto e perderíamos apenas0,015 km2 de território, uma porção imperceptível de terra”.Anne aprovou
o “presente” publicamente, dando o pontapé inicial para transformar em realidadea filosófica frase
de Friederic Nietszche: “A fé não move montanhas. Na verdade, coloca-as onde nãoexistem”.Os
noruegueses também estão aderindo entusiasticamente ao projeto, por meio de curtidas emuma
página do Facebook: já somam mais de 11 mil em cerca de 20 dias.“Não entendo nada de rede
social, tenho o palpite de que foi o meu filho que criou a página”,explica o visionário e
empreendedor Harsson.A sua proposta é dar o pico para a Finlândia como presente de aniversário,
em 2017, data emque o país comemorará 100 anos de independência da Rússia. (...)Entre muitas
lições que o sonho do geofísico nos traz está a certeza de que os idosos aindaestão escrevendo a sua
biografia, mesmo após os 70 anos, e podem se tornar pioneiros em camposonde ninguém se
aventurou antes.

Disponível em:< http://obviousmag.org/pe_na_alcova/2015/a-fe-que-move-montanhas.html>

Acesso em: 5 jan. 2015.

154. [Q1482348]

A respeito de Bjørn Geirr Harsson é correta a seguinte descrição:

a) Septuagenário norueguês, geofísico, hoje aposentado, mas ainda atuante.

b) Geofísico finlandês de 75 anos dedicados à elaboração de mapas e medições junto a


Norwegian Mapping Authority.

c) Ganhador de prêmios e condecorações do rei da Noruega, geólogo reconhecido pela Unesco


por seu engajamento político e humanitário.

d) Um verdadeiro Dom Quixote que vive a duelar com moinhos imaginários da memória, o
geofísico mais altruísta e criativo dos países da Europa.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Cachoeira do Piriá Prefeitura de Cachoeira
do Piria - PA / Agente Administrativo / Questão: 2

155. [Q1482349]

O fragmento de texto em que não há referência explícita a Bjørn Geirr Harsson é

a) “sempre defendeu causas dentro do seu campo de atuação” (l. 10).

b) “A inquietude o leva, de vez em quando, às manchetes de jornal” (l. 15).

c) “Anne aprovou o ‘presente’ publicamente, dando o pontapé inicial...” (l. 33).

d) “A divisão não é compreensível e parece injusta, defende o geofísico” (l. 21).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Cachoeira do Piriá Prefeitura de Cachoeira
do Piria - PA / Agente Administrativo / Questão: 3

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 6 A 10.

Em busca da resiliência
Roberto D’arte

1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem

2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de

3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar

4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos

5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para

6 muitos testes de resistência e determinação.

7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas

8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que

9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação

10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as

11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em

12 relação ao processo como um todo.

13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da

14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do

15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança

16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da

17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é

18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do

19 poço.

20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz

21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o

22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com

23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.

Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.


Acesso em 18 abr. 2016.

156. [Q1197910]

A reformulação do fragmento do texto que não mantém o sentido original é

a) não para impedir que avancemos (l. 4).

b) Não é nada fácil superar traumas (l. 7).

c) os problemas de natureza emocional (l. 1).

d) fazer da própria vida um muro de arrimo (l. 2 e 3).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Reescrita de frases e parágrafos do texto, Equivalência, substituição,
reorganização e transformação de palavras ou trechos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Câmara de Monte Alegre Camara de Monte Alegre - PA /
Agente Administrativo / Questão: 10

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 1 A 5.

Tempos de resiliência

JORGE BARUDY LABRIN

1É a palavra da moda empregada por políticos,

2esportistas e gurus da autoajuda

3Resiliência designa a capacidade humana de superar traumas e feridas.

4Não é uma receita para a felicidade, mas uma atitude vital positiva que estimula a

5reparar os danos sofridos. As experiências de órfãos, crianças maltratadas ou

6abandonadas; de mulheres que sofreram com a violência machista de seus

7maridos; de vítimas de guerras, de tortura, de catástrofes naturais, ou de doenças

8permitiram constatar que muitas pessoas não se prendem a seus traumas a vida

9toda, mas contam com esse antídoto. Só precisam encontrar ambientes

10interpessoais e sociais que as ajudem a conhecer o valor terapêutico da

11solidariedade e do amor, porque são reconhecidos como afetados por


12experiências injustas e degradantes. Porque a resiliência dificilmente pode brotar

13na solidão. A confiança e a solidariedade de outras pessoas é condição

14imprescindível para que qualquer pessoa ferida por uma experiência traumática

15recupere a confiança em si mesma e na condição humana.

16O termo tem sua origem na Física. É a capacidade que um material tem

17de resistir a um impacto e recuperar sua forma original. Uma bola de borracha é

18um objeto resiliente, ao contrário do vidro de uma janela que, diante de um

19impacto, se estilhaça e não recupera sua forma anterior. Este fenômeno físico

20serviu de metáfora para o ser humano, que pode receber o impacto de um trauma

21e seguir adiante sem se destruir.

Disponível em:<
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/22/ciencia/1458660245_345067.html?rel=mas >.

Acesso em 18 abr. 2016.

157. [Q1197891]

Na enumeração dos traumas que as pessoas resilientes seriam, em tese, capazes de superar, o
vocábulo que é omitido no início de cada elemento citado é

a) danos.

b) feridas.

c) traumas.

d) experiências.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Mecanismos de coesão textual.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Câmara de Monte Alegre Camara de Monte Alegre - PA /
Agente Administrativo / Questão: 3

158. [Q1197892]

Há uma referência metafórica ao termo “resiliência” no trecho

a) “contam com esse antídoto” (l. 9).

b) “O termo tem sua origem na Física” (l. 16).

c) “capacidade humana de superar traumas” (l. 3).


d) “Este fenômeno físico serviu de metáfora para o ser humano” (l. 19 e 20).

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Linguagem denotativa e linguagem conotativa (denotação e conotação),
Sentido conotativo, figurado ou metafórico.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Câmara de Monte Alegre Camara de Monte Alegre - PA /
Agente Administrativo / Questão: 4

159. [Q1052496] No segundo parágrafo (l. 5 a 11), o autor menciona algumas causas que estão
na origem dos temores dos jovens brasileiros em relação ao futuro. Entre essas causas não se
inclui

a) as inovações tecnológicas.

b) o fomento à economia.
c) as restrições na oferta de trabalho.

d) a precariedade do sistema educacional.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Polícia Militar do Pará PM PA - PA / Policial Militar /
Questão: 8

160. [Q1052498] Da leitura do texto “Cardápio de medos”, depreende-se que o autor, Cristovam
Buarque, pretende

a) acusar os jovens de falta de coragem.

b) divulgar o corte de verbas para a saúde e a educação.

c) responsabilizar os atuais governantes pela estabilidade monetária.

d) criticar as mazelas do país.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Polícia Militar do Pará PM PA - PA / Policial Militar /
Questão: 10
161. [Q1045092] O autor posiciona-se francamente contra o (a)

a) discriminação sexual.

b) feminismo e a igualdade de gêneros.

c) escrita artificial proposta pelo colégio D. Pedro II.

d) tese de que não há masculino e feminino em português.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Mojuí - PA / Enfermeiro / Questão: 3
162. [Q1045094] Há passagens no texto cuja ironia provoca o riso do leitor, como, por exemplo,

a) “A solução tem vários problemas, a despeito das boas intenções – o inferno, como se sabe... ”
(l. 7 e 8).

b) “Sua tese é que não há masculino e feminino em português, mas apenas palavras marcadas e
não marcadas quanto ao gênero” (l. 33 a 35).

c) “Palavras marcam certas culturas. Eventualmente, culturas definem seu gênero: ‘arte’ é
feminino em português (a arte), masculino em espanhol (el arte)” (l. 20 e 30).

d) “É comum que se fale de animais genericamente por meio da palavra gramaticalmente


masculina: (carne de) porco, (asa de) frango, (costela de) boi etc.” (l. 19 e 20).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Mojuí - PA / Enfermeiro / Questão: 5

163. [Q1045096] Na linha 20, a enumeração que segue os dois-pontos

a) lista substantivos genéricos comuns de dois gêneros.

b) traz um esclarecimento a respeito das relações hiperonímicas.

c) ilustra questões referentes à tese contrária à de Sirio Possenti.

d) acrescenta exemplos que confirmam a argumentação do autor.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pontuação.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Mojuí - PA / Enfermeiro / Questão: 7

164. [Q1045097] Embora não exista um conectivo marcando a relação entre os enunciados
“Palavras marcam certas culturas” e “Eventualmente, culturas definem seu gênero: ‘arte’ é
feminino em português (a arte), masculino em espanhol (el arte)” (l. 29 a 30), pode-se inferir que o

a) segundo enunciado restringe a informação expressa no primeiro.

b) primeiro enunciado revela a causa da informação expressa no segundo enunciado.

c) primeiro enunciado apresenta uma ideia contrária à apresentada no enunciado que o segue.

d) segundo enunciado adiciona uma nova informação, complementando o primeiro enunciado.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Mojuí - PA / Enfermeiro / Questão: 8

165. [Q1045098] Os dicionários de Língua Portuguesa registram várias acepções do vocábulo


“pletora” (l. 4). A acepção coerente quanto às ideias desenvolvidas no texto é

a) superabundância de vitalidade, de energia.

b) vitalidade que se manifesta no comportamento.

c) superabundância ou excesso de qualquer coisa.

d) mal-estar resultante de excesso de trabalho, de atividade.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Semântica (significação das palavras).

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Mojuí - PA / Enfermeiro / Questão: 9
166. [Q1045099] A passagem do texto em que o autor contrapõe duas ideias que considera
diferentes é

a) “Uma boa causa, como o feminismo e a igualdade de gêneros, merece argumentos melhores”
(l. 41 e 42).

b) “Não é fácil sustentar que, em um caso, se trata de feminino ou de masculino para além do
gênero gramatical” (l. 30 a 32).

c) “Sua tese é que não há masculino e feminino em português, mas apenas palavras marcadas e
não marcadas quanto ao gênero” (l. 33 a 35).

d) “Uma coisa é lutar para que certas palavras marcadas negativamente sejam trocadas por
outras, mais amigáveis. Outra é querer resolver o problema no interior da gramática” (l. 27 e
28).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Mojuí - PA / Enfermeiro / Questão: 10

167. [Q1043625]

Considerando as ideias do texto, julgue os itens abaixo.


I Diante da massa, o sujeito, anônimo, é mais livre e consegue ser ele mesmo.

II Nas grandes cidades, é difícil e nociva a convivência entre a impessoalidade e a individualidade.

III O olhar e o julgamento do vizinho inibem a liberdade individual no contexto das comunidades
pequenas.

IV No primeiro parágrafo, Guilherme Wisnik recorre a argumentos de autoridade para fortalecer


sua argumentação.

As afirmações que contêm interpretações permitidas pelo texto são

a) II e III.

b) II e IV.

c) I, II e III.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 1

168. [Q1043626] Segundo Guilherme Wisnik, os principais atributos de um espaço público são o
(a)

a) mercado e a política.

b) desacordo e a diferença.

c) concordância e a harmonia.

d) intolerância e o fundamentalismo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 2

169. [Q1043627] Em “o temor da violência urbana, pretensamente protegido atrás de muros e


cercas elétricas, o homem aparentemente não enxerga o quanto acaba sendo, ele mesmo, produtor
de violência, pois a cidade não pode ser segura apenas para alguns” (l. 28 a 30), há um tom de

a) ironia.

b) crítica.

c) escárnio.

d) menosprezo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 3

170. [Q1043628] A expressão que melhor sintetiza a visão de “cidade viva” defendida pelo autor
é

a) “temor da violência urbana” (l. 28).


b) “defesa do interesse individual” (l. 31).

c) “gestão orquestrada de conflitos” (l. 24).

d) “expansão do consumo e da desigualdade” (l. 15).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 4

171. [Q1043630] A sequência em que há palavras que pertencem ao mesmo campo semântico é

a) empatia, simpatia, recusa.

b) massa, multidão, coletividade.

c) moeda, comércio, democracia.

d) consumo, poder, desigualdade.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Campo lexical e campo semântico.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 6

172. [Q1043632] No que diz respeito à coesão, é incorreto afirmar que o (a)

a) advérbio “depois” (l. 2) é um marcador temporal.

b) conjunção “pois” (l. 30) introduz uma conclusão.

c) locução “ao contrário” (l. 6) marca uma relação de oposição.

d) locução “por isso” (l. 17) estabelece uma relação lógica de causa.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Coesão e coerência.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 8

173. [Q1043633] A pronominalização como recurso coesivo só não ocorre em

a) “Lugar da coletividade, ela se funda sobre as noções de comum e de público” (l. 18 e 19).

b) “A aceitação radical da diferença supõe a empatia, mas não a simpatia nem a recusa” (l. 21 e
22).

c) “Uma conversa que não supõe uma concordância total, mas uma gestão orquestrada de
conflitos” (l. 23 e 24).

d) “Sua lição histórica é a de que a defesa do interesse individual não deve ser antagônica a uma
visão solidária da coletividade” (l. 31 e 32).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Coesão e coerência, Colocação dos pronomes oblíquos átonos nos tempos
compostos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Ulianópolis - PA / Enfermeiro / Questão: 9
174. [Q1043595] O título – “Mal-ajambrados” – diz respeito à forma como o autor qualifica os

a) biólogos em geral.

b) nossos ancestrais.

c) seres humanos em geral.

d) médicos de um modo geral.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Enfermeiro /
Questão: 1
175. [Q1043596] O fato que motivou Antônio Prata a escrever o texto foi a

a) leitura de um velho livro de anatomia.

b) sua descrença nas verdades médicas.

c) indicação médica para que fizesse pilates.

d) explicação médica para seu problema de saúde.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Enfermeiro /
Questão: 2

176. [Q1043597] Há uma interpretação inadequada em relação às ideias do texto na afirmação:

a) Segundo a medicina, se os homens têm problemas de coluna é porque sua anatomia não é
propícia à verticalidade.

b) Pensando em seu problema de saúde, o autor constrói a hipótese de evoluirmos para uma
existência 100% horizontal.

c) O autor assegura, em sua reflexão, que o Homo statelatus teria muito poucas chances de ser
mais desenvolvido que o Homo sapiens.

d) A referência à física quântica e a James Joyce (l. 35) diz respeito a aspectos do
desenvolvimento intelectual e cultural do ser humano.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Enfermeiro /
Questão: 3

177. [Q1043599] O texto “Mal-ajambrados” apresenta características que permitem enquadrá-lo


no gênero crônica, visto que nele o autor

a) defende uma antiga tese acerca da anatomia humana.

b) informa os leitores sobre as diversas etapas da evolução humana.

c) aborda o tema da verticalidade humana de forma bastante objetiva.

d) diverte o leitor, levando-o a refletir sobre questões relativas ao ser humano.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Enfermeiro /
Questão: 5

178. [Q1043601] A coerência e a coesão do texto seriam certamente prejudicadas se

a) colocássemos entre vírgulas o trecho “sob nosso adiposo sleeping-bag corporal” (l. 20).

b) retirássemos o travessão que precede a oração “e não me refiro só à pedra lascada" (l. 23).

c) substituíssemos a locução verbal “haviam se desenvolvido” (l. 3) por “se desenvolveram”.

d) usássemos o vocábulo “construção”, no lugar de “ereção” (l. 9), para retomar as ideias
anteriormente apresentadas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Coesão e coerência, Análise das estruturas linguísticas do texto.
Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2016 / Prefeitura de Santa Cruz do Arari - PA / Enfermeiro /
Questão: 7

Texto 2 - Escolas esvaziadas - Questões 8 a 10

Um terço das salas de aula das escolas da rede estadual de ensino não estãosendo usadas. Dessas
sete mil salas, 4,5 mil são de escolas de ensino médio, incluindoas melhores do Pará. A lotação é
praticamente completa no horário matutino, cai bastanteà tarde e fica ainda mais ociosa à noite.Essa
queda acentuada – e alarmante – se deve tanto à perda de qualidade noensino público quanto às
constantes paralisações, principalmente por greve de professorese funcionários (e, às vezes, de
alunos), à evasão provocada pela necessidade precoce detrabalhar e pela insegurança, em especial
no turno da noite.Mesmo sendo definitiva, essa tendência pode não ser apenas negativa.
Nomomento em que o governo expande a jornada integral nas escolas, a falta de alunos podeser um
elemento favorável para a implantação da escola de tempo integral, com entrada doaluno pelo início
da manhã e saída no final da tarde. A convivência entre os dois regimes, onormal e o integral, não
seria conflituosa.Mas essa vantagem só poderá ser aproveitada se as escolas públicasapresentarem
qualidade muito melhor do que a atual, eliminando a causa principal doencolhimento do seu
mercado. (...)O problema é que o governo dá mais atenção às instalações físicas do que
aoscomponentes pedagógicos e humanos do ensino. Se conseguisse sair da bitola viciada
deconstruir novas escolas (muitas delas com sua locação definida por critérios políticos),reformar
salas de aula, comprar carteiras e livros, sem dar a atenção devida à atividade deensino, poderia
aproveitar o esvaziamento das suas unidades para retomar uma políticaeducacional humanista e
séria. Do contrário, o panorama continuará a ser negativo.

Disponível em: <https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2015/09/22/escolas-esvaziadas/>. Acesso


em: 10 out. 2015.

179. [Q1482742]

Para Lucio Flávio Pinto, NÃO é causa de evasão nas escolas públicas a

a) greve de professores e funcionários.

b) perda de qualidade no ensino público.

c) implantação da escola de tempo integral.

d) insegurança, sobretudo no turno da noite.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos, Sentidos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Agente Administrativo /
Questão: 8

Texto 1 - Parte 2 - O fracasso civilizatório - Questões 4 a 7


Na época em que crescia para se tornar a mais importante editora do país, aCivilização Brasileira,
de Enio Silveira, fez uma campanha pela leitura com a famosa frase:“quem não lê mal fala, mal ouve,
mal vê”. Um amigo advogado, na incursão dominical quefaz a um shopping, às revistas e livros que
compra para si, adquire revistas e livros para asnetas. É por causa de sua crescente preocupação
com uma ameaça que vislumbra:desligadas dos livros e limitando seu canal de comunicação com o
conhecimento aoaparelho celular, elas não saberão falar nem ouvir nem ver, teme o advogado, que é
umgrande leitor.No Pará, o analfabetismo funcional é ainda mais dramático. O Estado se encontrano
rabo da fila da alfabetização, muito abaixo da média nacional, próximo das últimasposições. O “fona”
é invariavelmente ocupado pelo Maranhão do ex-deputado federal, ex-governador, ex-senador e ex-
presidente da república José Sarney.Sarney é um beletrista, membro da Academia Brasileira de
Letras. Seu Estado jáfoi tido como a Atenas brasileira, por seu precioso cultivo da língua e do
espírito, mas hojeé uma terra devastada, para usar o poeta T. S. Eliot. Uma obra cuja coautoria pode
sercreditada ao político mais poderoso de toda sua história. (...)Na média, os estudantes que estão se
alfabetizando no Pará e conseguementender o que leem e transmitir o que querem dizer e fazer
contas acima do número 20são ínfima minoria. Três quartos dos alunos submetidos à avaliação no
teste de escrita,não conseguiram escrever, deixaram as questões em branco ou tentaram imitar a
escritacom desenhos.Ou seja: estão voltando à idade da pedra. São ágeis e competentes no manejo
demáquinas digitais, se comunicando como exímios personagens do mundo virtual. Nocontato real,
estão de volta à idade da pedra polida, simbolicamente falando.Como projeto de civilização, o Brasil
é um fracasso.

Disponível em:<https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2015/09/18/o-fracasso-civilizatorio/> Acesso


em: 10 out. 2015.

180. [Q1482735]

No primeiro parágrafo, o exemplo do amigo advogado ilustra a

a) falência total das editoras brasileiras.

b) queda da venda de livros e revistas no Brasil

c) importância de campanhas de incentivo à leitura.

d) preocupação com a falta do hábito de ler dos jovens hoje.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Agente Administrativo /
Questão: 4

181. [Q1482736]

Pode-se concluir que, para o autor, o (a)

a) comunicação digital não é capaz de substituir o livro.

b) cultivo da língua e do espírito é uma prerrogativa dos políticos.

c) número de pessoas que sabe ler e escrever no Pará é razoável.

d) tecnologia tem sido um importante canal de comunicação com o conhecimento.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Agente Administrativo /
Questão: 5

As questões abaixo são formuladas com base em excertos dos textos “O fracasso civilizatório” e
“Escolas esvaziadas”, de Lúcio Flávio Pinto. Leia-os, com atenção, para assinalar a opção correta.

Texto 1 - Parte 1 - O fracasso civilizatório - Questões 1 a 3

Fui homenageado certa vez por duas turmas de uma escola estadual deensino médio, das melhores
da rede pública. Acompanhei de corpo presente aapresentação das duas equipes, certamente
induzidas pela professora. Umaturma repetiu tudo o que disse a outra. E o que ambas disseram
eraincompreensível.Tinham recortado e colado textos pesquisados na internet que nãoconseguiram
harmonizar. Nem mesmo dar algum sentido inteligível. Era umquebra-cabeça maluco, sem solução
possível. À saída, minha filha, Mariana, queme acompanhou à apresentação, estava chocada. Foi
uma cena surrealista,absurda. Muito triste.Os resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização,
divulgados ontempelo governo federal, comprovam essa tragédia nacional, que
testemunheiempiricamente. O Brasil cria mais analfabetos funcionais do que alfabetiza. Equanto
mais alfabetiza, mais forma pessoas incapazes de entender o que leem,de se expressar, de
compreender a organização de números, de encontrarsentido nas coisas. São zumbis no mundo.

Disponível em:<https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2015/09/18/o-fracasso-civilizatorio/>. Acesso


em: 10 out. 2015.

182. [Q1482727]

A sequência introdutória (l. 1 a 10) do texto “O fracasso civilizatório” é um(a)

a) crítica às iniciativas de professores do ensino médio.

b) relato que está a serviço da argumentação do autor.

c) parte do relatório da Avaliação Nacional de Alfabetização.

d) descrição da cena que levou o autor a ser homenageado.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Agente Administrativo /
Questão: 1
183. [Q1045185] Com base no contexto linguístico, pode-se depreender que o vocábulo
“bavardage” (linha 8) significa

a) “barulho”.

b) “internet”.

c) “conversa”.

d) “correspondência”.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de São Domingos do Araguaia - PA / Enfermeiro
/ Questão: 6

184. [Q1045187]
Julgue as afirmações abaixo com base nos fatos gramaticais da língua:

I O pronome “a”, em “como a de Nietzsche” (linha 16), refere-se a “curiosidade”.

II A mudança da posição do adjetivo em “uma irresistível solicitação” (linha 11) provoca alteração
de sentido.

III O vocábulo “pois”, em “Trata-se, pois, de um encargo, não de um conforto” (linha 27), poderia
ser substituído, sem alteração de sentido, por “portanto”.

IV Em “O ritmo da modernidade é marcado pela intensificação da agitação em escala global, do


ativismo e do falatório (...). Nossa cadência é determinada pela velocidade operante nos circuitos
informativos e comunicacionais...” (linhas 1-4), os verbos estão na voz passiva.

Está correto o que se afirma em

a) I e II.

b) II e IV.

c) III e IV

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Verbos.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de São Domingos do Araguaia - PA / Enfermeiro
/ Questão: 8

185. [Q1045188] No trecho “É necessário resgatar a memória daquilo que a nossa linguagem
pensa com a palavra urgentia. Seu étimo em urgeo/urgere significa originariamente operar,
trabalhar” (linhas 25-27), predomina a função

a) fática.

b) referencial.

c) expressiva.

d) metalinguística.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Funções da Linguagem.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de São Domingos do Araguaia - PA / Enfermeiro
/ Questão: 9
186. [Q1045150] Em “A delicadeza dos dias”, Eliana Brum sustenta a ideia de que

a) é utópico, hoje, acreditar na delicadeza dos dias.

b) o mundo de hoje é marcado pelo autocentrismo e pelo narcisismo.

c) a delicadeza é uma forma de não sucumbir à brutalidade do mundo.

d) as redes sociais são invariavelmente uma forma legítima de reação.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Monte Alegre Prefeitura de Monte Alegre -
PA / Enfermeiro / Questão: 1
187. [Q1045153] Segundo a autora, há, no senso comum, o entendimento de que os pais
esquecem os filhos trancados nos carros por autocentrismo ou narcisismo. O segmento de texto
que sinaliza que a autora vai contrapor-se a essa ideia é

a) “O exemplo extremo” (linha 19).

b) “Minha hipótese é outra” (linha 23).

c) “temos agora de reinventar os humanos” (linha 18).

d) “no máximo um troféu da potência do pai” (linhas 22 e 23).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Monte Alegre Prefeitura de Monte Alegre -
PA / Enfermeiro / Questão: 4

188. [Q1045155] Quanto ao modo de organização, “A delicadeza dos dias” é uma sequência
textual predominantemente

a) instrucional, em que a autora prega condutas de gentileza e cortesia.

b) descritiva, em que se descrevem fatos e fenômenos que caracterizam o mundo atual.

c) expositiva, em que se apresentam dados e informações objetivos referentes ao mundo dos


acontecimentos.

d) argumentativa, em que a autora defende um ponto de vista com base em reflexões sobre
fatos, fenômenos, comportamentos de nosso tempo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Monte Alegre Prefeitura de Monte Alegre -
PA / Enfermeiro / Questão: 6

189. [Q1045159]

Julgue as afirmações abaixo com base nos fatos de língua.

I. Há desvio de regência em “esses pais estão ausentes de si” (linha 28).

II. A locução conjuntiva “já que” (linha 35) introduz uma causa supostamente já conhecida

III. Em “Alguém pode argumentar que nunca tantos falaram sobre si” (linha 30), há uma elipse
para evitar uma repetição.

IV. A expressão “nesse caso” poderia substituir, sem prejuízo da correção e do sentido, o vocábulo
“então” (linha 37).

Está correto o que se afirma em

a) II e III.

b) II e IV.

c) II, III, IV.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Conjunções, Análise das estruturas linguísticas do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Monte Alegre Prefeitura de Monte Alegre -
PA / Enfermeiro / Questão: 10

190. [Q1045126] Por trás da oração “estão perdendo a capacidade de sentir pelo outro” (l. 2), há
o pressuposto, desencadeado pela forma verbal “estão perdendo”, de que os jovens

a) sofrem por não ter a capacidade de sentir pelo outro.

b) tinham antes a capacidade de sentir o que sente outra pessoa.

c) estão deixando de ter a capacidade de se identificar com outra pessoa.

d) estão se livrando da complexidade e das demandas das relações com os outros.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Verbos, Análise sintática.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 7

191. [Q1045127] Os resultados do levantamento realizado por sociólogos da Universidade de


Duke confirmam que os (as)

a) pessoas estão cada vez mais solitárias.

b) jovens têm dificuldade de escapar das relações virtuais.

c) jovens não conseguem manter distância no ambiente virtual.

d) pessoas hoje preferem estabelecer laços de amizade no mundo virtual.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.
Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 8

192. [Q1045128] A citação de Virginia Woolf corrobora a ideia de que é necessário

a) compreender o outro para se compreender a si mesmo.

b) haver equilíbrio entre o estar só e o estar acompanhado.

c) entender que o medo do tédio é inerente ao ser humano.

d) colocar limites, ter autocontrole e controlar o comportamento dos filhos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 9

193. [Q1045129]

Analise os itens a seguir com base nas estruturas da língua.

I. No segundo parágrafo do texto (l. 6 a 11), o pronome “que”, em suas três ocorrências, tem
função anafórica, ou seja, retoma o termo anterior.

II. Na oração “Agora, essa harmonia está mais comprometida que nunca” (l. 23), é possível
reconhecer o emprego adequado do superlativo absoluto sintético.

III. A substituição de “gerando uma necessidade urgente” (l. 24) por “o que gera uma necessidade
urgente” preservaria o sentido e a correção gramatical do período.

IV. No trecho “Os resultados nos testes de empatia mostram declínio de 40% ao longo de três
décadas, o que, segundo os próprios autores, pode ser atribuído ao novo comportamento dos
jovens diante da tecnologia” (l. 3 a 5), a ausência de complemento verbal compromete o
entendimento e a continuidade do sentido textual.

Estão corretos os itens

a) I e II.

b) I e III.

c) III e IV.

d) I, II e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Termos integrantes da oração.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 10
194. [Q1045124]

Considere o fragmento de texto abaixo:

Assim, os smartphones, mantendo-nos conectados de forma contínua, não apenas influenciam


aquilo que fazemos, como ajudam a definir quem somos (l. 3 a 5).

Esse fragmento é reformulado, sem qualquer alteração de sentido, em

a) Apesar de nos garantir conexão contínua, os smartphones afetam apenas nossas ações, sem
influir em nossa identidade.

b) De modo semelhante, os smartphones, também responsáveis pela intensa conectividade,


definem nossas atitudes e nossa mente.

c) Não obstante, os smartphones, por nos manter conectados, contribuem para realizarmos a
contento aquilo que fazemos e moldarmos nossa mente.

d) Desse modo, os smartphones, ao nos permitir ficar permanentemente conectados, não


somente interferem em nossas ações como também determinam nosso modo de ser.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Reescrita de frases e parágrafos do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 5
195. [Q1045120]

Leia os enunciados a seguir.

(I) Grande parte das pessoas que frequenta as redes sociais está em busca de admiração e
companhia.

(II) Os números citados no texto revelam a quantidade de posts com informações pessoais
publicados nas redes sociais.

(III) Os usuários do Facebook que passam muito tempo navegando no site são, via de regra,
pessoas que têm pouco prazer na vida.

(IV) Pesquisadores têm comprovado que os usuários de redes sociais conseguem mais facilmente
superar a solidão, a depressão e a ansiedade.

As afirmações que contêm interpretações permitidas pelo texto são

a) I e IV.

b) I e III.

c) I, II e III.

d) II, III e IV.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 1

196. [Q1045121]

Considerando as ideias do texto, julgue os itens abaixo.

(I) O título do texto – Posto, logo existo – pode ser considerado uma espécie de paródia.
(II) A análise da autora acerca do uso das mídias sociais focaliza, sobretudo, aspectos ligados à
cibercultura.

(III) No enunciado “No mundo virtual, a vida é editada” (l. 1), o verbo “editar” encerra um duplo
sentido: publicar e escolher o que publicar.

(IV) Os verbos “posto” (no título), “conferindo” (l. 11) e “compartilham” (l. 5), no contexto em que
foram empregados, dizem respeito a ações realizadas no mundo virtual.

São corretas as afirmações referentes aos itens

a) II e IV.

b) I, II e III.

c) I, II e IV.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 2

197. [Q1045122] No trecho “Com isso, eles concluíram que a rede, atualmente com 1,1 bilhão de
usuários em todo o mundo...” (l. 12 e 13), o valor da preposição “com”, em suas duas ocorrências,
é, respectivamente,

a) finalidade e união.

b) causa e conteúdo.

c) modo e companhia.

d) instrumento e posse.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Análise sintática, Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Timboteua - PA / Enfermeiro / Questão: 3
198. [Q1043975] Quanto ao gênero e ao tipo textual, o texto de Martha Medeiros pode ser
classificado como um(a)

a) debate sobre a importância da coragem.

b) tese sobre a relação entre coragem e aventura.

c) artigo de natureza informativa sobre coragem e ousadia.

d) crônica em que os fatos relatados servem a uma argumentação.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Parauapebas - PA / Enfermeiro / Questão: 1

199. [Q1043978]

Avalie as assertivas abaixo quanto aos elementos de coesão.

I. Em “um caminho diferente do da boiada” (linha 27), o pronome presente na contração “do”
retoma a palavra “caminho”.
II. A retomada não ocorre por meio de processo de pronominalização em “como a de mudar o rumo
da minha vida se preciso fosse” (linhas 23).

III. Na linha 5, o pronome “lhe” refere-se a “homem que amou” (linha 4), termo que lhe dá sentido
e que esse pronome substitui na oração adjetiva.

IV. Em “abandonar um país que não atende nossos anseios” (linha 26), o pronome “que” tem a
função de recuperar um elemento já introduzido no texto.

Está correto o que se afirma em

a) I e IV.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, II e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Coesão e coerência.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Parauapebas - PA / Enfermeiro / Questão: 4

200. [Q1043979] Haveria desrespeito à coerência das ideias desenvolvidas no texto, se

a) substituíssemos a conjunção “porque” (linha 6) por “já que”.

b) trocássemos a conjunção “No entanto” (linha 21) por “no entretanto”.

c) inseríssemos a palavra “coragem” entre “faltou” e “também” (linha 13).

d) colocássemos “como, por exemplo,” no lugar dos dois-pontos (linha 3).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Análise das estruturas linguísticas do texto.

Fonte: Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP 2015 / Prefeitura de Parauapebas - PA / Enfermeiro / Questão: 5

Gabarito
Criado em: 11/11/2021 às 19:05:52

(1 = d) (2 = a) (3 = e) (4 = b) (5 = c) (6 = a) (7 = e) (8 = e) (9 = a) (10 = b) (11 = c) (12 = a) (13 = c)


(14 = b) (15 = d) (16 = b) (17 = a) (18 = c) (19 = c) (20 = d) (21 = c) (22 = a) (23 = b) (24 = b) (25
= a) (26 = d) (27 = c) (28 = b) (29 = c) (30 = c) (31 = b) (32 = c) (33 = a) (34 = b) (35 = c) (36 = c)
(37 = b) (38 = c) (39 = c) (40 = b) (41 = d) (42 = c) (43 = c) (44 = a) (45 = d) (46 = d) (47 = e) (48 =
b) (49 = b) (50 = d) (51 = a) (52 = b) (53 = e) (54 = d) (55 = d) (56 = a) (57 = b) (58 = d) (59 = a)
(60 = e) (61 = c) (62 = e) (63 = d) (64 = a) (65 = e) (66 = a) (67 = b) (68 = c) (69 = e) (70 = b) (71 =
e) (72 = a) (73 = c) (74 = e) (75 = e) (76 = d) (77 = b) (78 = a) (79 = d) (80 = e) (81 = b) (82 = d)
(83 = d) (84 = b) (85 = d) (86 = d) (87 = c) (88 = b) (89 = d) (90 = b) (91 = a) (92 = d) (93 = e) (94
= c) (95 = c) (96 = e) (97 = c) (98 = d) (99 = c) (100 = e) (101 = a) (102 = d) (103 = b) (104 = e)
(105 = c) (106 = c) (107 = b) (108 = c) (109 = e) (110 = c) (111 = d) (112 = c) (113 = d) (114 = c)
(115 = d) (116 = c) (117 = a) (118 = e) (119 = e) (120 = d) (121 = d) (122 = c) (123 = a) (124 = c)
(125 = b) (126 = d) (127 = a) (128 = b) (129 = c) (130 = d) (131 = c) (132 = d) (133 = b) (134 = d)
(135 = b) (136 = b) (137 = b) (138 = b) (139 = d) (140 = b) (141 = c) (142 = c) (143 = c) (144 = d)
(145 = a) (146 = b) (147 = b) (148 = b) (149 = d) (150 = b) (151 = b) (152 = b) (153 = b) (154 = a)
(155 = c) (156 = d) (157 = d) (158 = a) (159 = b) (160 = d) (161 = c) (162 = a) (163 = d) (164 = d)
(165 = c) (166 = d) (167 = d) (168 = b) (169 = b) (170 = c) (171 = b) (172 = b) (173 = b) (174 = c)
(175 = d) (176 = c) (177 = d) (178 = d) (179 = c) (180 = d) (181 = a) (182 = b) (183 = c) (184 = c)
(185 = d) (186 = c) (187 = b) (188 = d) (189 = b) (190 = b) (191 = a) (192 = b) (193 = b) (194 = d)
(195 = b) (196 = d) (197 = b) (198 = d) (199 = a) (200 = b)

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