Você está na página 1de 135

180 horas Atualização em Enfermagem

Pediátrica e Neonatal
Denise Santana Silva dos Santos

Com certificado
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica
e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É
Online
proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem
autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
180 horas
Atualização em Enfermagem
Pediátrica e Neonatal
Denise Santana Silva dos Santos
Com certificado

online
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica
e Neonatal" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É
proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem
autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................7
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................7
1.2 PREMISSAS .......................................................................................................7
1.3 PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO ....................................................................8
HISTÓRICO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO ..........................................9
2.1 CONCEITOS IMPORTANTES EM NEONATOLOGIA ........................................... 11
HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL ................................................................................. 12
3.1 AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUA RELAÇÃO COM A
HOSPITALIZAÇÃO .......................................................................................................12
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN).................................... 15
4.1 FUNÇÕES DA UTIN ................................................................................................ 16
4.2 PADRÕES DE INSTALAÇÃO DA UTIN ................................................................. 16
4.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA PARA
INSTALAÇÕES FÍSICAS DA UTIN .............................................................................. 16
4.3.1 Área Física (por leito).............................................................................................. 17
4.3.2 Iluminação .............................................................................................................. 17
4.3.3 Recursos Humanos ..................................................................................................18
4.3.4 Treinamento constante............................................................................................. 18
4.3.5 Transporte do RN .................................................................................................... 18
4.3.6 Programa de saúde – Medicina do Trabalho ............................................................ 19
4.3.7 Equipamentos.......................................................................................................... 19
4.3.8 Metas para o uso dos equipamentos e tecnologias .................................................... 20
4.3.9 Dependências Acessórias da UTIN .......................................................................... 21
4.3.10 Serviço de Apoio ...................................................................................................22
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA (UTIP) ................................. 23
5.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 23
5.2 INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO NA UTIP ...................................................... 24
5.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA ................ 24
5.3.1 Área Física (por leito).............................................................................................. 24
5.3.2 Iluminação .............................................................................................................. 25
5.4 RECURSOS HUMANOS .......................................................................................... 25
5.4.1 Enfermeiro Coordenador ......................................................................................... 25
5.4.2 Enfermeiro Assistencial ........................................................................................... 25
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI- PEDIÁTRICA .......................................... 27
6.1 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COORDENADOR DA UTI ...................................27
6.2 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO ASSISTENTE NA UTI – PEDIÁTRICA................ 28
6.3 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA UTI- PEDIÁTRICA .......................................... 28
6.4 CUIDADOS BÁSICOS NA CRIANÇA HOSPITALIZADA .....................................29
O PAPEL DA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA .......................................................... 30
CASO CLÍNICO ............................................................................................................ 31
8.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................... 31
8.1.2 Explicação do caso ..................................................................................................31
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................33
1.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 33
1.2 PREMISSAS .............................................................................................................. 33
GASTROSQUISE .......................................................................................................... 35
ONFALOCELE ............................................................................................................. 37
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA GASTROSQUISE E NA ONFALOCELE
........................................................................................................................................39
4.1 PRÉ-OPERATÓRIO ..................................................................................................39
4.2 PÓS-OPERATÓRIO ..................................................................................................39
OBSTRUÇÃO INTESTINAL ....................................................................................... 41
5.1 DIAGNÓSTICO ........................................................................................................42
5.1.1 Pré - natal ................................................................................................................ 42
5.2 ATRESIA INTESTINAL ........................................................................................... 43
5.3 ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA ............................................................... 43
5.4 DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEGACOLO) ..................................................... 44
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM - NASCIDO COM OBSTRUÇÃO
INTESTINAL ................................................................................................................. 46
6.1 PRÉ-OPERATÓRIO ..................................................................................................46
6.2 PÓS–OPERATÓRIO ................................................................................................. 47
TRAQUEOMALÁCIA ..................................................................................................48
7.1 SINTOMAS ............................................................................................................... 48
7.2 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 49
7.3 TRATAMENTO ........................................................................................................49
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE .........................................................................50
8.1 SINTOMAS ............................................................................................................... 51
SEQUÊNCIA DE PIERRE ROBIN .............................................................................. 52
9.1 PODE ESTAR AUSENTE EM ALGUNS ..................................................................52
9.2 ETIOLOGIA .............................................................................................................. 53
9.3 HETEROGENEIDADE DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ................................. 53
9.4 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO, POIS NÃO EXISTE, NA
LITERATURA, UM CONSENSO SOBRE O TRATAMENTO ......................................54
9.5 DIFICULDADES ALIMENTARES .......................................................................... 54
9.6 GERALMENTE MAIOR QUE 30 MINUTOS........................................................... 54
9.7 TRATAMENTO DA DIFICULDADE RESPIRATÓRIA .......................................... 54
9.8 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO AINDA SEM UM CONSENSO.
TRATAMENTO POSTURAL ......................................................................................... 55
9.9 INTUBAÇÃO NASOFARÍNGEA ............................................................................. 55
9.10 TRATAMENTO DA DIFICULDADE ALIMENTAR ............................................. 55
MASSAS ABDOMINAIS .............................................................................................. 56
DIVERSAS CONDIÇÕES CIRÚRGICAS ...................................................................57
CUIDADOS COM A FAMÍLIA DO RN GRAVE........................................................ 58
MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL DO RECÉM-NASCIDO
CIRÚRGICO ................................................................................................................. 59
CASO CLÍNICO ............................................................................................................ 61
14.1 ESTUDO DE CASO 1: ............................................................................................ 61
14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO: ..................................................................................... 61
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................63
1.2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 63
1.3 PREMISSAS .............................................................................................................. 64
CONCEITOS DE CUIDAR/ CUIDADO ......................................................................65
TIPOS DE CUIDADO ...................................................................................................66
TEÓRICOS DO CUIDADO .......................................................................................... 69
4.1 LEININGER .............................................................................................................. 69
4.2 WATSON .................................................................................................................. 69
4.3 ROACH (1991) .......................................................................................................... 70
POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO NO BRASIL........................................................ 71
5.1 PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO (PHPN) .......... 72
A ENFERMAGEM E O CUIDAR ................................................................................ 73
6.1 A ENFERMAGEM NEONATAL E O CUIDAR/ CUIDADO ...................................73
CUIDADOS MAIS FREQUENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL................................................................................................................... 75
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO ..80
8.1 ASSISTÊNCIA AO RN COM NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO ....................... 81
PLANOS DE CUIDADO PARA ADAPTAÇÃO DOS PAIS NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA NEONATAL .......................................................................... 82
9.1 IDENTIFICAÇÃO .....................................................................................................83
9.2 EXPERIÊNCIA MATERNA ANTERIOR: ................................................................ 83
9.3 INFORMAÇÕES DE NORMAS E ROTINAS: ......................................................... 83
9.4 ORIENTAÇÃO SOBRE ALEITAMENTO: ............................................................... 83
9.5 TREINAMENTO ESPECÍFICO: ............................................................................... 84
CUIDANDO DO CUIDADOR ...................................................................................... 85
PRINCÍPIOS DA INTERVENÇÃO GLOBAL ............................................................ 86
O CONTROLE DA DOR NO RN ................................................................................. 87
12.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO .................................................... 87
12.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO .............................................................. 88
CASO CLÍNICO ............................................................................................................ 89
13.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................. 89
13.2 EXPLICAÇÃO DO CASO....................................................................................... 89
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................92
1.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 92
1.2 PREMISSA ................................................................................................................ 93
DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO ENDOVENOSA .................................... 94
2.1 INDICAÇÕES ........................................................................................................... 94
HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO .......................................................................... 95
CATETERES VENOSOS .............................................................................................. 96
CONDUTAS NA INSERÇÃO, MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIRADA DOS
CATETERES VENOSOS .............................................................................................. 97
5.1 INSERÇÃO ............................................................................................................... 97
5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS .......................................................... 98
5.3 CURATIVO ............................................................................................................... 99
5.4 RETIRADA DO CATETER .................................................................................... 100
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO ............................................................................. 101
6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS ............................................................................... 101
6.1.1 Indicações ............................................................................................................. 101
6.1.2 Desvantagens ........................................................................................................ 102
6.1.3 Vantagens ............................................................................................................. 102
ACESSO VENOSO CENTRAL .................................................................................. 103
7.1 VANTAGENS ......................................................................................................... 103
7.2 TIPOS DE CATETERISMO .................................................................................... 104
7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL ............................... 104
7.3.1 Complicações ........................................................................................................ 105
7.3.2 Remoção ............................................................................................................... 105
7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL .................... 105
7.5 PICC ........................................................................................................................ 106
7.5.1 Vantagens ............................................................................................................. 107
7.5.2 Desvantagens ........................................................................................................ 107
7.5.3 Indicações ............................................................................................................. 107
7.6 DISSECÇÃO VENOSA........................................................................................... 107
7.6.1 Vantagens ............................................................................................................. 108
7.6.2 Desvantagens ........................................................................................................ 108
VIA INTRAOSSÉA (IO) ............................................................................................. 110
8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA ............................................................... 111
8.1.1 Vantagens ............................................................................................................. 111
8.1.2 Desvantagens ........................................................................................................ 111
VIA CARDÍACA ......................................................................................................... 112
9.1 VANTAGEM........................................................................................................... 112
9.2 DESVANTAGENS .................................................................................................. 113
COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA
EM PEDIATRIA.......................................................................................................... 114
10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ........................................................................... 114
10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO
ENDOVENOSA ............................................................................................................ 115
10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO ..................................... 115
10.4 CUIDADOS IMPORTANTES ............................................................................... 115
PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL) ................................... 116
PUNÇÃO DO CALCANHAR ..................................................................................... 117
12.1 TESTE DO PEZINHO ........................................................................................... 118
12.2 GLICEMIA CAPILAR .......................................................................................... 118
MANEJO DA DOR NO NEONATO .......................................................................... 119
13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO .................................................. 119
13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO ............................................................ 120
CASO CLÍNICO .......................................................................................................... 121
14.1 ESTUDO DE CASO 1 ........................................................................................... 121
14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO..................................................................................... 121
AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 122
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 128
Administração e Organização dos
Serviços Pediátricos e Neonatais
Unidade 1 – Apresentação

01
APRESENTAÇÃO

O adoecer e a hospitalização configurar situações de mudanças significativas, tanto no


crescimento, quanto no desenvolvimento da criança, podendo interferir no equilíbrio físico,
emocional e cognitivo, além de causar estresse e dificuldades muitas vezes incompreensíveis
para a criança.

A organização, nesse contexto, é compreendida como o processo de agrupar


atividades, ou seja, o que é pertinente a cada profissional e estabelecer relações de trabalho
direcionando assim as normas e rotinas nos serviços.

1.1 OBJETIVOS
Atualizar os graduandos de enfermagem e enfermeiros quanto aos princípios da organização
e administração dos serviços neonatais e pediátricas considerando as peculiaridades
inerentes a essa etapa da vida.

Enfatizar que a presença do enfermeiro (a) é indispensável na liderança dos serviços


de assistência em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ou Pediátrica.

1.2 PREMISSAS
A administração e organização das unidades neonatais e pediátricas requerem planejamento
que inclui atentar para.
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

A Filosofia e objetivo do serviço.

Condições socioeconômicas e culturais da comunidade.

Recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.

Demanda a ser atendida.

Nível de atendimento a ser prestado nesta unidade.

1.3 PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO


Tipo de população a ser atendida na unidade

Equipe de saúde disponível

Níveis de Assistência:

 Nível I (primário)

 Nível II (secundário)

 Nível III (terciário)


Unidade 2 – Histórico da Assistência ao Recém-Nascido

02
HISTÓRICO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-
NASCIDO

Em tempos mais remotos o parto não despertava interesse da coletividade. A mulher dava a
luz sozinha, prevalecendo o instinto; o nascimento de uma criança era acompanhado por
cerimônias festivas ou sacrifícios que tinham a finalidade de acalmar os maus espíritos.

Para alguns autores a origem da assistência ao parto e ao recém-nascido está


associada ao trabalho das parteiras, mulheres que em geral, adquiriram seus conhecimentos
a partir da sua própria multiparidade e práticas tocológica, essas mulheres receberam várias
denominações dentre elas os termos de comadres.

Um dos pioneiros obstetras a dispensar atenção às crianças que ajudava a nascer foi
Pierre Budin, que criou o primeiro ambulatório de puericultura para os bebês sadios, no
hospital Charlité de Paris, em 1892. Historicamente Budin foi considerado o primeiro
neonatologista.
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Mudanças significativas na assistência hospitalar ao recém-nascido ocorreram na


Inglaterra, em fins do século XIX e início do século XX, quando Martin Cooney, um dos
alunos de Budin, utilizando incubadoras conseguiu em quatro décadas, evitar a morte de
cerca de cinco mil prematuros. Com sucesso clínico e comercial alcançado surgiram
numerosos centros de prematuros.

No início do século XX, instalaram-se berçários nas maternidades para alojar todos
os neonatos como medida de isolamento devido à elevada mortalidade infantil por doenças
infecciosas, especialmente respiratórias e diarreia, com finalidade de reduzir os riscos de
infecção e contaminação.

Instituíram-se medidas rigorosas de isolamento, os prematuros eram alojados nos


berçários. Evitava-se a hospitalização sempre que possível e adotaram regras especiais como
a proibição do manuseio desnecessário da criança e qualquer visita ao berçário, inclusive da
própria mãe.

Atualmente com os modernos avanços científicos e tecnológicos, é possível observar


uma considerável redução da taxa de mortalidade neonatal e aumento da sobrevida de recém-
nascido de alto-risco, ou seja, daquelas atendidas em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN). Sendo assim, a qualidade de vida desses neonatos se tornou uma preocupação
exigindo-se a intervenção em etapas do desenvolvimento cada vez mais precoce.
Unidade 2 – Histórico da Assistência ao Recém-Nascido

O aumento da sobrevida desses recém-nascidos de risco tem gerado também, o


aumento da probabilidade de desenvolvimento de sequelas neurológicas, de déficits
somáticos, dificuldade de aprendizagem, distúrbios de comportamento, anormalidades
neuromotoras e outras afecções frequentemente incapacitantes.

2.1 CONCEITOS IMPORTANTES EM NEONATOLOGIA


O período neonatal inclui as 4 primeiras semanas de vida, ou seja, a partir do nascimento até
o 28º dia de vida.

Estão definidos abaixo alguns termos importantes relativos à vida ou morte no


período neonatal.

 Nascimento vivo: corresponde ao nascimento na qual o recém-nascido apresenta


ventilação, batimentos cardíacos e movimentos involuntários independentemente da
idade gestacional.

 Morte Neonatal: é a morte que ocorre na fase neonatal nos primeiros 28 dias de vida.

 Morte Neonatal Precoce: é a morte que ocorre nos primeiros 7 dias de vida.

 Morte Neonatal Tardia: É a morte do recém-nascido que ocorre do 7º dia até o 28º
dia de vida.
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

03
HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL

As reações da criança frente à doença e a hospitalização dependem principalmente do nível


de desenvolvimento psíquico, do grau de apoio familiar, do tipo da doença e da atuação da
equipe.

3.1 AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUA


RELAÇÃO COM A HOSPITALIZAÇÃO
A fase Neonatal é caracterizada pela total dependência do cuidado na UTI Neonatal e pela
quebra do vínculo família-bebê.

4 meses aos 2 anos: Separação da mães estimula protestos, aflição e desespero.


Unidade 3 – Hospitalização Infantil

2 aos 5 anos: A preocupação acerca do afastamento da genitora ainda são


importantes: medo, sensibilidade com relação a dor, ferida, sangue e aos procedimentos
médicos. Pensamentos mágicos/ fantasias floridas/ pesadelos.

6 aos 9 anos: Preocupação com a morte, desaparecimento, pessoas que não voltam,
temor de perder para sempre, preocupação com a perda do lugar (enfermarias), invalidez,
longe de casa, escola, amigos, medo de ser abandonado.
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

9 aos 12 anos: Preocupa-se com a própria idade escolar acerca da capacidade


intelectual, social e física, preocupação também acerca das funções corporais, temor na
exposição do corpo frente ao pessoal da equipe de saúde e dos outros pacientes.
Denominados de pré-adolescentes.
Unidade 4 – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)

04
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL (UTIN)

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma unidade hospitalar destinada a


receber as crianças graves logo após o nascimento ou até 28 dias de vida. Setor complexo
que necessita de uma equipe treinada para trabalhar na assistência da criança grave no
período neonatal.

Na unidade de cuidados intensivos neonatais são internados, principalmente, os


recém-nascidos prematuros, que correm risco de vida e necessitam de cuidados 24h por dia,
bem como aqueles que sofreram algum problema ao nascimento.
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

4.1 FUNÇÕES DA UTIN

 Reanimação e estabilização

 Admissão e observação

 Cuidados contínuos e intensivos

 Isolamento

 Apoio familiar

 Reduzir o índice de morbimortalidade neonatal

 Promover e incentivar o Aleitamento Materno

 Estimular e facilitar a participação da mãe na execução dos cuidados ao RN.

 Estimular e desenvolver atividades de ensino e pesquisa.

4.2 PADRÕES DE INSTALAÇÃO DA UTIN

 Centro Obstétrico – bem equipado para o atendimento do RN.

 UTI Neonatal – próximo ao CO, para facilitar o transporte do RN.

 Mesmo pavimento da unidade de puerpério.

 Distante da emergência e das UTI (processo séptico).

 Visores de circulação externa e interna.

 Divididos em setores por complexidade.

 Planta física especialmente projetada.

 Segurança do paciente e equipe.

4.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE


PEDIATRIA PARA INSTALAÇÕES FÍSICAS DA UTIN
Unidade 4 – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)

4.3.1 Área Física (por leito)

 3 a 4 m², com uma distância de 1 m entre eles

 Energia elétrica: 10 a 12 tomadas aterradas e ligadas ao circuito de emergência do


gerador

 2 a 4 pontos de ar comprimido e oxigênio

 2 a 3 pontos de vácuo

 Temperatura: 24 a 27ºC

 Umidade: 50%

 Acústica: 75 dc

 Piso: sem frestas; material lavável; cor clara; superfície lisa.

 Teto: rebaixado; cantos arredondados; superfície lisa.

 Comunicação: linha telefônica; música ambiente.

4.3.2 Iluminação

 Luz branca e florescente.

 Interruptores silenciosos.

 Dimmer para controle da luz.


Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Iluminação complementar, com braço articulado.

4.3.3 Recursos Humanos

 Título de especialista para enfermeiras

 Treinamento pelo menos 1 ano para auxiliar de UTI

 Avaliação permanente do grupo

4.3.4 Treinamento constante

 Grupo de estudo (aspecto científico)

 Grupo de desenvolvimento

 Íntegra

 Trabalha equipe

 Trabalha comunicação

 Trabalha estresse

 Cuidar-se para cuidar

4.3.5 Transporte do RN
Unidade 4 – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)

O transporte neonatal intra-hospitalar é realizado quando as crianças internadas em unidade


neonatal necessitam de alguma intervenção cirúrgica ou procedimento diagnóstico dentro
das dependências do próprio hospital ou em locais anexos.

O transporte inter-hospitalar ocorre principalmente quando há necessidade de


recursos de cuidados intensivos não disponíveis nos hospitais de origem, como abordagens
diagnósticas e cirúrgicas mais sofisticadas e/ou de doenças menos frequentes, medidas de
suporte ventilatório, nutrição parenteral e monitorização vital complexa.

Em qualquer das duas situações, o transporte pode se tornar um risco a mais para o
RN criticamente doente e, por isso, deve ser considerado como uma extensão dos cuidados
realizados na UTI.

A responsabilidade pela indicação desse tipo de transporte é da equipe que presta


assistência ao RN na unidade de origem.

Costuma-se dar muito mais atenção ao transporte inter-hospitalar que ao intra-


hospitalar. Entretanto, deve-se lembrar que o transporte intra-hospitalar ocorre com grande
frequência e, para sua realização, são necessários treinamento e habilidades similares aos
requisitados para a realização do transporte inter-hospitalar.

4.3.6 Programa de saúde – Medicina do Trabalho

4.3.7 Equipamentos

 Incubadora: 50% dos leitos (servo-controle)

 Incubadora de transporte

 Berço aquecido: 20 a 30% dos leitos


Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Berço de acrílico: 20 a 30% dos leitos

 Balanças de incubadoras

 Balanças de fraldas

 Capacetes de acrílico: 2 para cada 3 leitos

 Fototerapia: 1 para cada 3 leitos

 Oxímetros e monitores: 1 por leito

 Bombas de infusão: 3 por leito

 Aparelho de ventilação pulmonar mecânica: 1 para cada 2 leitos

 PA invasiva

4.3.8 Metas para o uso dos equipamentos e tecnologias

 Profissionais treinados para operar com segurança e eficiência

 Explorar todo o potencial

 Evitar quebras e redução de vida útil

 Utilizar manuais de instrução para dúvidas


Unidade 4 – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)

 Avaliação preventiva programada

 Desinfecção adequada

4.3.9 Dependências Acessórias da UTIN

 Vestiário

 Sanitário

 Posto de Enfermagem central

 Sala de guarda de equipamentos

 Sala de reunião

 Sala da coordenação

 Rouparia

 Sala de desinfecção de equipamento

 Expurgo

 Sala de repouso
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

4.3.10 Serviço de Apoio

 Laboratório 24 horas

 Serviço de bio imagem

 Hemoterapia

 Eletrocardiograma

 Centro cirúrgico

 CCIH

 Psicologia

 Serviço Social

 Central de esterilização

 Lactário

 Farmácia

 Anatomia patológica
Unidade 5 – Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP)

05
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
PEDIÁTRICA (UTIP)

A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica é uma unidade hospitalar que recebe crianças
graves e que necessitam de cuidados intensivos, desde lactentes até 12 anos.

5.1 OBJETIVOS
Promover o cuidado ideal das crianças criticamente enfermas: curar suas doenças e o retorno
para a sociedade.

Promover a monitorização contínua para a criança instável.

Equipe multiprofissional com atividades organizadas e dinâmicas.


Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

5.2 INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO NA UTIP

 Necessidade de Ventilação Mecânica

 Infusão de drogas vasoativas

 POI cirúrgico

 PO de cirurgia cardíaca

 Choque séptico

 Portadores de doenças cardíaca, pulmonares e renais que enfrente doença aguda ou


necessite de cirurgia.

 Distúrbio respiratório agudo

 Distúrbios neurológicos: coma recente, episódios convulsivos, TCE

 Distúrbios Hematológicos e Desequilíbrio Acidobásico

 Distúrbios renais: IRA, crise hipertensiva

 Distúrbios metabólicos: cetoacidose diabética

 Distúrbios cardiovasculares: ICC, arritmia, choque cardiogênico

 Sepse

 Desnutrição grave, leucopenia, plaquetopenia e oligúria

 Outros: intoxicação aguda, choque anafilático, picada de animal peçonhento.

5.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE


PEDIATRIA

5.3.1 Área Física (por leito)

 3 a 4 m², com uma distância de 1 m entre eles.


Unidade 5 – Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP)

 Energia elétrica: 8 a 10 tomadas aterradas e ligadas ao circuito de emergência do


gerador

 2 pontos de ar comprimido e oxigênio

 2 pontos de vácuo

 Temperatura umidade

 Acústica: 75 dc

 Piso: sem frestas/ material lavável/ Cor clara/ superfície lisa

 Teto: rebaixado / cantos arredondados/ superfície lisa

 Comunicação: linha telefônica/ música ambiente

5.3.2 Iluminação

 Luz branca, florescente

 Interruptores silenciosos

 Dimmer para controle da luz

 Iluminação complementar

5.4 RECURSOS HUMANOS

5.4.1 Enfermeiro Coordenador

 Especialização em Enfermagem Pediátrica.

 Elaborar o manual de normas e rotinas.

 Elaborar e coordenar programas de treinamento da equipe.

5.4.2 Enfermeiro Assistencial


Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Preconizado um enfermeiro para cada dois pacientes críticos

 Pediatra

 Fisioterapeuta

 Nutricionista

 Assistente Social

 Psicólogo
Unidade 6 – Atuação do Enfermeiro na UTI Pediátrica

06
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI-
PEDIÁTRICA

A presença do enfermeiro (a) é indispensável na liderança dos serviços de assistência em


uma UTI.

O enfermeiro (a) é responsável pela unidade e deve ter alguns requisitos


contemplados.

6.1 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COORDENADOR DA UTI

 Pediátrica

 Coordenação

 Liderança

 Planejamento

 Organização

 Seleção do pessoal de enfermagem

 Elaborar o plano de assistência

 Supervisionar o serviço.
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

6.2 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO ASSISTENTE NA UTI –


PEDIÁTRICA

 Realizar procedimentos invasivos

 Supervisionar o serviço técnico da sua equipe

 Auxiliar e coordenar o serviço de enfermagem nas intercorrências

 Preparar admissão da criança na UTI

 Instalar equipamentos para o monitoramento da criança

 Orientar e planejar a assistência prestada à criança.

 Na admissão da criança na UTI, o enfermeiro deve ser comunicado previamente para


que seja montada adequadamente a unidade, objetivando uma maior rapidez e
eficiência no atendimento.

6.3 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA UTI- PEDIÁTRICA

 Preparo do leito

 Material de intubação

 Aparelho para Ventilação Mecânica

 Material para procedimentos de exames

 Material para sondagens

 Carrinho de emergência

 Administração de drogas

 Controle do peso

 Realização de Raios-X.

 Oxigenoterapia

 Acesso venoso
Unidade 6 – Atuação do Enfermeiro na UTI Pediátrica

 Controle de SSVV

 Cuidados com a traqueostomia

 Sondagens

 Cateterismo vesical

6.4 CUIDADOS BÁSICOS NA CRIANÇA HOSPITALIZADA

 Alimentação

 Higiene e conforto

 Recreação (Brinquedoteca)

 Procedimentos invasivos

 Administração de medicamentos

 Mobilidade e transporte

 Alívio da dor

 Acompanhamento familiar
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

07
O PAPEL DA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

A enfermagem pediátrica está envolvida em todos os aspectos do crescimento e desenvolvimento


da criança e da sua família. As funções da enfermagem variam de acordo com as estruturas
regionais da profissão, carreira acadêmica e experiências individuais de cada profissional.

O estabelecimento de uma relação terapêutica é a base essencial para promover um


cuidado de enfermagem de alta qualidade. É preciso que as enfermeiras pediátricas tenham
relações significantes com as crianças e suas famílias.

Em uma relação terapêutica, fronteiras atentas e bem definidas separam a enfermeira da


criança e da sua família. Essas fronteiras são positivas e promovem o controle da família sobre o
cuidado da criança.

Toda enfermeira envolvida no cuidado da criança deve realizar cuidados de saúde


preventivos. Independentemente do problema identificado, o papel da enfermagem é planejar
cuidados que contemplem todos os aspectos do crescimento e do desenvolvimento.
Unidade 8 – Caso Clínico

08
CASO CLÍNICO

Nesta seção abordaremos um caso clínico de um recém-nascido que necessitou ser internado
em uma Unidade Neonatal e explicaremos os procedimentos que foram realizados com ele.

8.1 ESTUDO DE CASO 1


“Pedro Henrique nasceu de parto normal, pesando 3Kg e com 46 cm de comprimento.
Chorou ao nascer e não necessitou de manobras de reanimação. Apresentou escore APGAR:
7 no 1º min. e 8 no 5º min. Informações de sua genitora: tem 23 anos, não realizou pré-natal,
apresentava perda de líquido amniótico há 8 horas e febre no momento do parto. Apresentou
líquido amniótico fétido.”

8.1.2 Explicação do caso

Pedro Henrique pela classificação de risco do recém-nascido do Ministério da Saúde seria


definido como um neonato de alto risco ao nascer, devido ao bolsa rota materna de 8 hs,
presença de líquido amniótico de odor fétido e febre materna, sinais indicativos de infecção
materna.

O recém-nascido deverá ser encaminhado urgentemente para uma unidade de


cuidados semi-intensivo neonatal ou berçário para iniciar antibioticoterapia.

Essa criança deverá ser monitorizado os exames laboratoriais, sinais de sepse


neonatal precoce, temperatura e glicemia.

As infecções neonatais sempre devem ser consideradas como doenças graves e a


criança deve receber os antibióticos necessários.
Manejo Clínico ao Recém-Nascido
Cirúrgico: Um Enfoque da Enfermagem
Unidade 1 – Apresentação

01
APRESENTAÇÃO

A neonatologia é uma área de estudo da Pediatria que ocupa - se do cuidado das crianças
desde o nascimento até 28 dias de vida. Abrangendo as atividades de prevenção, promoção,
recuperação e reabilitação do neonato. As características anatômicas e funcionais do neonato
fazem dele um ente completamente individualizado dentro dos limites do desenvolvimento
infantil.

1.1 OBJETIVOS
Atualizar os profissionais de enfermagem acerca do cuidado ao neonato cirúrgico.

Explicar patologias cirúrgicas mais frequentes nos recém-nascido.

Esclarecer dúvidas sobre o manejo clínico ao recém-nascido cirúrgico.

1.2 PREMISSAS
A passagem da vida intrauterina para a extrauterina é um dos eventos de maior risco na vida.
Os ajustes fisiológicos necessários para essa transição devem ser rápidos, completando-se
quase que totalmente logo após o nascimento.

O exame físico do recém - nascido (RN) deve ser feito inicialmente, em sala de parto,
complementando - se na primeira hora de vida. Tem como finalidade principal detectar a

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

presença de alguma malformação congênita, verificar se a transição respiratória intrauterina


para a extrauterina processou - se de forma adequada, se houve possíveis danos ao RN
causados pela gestação, pelo trabalho de parto propriamente dito ou pelo uso de analgésico
e anestésico utilizados pela mãe e se há alguma infecção ou distúrbios metabólicos.

O nascimento de uma criança com malformação congênita que necessita de uma


intervenção cirúrgica é marcado pela dor e angústia dos pais devido à necessidade de uma
separação brusca entre os pais e o filho que poderá afetar o desenvolvimento físico e psíquico
do RN.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 2 – Gastrosquise

02
GASTROSQUISE

É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos – ocorre
ao lado do cordão umbilical, geralmente à direita.

Prolapso: intestino, fígado, estômago e baço.

Etiologia exata e o tempo de ocorrência controversas.

Ocorrência de gastrosquise está relacionada à idade materna e anomalias adicionais.

Geralmente a malformação é limitada ao trato gastrointestinal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Diagnóstico: USG no 2º trimestre com Idade Gestacional (IG) entre 19 e 21,5


semanas.

Controvérsias no tipo de parto, porém a preferência que é seja parto cesariano.

Casos de diagnósticos pré - natal – índice de Partos Cesáreas: variam de 28 a 96,6


%.

Tratamento cirúrgico que deve ser corrigida tão logo possível após o parto.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 3 – Onfalocele

03
ONFALOCELE

É uma malformação congênita na qual o intestino e outros órgãos saem da cavidade


abdominal através do cordão umbilical.

Existe sempre o envolvimento intestinal, mas outros órgãos podem estar prolapsados.

Não existem fatores de risco conhecido.

A Onfalocele é frequentemente vista no contexto de síndromes congênitas, com


múltiplas malformações associadas:

Extrofia de Bexiga;

OEIS complexo (omphalocele, exstrophy, imperforate anus, spinal);

Pentalogia de Cantrell’s;

Trissomias;

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Anomalias Cardíacas são descritas em 13% e

Outras cromossomopatias e hipoplasia pulmonar também são associadas com estes


defeitos.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 4 – Assistência de Enfermagem na Gastrosquise e na Onfalocele

04
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
GASTROSQUISE E NA ONFALOCELE

4.1 PRÉ-OPERATÓRIO

 Preparo do leito (Berço Aquecido)

 Monitorização do recém-nascido

 Suporte ventilatório

 Termorregulação

 Acesso venoso

 Passagem da Sonda Orogástrica aberta

 Cobertura das vísceras (gastrosquise) e da membrana amniótica (onfalocele): utilizar


compressa estéril, SF 0,9% (morno).

 Exames laboratoriais

 Encaminhamento para o Centro Cirúrgico.

4.2 PÓS-OPERATÓRIO

 Monitorização

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Suporte ventilatório

 Termorregulação

 Acesso venoso

 Cuidados com a Ferida Operatória (FO)

 Cuidados com a dor do recém - nascido

 Hidratação / venóclise para reposição de eletrólitos

 Administração de Antibioticoterapia prescrita.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 5 – Obstrução Intestinal

05
OBSTRUÇÃO INTESTINAL

A obstrução intestinal neonatal pode ser definida por ausência de eliminação de mecônio,
acompanhada de distensão abdominal progressiva e vômitos, ainda que até 30% das
obstruções apresentem eliminação meconial nos primeiros dias.

Embora este conceito seja amplo, há que se fazer distinção entre duas grandes formas
de obstrução intestinal:

 Causas mecânicas: representadas pelas atresias intestinais, por vícios de rotação,


por estenoses e por bridas congênitas, entre outras.

 Causas funcionais: que são originadas de falha na propulsão do conteúdo intestinal,


representadas, em sua grande maioria, pelas alterações de inervação do tubo
digestivo e displasias neuronais.

A primeira evacuação ocorre dentro das primeiras 24 horas do nascimento, em 99%


dos recém-nascidos de termo ou, nas primeiras 48 horas, em todos recém-nascidos de termo
saudáveis.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

A ausência de eliminação de mecônio nas primeiras 24 horas em recém - nascidos a


termo levanta a suspeita de obstrução intestinal.

No entanto, em recém-nascidos prematuros, somente cerca de 37% tiveram sua


primeira evacuação nas primeiras 24 horas.

As principais causas de obstrução intestinal no recém - nascido são atresias


intestinais, vícios de rotação intestinal, íleo meconial, doença de Hirschsprung, síndrome da
rolha meconial e anomalias anorretais.

5.1 DIAGNÓSTICO

5.1.1 Pré - natal

 USG

A associação entre história materna de polidrâmnio e obstrução intestinal em recém


- nascidos é bem conhecida. Ocorre em cerca de metade dos recém - nascidos com obstrução
intestinal alta, mas em menos de 20% nos neonatos com obstrução baixa.

Entende - se por obstrução intestinal alta aquelas situadas até as porções iniciais da
região ileal.

Nessas condições, a ultrassonografia pré - natal é mais confiável na detecção de


atresia duodenal do que nas obstruções distais.

O achado de polihidrâmnio faz com que, ao recepcionar o recém - nascido quando


do seu nascimento, nos preocupemos em observar o volume de líquido aspirado da câmara
gástrica. Um volume superior a 20 ml é sugestivo de obstrução.

O exame abdominal, frequentemente, revela alças intestinais distendidas, podendo


ser palpáveis e, mesmo, visíveis.

Quanto menor o número de alças dilatadas, mais proximal a obstrução intestinal;


entretanto, a interpretação deve ser cuidadosa, sempre em associação com o quadro clínico.
A inspeção anal, acompanhada de toque retal, é essencial para excluir a presença de anomalia
anorretal.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 5 – Obstrução Intestinal

5.2 ATRESIA INTESTINAL


É a causa mais comum de obstrução intestinal congênita e corresponde a um terço de todas
as causas de obstrução intestinal no recém - nascido.

Tem prevalência de um caso para cada 2.500 nascidos vivos.

Distensão abdominal global está presente em 80% dos neonatos com obstrução distal
ao jejuno.

Nas obstruções intestinais altas, proximais ao jejuno, a distensão é exclusivamente


epigástrica. Podem - se observar movimentos peristálticos da alça proximal à obstrução.

Falha na passagem de mecônio é indicativo de obstrução intestinal, mas


aproximadamente 30% dos pacientes com atresia duodenal e 20% daqueles com atresia
jejuno - ileal têm eliminação de pequena quantidade de mecônio, com características
anormais, após o nascimento.

O tratamento é cirúrgico, com reconstituição do trânsito intestinal, preferencialmente


com ressecção da porção mais dilatada e anastomose término - terminal.

5.3 ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA


Os vícios de rotação intestinal têm prevalência de um caso para 500 nascidos vivos.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Estima-se que 50% são sintomáticos no período neonatal, sendo a manifestação


predominante o vômito bilioso.

Os vômitos biliosos são uma constante e associam - se à distensão e a dor abdominal.


Podem ocorrer desidratação e alteração no equilíbrio ácido - básico, de acordo com a
intensidade dos vômitos.

A progressão da isquemia intestinal leva à necrose, seguida de peritonite, choque


hipovolêmico e sepse. O abdome torna - se distendido, com edema e hiperemia de parede,
extrema sensibilidade e, às vezes, coloração violácea Periumbilical.

O tratamento cirúrgico está sempre indicado na má rotação intestinal, mesmo nos


casos crônicos, pois não há meios de prever quais pacientes desenvolverão e necrose.

A apresentação clínica mais comum é de obstrução distal, com o toque retal


revelando saída explosiva de gases e fezes.

A radiografia simples de abdome evidencia distensão de alças com ausência de ar


nos segmentos distais, na maioria dos casos.

A cirurgia, para remoção do segmento intestinal agangliônico, é necessária. Na


maioria dos neonatos, realiza-se colostomia no segmento normal para descompressão,
seguida da cirurgia definitiva em três a seis meses.

5.4 DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEGACOLO)


O megacoloagangliônico, megacolo congênito ou doença de Hirschsprung tem incidência
global de um caso para cada 4000 nascidos vivos.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 5 – Obstrução Intestinal

Corresponde de 20% a 25% das causas de obstrução intestinal neonatal. As crianças


portadoras de aganglionose apresentam defeito na inervação entérica distal, caracterizada
pela ausência de células ganglionares nas camadas submucosa e muscular e aumento das
fibras neurais colinérgicas.

A síndrome da rolha meconial é benigna e é causa frequente de obstrução funcional


distal no recém - nascido. É forma transitória de obstrução retal causada por mecônio
espesso.

A incidência é estimada de um cada para 500 a 1000 neonatos.

A etiologia desta afecção é incerta.

Em alguns recém - nascidos, a simples estimulação retal com exame digital ou enema
salino pode induzir à eliminação da rolha.

No entanto, estes neonatos devem ser acompanhados periodicamente, pois, ao


retorno dos sintomas, é necessária investigação adicional, por suspeita de serem portadores
da doença de Hirschsprung.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

06
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
RECÉM - NASCIDO COM OBSTRUÇÃO
INTESTINAL

6.1 PRÉ-OPERATÓRIO

 Preparo do leito (Berço Aquecido)

 Monitorização do recém-nascido

 Suporte ventilatório

 Termorregulação

 Acesso venoso

 Passagem da Sonda Orogástrica aberta

 Cobertura das vísceras (gastrosquise) e da membrana amniótica (onfalocele): utilizar


compressa estéril, SF 0,9% (morno)

 Exames laboratoriais

 Encaminhamento para o Centro Cirúrgico.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 6 – Assistência de Enfermagem ao Recém-Nascido com Obstrução Intestinal

6.2 PÓS–OPERATÓRIO

 Monitorização

 Suporte ventilatório

 Termorregulação

 Acesso venoso

 Cuidados com a Ferida Operatória (FO)

 Cuidados com a ostomia e a região periostomia

 Cuidados com a dor do recém - nascido

 Hidratação / venóclise para reposição de eletrólitos

 Administração de Antibioticoterapia prescrita.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

07
TRAQUEOMALÁCIA

Consiste na flacidez da via aérea acompanhada de debilidade dos anéis traqueais e


abaulamento da parede posterior da traqueia. Ocorre o colapso da traqueia durante expiração.

7.1 SINTOMAS

 Ocorre nas primeiras semanas de vida

 Depende da extensão da obstrução

 Estridor

 Infecções respiratórias recorrentes

 Apnéia após ingesta alimentar

 75% das crianças apresentam 1 a 3 meses após extubação desenvolvem


traqueomalácia.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Traqueomalácia

 Os sintomas são insidiosos e diagnóstico ocorre quando a luz traqueal está reduzida.

7.2 CLASSIFICAÇÃO

 Tipo I ou congênita

 Associada à atresia de esôfago

 Tipo II ou secundária

 Compressão extrínseca da lúmen por malformações vasculares e tumor

 Tipo III ou adquirida

 VM por tempo prolongado, traqueostomia e cirurgia traqueal

7.3 TRATAMENTO
Formas leves e moderadas (obstrução lúmen<70%) – tratamento da patologia de base
(infecção) e exercícios respiratórios (Fonoaudiólogo).

Formas graves (obstrução>90%)- cirurgia (traqueostomia, aortopexia - terço distal


da traqueia, ressecção segmento malácico e aplicação “stents”).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

08
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE

A Síndrome de etiologia desconhecida, caracterizada por necrose intestinal aguda, que


acomete entre 0,03 a 0,3% de todos os recém - nascidos e 2 a 5% dos recém - nascidos
tratados em UTI – Neonatal.

É uma doença de causa desconhecida, multifatorial e relacionada à imaturidade


intestinal, fenômeno inflamatório (infecciosos), hipóxia / isquemia do intestino, flora e
conteúdo presente na luz intestinal.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 8 – Enterocolite Necrotizante

8.1 SINTOMAS

 Intolerância alimentar

 Distensão abdominal

 Vômito (bilioso)

 Eritema e hiperemia da parede abdominal

 Piora do quadro respiratório

 Apnéia com ou sem bradicardia

 Alteração da cor e palidez

 Piora da perfusão, choque e hipotensão

 Oligúria e acidose persistente.

Diagnóstico: A suspeita de enterocolite é descartada ou reforçada pela evolução da


doença, com aparecimento de sinais abdominais.

Do ponto de vista laboratorial, o quadro se assemelha ao da sepse com acidose


significativa, hiperglicemia, leucocitose, leucopenia e plaquetopenia.

Um dos sinais mais úteis no diagnóstico é a presença de sangue oculto nas fezes.

Ao Raios -X, as imagens de pneumatose, ar na subserosa do intestino, fortalecem o


diagnóstico. Pode ser realizado o ultrassom abdominal e a paracentese abdominal.

Tratamento: Nos casos apenas com estas com estase e distensão abdominal, em que
a criança persiste com bom estado geral, estável hemodinamicamente e sem sangue nas
fezes, a dieta é suspensa, a sonda de aspiração é mantida aberta e em aspiração intermitente
ou contínua com baixa pressão. Deve ser introduzido antibioticoterapia de acordo com o
protocolo do hospital ou assim que o resultado da cultura forem disponibilizados.

O tratamento cirúrgico está indicado nos casos com peritonite apontada por
pneumoperitônio, paracentese positiva ou gás no sistema porta. A cirurgia pode ser indicada
pela presença de um conjunto de outras evidências de necrose intestinal e/ ou peritonite,
como eritema evidente na parede abdominal, massa abdominal fixa à palpação ou distensão
das alças abdominais.

Nos pacientes menores de 1000g e com indicação de cirurgia, mas muito graves ou
instáveis, pode-se optar por drenar a cavidade abdominal sob anestesia local e adiar a cirurgia
para quando o paciente estabilizar um pouco.

Complicações: estenose após enterocolite (intolerância à dieta, distensão abdominal


e vômito), fístula, dificuldade de ganhar peso, síndrome do intestino curto, diarreia
recorrente da enterocolite e colestase. A insuficiência renal pode ocorrer na fase aguda.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

09
SEQUÊNCIA DE PIERRE ROBIN

Sequência de Pierre Robin (SR) é uma malformação congênita caracterizada por:

 Micrognatia

 Glossoptose

 Fissura de palato

9.1 PODE ESTAR AUSENTE EM ALGUNS

Histórico da malformação: Pierre Robin, em 1934, descreveu a tendência da queda da


língua causando obstrução das vias aéreas, assim como a presença da fissura.

1976: A malformação foi identificada não como uma síndrome específica, mas sim
como um complexo sintomático, não - específico.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 9 – Sequência de Pierre Robin

Isoladamente.

Associado a uma síndrome conhecida ou em associação a outros defeitos do


desenvolvimento.

Sequência de Robin: patogênese sequencial Sequência de Robin isolada (SRI)

9.2 ETIOLOGIA
Teorias sobre posições intrauterinas anômalas

Não colocam a hereditariedade como fator relevante.

Estudos sugeriram a hereditariedade

Alguns sugerem a fissura de palato como evento primário na etiopatogênese da SRI,


e não a micrognatia

A síndrome genética que mais se apresenta com a SR é a síndrome de Stickler (artro


- oftalmopatia hereditária)

A incidência da SR varia na literatura entre 1:2000 e 1:30.000

Estudo mais controlado realizado na Inglaterra sugere 1:8. 500 nascidos vivos

90% apresentaram fissura de palato

Em 70% são amplas e completas, em forma de U

Em 30% são estreitas, completas ou incompletas, em forma de V

9.3 HETEROGENEIDADE DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Obstrução das vias aéreas

 Dificuldades alimentares

 São mais frequentes e mais graves no período neonatal

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

9.4 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO, POIS NÃO


EXISTE, NA LITERATURA, UM CONSENSO SOBRE O
TRATAMENTO

 Domínio das áreas de otorrinolaringologia e cirurgia craniofacial

 Técnicas cirúrgicas para aliviar a obstrução respiratória

 Poucos estudos foram desenvolvidos para resolver as dificuldades alimentares

9.5 DIFICULDADES ALIMENTARES

 Pouco volume de leite ingerido

 Alimentação por via oral demorada

9.6 GERALMENTE MAIOR QUE 30 MINUTOS

 Fadiga, tosse, engasgos, vômitos e regurgitações durante e após as mamadas

 Desnutrição protéico - calórica

 Uso prolongado de sondas alimentadoras e suas graves consequências

9.7 TRATAMENTO DA DIFICULDADE RESPIRATÓRIA


A obstrução respiratória é fator comum a todos

A gravidade do DR é tanto maior quanto menor a criança, e esta, quanto menor, mais
susceptível a agravos respiratórios e nutricionais

A prioridade deve ser manter VAS pérveis

Hipóxia crônica com retenção de CO2 e o aumento da resistência vascular pulmonar


podem levar à cor pulmonal.

Crises recorrentes de cianose levam à hipóxia cerebral

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 9 – Sequência de Pierre Robin

9.8 VÁRIAS MODALIDADES DE TRATAMENTO AINDA SEM UM


CONSENSO. TRATAMENTO POSTURAL
Posição prona: leve dificuldade. Melhora habilidade de coordenar movimentos da língua e
mandíbula; extensão cervical.

9.9 INTUBAÇÃO NASOFARÍNGEA


Cânula de silicone (leitosa), com diâmetro de 3 a 3,5 mm, introduzida de 7 a 8 cm pela narina
até a faringe e cortada 1 cm para fora da narina.

9.10 TRATAMENTO DA DIFICULDADE ALIMENTAR


Dificuldade respiratória leva à dificuldade na coordenação entre sucção, deglutição e
respiração.

Glossoptose dificulta a anteriorização da língua, necessária para a adequada sucção.

Fissura de palato proporciona déficit na pressão intra - oral negativa

Sucção ineficiente e refluxo nasal de alimentos, favorecendo a bronco - aspiração.

Impedem a alimentação oral sondas

Aumenta o risco de desenvolvimento de RGE patológico.

Já apresentam predisposição a esta patologia, devido ao aumento da pressão negativa


intratorácica resultante do esforço respiratório.

Retira - se a SNG quando o lactente aceita, por VO volumes correspondentes a 70%


do preconizado para a idade, ingeridos em tempo menor do que 30 minutos, sem
intercorrências.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

10
MASSAS ABDOMINAIS

Massas Renais: Na maioria das séries clínicas, a maior parte das massas abdominais em
neonatos é de origem renal. Podem ser uni ou bilaterais, sólidas ou císticas. Após o exame,
que físico, a avaliação inicia com uma ecografia que é simples e segura, devendo definir a
natureza sólida ou cística da massa, determinar a presença ou ausência de rins normais
fornecer informações sobre a presença de outras anormalidades abdominais.

Massas Ovarianas: O cisto ovariano simples tem sido a massa abdominal mais
frequentemente palpada no recém-nascido do sexo feminino. Apresenta-se como uma massa
relativamente móvel, de bordas regulares, palpável no abdome. Não está associado a câncer,
e a sua excisão cirúrgica com a preservação do tecido ovariano saudável é curativa.

Massas Hepáticas: O fígado pode estar aumentado, geralmente em proporção


grotesca, por causa de uma variedade de problemas. Quando o exame físico, ecografia e
exames radiológicos sugerirem origem hepática, deve-se realizar uma Tomografia. Esse
exame pode definir o diagnóstico e auxiliar nos planos terapêuticos. As lesões podem ser:
Cistos hepáticos, tumores sólidos, benignos; tumores vasculares e tumores malignos
(Hepatoblastomas).

Massas Gastrintestinais: Massas abdominais palpáveis que se originam no Trato


Gastrointestinal (TGI) são raras e tendem a ser císticas, com bordas regulares e móveis
(dependendo do tamanho). As causas incluem duplicações intestinais e cistos mesentéricos.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 10 – Massas Abdominais

11
DIVERSAS CONDIÇÕES CIRÚRGICAS

Hipóspadia: é uma anormalidade do desenvolvimento, na qual a abertura externa da uretra


está localizada na porção inferior do pênis ou do períneo, em vez de estar no final da extensão
perineal. Tratamento é a correção cirúrgica.

Hérnia Inguinal: A abertura do canal patente no anel inguinal é grande o suficiente


para permitir a passagem de uma alça intestinal da cavidade abdominal, quando há aumento
de pressão intra-abdominal. Tratamento é a correção cirúrgica.

Hidrocele: O canal patente é muito estreito para permitir a passagem de alças, porém
o líquido peritoneal percorre o canal estreito e se acumula no escroto. A hidrocele
frequentemente se resolve sem tratamento específico, porém a sua persistência é indicado
correção cirúrgica.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

12
CUIDADOS COM A FAMÍLIA DO RN
GRAVE

O cuidado centrado na família na UTI neonatal tem sido desenvolvido na maioria das
instituições que oferecem cuidados aos recém-nascidos enfermos e pré-termo. Os pais não
devem ser considerados visitas, mas sim parceiros da equipe de cuidadores. Algumas
estratégias podem contribuir para a interação dos pais, dentre elas destacamos:

Apresentar a criança para os pais, ainda na sala de parto, mesmo dentro da incubadora
de transporte, sempre que possível;

Orientar os pais antes da primeira visita à UTI neonatal em relação ao estado de saúde
do recém-nascido e cuidados necessários, equipamentos ao redor, medidas para prevenir
infecção;

Orientar e incentivar a participação dos pais nos procedimentos;

Encorajar o contato físico com o recém-nascido;

Incentivar a ordenha de leite precoce;

Manter os pais informados sobre o estado clínico de recém-nascido.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 13 – Manutenção da Temperatura Corporal do Recém-Nascido Cirúrgico

13
MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA
CORPORAL DO RECÉM-NASCIDO
CIRÚRGICO

Na abordagem ao recém-nascido cirúrgico um dos fatores mais importantes é o controle da


temperatura corporal devido as peculiaridades dessa fase da vida e dos procedimentos que o
neonato será submetido.

A regulação térmica é um fator essencial à sobrevivência e estabilidade do recém-


nascido (RN), sendo a produção de calor consequência da atividade metabólica que leva à
homeostase do organismo.

Como no recém-nascido a atividade muscular voluntária é limitada e a involuntária


é inadequada, ele depende da gordura marrom para realizar a termogênese ou produção de
calor. A gordura marrom ou tecido adiposo recebe este nome devido à maior quantidade de
mitocôndrias, as quais contêm ferro e fornecem a coloração marrom ao tecido.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Nos recém-natos, este tipo de gordura é mais abundante e corresponde entre 2 a 6%


do seu peso corporal total, isto é evolutivamente vantajoso, já que neste período da vida o
ser humano está mais vulnerável por não dispor de muitos recursos próprios para evitar a
perda de calor.

O calor produzido neste tecido é distribuído para outras regiões do corpo através do
sangue que recebe calor conforme flui através das camadas de gordura marrom. Os depósitos
superficiais deste tecido estão localizados sobre as escápulas, ao redor do pescoço, nas axilas
e atrás do esterno. As camadas mais profundas circulam os rins, a traqueia, o esôfago e as
glândulas suprarrenais.

No recém-nascido, o controle térmico ideal é aquele em que a temperatura corporal


é mantida estável, possibilitando seu ganho de peso. Quando a temperatura ambiente está
muito baixa, o neonato que nasceu termo dispõe de três mecanismos para manter a
temperatura:

 Posição fetal flexionada – reduzindo então a superfície de contato exposta ao


ambiente;

 Vasoconstricção Periférica – vasoconstricção dos vasos periféricos;

 Termogênese sem tremores e calafrios – através do consumo da gordura marrom.

No caso de falha de tais mecanismos, o recém-nascido passa a apresentar hipotermia.


A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio ácido-básico, o desconforto respiratório, a
enterocolite necrosante, a hemorragia intra-periventricular em prematuros.

De acordo com a OMS, a faixa de normalidade da temperatura do recém-nascido é


entre 36,5ºC e 37ºC.

A OMS classifica a gravidade da hipotermia da seguinte forma:

 - Potencial estresse do frio (hipotermia leve): RN com temperatura entre 36,0ºC e


37,4ºC.

 Hipotermia Moderada: RN com temperatura entre 32,0ºC e 35,9ºC.

 Hipotermia grave: RN com temperatura menor que 32º C.

Este material é parte integrante do curso online “Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal” do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 14 – Caso Clínico

14
CASO CLÍNICO

14.1 ESTUDO DE CASO 1:


Mariana está grávida do seu segundo filho e na realização da 2º Ultrassonografia com 28
semanas de gestação foi evidenciado aumento do perímetro cefálico da criança e dilatação
dos ventrículos cerebrais, sugestivo de hidrocefalia. Ela informa que tem 26 anos e que sua
1ª gestação foi há três anos e que seu filho não teve nenhuma complicação.

14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO:


Mariana será encaminhada para realização de acompanhamento de gestação de alto risco e
orientada a parir num hospital referência para neurocirurgia no SUS.

Calcula-se que entre 2 a 5¢ dos recém-nascidos apresentem alguma malformação


congênita.

As malformações congênitas alteram de forma significativa a saúde, o crescimento e


o desenvolvimento físico e psicossocial da criança além de interferir nas relações familiares.

Algumas malformações congênitas, como as relacionadas com o tubo neural tais


como: hidrocefalia, meningolece e espinha bífida. Nessas situações o neonato necessitará de
intervenção cirúrgica após o nascimento e cuidados em Unidade de Terapia Intensiva
neonatal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Cuidado na Terapia Intensiva
Neonatal
Unidade 1 – Apresentação

01
APRESENTAÇÃO

Estudos apontam que os profissionais de saúde e de educação, entre outros, têm tornado suas
práticas bastante mecanizadas, impessoais, pouco criativas e, por vezes, desumanas, apesar
dos esforços contrários. Portanto, é preciso resgatar o sentido da existência humana e nessa
dimensão, insere-se o cuidado.

O ato de cuidar é inerente ao exercício da profissão de enfermagem, por isso, é


necessário enfatizar o cuidado humanizado que valoriza o toque, o ouvir / escutar, o acolher
e através dessas ações prestarem uma assistência de qualidade ao paciente.

No contexto, da assistência ao recém-nascido, faz-se necessário o cuidado contínuo


de forma humanizada, levando em conta a peculiaridade de cada neonato.

1.2 OBJETIVOS
Atualizar o profissional de enfermagem acerca do cuidar/ cuidado em terapia intensiva
neonatal.

Refletir sobre as Políticas de Humanização no Brasil.

Esclarecer os planos de cuidado mais utilizados na Unidade de Terapia Intensiva


Neonatal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

1.3 PREMISSAS
O cuidado humano é uma característica de todos nós, seres humanos, o que difere do cuidado
profissional de enfermagem e do cuidado leigo. Cuidado humano consiste em uma forma de
ser, de viver, de se expressar.

A humanização necessita do aporte indiscutível da ciência e da tecnologia, pressupõe


investimentos financeiros, mas, acima de tudo, precisa contar com uma persistente proposta
de sensibilidade das pessoas.

A passagem da vida intrauterina para a extrauterina é um dos eventos de maior risco


na vida. Os ajustes fisiológicos necessários para essa transição devem ser rápidos,
completando-se quase que totalmente logo após o nascimento.

A criança necessita de um ambiente voltado para assistência das suas necessidades


básicas, e qualquer falha no atendimento às mesmas pode ocasionar sequelas irreversíveis.
Neste contexto, o cuidar firma-se como um valioso instrumento capaz de melhorar o
prognóstico dos neonatos.

Na arte de cuidar do recém-nascido, faz-se necessário a criação do vínculo.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 2 – Conceitos de Cuidar/Cuidado

02
CONCEITOS DE CUIDAR/ CUIDADO

O ato de cuidar significa dedicar tempo, atenção, zelo, conforto, respeito, competência e
ética, que se processa por meio de uma relação de horizontalidade e igualdade, em que o
sujeito do cuidado e o sujeito cuidador são coparticipes dessa construção.

O termo cuidado em inglês significa preocupação, consideração, interesse, afeição,


importar-se, proteger, gostar, já em português significa atenção, cautela, zelo,
responsabilidade, preocupação. O verbo cuidar especificamente assume a conotação de
imaginar, pensar, meditar, causar inquietação, empregar atenção.

Ressalta-se que o cuidar é uma atitude, que abrange mais que um momento de
atenção, zelo e desvelo, ele representa uma atitude de preocupação, responsabilização e de
envolvimento afetivo com o outro.

Compreende-se que o cuidar representa um conjunto de atividades que visa manter,


sustentar e dar continuidade à vida.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

03
TIPOS DE CUIDADO

 Cuidado Religioso: a relação cristã de cuidado não desapareceu completamente nos


dias atuais, mas perdeu seu caráter de sistema vivo, dominante. Este cuidado é
marcado pela solidariedade e a singularidade.

 Cuidados Técnicos: a proliferação das ciências e das técnicas forma um novo


horizonte feito de lógicas, onde predominam o modo de fazer, a eficácia, a
experiência, as distribuições das correlações estatísticas.

 Cuidado Singular: O olhar científico difere do olhar afetuoso e maternal. Os dois


veem o paciente como um ser singular, mas não se trata da mesma singularidade.
Quer seja pela ótica da genética e da doença, não existem dois pacientes idênticos.
“Eu penso”, não é igual a “ele pensa”, mesmo se nós pensarmos a mesma coisa.
Dessa perspectiva, dois seres parecidos em todos os pontos de vista, dois clones, são
singulares, da mesma forma que um presidente e um mendigo.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 3 – Tipos de Cuidado

 Cuidado através do saber do outro: assim é que o profissional de saúde assume o


papel de detentor de um saber técnico, verdadeiro porque legitimado pela ciência,
que toma como referência ou como ponto de partida o saber do outro, mas sempre
com a perspectiva de substituí-lo pelo seu.

 Cuidados Diretos X Cuidados Indiretos: a hierarquização entre administrar e


cuidar que acompanha esse processo responde, de certa forma, à reivindicação de
prestígio social para as enfermeiras universitárias. Em determinadas circunstâncias
as enfermeiras se afastam, assim, do cuidado direto e são chefes em potencial.

 Cuidado Relacional: o cuidar, como idealizado na enfermagem, ocorre entre


cuidadora e ser cuidado. Ele é relacional. Mesmo quando considerado o fato de
julgarmos o paciente/cliente como um ser passivo, ele não o é, pois a não ser no
estado de total inconsciência, “aparentemente”, ele não reagiria.

 Cuidados Alternativos: a vantagem do cuidado alternativo ou complementar é que


as práticas alternativas ou complementares podem ser realizadas por leigos, com
algumas exceções evidentemente. O próprio paciente pode atuar, assim como sua
família favorecendo o auto cuidado ou a autocura.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Cuidado Ético: o cuidar, como um valor profissional e pessoal, é de central


importância em prover padrões normativos, os quais governam as ações e as atitudes
em relação àquele a quem se cuida. Portanto o cuidado ético busca o bem-estar do
outro.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 4 – Teóricos do Cuidado

04
TEÓRICOS DO CUIDADO

4.1 LEININGER

 Cuidar/ Cuidado é a essência da enfermagem e o seu foco principal, dominante e


unificador.

 Cuidado Genérico: entende-se ser aquele tipo de cuidado que se encontra em todas
as culturas do mundo e compreende formas naturais, folclóricas ou caseiras de
cuidar.

 Cuidado profissional: compreende as formas a que as pessoas são expostas no


sistema de cuidado à saúde e atendidas por profissionais de enfermagem ou outros.

4.2 WATSON

 A enfermagem consiste na ciência e na filosofia do cuidado.

 Abordagem humanística e comportamental.

 Pressupostos da Ciência para o cuidado humano: cuidar pode ser efetivamente


demonstrado e praticado somente de forma interpessoal; o cuidado consiste em
fatores que resultam da satisfação de certas necessidades humanas; cuidar inclui
aceitar a pessoa não somente como ela é, mas como ela virá a ser.

 “O cuidado é uma expressão de nossa humanidade, sendo essencial para o nosso


desenvolvimento e realização como seres humanos.”

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 A capacidade de cuidar está enraizada na natureza humana. Contudo, apesar da


habilidade de exercitar e expressar aquela capacidade ser influenciada por diversos
fatores, a educação exerce um papel determinante na qualidade do cuidado que será
manifestado profissionalmente no futuro.

4.3 ROACH (1991)

 “O cuidado é uma expressão de nossa humanidade, sendo essencial para o nosso


desenvolvimento e realização como seres humanos.”

 “A capacidade de cuidar está enraizada na natureza humana. Contudo, apesar da


habilidade de exercitar e expressar aquela capacidade ser influenciada por diversos
fatores, a educação exerce um papel determinante na qualidade do cuidado que será
manifestado profissionalmente no futuro.”

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 5 – Políticas de Humanização no Brasil

05
POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO NO
BRASIL

 A Humanização como política é entendida como um conjunto de princípios e


diretrizes que se traduzem em ações nos diversos serviços, nas práticas de saúde e
nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva.

 A Humanização, como uma política transversal, supõe necessariamente que sejam


ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de
saber/poder que se ocupam da produção da saúde.

 Os objetivos da Política de Humanização:

 Aumentar o grau de corresponsabilidade dos diferentes atores que constituem a rede


SUS, na produção da saúde.

 Realizar mudança na cultura da atenção dos usuários e da gestão dos processos de


trabalho.

 Tomar a saúde como valor de uso é ter como padrão na atenção o vínculo com os
usuários, é garantir os direitos dos usuários e seus familiares, é estimular a que eles
se coloquem como atores do sistema de saúde por meio de sua ação de controle
social, mas é também ter melhores condições para que os profissionais efetuem seu
trabalho de modo digno e criador de novas ações e que possam participar como co-
gestores de seu processo de trabalho.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

5.1 PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO


(PHPN)

 Entendendo que a não percepção da mulher como sujeito, o desconhecimento e


desrespeito aos direitos reprodutivos constituem o pano de fundo da má assistência,
o MS instituiu, em junho de 2000, o Programa de Humanização no Pré-natal e
Nascimento (PHPN) no qual o respeito a esses direitos e a perspectiva da
humanização aparecem como elementos estruturadores.

 A principal estratégia do PHPN é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da


qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às
gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.

 O Programa fundamenta- se no direito à humanização da assistência obstétrica e


neonatal como condição primeira para o adequado acompanhamento do parto e do
puerpério.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 6 – A Enfermagem e o Cuidar

06
A ENFERMAGEM E O CUIDAR

 Nas sociedades ocidentais observa-se uma multiplicação das técnicas de investigação


e de reparação centradas na doença. Os cuidados de reparação invadiram
progressivamente o campo de todas as práticas de cuidados, e consequentemente, os
profissionais de enfermagem.

 Portanto, é na enfermagem que o cuidar assume uma expressiva significância


atuando como coparticipante de um processo no qual o ideal de cuidar é ir além dos
cuidados técnicos e ser capaz de escutar, conversar, ter flexibilidade para com o outro
e para consigo mesmo.

6.1 A ENFERMAGEM NEONATAL E O CUIDAR/ CUIDADO

 No que se refere ao cuidado ao RN o cuidador assume integralmente o cuidado deste


estabelecendo uma relação de dependência, posto que o cuidado ao neonato é
diferenciado, considerando que suas necessidades precisam ser percebidas e
atendidas.

 Na fase neonatal, o cuidar é muito peculiar, pois está entre as diversas etapas da vida
do ser humano é aquela em que o indivíduo quer doente ou não, exige um cuidado
integral por parte de seu cuidador.

 Aos neonatos que nascem a termo sem intercorrências cabe às mães prestar-lhes os
cuidados e na maioria das vezes de forma instintiva.

 Entretanto, quando o nascimento é marcado pela prematuridade o momento que se


instala é de dor e angústia para os seus pais e, devido à necessidade de internação

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

imediata na UTIN ocorre uma separação brusca entre os pais e o filho que poderá
afetar o desenvolvimento físico e psíquico do RN.

 Nesse local, a equipe de enfermagem é provedora da maioria dos cuidados


prestados ao RN e a enfermeira tem o papel de ser articuladora e tutora do cuidar,
incluindo o cuidado no sentido de afeição, preocupação, assim como
responsabilidade pelas pessoas cuidadas.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

07
CUIDADOS MAIS FREQUENTES NA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL

 Termorregulação: compreendida como capacidade de manutenção da temperatura


corporal estável, com gasto calórico e consumo de oxigênio mínimo, para uma
adaptação extrauterina bem sucedida.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Suporte ventilatório: é fundamental para o neonato internado na UTIN, pois a função


respiratória frequentemente está prejudicada pelo incompleto desenvolvimento dos
alvéolos e capilares, pela deficiência de produção de surfactante e imaturidade do
centro respiratório.

 A Monitorização Cardíaca e a Saturação de oxigênio: auxiliam no controle autônomo


do neonato; no entanto a observação acurada dos sinais vitais é necessária na
realização dos procedimentos.

 Cuidados com a pele: Uma particularidade da pele do recém-nascido é a presença de


uma substância graxenta, chamada vérnix caseoso, que recobre a pele, produzida por

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

células epidérmicas e secreções sebáceas, com a finalidade de proteção e lubrificação


da pele, facilitando a passagem no canal do parto, além de propriedades bactericidas.

 Acesso venoso: o cateterismo umbilical é geralmente o acesso vascular central de


primeira escolha em recém-nascidos de risco admitidos nas UTINs. Muitas vezes é
realizada ainda na sala de parto para administração de drogas de urgência na
reanimação neonatal e/ou para manutenção da terapia intravenosa nos primeiros dias
de vida, podendo ser cateterizado a veia e/ou uma das artérias umbilicais.

 Mínimo Manuseio: Ou seja, agregação dos cuidados e a priorização destes para


reduzir a manipulação e o stress e contribuindo para o seu crescimento e
desenvolvimento. Neste sentido, cabe a enfermeira o planejamento dos
procedimentos que serão realizados com os prematuros, junto com os outros
profissionais (médico, técnico de enfermagem e fisioterapeuta) para trabalharem em
conjunto reduzindo o estresse causado pela manipulação repetitiva.

 Toque Terapêutico: esta prática consiste em um processo conscientemente dirigido


de energia durante o qual a pessoa praticamente usa suas mãos como instrumento

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

para favorecer a harmonização energética. O profissional toca os centros de energia


do paciente. O toque promove relaxamento, alteração na percepção da dor,
diminuição da ansiedade e conforto. A importância do toque enquanto cuidado está
associado ao estímulo que o toque possibilita ao bebê, favorecendo o ganho de peso
e o progresso no funcionamento cerebral.

 Coleta de exames: a glicemia capilar deve ser realizada a cada seis horas até a
estabilização do recém-nascido, a dosagem de eletrólitos e a gasometria diariamente
ou a depender das condições clínicas do neonato.

 O controle do peso: é necessário para comparar o peso diário com o do nascer e o dia
anterior, auxiliando na avaliação das condições nutricionais, do crescimento e dos riscos
potenciais decorrentes a perda do peso.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Cuidados mais Frequentes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

 Sondagens: na terapia intensiva neonatal é realizada a passagem de sondas gástricas e


enterais, sondas vesicais e de alívio.

 Realização de curativos: na dinâmica da UTIN e de acordo com o perfil dos recém-


nascidos, são realizados curativos diariamente de ferida operatória, acesso venoso,
drenos e estomas.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

08
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE
REANIMAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO

A avaliação se há necessidade de reanimação deve ser realizada em todos os recém-nascidos


(RNs) imediatamente após o nascimento. Para isso, devem ser rapidamente verificadas
situações referentes à vitalidade do concepto, sendo feitos quatro questionamentos:

 Gestação a termo?

 Ausência de mecônio?

 Respirando ou chorando?

 Tônus muscular bom?

Sendo a resposta positiva a todas as perguntas, considerando-se que o RN está com


boa vitalidade e não necessita de manobras de reanimação.

A determinação da necessidade de reanimação e a avaliação de sua eficácia


dependem da avaliação simultânea dos sinais:

 Respiração

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 8 – Avaliação da Necessidade de Reanimação do Recém-Nascido

 Frequência Cardíaca

A Frequência Cardíaca (FC) é o principal determinante da decisão de indicar as


diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento, o RN deve respirar de maneira
regular e suficiente para manter FC acima de 100bpm, sendo esta frequência avaliada através
da ausculta do precórdio com estetoscópio, podendo eventualmente ser verificada pela
palpação do pulso na base do cordão umbilical.

8.1 ASSISTÊNCIA AO RN COM NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO

Caso o RN seja pré-termo ou se logo após o nascimento não estiver respirando e/ou
apresentar hipotônico, devem ser tomadas algumas medidas ou passos iniciais no máximo
30 segundo. Tais passos consistem em:

 Prover calor;

 Posicionar a cabeça em leve extensão;

 Aspirar as vias aéreas, se excesso de secreções.

 Secar e desprezar os campos úmidos (RN> 1.500g)

 Reposicionar a cabeça, se necessário.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

09
PLANOS DE CUIDADO PARA
ADAPTAÇÃO DOS PAIS NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

 O Processo de Enfermagem padroniza e rotiniza o cuidar e passa a constituir-se em um


dogma, pois parece não ser mais possível enfermagem sem Processo de Enfermagem.

 Na implantação de um Plano de Cuidados para adaptação dos pais na UTI Neonatal faz-
se necessário:

 Interação equipe x família

 Integrar ações assistenciais

 Atender as necessidades do recém-nascido e pais

 Envolvimento nas atividades

 Visão global da assistência

 Avaliação da assistência

 Roteiro para o Plano de Cuidados:

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 9 – Planos de Cuidado para Adaptação dos Pais na Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal

9.1 IDENTIFICAÇÃO

 Dados do RN

 Dados da mãe

 Dados do pai

9.2 EXPERIÊNCIA MATERNA ANTERIOR:

 Hospitalização de filhos anteriores

 Tempo de permanência

 Intercorrências

 Amamenta

9.3 INFORMAÇÕES DE NORMAS E ROTINAS:

 Lavagem de mãos

 Enfermeira principal

 Equipe

 Roupas do RN

 Fotografias

 Visitas

9.4 ORIENTAÇÃO SOBRE ALEITAMENTO:

 Importância

 História

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Técnica

 Lactário

 Observação

9.5 TREINAMENTO ESPECÍFICO:


1. Banho

2. Higiene

3. Curativo umbilical

4. Posicionamento

5. Dieta

6. Curativos e cuidados especiais

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 10 – Cuidando do Cuidador

10
CUIDANDO DO CUIDADOR

O trabalho na UTI Neonatal gera a mobilização de muitas emoções, pois esta unidade é
complexa e no seu cotidiano é vivenciado o tratamento às crianças gravemente enfermas.
Por muitas vezes o profissional nesta unidade vivencia o processo de morrer desse neonato.
Portanto faz-se necessário um suporte psicológico desse profissional.

A Psicologia da Saúde agrega o conhecimento educacional, científico e profissional


da disciplina Psicologia para utilizá-la na promoção e na manutenção da saúde, na prevenção
e no tratamento da doença, na identificação da etiologia e no diagnóstico relacionados á
saúde e as doença, bem como no aperfeiçoamento do sistema de política da saúde.

A partir dos conhecimentos da Psicologia da Saúde pode-se compreender como se


dão as relações entre o profissional de saúde e seus pacientes, pois aspectos referentes a
vulnerabilidade do cuidar e os conceitos de intoxicação psíquica devem ser bem esclarecidos
quando cuidamos do paciente acometido por um adoecer crônico.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

11
PRINCÍPIOS DA INTERVENÇÃO GLOBAL

Os Programas iniciais de Intervenção Precoce, principalmente para neonatos prematuros,


partiam do pressuposto de que esta população sofria de privação sensorial, com carência de
estímulos e hiporreatividade.

Desse modo enfatizavam a importância de proporcionar “estimulação” sensório-


perceptivo motora, aumentando as oportunidades de exposição a estímulos multimodais.
Este modelo se baseava nas propostas de intervenção para lactentes maiores e crianças
sindrômicas e hospitalizadas por longo período.

Entretanto, o aumento das pesquisas na área permitiram a atualização do


conhecimento sobre a neonatologia e apontaram a inadequação do ambiente das UTI
Neonatais, não pela ausência de estímulos, mas por seu padrão de estimulação exacerbado,
sem diferenciação do dia e da noite e com inúmeros estímulos dolorosos que geram
consequências para o crescimento e desenvolvimento infantil.

Comprovou-se que os neonatos nas terapias intensivas são expostos intensamente à


estímulos ambientais, seja em termos de manuseio, seja quanto a estimulação auditivas
(ruídos excessivos), gerando assim uma hiper-reatividade nos neonatos.

Ressalta-se que os baixos limiares para o estresse e a dificuldade de se auto-regular


dos prematuros, são condições que colocam em risco, não apenas o desenvolvimento futuro
do neonato como também sua condição clínica vigente.

Portanto, o Programa de intervenção, deve ter por objetivo: diminuir a situação de


estresse do neonato, favorecer sua autorregularão, identificando especificamente onde se
encontra o limiar de estresse e a capacidade de autorregularão, favorecendo a condição de
saúde vigente do neonato e contemplando seu desenvolvimento neuropsicomotor.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 12 – O Controle da Dor no RN

12
O CONTROLE DA DOR NO RN

Os prematuros são frequentemente manuseados durante sua internação, sendo submetidos a


procedimentos dolorosos, que podem ocorrer de 50 a 150 vezes por dia.

O número de procedimentos dolorosos que o recém-nascido é submetido diariamente


varia de acordo com a gravidade do bebê, idade gestacional, peso de nascimento e tempo de
vida, sendo que no primeiro dia de vida esses procedimentos podem ser ainda mais
frequentes.

Esses procedimentos causam estresse, desconforto e dor que podem vir a prejudicar
o seu desenvolvimento cerebral.

Além disso, estudos indicam que os recém-nascidos sentem dor. Na verdade, eles
sentem mais dor que as crianças mais velhas, pois suas vias inibitórias não estão
completamente desenvolvidas, o que os faz sentir dor por mais tempo. O ideal é que os
profissionais de saúde se refiram à dor como o quinto sinal vital do bebê.

12.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO

 Reduzir ruído/luz/estímulos

 Aconchego/toque

 Posição canguru/contato pele a pele

 Sucção não-nutritiva

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Aleitamento materno

12.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO


Sacarose/Glicose 25%, o uso da glicose/ sacarose deve ser por via oral, na parte anterior da
língua, 2 minutos antes do procedimento doloroso. Apesar de ser uma medida
comprovadamente eficaz, a dose e o número de vezes que pode ser administrada ainda são
discutidos.

 A associação de sacarose/glicose com sucção não-nutritiva dois minutos antes do


procedimento apresenta maior eficácia na prevenção da dor. É importante que a
sucção não-nutritiva seja mantida durante todo o procedimento doloroso.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 13 – Caso Clínico

13
CASO CLÍNICO

Nesta seção abordaremos um caso clínico de um neonato que apresentou desconforto


respiratório e necessitou ser internado na Unidade Neonatal. Será explicado os
procedimentos que foram realizados com ele.

13.1 ESTUDO DE CASO 1


Matheus tem 16 dias, nasceu de parto natural, pesando 3.020 g, com comprimento de 50 cm
e perímetro cefálico de 34 cm. Atualmente, pesa 3.320g, está em aleitamento exclusivo e
mama sob livre demanda. Sua temperatura é de 37º C. A mãe o levou para consulta porque
ele está com dificuldade para respirar.

O profissional que atendeu a criança na emergência observou que a criança estava


com frequência respiratória de 72 ipm, apresentava tiragem subcostal leve e discreto
batimento de asa de nariz, mas sem gemido.”

13.2 EXPLICAÇÃO DO CASO


O neonato Matheus está apresentando um desconforto respiratório devido aos achados no
exame físico da criança, taquipnéia (frequência respiratória maior que 60 ipm) e necessita
ser encaminhado para unidade neonatal para ser monitorizado e avaliado. Deverá ser iniciado
o tratamento da criança que pode incluir oxigenoterapia.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 A Insuficiência respiratória em recém-nascidos é uma resposta clínica de diferentes


patologias, que podem se apresentar nos primeiros dias pós-natal e colocar em perigo
a vida e a integridade neurológica da criança.

 O diagnóstico clínico se estabelece com a presença de um ou mais dos seguintes


sinais:

 Frequência respiratória igual ou maior que 60 por minuto em condições basais (sem
febre, choro ou estimulação).

 Esforço respiratório débil ou irregular.

 Apneia recorrente maior que 20 segundos acompanhado de frequência cardíaca


maior que 100 bpm e / ou cianose central generalizada.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Acesso Venoso na
UTI Pediátrica e Neonatal

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

01
APRESENTAÇÃO

A preservação da rede venosa se faz indispensável na assistência de enfermagem, pois o uso


constante dessa via para aplicação dos mais variados medicamentos, soluções, sangue e seus
derivados e para a coleta destinada à realização de exames laboratoriais levam a problemas
cada vez mais sérios de visualização e acesso ao vaso.

1.1 OBJETIVOS
Atualizar os graduandos de enfermagem e enfermeiros quanto aos princípios da inserção e
manutenção dos acessos venosos nas unidades neonatais e pediátricas considerando as
peculiaridades inerentes a essa etapa da vida.

Apontar diretrizes para a prática de enfermagem na terapêutica intravenosa nos


recém-nascidos e nas crianças, associada a um embasamento teórico atual.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 1 – Apresentação

1.2 PREMISSA
É competência e responsabilidade do enfermeiro a administração de medicações por via
endovenosa, o que lhe confere autonomia profissional e exige conhecimento técnico-
científico com relação aos cuidados com infusão venosa.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

02
DEFINIÇÕES SOBRE ADMINISTRAÇÃO
ENDOVENOSA

Administração endovenosa é a administração de substâncias na corrente sanguínea através


do sistema venoso.

2.1 INDICAÇÕES

 Grandes volumes de medicamentos;

 Uso de substâncias irritantes que causam necrose tecidual por outras vias;

 Medicamentos dolorosos por outras vias;

 Emergências para administração rápida de medicamentos,

 Ação mais rápida de medicamentos.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 2 – Definições sobre Administração Endovenosa

03
HISTÓRICO DO ACESSO VENOSO

Desde o século XIX, tem sido realizados estudos sobre acesso venoso e terapêutico
intravenosa num crescente avanço e com inúmeras descobertas que vêm, possibilitando o
tratamento de pacientes de forma mais segura e eficaz.

A partir do advento do primeiro cateter em polietileno em 1945, tornou-se possível a


administração de fluídos por tempo prolongado, contribuindo significativamente no
tratamento dos pacientes que não podiam receber a terapia medicamentosa por outras vias.

A terapia intravenosa tornou-se então, um poderoso recurso terapêutico difundido em


todo o mundo. Utilizado na maioria dos pacientes hospitalizados, representa para alguns uma
condição de sobrevivência, pois possibilita uma rápida ação dos medicamentos, que podem
ser administrados em “bolus” (infusão rápida), através da seringa e agulha por um tempo
determinado ou de forma contínua.

O grande desafio que se apresenta hoje na área da Pediatria e Neonatologia é


assegurar a qualidade da assistência de forma a não oferecer risco às crianças e que seja
executada através de cuidados atraumáticos, que minimizem a dor, o estresse, a exposição
aos riscos e complicações e que garanta um desenvolvimento físico e mental livre de
sequelas e o mais próximo do normal.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

04
CATETERES VENOSOS

Cateteres são dispositivos usados para acessar a circulação sanguínea humana.


Denominamos de acesso periférico quando sua localização é na periferia do vaso sanguíneo.
Nos casos onde o cateter atinge a circulação sanguínea central denomina-se cateter venoso
central.

Os cateteres são de grande preocupação na área de neonatologia e pediatria devido:


aos riscos a que está associado tais como a infecção, exposição à dor e desconforto e as
dificuldades na sua realização, em função da vulnerabilidade das crianças e da sua
fragilidade capilar.

A manipulação indevida de cateteres torna-se ainda mais vulneráveis essas crianças,


pois constituem uma via direta de acesso de microrganismos à circulação sanguínea.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 5 – Condutas na Inserção, Manutenção, Curativo e Retirada dos Catetes Venosos

05
CONDUTAS NA INSERÇÃO,
MANUTENÇÃO, CURATIVO E RETIRADA
DOS CATETERES VENOSOS

5.1 INSERÇÃO
Identificar o melhor tipo de acesso a ser utilizado.

Selecionar as veias mais adequadas para a obtenção do acesso venoso. Obedecer à


seguinte ordem de escolha:

1. Veias da região dos braços e da fossa antecubital;

2. Veias da região da perna e dos pés;

3. Veias superficiais da região cefálica;

4. Veias Jugular externa e axilar

Observação: As veias jugular externa e axilar, só devem ser utilizadas como última
opção antes da dissecção venosa devido ao risco de punção acidental de artéria carótida com
consequente hematoma, ocorrência de pneumotórax ou de embolia gasosa.

A infusão intravenosa contínua através da veia jugular externa direita pode causar
sobrecarga do ventrículo direito, além de ser uma região propensa a infecção devido ao
grande número de glândulas sebáceas.

Escolher cateter apropriado (tamanho ideal e tipo de material ideal).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Não ultrapassar duas tentativas de punção por profissional no caso de punção venosa
periférica. Dois profissionais poderão fazer à tentativa.

Usar luvas de procedimento para a instalação do cateter periférico.

Proceder à anti-sepsia da região a ser puncionada.

Cateter venoso periférico: usar álcool a 70.

Cateter Venoso Central: realizar anti-sepsia cirúrgica (degermar a área a ser


puncionada com clorexidinadegermante e em seguida fazer a anti-sepsia com clorexidina
alcoólica).

5.2 MANUTENÇÃO DOS ACESSOS VENOSOS


A lavagem das mãos é fundamental para a prevenção de infecções nas crianças.

Observar diariamente as condições do local da punção. Avaliar a presença de


inflamação, umidade, sangue ou pus. Na presença de alguns desses sinais a retirada do
cateter deve ser estudada.

Usar sistema fechado conforme a RDC 45 através de bionectores em todas as


extremidades das torneiras de três vias ou polifix.

Trocar os bionectores a cada 72 horas, assim como os equipos de infusão em uso.

Após infusão de hemoderivados descartar equipo de infusão e lavar o cateter com


solução fisiológica.

Se infundir NPP- trocar o equipo a cada 24 horas.

Proceder à desinfecção do sistema de infusão com álcool a 70% antes da aplicação


de medicamentos e conexão de vias de infusão.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 5 – Condutas na Inserção, Manutenção, Curativo e Retirada dos Catetes Venosos

Evitar refluxo de sangue nas vias.

Registrar os trabalhos executados e a data das próximas trocas em local apropriado.

5.3 CURATIVO
Usar penso seco e fixar com adesivo poroso no primeiro curativo.

O curativo transparente está indicado após 24 horas de procedimento e não deve


haver umidade no local da inserção.

Caso ocorrer umidade no local, proceder curativo com gaze e micropore.

Trocar o curativo sempre que estiver sujo úmido ou mal fixado.

Fazer anti-sepsia do local de inserção a cada troca de curativo com clorexidina


alcoólica a 0,5%.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

5.4 RETIRADA DO CATETER


Retirar o cateter assim que for suspensa a terapia intravenosa, em caso de obstrução, sinais
de infecção, infiltração ou mau posicionamento, encaminhando ponta para cultura sempre
que houver suspeita de infecção.

Remover obrigatoriamente o cateter periférico sempre que houver sinal ou sintoma


de flebite.

Fazer anti-sepsia no local de inserção com clorexidina alcoólica 0,5% e esperar secar
antes da retirada de cateter para cultura.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 6 – Acesso Venoso Periférico

06
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

É a modalidade de acesso venoso mais empregado e deve ser usada nos recém-nascidos e
nas crianças que apresentam estabilidade hemodinâmica e respiratória.

As veias periféricas mais adequadas para a obtenção de acesso venoso em crianças


devem ser: as veias localizadas na região do braço, seguidas pela região das pernas e pés,
evitando sempre que possível a área das articulações para diminuir o risco de obstrução.

6.1 DISPOSITIVOS UTILIZADOS


Os mais utilizados são os cateteres intravasculares do tipo não agulhado nº 24, 22 e 20 e os
cateteres agulhados (escalpes) nº 27, 25, 23. Os primeiros são preferíveis por possibilitar a
manutenção do acesso venoso por mais tempo, com melhor fixação sem necessidade de uso
de talas.

6.1.1 Indicações

 Administração de fluidos, eletrólitos e medicações.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Administração de nutrição parenteral como suplemento de nutrição enteral.

6.1.2 Desvantagens

 Dificuldade de manutenção por tempo prolongado.

 Necessidade de punções sucessivas em diferentes sítios o que pode inviabilizar a


obtenção de outros tipos de acesso.

 Estímulo doloroso de moderada intensidade.

 Contraindicado o uso de soluções com concentração de glicose maior que 12%.

6.1.3 Vantagens

 Facilidade e rapidez na realização.

 Baixa incidência de complicações graves.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Acesso Venoso Central

07
ACESSO VENOSO CENTRAL

Indicado para pacientes que deverão permanecer longo tempo em uso de medicações
endovenosa e nutrição parenteral.

As vias mais utilizadas no período neonatal são: a artéria umbilical, veia umbilical e
a veia cava.

7.1 VANTAGENS
Infusão de soluções mais concentradas (taxa de glicose maior que 12% e Aminoácidos acima
de 2%).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

Via segura para a infusão de fluídos e medicações.

Reduzir punções periféricas que são dolorosas e possibilitam infecções por punções
frequentes.

Coleta de sangue evitando punções.

7.2 TIPOS DE CATETERISMO


Cateter arterial umbilical: usado para monitorização de gases arteriais, para a infusão de
fluídos e para a monitorização continua da pressão arterial.

Cateter venoso umbilical: é usado para a realização de exsanguíneotransfusão,


monitorização de PVC, infusão de fluídos, acesso vascular de emergência para a infusão de
fluídos, medicações ou sangue.

Cateter venoso central: uso para nutrição parenteral e ocasionalmente


monitorização da pressão venosa central.

7.3 CATETERISMO VENOSOS E/OU ARTERIAL UMBILICAL


É o de primeira escolha em recém-nascido admitido na UTI Neonatal, de preferência deve
ser realizado nas primeiras seis horas de vida.

O cateter deve ser radiopaco, ter biocompatibilidade (preferíveis são os de silicone


ou poliuretano). Em geral, só pacientes graves deveriam ter a artéria umbilical cateterizada.
Deverá ser utilizado para administração de fluídos e medicamentos.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Acesso Venoso Central

7.3.1 Complicações

 Estão relacionadas ao tempo de permanência do cateter.

 Fenômenos tromboembólicos para os rins, intestino, pernas. Pode se manifestar com


hematúria, hipertensão, enterocolite necrosante ou infarto intestinal, cianose ou
palidez da pele em dorso, dedos ou pernas.

 Infecção

 Enterocolite Necrosante

 Perfuração vascular

 Hipertensão portal mais relacionado ao cateter venoso

 Necrose Hepática mais relacionada ao cateter venoso.

7.3.2 Remoção

 Deve ser removido quando houver um dos seguintes critérios:

 Melhora do quadro clínico e quando monitorização frequente de gases não são mais
necessários.

 Idealmente permanecer por no máximo sete dias para reduzir o risco de infecção e
complicações trombóticas.

7.4 CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO CATETER UMBILICAL

 Fixação adequada para evitar deslocamento.

 Verificar pulsos femurais a cada 6 horas, avaliando a intensidade e simetria para


identificar possíveis complicações tromboembólicas.

 Verificar temperatura e cor das extremidades inferiores, com a finalidade de avaliar


a perfusão periférica e possíveis espasmos arteriais.

 Manter o local de inserção visível para a observação da ocorrência de sangramento


ou deslocamento.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Observar sinais vitais.

 Observar e registrar sinais de infecção no coto umbilical.

 Manuseio cuidadoso do recém-nascido para evitar deslocamento do cateter.

 Avaliação periódica da pressão arterial para detectar hipertensão.

 Observar cuidadosamente a pele.

 Verificar presença de hematúria.

 Higienização adequada das mãos antes e após o manuseio dos cateteres.

 Usar luvas estéreis para a troca de curativos.

 Usar baixas doses de heparina no cateter arterial.

 Evitar manter cateter arterial mais de cinco dias e venoso mais de catorze dias.

7.5 PICC
Cateteres Venoso Central de inserção periférica (PICC) são cateteres amplamente utilizado
nas UTI Neonatais e Pediátricas devido as suas características dentre elas disponibilidade de
tamanho e comprimento diferenciados, a marcação em centímetros, a grande flexibilidade,
a compatibilidade para administração de todos os tipos de soluções e a possibilidade de longa
permanência.

Sua inserção elimina as múltiplas punções e não necessita de procedimento cirúrgico,


pois é inserido através de uma veia periférica, progredindo até uma veia central.

Os cateteres centrais de inserção periféricos podem ser classificados conforme seu


material, tamanho e lúmen. No mercado podem ser encontrados cateteres confeccionados
com dois tipos de materiais polímeros: borracha de silicone poliuretano.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Acesso Venoso Central

O material do cateter deve ser compatível com o organismo, ter boa integridade
estrutural, resistência as dobras, facilidade de inserção, dificuldade de aderência de bactérias,
baixa trombogenicidade, baixa irritabilidade mecânica vascular.

7.5.1 Vantagens

 Confiabilidade do acesso.

 Inserção menos traumática.

 Menor risco de flebite química, extravasamento e infiltração de líquido.

 Possibilidade de administração concomitante de medicamentos num mesmo acesso


venoso, no caso de cateter duplo lúmen.

7.5.2 Desvantagens

 Cateter de silicone tem baixa resistência, podendo ser facilmente rompido.

 O guia metálico presente em alguns cateteres dificulta a visualização do retorno


sanguíneo, o que pode prejudicar o procedimento se não estiver sendo realizado por
profissional habilitado e experiente.

7.5.3 Indicações

 Nutrição Parenteral por tempo prolongado.

 Necessidade de uso de soluções concentradas.

 Criança com patologia cirúrgica, em uso de ventilação mecânica e em uso de suporte


vasoativo.

7.6 DISSECÇÃO VENOSA


A dissecção venosa na Pediatria e Neonatologia geralmente são realizadas em volta de uma
situação de emergência ou ocorre sequencialmente à remoção de outro acesso venoso.

Deve-se sempre que possível tornar o procedimento “eletivo” e cercá-lo de todos os


cuidados, objetivando a obtenção de um acesso seguro e por tempo prolongado.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

É importante lembrar que uma dissecção venosa é uma intercorrência com


consequências a longo prazo na vida de uma criança, pois geralmente uma veia dissecada
passará a ser um acesso que não poderá ser usado para nova tentativa.

O calibre das veias, o volume de sangue que por elas circulam e a ausência de
circulação colateral são aspectos importantes a serem considerados nas crianças.

7.6.1 Vantagens

 Permitir coleta de sangue (caso haja refluxo).

 Diminuir o estresse causado por múltiplas punções periféricas.

 Restringir a manipulação excessiva na criança.

 Reduzir lesões cutâneas por tentativas de punção e trocas de acesso venoso.

 Ampliar a sensação de segurança da equipe para infusão da terapêutica prescrita.

 Permitir infusão de alta concentração e osmolaridade (NPT) e vesicantes (cálcio,


potássio e aminas).

 Garantir acesso venoso de longa permanência.

 Permitir múltiplas infusões.

7.6.2 Desvantagens

 Lesão do membro no qual foi feita a dissecção (artéria, nervo, tendão, articulação,
músculo).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 7 – Acesso Venoso Central

 Constitui-se numa porta de entrada para infecção local e/ou sistêmica.

 Ocorrência de celulite, trombose, isquemia, perfuração do vaso ou lesões irreversível


do mesmo.

 Complicações decorrentes do ato cirúrgico (taquicardia, bradicardia, sangramento,


hipotermia).

 Ocorrência de falso trajeto (o cateter não progride na rede venosa).

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

08
VIA INTRAOSSÉA (IO)

Administração de drogas e fluídos em situações de impossibilidade de outra via para infusão;

Análise do sangue medular;

Qualquer medicamento ou fluído que possa ser administrado por via IV, pode ser
administrado por via IO.

A via IO fornece acesso para um plexo venoso na medula óssea com absorção rápida,
segura e confiável.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 8 – Via Intraosséa (IO)

8.1 LOCAIS DE INSERÇÃO INTRAÓSSEA

 Tíbia proximal: na linha média da face medial anterior da tíbia, abaixo da


tuberosidade óssea, local de fácil penetração;

 Tíbia distal: ponto superior ao maléolo medial, posterior à veia safena;

 Fêmur: extremidade distal quando as vias acima não estiverem disponíveis

 Esterno, crista ilíaca clavícula em adultos

 Úmero, calcâneo em crianças.

8.1.1 Vantagens

 Via de acesso utilizado quando não há possibilidade de outras vias de acesso.

 Administração de uma grande volemia através dessa via.

8.1.2 Desvantagens

 Osteogênese imperfeita

 Fratura do membro a ser puncionado

 Celulites ou queimaduras infectadas

 Principais Complicações: fraturas, osteomielites, extravasamento local e síndrome


compartimental.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

09
VIA CARDÍACA

Uso exclusivo para manobras de reanimação cardíaca

Consiste na injeção direta de adrenalina no músculo cardíaco

9.1 VANTAGEM

 Possibilidade de atuar diretamente sobre o miocárdio.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 9 – Via Cardíaca

9.2 DESVANTAGENS

 Dificuldades técnicas;

 Risco de perfuração pulmonar com pneumotórax.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

10
COMPLICAÇÕES DAS ADMINISTRAÇÕES
DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA EM
PEDIATRIA

Complicações podem ser amenizadas quando ocorre um preparo correto e uma infusão lenta
da solução infundida.

10.1 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES

 Infiltrações locais

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 10 – Complicações das Administrações de Medicação Endovenosa em Pediatria

 Reações pirogênicas

 Trombose venosa e

 Flebite (ações irritantes dos medicamentos ou formação de coágulos)

 Hematomas e necrose.

10.2 FATORES CONTRIBUINTES PARA EXTRAVASAMENTO OU


INFILTRAÇÃO ENDOVENOSA

 Má perfusão periférica - propicia o extravasamento da solução.

 Visualização inadequada do local da inserção do cateter.

 Não observação de sinais flogísticos precoce e frequentemente.

10.3 SINAIS DE EXTRAVASAMENTO OU INFILTRAÇÃO

 Edema local que pode se estender por toda extremidade afetada

 Perfusão local diminuída

 Extremidades afetadas frias

 Coloração da pele alterada (escura sugere necrose)

 Bolhas no local.

10.4 CUIDADOS IMPORTANTES

 Antes da infusão, verificar a permeabilidade do acesso.

 Não infundir medicação associada à hemoderivados.

 Fazer controle de gotejamento, respeitando o tempo e o volume prescritos.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

11
PUNÇÃO ARTERIAL (PUNÇÃO DA
ARTÉRIA RADIAL)

 A punção arterial deve ser realizada na coleta de sangue para gasometria e quando
não for possível coletar sangue no capilar ou venoso.

 Material: deve incluir agulha de punção venosa calibre 23 a 27 ou uma agulha de


venopunção calibre 23 a 25, uma seringa de 1 a 3 ml, PVPI, algodão com álcool,
heparina diluída 1:1.000, um pacote de gaze e luvas.

 Procedimento: Para obter uma amostra de sangue, a maioria dos hospitais


disponibiliza seringa contendo heparina. A artéria radial é o sitio de punção mais
empregado e descrito na literatura. Locais alternativos incluem a artéria tibial
posterior ou a pediosa dorsal.

 Principais complicações: hematoma, arterioespasmo, trombose, embolismo e


infecção.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 12 – Punção do Calcanhar

12
PUNÇÃO DO CALCANHAR

Este procedimento é indicado em casos de realização de exames para os quais seja


necessária pequena quantidade de sangue, que pode ser coletada em papel filtro, tubo capilar
ou tiras reagentes.

A punção do calcanhar também pode ser utilizada quando há dificuldade de obtenção


de amostra de sangue por punção venosa.

O local do procedimento deve ser a face lateral do calcanhar, e as principais


complicações desse procedimento são as osteomielites e as celulites.

Alguns exemplos desses exames são:

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

12.1 TESTE DO PEZINHO

12.2 GLICEMIA CAPILAR

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 13 – Manejo da Dor no Neonato

13
MANEJO DA DOR NO NEONATO

Os prematuros são frequentemente manuseados durante sua internação, sendo submetidos a


procedimentos dolorosos, que podem ocorrer de 50 a 150 vezes por dia.

O número de procedimentos dolorosos que o recém-nascido é submetido diariamente


varia de acordo com a gravidade do bebê, idade gestacional, peso de nascimento e tempo de
vida, sendo que no primeiro dia de vida esses procedimentos podem ser ainda mais
frequentes.

Esses procedimentos causam estresse, desconforto e dor que podem vir a prejudicar
o seu desenvolvimento cerebral.

Além disso, estudos indicam que os recém-nascidos sentem dor. Na verdade, eles
sentem mais dor que as crianças mais velhas, pois suas vias inibitórias não estão
completamente desenvolvidas, o que os faz sentir dor por mais tempo. O ideal é que os
profissionais de saúde se refiram à dor como o quinto sinal vital do bebê.

13.1 MANEJO DA DOR: NÃO-FARMACOLÓGICO

 Reduzir ruído/luz/estímulos

 Aconchego/toque

 Posição canguru/contato pele a pele

 Sucção não-nutritiva

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

 Aleitamento materno

13.2 MANEJO DA DOR: FARMACOLÓGICO

 Sacarose/Glicose 25%: O uso da glicose/ sacarose deve ser por via oral, na parte
anterior da língua, 2 minutos antes do procedimento doloroso. Apesar de ser uma
medida comprovadamente eficaz, a dose e o número de vezes que pode ser
administrada ainda são discutidos.

 A associação de sacarose/glicose com sucção não nutritiva dois minutos antes do


procedimento apresenta maior eficácia na prevenção da dor. É importante que a
sucção não nutritiva seja mantida durante todo o procedimento doloroso.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Unidade14 – Caso Clínico

14
CASO CLÍNICO

14.1 ESTUDO DE CASO 1


João está com 14 dias de vida e pesa 3.450 g. Sua mãe o levou ao posto médico, porque está
com diarreia há 5 dias, mas sem sangue nas fezes. O menor não está mamando bem após a
diarreia.

O profissional avaliou e percebeu que a criança está letárgica, com olhos profundos
e irritadiço.

14.2 EXPLICAÇÃO DO CASO


João está apresentando um quadro de desidratação grave e deverá ser encaminhado
urgentemente para o hospital para tratamento intravenoso.

Toda criança com quadro de desidratação necessita de líquidos adicionais


administrados rapidamente, portanto deve ser feito líquido pela via parenteral.

Deverá ser puncionado acesso venoso nessa criança e administrado 100 ml/ Kg de
ringer lactato ou soro fisiológico.

Primeiro deverá ser dado 30 ml/ Kg em 1 hora e 70 ml/ Kg por 5 h.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

AVALIAÇÃO

Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site


www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual ou
superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. A doença e a internação infantil afetam emocionalmente a criança, sua família e os


profissionais de saúde que prestam assistência, de 4 meses a 2 anos as crianças
apresentam:

a. Cuidado e preocupação com o corpo

b. Fantasias

c. Total dependência e quebra de vínculo

d. Na separação da mãe apresentam estimulo de protestos, aflição e desespero

2. Com relação aos princípios organizacionais dos serviços neonatais e pediátricos é


incorreto afirmar que:

a. Deve-se atentar para tipo de população a ser atendida na unidade.

b. O Nível II de assistência é denominado primário

c. O Nível II de assistência é denominado secundário

d. O Nível I de assistência é denominado primário

3. O adoecer e a hospitalização configurar situações de mudanças significativas. Marque a


alternativa incorreta:

a. Alterações no crescimento da criança

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Avaliação

b. Alterações no desenvolvimento da criança

c. Alterações na cor da criança.

d. Pode interferir no equilíbrio físico, emocional e cognitivo.

4. Historicamente o primeiro neonatologista é denominado:

a. Cooney

b. Pierre Bardin

c. Abran

d. Pierre Budin

5. Com relação às funções da UTI Neonatal é incorreto afirmar:

a. Aumentar o índice de morbimortalidade neonatal

b. Reanimação e estabilização

c. Admissão e observação do neonato

d. Cuidados contínuos e intensivos

6. Uma das patologias cirúrgicas mais frequentes nos recém-nascido é a gastrosquise. Sobre
os órgãos que podem estar no prolapso marque a alternativa incorreta:

a. Intestino

b. Fígado

c. Estômago

d. Pulmão

7. O conceito de gastrosquise se define por:

a. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos –


ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente à esquerda.

b. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos –


ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente na porção inferior.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

c. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com prolapso de órgãos –


ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente à direita.

d. É uma fenda na parede abdominal desenvolvida no útero, com invaginação dos


órgãos – ocorre ao lado do cordão umbilical, geralmente à direita.

8. Onfalocele é frequentemente vista no contexto de síndromes congênitas, com múltiplas


malformações associadas à:

a. Pneumonia

b. Extrofia de Esôfago

c. Extrofia de Bexiga;

d. Bronquiotile

9. Dentre os cuidados no Pós- Operatório do recém-nascido com gastrosquise estão:

a. Preparo do leito (Berço Aquecido)

b. Cuidados com a ferida operatória

c. Cobertura das vísceras (gastrosquise) e da membrana amniótica (onfalocele): utilizar


compressa estéril, SF 0,9% (morno)

d. Preparo para encaminhar para o Centro Cirúrgico.

10. Com relação às causas funcionais da Obstrução Intestinal é correto afirmar:

a. Atresias intestinais,

b. Vícios de rotação,

c. Estenoses,

d. Alterações de inervação do tubo digestivo e displasias neuronais

11. Com relação aos conceitos sobre o cuidar. O ato de cuidar tem vários significados
exceto:

a. Dedicar tempo,

b. Zelo,

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Avaliação

c. Conforto,

d. Desrespeito

12. O cuidar representa um conjunto de atividades que visa manter, sustentar e dar
continuidade à vida. Portanto assinale a alternativa errada com relação aos tipos de
cuidado:

a. Religioso

b. Social

c. Alternativo

d. Ético

13. Sobre os diversos tipos de cuidar, marque a alternativa correta em relação ao cuidado
religioso.

a. No cuidar religioso: o cuidado é compreendido como um valor profissional e pessoal.

b. No cuidado religioso: a relação cristã de cuidado não desapareceu completamente


nos dias atuais, mas perdeu seu caráter de sistema vivo, dominante. Este cuidado é
marcado pela solidariedade e a singularidade.

c. O cuidado religioso é marcado pela multiplicidade de dons e honestidade;

d. O cuidado religioso: é de central importância em prover padrões normativos, os quais


governam as ações e as atitudes em relação àquele a quem se cuida.

14. Sobre a Política de uma Humanização no Brasil é correto afirmar que:

a. A Humanização como política é entendida como um conjunto de princípios e


diretrizes que não se traduzem em ações nos diversos serviços, nas práticas de saúde
e nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva.

b. A Humanização, como uma política horizontal, supõe necessariamente que sejam


ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de
saber/poder que se ocupam da produção da saúde.

c. Aumentar o grau de corresponsabilidade dos diferentes atores que constituem a rede


SUS, na produção da saúde. E realizar mudança na cultura da atenção dos usuários e
da gestão dos processos de trabalho são objetivos da Política de Humanização.

d. Tomar a saúde como valor de uso é ter como padrão na atenção a não formação do
vínculo com os usuários.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

15. Em relação ao Programa de Humanização do Parto e Nascimento (PHPN) é incorreto


afirmar:

a. Entendendo que a não percepção da mulher como sujeito, o desconhecimento e


desrespeito aos direitos reprodutivos constituem o pano de fundo da má assistência,
o Ministério da Saúde instituiu o PHPN.

b. O PHPN foi criado em junho de 2010.

c. No Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) o respeito aos


direitos da mulher e da criança e a perspectiva da humanização aparecem como
elementos estruturadores.

d. A principal estratégia do PHPN é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da


qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às
gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.

16. A terapia intravenosa tornou-se um poderoso recurso terapêutico difundido em todo o


mundo e utilizada na maioria dos pacientes hospitalizados. Sobre a terapêutica
intravenosa é incorreto afirmar:

a. Representa para alguns uma condição de sobrevivência.

b. Possibilita uma rápida ação dos medicamentos.

c. Não permite a administrados em “bolus” (infusão rápida).

d. Permite a infusão de medicações de forma rápida.

17. As veias jugular externa e axilar, só devem ser utilizadas como última opção antes da
dissecção venosa devido a diversos riscos exceto:

a. Permitir a infusão intravenosa contínua.

b. Punção acidental de artéria carótida.

c. Hematoma

d. Pneumotórax

18. Na seleção dos vasos para iniciar a punção deve-se iniciar pela:

a. Jugular externa

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Avaliação

b. Jugular interna

c. Veias do braço

d. Femoral

19. O grande desafio que se apresenta hoje na área da Pediatria e Neonatologia é assegurar
a qualidade da assistência de forma a não oferecer risco às crianças, portanto diversos
cuidados devem ser realizados exceto:

a. Cuidados atraumáticos,

b. Cuidados que aumentem a dor

c. Cuidados que minimizem a dor,

d. Cuidados que reduzam o estresse,

20. Orientações para a manutenção dos cateteres venosos. Assinale a alternativa incorreta:

a. A lavagem das mãos é fundamental para a prevenção de infecções nas crianças.

b. Após infusão de hemoderivados não descartar equipo de infusão.

c. Avaliar a presença de inflamação, umidade, sangue ou pus.

d. Usar sistema fechado.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência


ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal.


5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

FIGUEIRA, Fernando et al. Pediatria. Instituto materno – Infantil de Pernambuco


(IMIP). 4ª Edição, MEDSI, 2010.

FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.

FONTES, José Américo Silva. Obstetrícia para pediatras e pediatria para obstetras.
Brasília: CORDE, 2012.

FREITAS, Fernando 128d al. Rotinas em Obstetrícia – 4. 128ed. – Porto Alegre: Artmed
Editora, 2011.

GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão,


doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008.

KENNER, Carole. Enfermagem Neonatal. Rio de Janeiro: Reichmann& Affonso Editores,


2010.

MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2012.

NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de


supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Referência

OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book
Editora, 2012.

WONG, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry e


David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência


ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal.


5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

FIGUEIRA, Fernando et al. Pediatria. Instituto materno – Infantil de Pernambuco (IMIP).


3ª Edição, MEDSI, 2006.

FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.

FONTES, José Américo Silva. Obstetrícia para pediatras e pediatria para obstetras.
Brasília: CORDE, 2012.

FREITAS, Fernando 129d al. Rotinas em Obstetrícia– 4. 129ed. – Porto Alegre: Artmed
Editora, 2011.

GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão,


doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008.

KENNER, Carole. Enfermagem Neonatal. Rio de Janeiro: Reichmann& Affonso Editores,


2010.

MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2012.

NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de


supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.

OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book
Editora, 2012.

WONG, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry e


David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BAHIA. Secretaria de Saúde. Superintendência de regulação da Assistência à Saúde.


Diretoria de Assistência à Saúde. Manual de atenção ao recém-nascido. Bahia: Secretaria
de Saúde, 2010.

BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão com a terra. Petrópolis:
Vozes, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência


ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2012.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal.


5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

CARPENITO, Lynda Jual. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre: Artes


Médicas Sul Ltda, 2010.

COELHO, Maria José. Maneiras de cuidar em Enfermagem. Revista Brasileira de


Enfermagem– REBEN, 2006, nov - dez; 59(6): 745-51.

COLLIÈRE, Marie Françoise. Promover a vida: da prática de mulheres de virtude aos


cuidados de enfermagem. Lisboa: Lidel ; Lisboa: Sindicato dos Enfermeiros Portugueses,
2009, p.235-172.

DESLANDES, Suely Ferreira. (org.). Humanização dos cuidados em saúde: conceitos,


dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.

GAÍVA, Maria Aparecida Munhoz; GOMES, M.M.F. Cuidando do neonato: uma


abordagem de enfermagem. Goiânia: AB, 2011.

MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2012.

NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de


supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.

OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book
Editora, 2012.

WALDOW, Vera R. Cuidar: expressão humanizadora da enfermagem. 2ed, Petrópolis, RJ:


Vozes, 2007.

WONG, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry e


David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações para Prevenção de


Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência


ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, v.2, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal.


5 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

CASTELLI, Moira; LACERDA, Denise Pourrat Dal-Ge; CARVALHO, Maria Helena


Ribeiro de. Enfermagem no Centro de Terapia Intensiva Pediátrico. São Paulo: Roca,
2012.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Referência

COELHO, Waldimir; SOUZA, Rodrigo Rocha. Saúde da Mulher, Pediatria e


Neonatologia. Salvador: Sanar, 2015.

FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.

GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão,


doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008.

LEONE, Cléa Rodrigues, TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto. Assistência Integrada ao


recém-nascido. São Paulo: Atheneu, 2011.

MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria Básica. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2012.

NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de


supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008.

OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Black Book – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book
editora, 4 ed, 2012.

SILVA, Glória Regina Gomes da NOGUEIRA, Maria de Fátima Hask. Terapia


intravenosa em recém-nascido: orientações para o cuidado em enfermagem. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 2008.

WONG. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry e


David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o material?
Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br para que
possamos melhorar nossos cursos cada vez mais.

Aguardamos seu contato.

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem Pediátrica Neonatal" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
GOSTOU
DESTE CURSO?
ACESSE MAIS NO

WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR
CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS, TRATAMENTOS NA
UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM

Este material é parte


Este material é integrante
parte integrantedo docurso
cursoonline
online "Atualização
"Atualização em emEnfermagem
Enfermagem Pediátrica
Pediátrica Neonatal"e Neonatal
do EAD “do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº a lei nº 9.610/98.
9.610/98. É proibida a Éreprodução
proibida a reprodução
total total ecomercial
e parcial ou divulgação parcialdeste
ou divulgação
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).

Você também pode gostar