Você está na página 1de 32

MANUAL APH

MANUAL DE ATENDIMENTO
C
PRÉ-HOSPITALAR

2ª EDIÇÃO
M

CM

MY

CY

CMY

OBJETIVO, PRÁTICO E ATUALIZADO


CASOS CLÍNICOS: DISCUTIDOS E SOLUCIONADOS
FLUXOGRAMAS DE ATENDIMENTO
PASSO A PASSO DE PROCEDIMENTOS

MANUAL_APH_FINAL.indd 1 19/03/21 16:19


© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de

19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
www.sanarsaude.com
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas

proibições aplicam-se tambémà editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão

expressa da Editora.

Título | Manual de atendimento pré-hospitalar 2ª Edição


Editor | Guilherme Melo
Revisor | Lindsay Viola e Thaís Nacif
Diagramação | Caixa de Design
Capa | Mateus Machado
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Itaciara Larroza Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
FICHA CATALOGRÁFICA
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo, SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes - CRB-8 8846
____________________________________________________________________________________________________________
F866m Freire, Thays Araújo (org.).

Manual de atendimento Pré-Hospitalar / Thays Araújo Freire.– 2. ed.– Salvador, BA : Editora Sanar, 2021.
1.072 p.; 16x23 cm.

Inclui bibliografia.
ISBN 978-65-87930-97-8.

1. Atendimento. 2. Manual. 3. Medicina. 4. Pré-Hospitalar. I. Título. II. Assunto. III. Freire, Thays Araújo.

CDD 610
CDU 61
____________________________________________________________________________________________________________
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Medicina.
2. Medicina.
__________________________________________________________________________________________________

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FREIRE, Thays Araújo. Manual de atendimento Pré- Hospitalar. 2. ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2021.

MANUAL_APH_FINAL.indd 2 19/03/21 16:19


Orientadores

ANA CRISTINA FIUZA DE ALBUQUERQUE

Especialista em Cirurgia Geral e Pediatria pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente


cirurgiã geral da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Atuou como médica reguladora e
intervencionista do SAMU 192 Sobral. Professora da faculdade de Medicina (UNINTA) no
Módulo de Urgências Médicas. Médica cirurgiã geral no Hospital Regional Norte.

ANA ROCHELLE MESQUITA ROCHA

Graduada pela Universidade Federal do Ceará - Campus de Sobral. Atuou como médica
reguladora e intervencionista do SAMU 192 Sobral.

ANDRÉ GUSMÃO CUNHA

Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Supervisor do Programa de


Residência Médica em Cirurgia do Trauma do Hospital do Subúrbio. Coordenador de Ensi-
no e Pesquisa do Hospital do Subúrbio. Mestre e Doutor em Imunologia pelo PPGIm/ICS/
UFBA. Fellow do Colégio Americano de Cirurgiões (FACS). Mestre do Capítulo Bahia do
Colégio Brasileiro de Cirurgiões (TCBC).

ANNE CAROLINY SOARES SIQUEIRA

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Residência médica em Neuro-


logia pelo Hospital Geral de Fortaleza. Professora da disciplina de Neurologia da Faculdade
de Medicina da UFC, Campus de Sobral. Professora de Semiologia da Faculdade de Medi-
cina UNINTA.

CAETANO JOSÉ SOUSA FROTA

Graduado em Medicina pela Universidade de Fortaleza. Auditor no Hospital Maternidade


São Vicente de Paulo - São Camilo. Médico regulador e Médico intervencionista do SAMU
192 Ceará.

CARLA ROBERTA MACEDO DE SOUSA

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Residência médica em Gine-


cologia e Obstetrícia. Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO.
Mestrado em Saúde da Família pela UFC. Atualmente é professora efetiva do Curso de
Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral; preceptora do Programa
de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Ceará na
Santa Casa de Misericórdia de Sobral e doutoranda em Ciências Cirúrgicas na UFC.

MANUAL_APH_FINAL.indd 3 19/03/21 16:19


CARLOS AUGUSTO ASSUNÇÃO MONTEIRO

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em pediatria pelo


Hospital Infantil Albert Sabin. Especialista em neonatologia (MEAC). Atualmente é profes-
sor efetivo do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral.

CELIO VIDAL PESSOA

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é professor do


Curso de Medicina da Universidade de Fortaleza - UNIFOR e UNICHRISTUS. Especialista
em Cardiologia pela SBC, em Terapia Intensiva pela AMIB e em Anestesiologia pela SBA.

CÍCERO SILVÉRIO PAIVA NETO

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Residência Mé-
dica em Otorrinolaringologia. Professor efetivo do Curso de Medicina da Universidade Fe-
deral do Ceará, Campus de Sobral.

EDUARDO PARENTE VIANA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (Campus de Sobral). Médico


regulador e intervencionista do SAMU 192 Sobral. Atualmente é Coordenador Médico e
Responsável Técnico pelo SAMU 192 Sobral.

ESPÁRTACO MORAES LIMA RIBEIRO

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Residência


médica em Neurologia pelo Centro Hospitalar Universitatip de Caen - Centro Hospitalar Uni-
versitario La Pitié-Salpétriè Paris-França. Atualmente é professor auxiliar/efetivo de Neuro-
logia da Faculdade de Medicina da UFC - Campus de Sobral e coordenador e professor da
disciplina de Neurologia da UNINTA. Médico assistente do Serviço de Neurologia e Neuro-
cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

FABRÍCIO FREIRE CUNHA PONTE

Graduado em Medicina pela Universidade de Fortaleza. Médico regulador e intervencionis-


ta do SAMU 192 Sobral. Atualmente residente de Oftalmologia da Fundação Altino Ventu-
ra. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará.

FERNANDO SERGIO MENDES CARNEIRO FILHO

Residência Médica em Cirurgia Geral na Santa Casa de Misericórdia de Sobral UFC. Es-
pecialista em Saúde Pública pelo PROVAB. Graduado em Medicina pela Unichristus (CE).
Atuou como Cirurgião Geral do Hospital Regional Norte. Atualmente é Residente de Cirurgia
Plástica do Serviço de Cirurgia Plástica Prof. Ronaldo Pontes (Niterói - RJ).

MANUAL_APH_FINAL.indd 4 19/03/21 16:19


FRANCISCO LEANDRO FONTELES MOREIRA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral. Médico Regu-
lador e Interventor do SAMU Ceará. Aperfeiçoando em Radiologia e Diagnóstico por Ima-
gem pela instituição São Carlos Imagem

HENRIQUE CÉSAR TEMÓTEO RIBEIRO

Professor de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal


do Ceará. Mestre em Cirurgia, pela Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará.
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Medicina e
Cirurgia do Tornozelo e Pé (USP).

JANIEL CARVALHO PONTE

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Sobral, da Universidade Federal


do Ceará (UFC). Especialista (pós-graduação latu sensu) em Cirurgia Geral, pela Universi-
dade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o Hospital Santa Casa de Misericórdia de
Sobral (SCMS). Atuante na especialidade desde sua conclusão, em hospitais com unidade
de pronto atendimento como na Santa Casa de Misericórdia de Sobral e Hospital Regional
Norte. Médico regulador e intervencionista do SAMU 192 Sobral. Preceptor no Programa
de Residência Médica em Cirurgia Geral na SCMS.

JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Car-


diologia pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Especialista em Cardiologia
Intervencionista pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Pós-graduado em
Cardiologia Intervencionista pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Gradua-
do em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão. Títulos de Especialista pela AMB
em Cardiologia e em Cardiologia Intervencionista. Atualmente é professor efetivo do curso
de Medicina da Universidade Federal do Ceará e professor e coordenador da disciplina de
Cardiologia do curso de Medicina nas Faculdades UNINTA, além de Diretor Técnico do Hos-
pital do Coração de Sobral.

JOSÉ RIBAMAR FERNANDES FILHO

Residência médica em Oftalmologia pela Sociedade de Assistência aos Cegos- Fortaleza-


-CE. Residência médica em Medicina de Família e Comunidade pela Secretaria de Saúde
de Sobral-CE. Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é
professor efetivo da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará/Campus de
Sobral; diretor técnico do Banco de Olhos da Santa Casa de Sobral; coordenador da Equipe
de Transplantes de Córneas da Santa Casa de Sobral. Membro da OPO-Organização de
Procura de Órgãos da Zona Norte do Ceará.

JOSÉ RICARDO CUNHA NEVES

Mestre e Doutor em Clínica Cirúrgica pela UFC. Graduação em Medicina pela UFC. Professor
Adjunto de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da UFC. Área de atuação em Cirurgia do
Aparelho Digestivo e Endoscopia. Estudioso de Doença do Refluxo e Motilidade Gastrointestinal.

MANUAL_APH_FINAL.indd 5 19/03/21 16:19


JÚLIO CÉSAR CHAGAS E CAVALCANTE

Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Ortopedia e Trau-


matologia pelo Hospital Geral de Fortaleza. Graduado em Medicina pela Universidade Fede-
ral do Ceará. Atualmente é professor efetivo do curso de Medicina da Universidade Federal
do Ceará, Campus de Sobral e preceptor do Programa de Residência médica de Ortopedia e
Traumatologia da Universidade Federal do Ceará na Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

LAILA KÉCIA DE OLIVEIRA PONTE

Graduada em Medicina pela Universidade de Fortaleza. Atualmente é médica residente de


Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa da Misericórdia de Sobral pela Universidade Fe-
deral do Ceará.

LEANDRO CORDEIRO PORTELA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é professor do Cur-


so de Medicina da Universidade Federal do Ceará e da Faculdade de Medicina da UNINTA.
Especialista em Cardiologia pela SBC e especialista em Eletrofisiologia. Diretor Clínico do
Hospital do Coração de Sobral.

LEONARDO PINHEIRO AZEVEDO

Graduado em Medicina pela UNIFOR. Médico regulador e intervencionista do SAMU 192


Sobral. Atualmente é médico residente de Clínica Médica na Santa Casa de Misericórdia de
Sobral(SCMS) e médico assistente no Setor de Emergência Adulto da SCMS.

MÁRCIA RAYANNE PEREIRA VIEIRA

Anestesiologista pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Graduada em Medicina pela


Universidade Federal do Ceará - Campus de Fortaleza. Residência em Anestesiologia pela
Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Atuou como médica reguladora e intervencionista do
SAMU 192 Sobral. Atualmente é anestesiologista pela empresa Coopanest-Ceará e Aneste-
siologista concursada do Hospital Municipal de Caucaia.

MELISSA ANDREA WANDERLEY DE VIVEIROS PARENTE

Graduado em Medicina pela Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas(UNCISAL).


Residência em Clínica Médica no Hospital Regional da Asa Norte de Brasilia/DF (HRAN/
SUS-DF/MEC). Residência de Medicina Intensiva no Hospital de Base do Distrito Federal
(HBDF/SUS-DF/MEC). Título de especialista em Medicina Intensiva pela AMIB. Pós-gradua-
ção em Nutrologia pela ABRAN. Responsável técnica e médica Diarista da UTI adulto do
Hospital Regional Norte em Sobral/CE. Professora efetiva do curso de Medicina da Univer-
sidade Federal do Ceará/ Campus de Sobral. Preceptora do Programa de Residência Médi-
ca em Medicina Intensiva da Universidade Federal do Ceará na Santa Casa de Misericórdia
de Sobral.

MANUAL_APH_FINAL.indd 6 19/03/21 16:19


MIKKAEL DUARTE DOS SANTOS

Mestrando em Saúde da Família pela UFC. Psiquiatra e professor do Internato em Psiquia-


triada Faculdade de Medicina da UFC e UNINTA. Coordenador do Módulo de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina do UNINTA. Atua também como Preceptor da Residência de Psi-
quiatria de Sobral e interconsultor de Psiquiatria na Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

PAULO ROBERTO LACERDA LEAL

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Pós-Doutorando em Neurociên-


cias pela Université de Lyon 1, França. Doutor em Cirurgia pela Universidade Federal do
Ceará. Mestre em Neurociências pela Université Pierre et Marie Curie, Paris, França. Atual-
mente é Neurocirurgião da Santa Casa de Misericórdia e Hospital Regional Norte em Sobral,
Ceará. Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará (FAMED/Campus de Sobral).

PEDRO GOMES CAVALCANTE NETO

Mestre em Saúde Pública, pela Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará. Gra-
duado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é professor do Curso
de Medicina da Universidade Federal do Ceará - Campus de Sobral e orientador da Liga de
Dor. Experiência em Acupuntura e Dor.

PERCY ANTONIO GALIMBERTTI

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo. Residência Médica em Psiquiatria


e título de Especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Especialista em Saúde Co-
letiva pela Universidade Estadual de Londrina. Título de Especialista pela Associação Bra-
sileira de Saúde Coletiva. Mestrado em Sociologia pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, PhD in Political Economy and Public Policies at The University of Texas at Dal-
las. Reconhecido como Doutorado em Ciência Política pela Faculdade de Filosofia da USP.
Trabalhou como Cientista Pesquisador da Texas A & M University. Atualmente é professor
Doutor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceara, Campus de Sobral.

RICARDO HIDEO TOGASHI

Mestre em Biotecnologia (UFC Campus de Sobral). Residência médica em Pneumologia


(Unesp Botucatu). Título de especialista em Pneumologia pela Sociedade Brasileira de
Pneumologia / Tisiologia. Professor universitário da Universidade Federal do Ceará (Cam-
pus de Sobral) e Universidade UNINTA.

RODRIGO AGUIAR BARRETO ALVES

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará - Campus de Fortaleza. Resi-


dência médica em Cirurgia geral e Cirurgia do Trauma no Instituto Dr José Frota (IJF-CE).
Residência em Cirurgia Plástica no Instituto Dr José Frota (IJF-CE). Membro Especialista da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) Atualmente é Cirurgião Plástico da Santa
Casa de Misericórdia de Sobral - CE e do Hospital Regional Norte -CE.

MANUAL_APH_FINAL.indd 7 19/03/21 16:19


ROGÉRIO PINTO GIESTA

Doutor em Oncologia pelo Hospital A. C. Camargo - SP. Mestre em Patologia pela Univer-
sidade Federal do Ceará. Especialista em Medicina Legal pela Universidade Estadual do
Ceará. Graduação em Medicina pela UFC. Coordenador do Núcleo de Educação Permanen-
te do SAMU 192 Ceará. Médico intervencionista do Grupamento de Resgate Aeromédico
do SAMU 192 Ceará (GRA-CE - CIOPAER). Chefe de plantão do SAMU 192 Ceará. Professor
adjunto nível III da UFC (Campus Fortaleza).

TALITA DE LIMA AQUINO NOGUEIRA

ACLS 2016. BLS 2016. PHTLS 2018. Médica reguladora e intervencionista do SAMU 192
Sobral. Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Atuou como médica
da CIHDOTT(Comissao Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos da Santa Casa de
Misericórdia de Sobral). Atualmente Residente de Cirurgia Geral da Santa Casa de Miseri-
córdia de Sobral.

VASCO FROTA MOURA FERREIRA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Pediatria pelo


Hospital Infantil Albert Sabin. Atualmente é professor efetivo do curso de Medicina da Uni-
versidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Coordenador do Programa de Residência
Médica de Neonatologia da Universidade Federal do Ceará na Santa Casa de Misericórdia
de Sobral. Instrutor do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pe-
diatria.

WALLENA CAVALCANTE BRITO

Graduada pela Universidade Federal do Ceará - Campus de Sobral. Atuou como médica re-
guladora e intervencionista do SAMU 192 Ceará. Atualmente Residente de Clínica Médica da
Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

YURE EMANUEL PARENTE CARNEIRO

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Atualmente


é Residente de Anestesiologia na Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Atuou como Médi-
co regulador e intervencionista do SAMU 192 Sobral.

MANUAL_APH_FINAL.indd 8 19/03/21 16:19


Autores

ALANA OSTERNO MOREIRA LINHARES

Médica Residente em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia 2021-


2023. Residência em Clínica Médica pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
2019-2021Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral-CE

ANA CAROLINE DE MORAES MITTRI

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral. Membro inte-


grante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

ANDERSON DIAS ARRUDA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral-CE. Médico


intervencionista e regulador do SAMU Ceará - Base Sobral. Médico chefe de equipe da Uni-
dade de Pronto Atendimento Dr. Hugo Mendes Parente (UPA Sobral)

ANTONIO ROMÉRIO LEITE DE MACÊDO

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


Integrante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

BEATRICE PONTE SOUZA

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Foi membro


integrante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

BRENDA MENESES SANTOS

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará; Campus Sobral. Membro inte-


grante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

CAROL LEAL DE MIRANDA

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral. Membro inte-


grante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH)

DEISILANA CAROLAINE DA SILVA CHAGAS

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


integrante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH)

DIEGO MAIA MARTINS

Médico residente de cirurgia cardiovascular do HCor-SP. Pós-Graduando UTI AMIB Unire-


dentor . Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral-CE

MANUAL_APH_FINAL.indd 9 19/03/21 16:19


FELIPE MACHADO DOS REIS

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral-CE

GILBERTO LOIOLA DE VASCONCELOS

Médico Residente de Clínica Médica da UFC/SCMS. Graduado em Medicina pela Universi-


dade Federal do Ceará, Campus de Sobral-CE

GIOVANNA LÍDIA GONDIM OLIVEIRA DIAS

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


integrante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

GRACIELE GOMES SOUSA

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral. Membro inte-


grante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

INDIRA ÂNGELO RODRIGUES

Pós graduanda em Emergências Pediátricas - Hospital Israelita Albert Einstein. Pós gra-
duanda em Neurociências, educação e desenvolvimento infantil - PUCRS. Graduada em
Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral- CE

JANICE OLIVEIRA FONTENELE BARCELOS

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


integrante do Programa de Assistência Pré Hospitalar (PAPH).

LARISSA BRENDA GONÇALVES MINÁ

Médica residente de neurologia ESP/Hospital Geral de Fortaleza. Graduada em Medicina


pela Universidade Federal do Ceará campus Sobral

LUCAS ALMEIDA MAGALHÃES

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará - Campus de Sobral. Foi membro


do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

LUCAS PEREIRA RODRIGUES LINS

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


integrante do Programa de Assistência Pré-hospitalar (PAPH).

LUCAS SALES RIPARDO CAPIBARIBE

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral.

MANUAL_APH_FINAL.indd 10 19/03/21 16:19


MARIA DE FÁTIMA MONTEIRO CASTRO

Médica residente de oftalmologia pela Fundação Leiria de Andrade 2021-2024. Graduada


em medicina pela Universidade Federal do Ceará campus Sobral

MÁRIO HENRIQUE DE SÁ

Graduado em medicina pela Universidade Federal do Ceará Campus sobral. Médico resi-
dente de traumatologia e ortopedia - UFC

MATEUS XAVIER CASTRO

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral. Membro inte-


grante do Programa de Atendimento Pré- Hospitalar (PAPH).

MATHEUS DE PAULA PESSOA BEZERRA

Acadêmico de Medicina da UFC - Campus de Sobral, Membro integrante do Programa de


Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

MIGUEL COSTA RODRIGUES JUNIOR

Acadêmico de medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


integrante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH).

RENAN PONTE LIMA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral.

THAYNÁ ARAÚJO FREIRE

Médica Residente em Clínica Médica da UFC/SCMS 2020-2022. Graduada em Medicina


pela Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral-CE

THAYS ARAÚJO FREIRE

Médica Residente em Clínica Médica da UFC/SCMS 2020-2022. Graduada em Medicina


pela Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral-CE

VITÓRIA MYRIA MOURA ARRUDA ALCANTARA

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Campus Sobral - CE.
Médica Residente em Clinica Médica da UFC/SCMS 2020-2022

YAN BRUNO SOUSA PORTO

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Campus de Sobral. Membro


integrante do Programa de Assistência Pré-Hospitalar (PAPH)

MANUAL_APH_FINAL.indd 11 19/03/21 16:19


Apresentação

EM QUE CONSISTE O MANUAL APH?

A elaboração deste livro surgiu a partir do interesse conjunto da Sanar, de


profissionais médicos e dos acadêmicos de Medicina integrantes do PAPH
(Programa de Assistência Pré-Hospitalar), liga acadêmica da Universidade
Federal do Ceará (UFC) – Campus Sobral. O desenvolvimento desta obra
resultou, sobretudo, da necessidade de disponibilizar um conjunto de lei-
turas atuais e enriquecedoras sobre o atendimento pré-hospitalar. Nesta
segunda edição, apresentamos um total de 80 capítulos voltados a temas
relevantes no APH, sendo 36 com casos clínicos, 36 com fluxogramas de
atendimentos e 8 capítulos contendo um passo a passo de procedimentos
realizados em emergências.

A primeira parte objetiva apresentar cenários de ocorrências e gerar ques-


tões de discussão, a fim de fortalecer os pontos principais do atendimento
pré-hospitalar em situações de urgências e emergências clínicas e trau-
máticas. Por questão didática, os cenários são apresentados no início do
capítulo e já trazem a avaliação primária e secundária do paciente. Após
apresentação do cenário, os capítulos trazem os seguintes tópicos: pon-
tos de discussão, discussão, diagnósticos diferenciais, objetivos de apren-
dizagem e pontos importantes, seguidos da solução do(s) cenário(s) apre-
sentado no início do capítulo.

A segunda parte conta com a construção de fluxogramas de atendimento


sobre as principais temáticas do pré-hospitalar, objetivando sistematizar os
passos da avaliação primária e secundária, do manejo inicial, da condução e
do transporte das vítimas até a chegada ao hospital de referência.

Como novidade desta edição, apresentamos uma terceira parte de Manual


de Procedimentos, a fim de apresentar aos leitores, de forma objetiva e didá-
tica, alguns dos principais procedimentos realizados em emergências.

Deste modo, o Manual APH foi produzido com o intuito de fornecer uma
consulta rápida e acessível, através de fluxogramas, sem deixar de lado
um estudo mais aprofundado dos temas, mediante a leitura dos capítulos
na íntegra.

MANUAL_APH_FINAL.indd 15 19/03/21 16:19


Sobre o PAPH: somos um projeto de ex-
tensão da UFC que existe há mais 15
anos, vinculado à UFC e ao SAMU de
Sobral. Nosso objetivo é prestar servi-
ços de esclarecimento e conscientiza-
ção à população leiga, tendo como mis-
são realizar ações voltadas aos
primeiros socorros e atendimento pré-
-hospitalar e campanhas de conscienti-
zação a respeito das normas e compor-
tamentos no trânsito, viabilizando uma
relação social transformadora entre a instituição de ensino e a sociedade.
Além disso, buscamos contribuir com o processo de formação dos acadê-
micos de Medicina, a fim de torná-los mais aptos no conhecimento desse
modelo de atendimento, através do estágio supervisionado e capacitações
teóricas e práticas. Para mais informações sobre o projeto, temos uma
conta no Instagram pela qual os leitores podem acompanhar: @paphufc.

O PROCESSO DE ATENDIMENTO DE UMA CHAMADA DE EMERGÊNCIA

O processo inicia com a chamada telefônica na central de atendimentos,


sendo recebida por um TARM (Técnico Auxiliar de Regulação Médica). A
princípio, determina-se o local de origem da chamada, buscando identifi-
car sua natureza (trote, solicitação de orientações médicas, solicitação de
atendimento ou engano). Caso se trate de uma solicitação de atendimen-
to, são coletadas informações iniciais, como local do acidente e dados da
vítima, encaminhando, em seguida, a chamada para o médico regulador
para que a situação seja avaliada.

Conforme o caso informado, pode ser necessário o envio de atendimento


até o local, ou ser feita orientação por telefone. Se for necessário enviar
alguma unidade, é preciso decidir se será uma motolância ou ambulân-
cia, e, nesse caso, se será uma equipe de atendimento de suporte básico
ou avançado. A unidade encaminhada será aquela que estiver disponível
e mais próxima ao local da ocorrência. Após chegar ao local, inicia-se o
atendimento inicial, que será comunicado com detalhes ao médico regu-
lador por telefone, para que este decida a conduta final do paciente, e, em
situações mais graves, indique o centro de atendimento a ser destinado o
paciente, priorizando a unidade de referência mais próxima.

MANUAL_APH_FINAL.indd 16 19/03/21 16:19


AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE TRAUMATIZADO (PHTLS)

XABCDE

X (Hemorragia exsanguinante e controle de hemorragia externa severa)


Identificar hemorragia externa extensa que ameace à vida e realizar o ma-
nejo imediato dessa lesão, antes mesmo do manejo das vias aéreas (ou
de forma simultânea, se possível). Pode-se utilizar compressão direta da
região de sangramento ou outras técnicas, como o uso de torniquetes e a
colocação de agentes hemostáticos.
A (tratamento da via aérea e estabilização da coluna cervical)
Verificar a permeabilidade da via aérea do doente e prever a possibilidade
de obstrução. Realizar a abertura das vias aéreas através de manobras
manuais (elevação do mento ou tração da mandíbula em pacientes trau-
matizados), remoção de sangue e corpos estranhos e uso de dispositivos,
se necessário (cânulas oro ou nasofarígea, turbo orotraqueal). Realizar es-
tabilização da coluna cervical.

B (ventilação)

Verificar se o doente está ventilando, observando a frequência ventilatória,


a qualidade da respiração e a saturação de oxigênio. Realizar ventilação
assistida, suplementação com oxigênio e outras condutas se necessário,
de acordo com a avaliação do paciente.

C (circulação e outras hemorragias)

Avaliar o comprometimento ou falha do sistema circulatório, o controle de san-


gramentos externos e a presença de outras hemorragias. Verificar a presença de
hemorragias internas (tórax, abdome, pelve, membros inferiores), tempo de en-
chimento capilar, pele (cor, temperatura e umidade) e características do pulso.
Realizar reposição volêmica se necessário.

D (disfunção neurológica)

Para determinar o nível de consciência, pode-se utilizar a Escala de Coma


de Glasgow, em que se avaliam a abertura ocular, melhor resposta verbal e
melhor resposta motora, adicionando-se avaliação de reação pupilar. Tam-
bém há o sistema ADVN.

MANUAL_APH_FINAL.indd 17 19/03/21 16:19


E (exposição x ambiente)
Remover as roupas para identificar lesões, atentando para a possibilidade
de hipotermia.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA EM PACIENTES CLÍNICOS (AMLS)

Nível de consciência: ADVN (alerta, responde ao estímulo verbal, res-


ponde ao estímulo doloroso, não responde)
A: descrição da via aérea
B: descrição da respiração
C: descrição da circulação

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO ATUAL EM PACIENTES CLÍNICOS (AMLS)

OPQRST

- O (origem)

O que você estava fazendo quando a dor começou? A dor começou de


repente ou aos poucos?

- P (paliação/provocação)

Alguma coisa faz a dor parar, melhorar ou piorar?

- Q (qualidade)

Descreva a dor (queimação, facada, incômoda, dolorida, penetrante).

- R (região/irradiação/referida)

Você pode apontar para o lugar onde sente dor? A dor permanece loca-
lizada ou se move?

MANUAL_APH_FINAL.indd 18 19/03/21 16:19


- S (severidade)

Qual a intensidade da dor? Que nota você dá para a dor em uma escala
de 1 a 10, considerando que 1 é uma dor pequena e 10 é a pior dor que já
sentiu?

- T (tempo/duração)
Há quanto tempo você se sente dessa maneira?

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (PHTLS)

EXAME FÍSICO POR SISTEMAS + SAMPLE


Deve ser realizada somente após estabilização do paciente (lembrar
que, por questão didática, a avaliação primária e secundária virão descri-
tas no início de cada capítulo).

SAMPLE

- S – Sinais e Sintomas
- A – Alergias
- M – Medicações em uso
- P – Passado médico
- L – Líquidos e Alimentos ingeridos
- E – Eventos que precederam o quadro atual

MANUAL_APH_FINAL.indd 19 19/03/21 16:19


Sumário

PARTE 1 - CASOS CLÍNICOS

Emergências Clínicas

01 Caso 1 - Anafilaxia_______________________________________________ 35

02 Caso 2 - Hipoglicemia___________________________________________ 45

03 Caso 3 - Acidente Vascular Encefálico___________________________ 57

04 Caso 4 - Crise Convulsiva do Adulto______________________________ 71

05 Caso 5 - Crise Convulsiva na Criança_____________________________ 81

06 Caso 6 - Parada Cardiorrespiratória no Adulto____________________ 95

07 Caso 7 - Síndromes Coronarianas Agudas_______________________ 115

08 Caso 8 - Insuficiência Cardíaca Aguda__________________________ 131

09 Caso 9 - Bradicardias___________________________________________ 149

10 Caso 10 - Edema Agudo de Pulmão______________________________ 167

11 Caso 11 - Exarcebação da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica__ 179

12 Caso 12 - Crise Asmática________________________________________ 195

13 Caso 13 - Agitação Psicomotora________________________________ 205

14 Caso 14 - Síndrome de Abstinência Alcoólica____________________ 229

15 Caso 15 - Tentativa de Suicídio__________________________________ 235

16 Caso 16 - Transferência Inter-Hospitalar de Recém-Nascido_____ 249

Emergências Traumáticas

17 Caso 17 - Cinemática do Trauma e Princípios de Ouro____________ 265

18 Caso 18 - Traumatismo Cranioencefálico________________________ 285

19 Caso 19 - Trauma de Face_______________________________________ 309

MANUAL_APH_FINAL.indd 26 19/03/21 16:19


20 Caso 20 - Trauma Ocular________________________________________ 321

21 Caso 21 - Trauma Torácico______________________________________ 329

22 Caso 22 - Pneumotórax_________________________________________ 341

23 Caso 23 - Trauma de Costelas__________________________________ 351

24 Caso 24 - Trauma Abdominal Aberto____________________________ 363

25 Caso 25 - Trauma Abdominal Fechado__________________________ 373

26 Caso 26 - Trauma Raquimedular (TRM)__________________________ 383

27 Caso 27 - Trauma Geriátrico____________________________________ 393

28 Caso 28 - Trauma na Gestante__________________________________ 409

29 Caso 29 - Trauma Pediátrico____________________________________ 431

30 Caso 30 - Amputação Traumática_______________________________ 457

31 Caso 31 - Fratura Exposta de Extremidades______________________ 471

32 Caso 32 - Síndrome Compartimental____________________________ 479

33 Caso 33 - Hipotermia___________________________________________ 491

34 Caso 34 - Choque Hipovolêmico________________________________ 501

35 Caso 35 - Transporte Inter-Hospitalar___________________________ 513

36 Caso 36 - Regulação Médica____________________________________ 523

PARTE 2 - FLUXOGRAMAS

37 Rebaixamento do Nível de Consciência__________________________ 537

38 Manejo da Dor_________________________________________________ 551

39 Crise Hipertensiva______________________________________________ 573

MANUAL_APH_FINAL.indd 27 19/03/21 16:19


40 Insuficiência Respiratória Aguda________________________________ 583

41 Manejo das Emergências Hiperglicêmicas_______________________ 597

42 Acidente Vascular Encefálico___________________________________ 605

43 Epistaxe_______________________________________________________ 615

44 Dissecção Aguda de Aorta______________________________________ 623

45 Síndromes Coronarianas Agudas_______________________________ 635

46 Taquiarritmias_________________________________________________ 645

47 Hemorragias Digestivas________________________________________ 667

48 Choque Cardiogênico___________________________________________ 683

49 Choque Hemorrágico___________________________________________ 695

50 Choque Neurogênico___________________________________________ 705

51 Sepse e Choque Séptico________________________________________ 717

52 Intoxicações por Drogas de Abuso______________________________ 727

53 Intoxicação por Monóxido de Carbono__________________________ 741

54 Intoxicação por Organofosforados e Carbamatos________________ 755

55 Parada Cardiorrespiratória na Criança___________________________ 767

56 Obstrução de Vias Áereas por Corpo Estranho na Criança_______ 773

57 Obstrução de Vias Aéreas no Bebê______________________________ 781

58 Assistência ao Recém-Nascido_________________________________ 787

59 Assistência ao Parto Vaginal___________________________________ 805

60 Pré-Eclâmpsia e Eclâmpsia_____________________________________ 819

61 Lesões Térmicas________________________________________________ 833

MANUAL_APH_FINAL.indd 28 19/03/21 16:19


62 Acidentes com Animais Peçonhentos___________________________ 851

63 Traumatismo Cranioencefálico_________________________________ 861

64 Trauma Raquimedular__________________________________________ 877

65 Trauma Abdominal Aberto______________________________________ 889

66 Trauma Abdominal Fechado____________________________________ 903

67 Trauma de Pelve________________________________________________ 909

68 Afogamento____________________________________________________ 915

69 Síndrome do Esmagamento____________________________________ 923

70 Incidente com Múltiplas Vítimas________________________________ 931

71 Ventilação Mecânica no Transporte Inter-Hospitalar_____________ 941

72 Suporte Ventilatório Pré-Hospitalar ao Paciente com Covid-19___ 955

PARTE 3 - PASSO A PASSO DE PROCEDIMENTOS

73 Manobras de Abertura das Vias Aéreas_________________________ 973

74 Intubação de Sequência Rápida (ISR)___________________________ 983

75 Cricotireoidostomia de Emergência_____________________________ 997

76 Punção de Descompressão (Toracostomia com Agulha)________ 1007

77 Punção Intraóssea e Acesso Venoso Central___________________ 1011

78 Restrição da Coluna em Prancha Rígida e Rolamento em Bloco _1035

79 Remoção Veicular_____________________________________________ 1049

80 Remoção de Capacete e Colocação de Colar Cervical___________ 1061

MANUAL_APH_FINAL.indd 29 19/03/21 16:19


M
A
N
U
A
L
PARTE 1
A
CASOS CLÍNICOS
P
H

Tenha acesso ao
Manual APH e outros
conteúdos de Medicina
através do Sanarbooks.
Acesse aqui:

MANUAL_APH_FINAL.indd 31 19/03/21 16:19


M
A Caso 8 - Insuficiência Cardíaca
N CAP. Aguda
U
A
L

A
P
H
08 Autora: Giovanna Lídia Gondim Oliveira Dias
Coautor: Diego Maia Martins

CENÁRIO 1

Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM)


ao 192.
Queixa: “falta de ar”.
Filho do paciente acionou o SAMU para homem de 67 anos com qua-
dro de dispneia intensa. Ao falar com o médico regulador, o filho informou
que ao longo da semana seu pai vem apresentando sintomas de dispneia,
além de dispneia paroxística noturna (DPN), e que naquele dia houve uma
rápida piora do quadro, com grande desconforto respiratório mesmo em
repouso. Referiu ainda que paciente era hipertenso, cardiopata e que já
havia ocorrido outro episódio semelhante há 6 meses, necessitando de
internação. Médico encaminhou atendimento em Unidade de Saúde Avan-
çada (USA).

AVALIAÇÃO DA CENA

Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o am-


biente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de
um local seguro. Portanto, foi iniciado o atendimento.

131

MANUAL_APH_FINAL.indd 131 19/03/21 16:19


AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Nível de consciência: alerta, escala de Coma de Glasgow = 15 (AO 4, RV 5,


RM 6), pupilas fotorrea­gentes e isocóricas.
A: vias aéreas pérvias, sem sinais de sangramento ou aspiração.
B: taquipneico, expansão torácica simétrica, murmúrios vesiculares
presentes com estertores crepitantes nos terços médio e inferior de am-
bos pulmões, sendo mais intenso no pulmão Direito, SpO2= 89%.
C: pulsos cheios, presentes e simétricos, TEC < 3s.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Sinais vitais: pressão arterial = 110x70 mmHg aferida em membro su-


perior direito; frequência cardíaca = 80 bpm; pulso cheio; frequência respi-
ratória = 30 irpm; temperatura axilar = 36oC; glicemia capilar = 88 mg/dL;
edema bilateral de membros inferiores (2+/4+).
S: paciente orientado, em regular estado geral, dispneico, edemaciado
em membros inferiores e com turgência jugular a 45o.
A: nega alergias.
M: Sacubitril/Valsartana 49/51 mg 2x/dia, Carvedilol 25 mg 2x/dia, Es-
pironolactona 25 mg 1x/dia
P: hipertenso há 10 anos, cardiopata há 6 meses.
L: última alimentação há 5 horas.
E: sem evento.

CENÁRIO 2

Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM)


ao 192.
Queixa: “falta de ar e dor no peito”.
Solicitante aciona o SAMU para sua esposa de 60 anos e refere que ela
teve piora da dispneia que havia iniciado há 1 semana, associado a um
quadro de anasarca, tosse seca, sudorese fria, náuseas e vômitos e nega
dor precordial. Ao falar com médico regulador, informou diagnóstico prévio
de insuficiência cardíaca, diabetes mellitus e hipertensão arterial.
Médico regulador encaminhou uma Unidade de Saúde Avançada (USA)
para o local.

132

MANUAL_APH_FINAL.indd 132 19/03/21 16:19


AVALIAÇÃO DA CENA

Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o am-


biente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de
um local seguro; sendo, portanto, iniciado o atendimento.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Nível de consciência: confuso, escala de Coma de Glasgow = 14 (AO 4,


RV 4, RM 6), pupilas fotorrea­gentes e isocóricas.
A: vias aéreas pérvias, sem sinais de obstruções ou presença de san-
gue.
B: taquipneica, expansão torácica simétrica, murmúrios vesiculares pre-
sentes com estertores crepitantes da base ao ápice, bilateralmente, com
sibilância, SpO2 = 87%.
C: pulso alternans (alternância entre forte e fraco), frequência cardíaca
= 102bpm, extremidades frias e TEC>3s.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Sinais vitais: pressão arterial = 90x70mmHg aferida em membro supe-


rior direito; frequência cardíaca = 102 bpm. Frequência respiratória = 30
irpm; temperatura axilar = 36oC; glicemia capilar = 80mg/dL. Anamnese
relatada por esposo.
S: paciente consciente, desorientada, dispneica, apresentando turgên-
cia jugular, anasarca, estertores crepitantes difusos e sibilos esparsos na
ausculta pulmonar e TEC>3s.
A: não foi informado.
M: Losartana, Furosemida, Carvedilol, Espironolactona, Sinvastatina, Di-
goxina, Metformina.
P: Insuficiência Cardíaca, Hipertensão e Diabetes Mellitus.
L: última alimentação há 6 horas.
E: sem evento.

133

MANUAL_APH_FINAL.indd 133 19/03/21 16:19


PONTOS DE DISCUSSÃO

1. Qual o conceito de insuficiência cardíaca?


2. Quando suspeitar de uma insuficiência cardíaca aguda e como diag-
nosticá-la?
3. Quais os principais fatores que podem descompensar ou causar
essa condição?
4. Quais os perfis clínico-hemodinâmicos de apresentação da insufici-
ência cardíaca?
5. O que investigar em um quadro agudo de insuficiência cardíaca?
6. Como manejar os pacientes com insuficiência cardíaca aguda?
7. Como reconhecer quando a ICA evolui para um choque cardiogênico?

DISCUSSÃO

Uma das principais causas de internação hospitalar no Brasil e no mun-


do é a Insuficiência Cardíaca (IC), que consiste numa síndrome clínica de
etiologia diversa (quadro a seguir), na qual o coração torna-se ineficaz em
bombear sangue adequadamente para suprir as necessidades metabóli-
cas do corpo, ou o faz com a elevação da pré-carga (pressão de enchi-
mento). Decorre de uma disfunção estrutural ou funcional do coração que
prejudica sua a capacidade de encher-se de sangue e de ejetá-lo, gerando
uma série de sinais e sintomas de baixo débito cardíaco e/ou de congestão
(segundo quadro a seguir).

Etiologias da IC

Isquêmica Alcoólica Miocardites

Doença extracardíaca
Hipertensão Periparto
(endócrina, autoimune, renal)

Chagásica Cardiotoxicidade Taquicardiomiopatia

Cardiomiopatias (hipertrófica,
Valvar Congênitas
dilatada idiopática, restritiva etc.)

Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda 2

134

MANUAL_APH_FINAL.indd 134 19/03/21 16:19


Dispneia progressiva aos esforços, DPN, ortopneia, edema pulmonar
Sinais e sintomas agudo, refluxo hepatojugular, turgência jugular a 45o, galope de
de congestão terceira bulha, estertores pulmonares, edema de MMII, ascite,
cardiomegalia, derrame pleural.

Sinais e sintomas Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg, PAS < 110 mmHg em
hipertensos, fadiga, extremidades frias com perfusão reduzida
de baixo débito (TEC > 3s), sudorese fria, desorientação, sonolência, lactato elevado,
cardíaco piora da função renal.

Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda2, Bernoche C, Timerman S, Polastri TF,
Giannetti NS, Siqueira AWS, Piscopo A, et al.3; Magalhães CC, Serrano Jr. CV, Consolim-Colombo FM, Nobre F,
Fonseca FAH, Ferreira JFM.4

Quando essas manifestações surgem de forma rápida, utiliza-se o ter-


mo “Insuficiência Cardíaca Aguda” (ICA). A dispneia é o sintoma mais co-
mum e está presente em cerca de 90% dos pacientes com ICA, normalmen-
te presente mesmo em repouso ou aos esforços mínimos. Outro sintoma
comum é o de congestão venosa sistêmica, evidenciado por edema de
membros inferiores, saciedade precoce e/ou ascite. Em idosos, no entan-
to, podem haver sintomas atípicos, como fadiga, depressão ou perturba-
ções do sono.
O comportamento dessas manifestações clínicas depende do tipo de
Insuficiência Cardíaca, se é “esquerda” ou “direita”. Na maioria dos casos,
a disfunção se concentra no ventrículo esquerdo do coração, comprome-
tendo o transporte de sangue dos pulmões até as câmaras esquerdas, o
que acarreta uma congestão pulmonar e causa a dispneia. Além disso, a
ejeção do sangue para as grandes artérias é prejudicada, o que explica a
diminuição da perfusão sanguínea. No caso da Insuficiência Cardíaca Di-
reita, o coração não recebe o sangue adequadamente do corpo pelas câma-
ras direitas, gerando uma congestão sistêmica (edema de MMII, anasarca,
ascite). Normalmente, essa segunda disfunção é uma consequência da
IC esquerda, porém pode ocorrer isoladamente associada a enfermidades
pulmonares, como DPOC e tromboembolismo pulmonar (TEP) – causando
cor pulmonale –, ou devido a infarto de ventrículo direito.
O diagnóstico de IC é clínico e pode ser realizado baseando-se nos Crité-
rios de Framingham (quadro a seguir), sendo necessário, pelo menos, Dois
Critérios Maiores OU Um Maior e Dois Menores.

135

MANUAL_APH_FINAL.indd 135 19/03/21 16:19


Critérios de Framingham

CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES

Dispneia paroxística noturna Edema de tornozelo bilateral

Turgência jugular a 45o Tosse noturna

Refluxo hepatojugular Dispneia aos mínimos esforços

Estertores pulmonares crepitantes Derrame pleural

Cardiomegalia ao raio X de tórax Taquicardia

Edema pulmonar agudo Hepatomegalia

Galope de terceira bulha


Perda de peso > 4,5kg em 5 dias com resposta ao
tratamento
Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda2 e SOCESP6

É importante ressaltar também, para uma melhor avaliação do doente,


a Classificação Funcional da IC segundo a New York Heart Association
(NYHA), que define o grau de dispneia do paciente, e a diferenciação em
estágios da IC de acordo com o American College of Cardiology (ACC) e a
American Heart Association (AHA) (quadros a seguir).

Classificação funcional segundo a NYHA Estágios da IC segundo ACC/AHA

A: Risco de desenvolver IC, sem doença


I: Ausência de sintomas.
estrutural.

II: Atividades físicas habituais causam B: Doença estrutural cardíaca, porém sem
sintomas; limitação leve. causar sintomas.

III: Atividades menos intensas causam C: Doença estrutural cardíaca, com sintomas
sintomas; limitação importante. prévios/atuais de IC.

IV: Incapacidade para qualquer atividade; D: IC refratária ao tratamento clínico, requer


sintomas no repouso. intervenção especializada.

Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda2

136

MANUAL_APH_FINAL.indd 136 19/03/21 16:19


M
A
N
U
A
L
PARTE 3
PASSO A PASSO
A
P DE PROCEDIMENTOS
H

Tenha acesso ao
Manual APH e outros
conteúdos de Medicina
através do Sanarbooks.
Acesse aqui:

MANUAL_APH_FINAL.indd 971 19/03/21 16:22


M
A Manobras de Abertura das
N CAP. Vias Aéreas
U
A
L

A
P
H
73 Autor: Yan Bruno Sousa Porto
Coautor: Gilberto Loiola de Vasconcelos

OBJETIVOS DO CAPÍTULO:

1. Principais causas de obstrução das vias aéreas.

2. Identificar os sinais clínicos.

3. Técnicas básicas de abertura das vias aéreas.

4. Técnicas avançadas supraglóticas de abertura das vias aéreas.

1. PRINCIPAIS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

No atendimento pré-hospitalar, o manejo da via aérea integra o rol de


prioridades. É preciso uma avaliação correta para definir a melhor condu-
ta em cada caso, fazendo uso dos diversos tipos de técnicas e dispositi-
vos capazes de manter as vias aéreas pérvias e auxiliar numa boa ventila-
ção/oxigenação da vítima. Antecipar sinais de insuficiência respiratória e
manejar a obstrução das vias aéreas, portanto, tem papel fundamental no
manejo das urgências.

973

MANUAL_APH_FINAL.indd 973 19/03/21 16:22


CAUSAS MAIS COMUNS DE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Queda da base da língua Corpo estranho na cavidade oral

Aumento de volume das estruturas


Sangue ou vômito na cavidade oral (edema/truma na língua e/ou estruturas
cervicais)

SITUAÇÕES DE ALARME

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO TRAUMA DE FACE / PESCOÇO

PACIENTES COM RISCO DE LESÃO


GRANDES QUEIMADOS
POR INALAÇÃO

CONVULSÕES SUCESSIVAS / MAL EPILÉPTICO HISTÓRIA DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS

PACIENTES COM RISCO ALTO DE BRONCOASPIRAÇÃO

2. IDENTIFICAR OS SINAIS CLÍNICOS

SINAIS CLÍNICOS DE ALERTA

ESTRIDOR • Origina-se no turbilhonamento do ar secundário a algum tipo de estrei-


LARÍNGEO tamento da via aérea (total/parcial).

• Trata-se de uma respiração ruidosa, com um ruído semelhante a um


GORGOLEJO gargarejo, secundária à presença de líquidos na orofaringe.

• A disfonia geralmente é sinal de prejuízo funcional da laringe, secun-


ROUQUIDÃO dária principalmente a processos inflamatórios, compressivos e/ou
traumáticos.

• É a coloração arroxeada das mucosas, normalmente secundária a uma


CIANOSE redução da oxigenação periférica.

USO DE • Demonstra uma manobra compensatória para aumentar a expansibi-


MUSCULATURA lidade pulmonar e ampliar as trocas gasosas, geralmente na tentativa
ACESSÓRIA de compensar distúrbios metabólicos / prejuízo da oxigenação.

974

MANUAL_APH_FINAL.indd 974 19/03/21 16:22


SINAIS CLÍNICOS DE ALERTA

ENFISEMA • Manifestação cutânea da dissecção das camadas pela presença de ar


no subcutâneo (geralmente associada a trauma de cartilagens cervi-
SUBCUTÂNEO cais e/ou vias aéreas nobres).

EXAME FÍSICO DIRECIONADO

• Sinais de torpor = podem sugerir hipercapnia.


• Sinais de agitação = podem sugerir hipóxia.
NEUROLÓGICO • Rebaixamento do nível de consciência = pode indicar risco de despro-
teção das vias áreas.

• Respiração ruidosa = presença de estridor, rouquidão ou gorgolejo.


• Batimento de asa nasal.
• Padrões patológicos (Cheyne-Stokes, Kussmaul, Biot).
PULMONAR • Palpação da traqueia = posicionamento / ruptura de anéis.
• Expansão torácica = tórax instável / uso de musculatura acessória.
• Ausculta pulmonar = redução do MV / presença de RA.

• Cianose = sinal tardio de hipóxia (leitos ungueais, região perioral).


PELE • Enfisema subcutâneo.

SINAIS VITAIS • Oximetria.

3. TÉCNICAS BÁSICAS DE ABERTURA DAS VIAS AÉREAS

Em pacientes que apresentem insuficiência respiratória ou apneia, uma


das prioridades é garantir via aérea pérvia com fornecimento de oxigênio.
Para garantir tais pontos é preciso lançar mão de manobras básicas e
dispositivos básicos (ambos apresentados neste capítulo) ou via aérea
definitiva (presente nos capítulos subsequentes).

975

MANUAL_APH_FINAL.indd 975 19/03/21 16:22


A) ESTABILIZAÇÃO CERVICAL

MÉTODO DE ESTABILIZAÇÃO CERVICAL

• A. Segure firmemente a cabeça do paciente entre as mãos, limitando


a movimentação.
MÉTODO • B. Se necessário, proceder com aposição de fixação em prancha longa
e/ou colar cervical.

COMENTÁRIOS • Procedimento recomendado principalmente nos casos de trauma.


RELEVANTES • Está indicado também como método de alinhamento da via aérea.

Fonte: Fonte: Pitteloud JC, Goulesque B. 3

Figura 1. Estabilização cervical

Fonte: Nursing 411.5

976

MANUAL_APH_FINAL.indd 976 19/03/21 16:22

Você também pode gostar