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CONHECENDO
A
DOENÇA
RENAL
SUS BETIM
PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM
Secretaria Municipal de Saúde de Betim
1ª edição
Betim-MG
2010
2010 Secretaria Municipal de Saúde de Betim - Minas Gerais.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim
comercial.
Elaboração e informações:
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
ISBN 978-85-63352-03-3
CDD 610
Catalogação na publicação: Eni Alves Rodrigues. CRB6-1996
______________________________________________________________________________________________________________________________________
Equipe Editorial:
Gestão Estratégica e Participativa SUS Betim
Organização: Berenice de Freitas Diniz e Joana D'arc Aparecida Costa
Capa, Projeto Gráfico e Diagramação: Vanessa Maria Avelar dos Santos Diniz
Ilustrações: Renato César Oliveira Santos
Revisão final: Luciana Gontijo
PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM
“Agradecemos à Associação dos Pacientes Renais Crônicos de Betim pela importante colaboração na elaboração desta Cartilha”.
INTRODUÇÃO
Um conjunto de circunstâncias históricas contribuiu para que fosse criada a clínica de hemodiálise
do Hospital Público Regional de Betim, inaugurada em 1996. Por um lado, já havia um movimento na
cidade, dos usuários renais crônicos, reivindicando a implantação do serviço no município. Por outro,
havia também uma consciência entre muitos profissionais da saúde com relação às condições adversas
enfrentadas pelos usuários, tanto no que diz respeito ao transporte até Contagem e Belo Horizonte
quanto ao retorno a Betim após as sessões de diálise, às quais causavam mal-estar em todos eles, em
virtude da precariedade dos equipamentos utilizados no serviço, já que as máquinas das unidades de saúde
em BH eram antigas.
Além disso, havia uma preocupação geral não só sobre o atendimento precário em BH mas
também pelo fato de que a maioria dos usuários da hemodiálise, cerca de 60, eram também os portadores
de Hanseníase, moradores da Colônia Santa Izabel, e pacientes renais crônicos. Acrescente-se, ainda, que
os pacientes muitas vezes ficavam em BH o dia inteiro para realizar as sessões, o que só aumentava o
desgaste físico e emocional deles.
Durante as obras de construção do Hospital Público Regional de Betim (HPRB), reiniciadas em
1993, na primeira gestão da prefeita Maria do Carmo Lara, a Secretaria Municipal de Saúde foi procurada
por uma comissão de usuários renais crônicos que faziam tratamento em Contagem e Belo Horizonte.
A comissão reivindicou, na época, que a Prefeitura Municipal de Betim montasse uma clínica de
hemodiálise no hospital que estava sendo construído para atender a demanda da cidade, que nessa época
já era considerável. Os integrantes da comissão argumentavam que o tratamento a que eram submetidos
era, por si só, muito difícil, e que o deslocamento a outras cidades era uma dificuldade a mais.
Com a decisão de tentar atender a reivindicação, iniciaram-se os estudos sobre a viabilidade do
serviço. Foram muitos os argumentos contrários: desde o grande custo do serviço, passando pelos perigos
do tratamento (pouco tempo antes havia morrido vários pacientes no município de Caruaru, em
Pernambuco, com grande repercussão na mídia) até a desconfiança de que não conseguiríamos contratar a
equipe. Ainda hoje Betim é o único município da região metropolitana de Belo Horizonte que tem um
serviço público próprio de hemodiálise.
Após ser provado que o serviço poderia beneficiar uma parcela importante dos usuários do
SUS/Betim, foi obtida a autorização do governo municipal para sua implantação. Assim foi possível abrir
as vagas no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) para a contratação dos nefrologistas,
enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, técnicos de enfermagem e demais profissionais que
compõem a equipe. Após uma dura negociação com os gestores de Belo Horizonte e Contagem,
conseguiu-se remanejar o teto financeiro para Betim e, assim, foi iniciado o atendimento. A clínica
começou a atender 24 pacientes e passou a 48 em pouco tempo, quando haviam oito cadeiras.
Havia uma desconfiança inicial de alguns poucos usuários de Betim que faziam suas sessões em
Contagem ou Belo Horizonte, que temiam por problemas devidos ao serviço recém-montado. Contudo,
rapidamente a terapia renal substitutiva do HPRB se firmou como uma referência de serviço de qualidade,
contando com uma equipe multiprofissional que garante um atendimento integral e humanizado.
A Clínica de Hemodiálise do HPRB hoje tem capacidade para atender 200 pacientes. Com o
término da segunda etapa das obras, a capacidade aumentará para 400 usuários. Foram investidos na
reforma do Hospital Regional, o que inclui a construção dessa clínica, R$ 8,5 milhões pela atual gestão da
Prefeitura Municipal de Betim. Tal fato demonstra nossa preocupação não só com a garantia de acesso aos
serviços, mas aos serviços com a melhor qualidade e humanização.
Hemodiálise ......................................................................... 20
O nosso corpo é formado por vários órgãos, sendo um deles o rim. As pessoas
possuem dois rins, e cada um deles tem a forma parecida a de um feijão. Eles
ficam localizados na parte interior das costas, na altura da última costela, um do
lado direito e o outro do esquerdo, em um local que
chamamos de “região lombar”.
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Mas não é só isso que os rins fazem!
Eles também:
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EXISTE UM TRATAMENTO POSSÍVEL?
Sim! Existem várias formas de tratamento, como o ambulatorial ou conservador,
as diálises (hemodiálise e diálise peritonial) e o transplante renal.
Então, vamos lá conhecê-las?!
HEMODIÁLISE
É um tratamento em que é necessária a sua
presença, em média, três vezes por semana
no centro de diálise, permanecendo lá,
em média, quatro horas.
É muito importante que você cuide muito bem do seu catéter ou da sua fístula,
pois é por meio deles que a hemodiálise é realizada. Preste atenção a algumas
dicas:
QUANTO AO CATÉTER:
Com o CAPD, você poderá ter mais liberdade para fazer outras atividades, como,
por exemplo, viajar, trabalhar e praticar esportes. Mas deverá tomar todos os seus
remédios e ter uma alimentação adequada.
Ah! E não se esqueça: o seu catéter é permanente e os cuidados com ele são
diferentes do da hemodiálise: você não só pode, como deve fazer, diariamente, a
sua limpeza com água e sabão neutro, secar com uma toalha bem limpinha e
cobrí-lo com curativo.
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TRANSPLANTE RENAL
Existe também a possibilidade de realizar o transplante renal. Nesse caso, você
receberá um rim sadio de um parente próximo ou de alguma pessoa que tenha
acabado de falecer (por morte cerebral). Através de uma cirurgia, o rim sadio é
colocado em um dos lados da sua barriga, sem que sejam retirados os rins
doentes.
Atenção!
Antes do transplante é preciso
fazer diversos exames, tanto
em você quanto em seu
doador, para verificar se
o seu corpo aceitará bem o
novo rim, diminuindo o
risco de rejeição.
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Mas o que é essa tal de rejeição? Qualquer pessoa saudável pode ser
um doador vivo de órgãos. De acordo
É simples entender. Veja bem: com o artigo 9º da Lei 10.211/2001,
parente, até o quarto grau e cônjuge
O nosso corpo possui um mecanismo podem ser doadores; não parentes,
de defesa que nos protege de corpos somente perante a autorização
estranhos, como, por exemplo, judicial. Informe-se com sua equipe.
bactérias e vírus.
E aí, entendeu como funcionam os
O novo rim pode ser considerado pelo tratamentos renais? Conversando com
seu corpo como algo estranho e, por a equipe você receberá a melhor
esse motivo, ser combatido. Esse indicação de tratamento. E não se
processo é chamado de rejeição e para esqueça: a sua participação é
que isso não ocorra, você deverá fazer fundamental para o seu bem-estar.
uso de remédios por toda a vida,
chamados imunossupressores.
O medo, a incerteza e o desânimo
Além disso, você também deverá podem interferir na sua rotina
manter uma dieta adequada e ir ao e adaptação ao tratamento.
hospital para fazer as consultas de O psicólogo ajudará você e sua família
a enfrentarem esse novo desafio.
controle.
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POR QUE É TÃO IMPORTANTE TOMAR OS REMÉDIOS TODOS OS DIAS?
Vimos que os rins desempenham várias funções no corpo. Assim, quando eles
deixam de funcionar, essas funções precisam ser substituídas. É aí que também
entram os medicamentos.
· Eritropoetina: é um hormônio
produzido pelos rins e sua função é
participar da produção do sangue. A
diminuição desse hormônio causa
anemia e por isso é preciso usá-lo em
forma de medicamento.
· Vitamina D3: é produzida pelos rins e sua função é ajudar na absorção do cálcio
presente no seu corpo, fortalecendo os seus ossos e dentes. Quando os rins
deixam de produzir essa vitamina, deve-se tomá-la, sob a forma de remédio, para
que o cálcio seja absorvido.
ESCLARECIMENTO:
O médico é quem definirá e controlará a quantidade e
o tempo da sua sessão de diálise.
Ah! É ele que também irá prescrever todas as suas medicações.
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ALIMENTAÇÃO NA DOENÇA RENAL
Para que seu tratamento seja
bem-sucedido é muito importante
que você tenha uma dieta adequada.
Uma alimentação
adequada é a melhor
maneira de garantir
o bom estado
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quem faz diálise!
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30
CONTROLANDO A QUANTIDADE DE SAL DA SUA ALIMENTAÇÃO
O sal (sódio) é encontrado naturalmente nos alimentos e ainda pode ser adicionado a
eles pela indústria alimentícia. O excesso de sal em seu corpo é prejudicial, já que leva
ao inchaço e também ao aumento da pressão arterial.
Evite os alimentos que já contêm grande quantidade de sal, como, por exemplo:
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Sempre que possível, leia o rótulo das embalagens dos alimentos e observe se neles
contêm sódio. Não use sal dietético.
Desta forma, você poderá calcular a quantidade de sal recomendada em sua dieta.
Existem vários temperos que podem e devem ser adicionados aos alimentos, para
melhorar o sabor da sua refeição.
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Abaixo, algumas receitas saudáveis para você saborear!
Molho Batido
Molho Nitrimé
Ingredientes: 2 cenouras picadas, Ingredientes: 1 xícara de óleo,
2 tomates (sem pele e sem 1 xícara de vinagre, 1 colher de
sementes), 1 cebola, 1 cabeça sopa de molho de tomate,
de alho, pimenta-do-reino, 1 cebola picada, 3 cravos-da-
orégano, 1 xícara de chá de óleo. índia, 1 colher de chá de pimenta,
½ colher de chá de noz-moscada.
Modo de preparo: coloque todos
os ingredientes no liquidificador e Modo de preparo: basta colocar
vá acrescentando o óleo até todos os ingredientes no
o ponto de maionese. liquidificador e bater.
Conserve em geladeira.
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Molho Inglês
caseiro
Molho Vinagrete
Ingredientes: 2 pimentas
vermelhas ardidas, 1 cebola Ingredientes: 1 tomate picado
grande, ½ litro de vinagre, (sem semente), ½ cebola picada,
3 colheres de sopa de azeite, cheiro-verde picadinho,
4 cravos, 1 cabeça de alho, pimenta-do-reino,
1 maço de salsa e de cebolinha, 1 colher de sopa de limão
3 folhas de louro. e azeite à vontade.
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ORIENTAÇÕES QUE LHE AJUDARÃO A CONTROLAR
A INGESTÃO DE LÍQUIDOS
Pode ocorrer acúmulo de líquidos em seu corpo, já que seus rins não estão
conseguindo eliminá-lo por meio do xixi. Sua diálise poderá ter mais complicações, se
for necessário retirar grande quantidade de líquido, em curto espaço de tempo.
Para você saber se está tomando líquido em excesso, verifique o seu peso:
O ganho normal entre as diálises (diferença entre peso com que você saiu na
última diálise e o peso com que você chega para a sua próxima sessão) deve ser,
em média, de 1,5 Kg a 2,0 Kg, dependendo do seu tamanho. Esse peso que se
ganha é, basicamente, de líquido que será retirado pela máquina.
Abaixo, encontram-se algumas orientações que você deve seguir, para evitar grande
ingestão de líquidos:
· Quando estiver com sede, coloque uma pedra de gelo na boca. Ela vai matar a
sede e a quantidade de água ingerida será menor.
· Beba somente quando estiver com sede. Quando sentir a boca seca, coloque
algumas gotas de limão na língua para estimular a salivação. Você também pode
enxaguar a boca com água, sem engolir.
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O QUE É POTÁSSIO?
Potássio é uma substância que está presente, naturalmente, em muitos alimentos.
Principalmente em frutas, feijões, verduras e legumes. Ele é muito importante para o
funcionamento dos músculos de todo o corpo, inclusive os do coração. A quantidade
de potássio na alimentação de quem faz diálise tem de ser controlado, pois, quando
elevada, pode provocar problemas no coração, fraqueza muscular e até a morte.
* mEq/L = É uma unidade química de concentração de algo numa solução, geralmente usada para expressar eletrólitos em líquidos orgânicos. Por exemplo, para potássio a necessidade de ingesta diária é de 75mEq.
Esta unidade é dada pela concentração em gramas em relação a valência química da substância (cátion ou ânion).
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GRUPO 1 (quantidade baixa de potássio por porção indicada)
ALIMENTOS MEDIDA CASEIRA Gramas/mL
Abacaxi 1 fatia média 75
Açaí polpa 1 ½ copo americano 100
Acerola 6 unidades 70
Ameixa preta fresca 1 unidade pequena 52
Aveia em flocos 2 colheres de sopa 40
Banana-maçã 1 unidade média 50
Banana-ouro 1 unidade pequena 30
Caju 1 unidade média 100
Caldo de cana (exceto diabético) 1 copo médio 250
Cereja 10 unidades 50
Damasco fresco 1 unidade média 35
Figo cru 1 unidade média 55
Figo em calda (exceto diabético) 4 unidades médias sem calda 165
Framboesa 10 unidades 80
Jabuticaba 30 unidades 150
Laranja-serra-d´água 1 unidade pequena 90
Limão 2 unidades médias 100
Linhaça 1 colher de sopa 10g
Maçã 1 unidade média 130
Melancia 1 fatia pequena 100
Morango 5 unidades médias 60
Pêra 1 unidade média 110
Pêssego 1 pêssego grande c/casca 100
Pêssego em calda (exceto diabético) 4 metades sem calda 120
Pitanga 14 unidades 98
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GRUPO 2 (quantidade média de potássio por porção indicada)
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ALIMENTOS MEDIDA CASEIRA Gramas/mL
Batata-inglesa sauté 4 colheres de sopa 100
Abóbora-capotian cozida 3 colheres de sopa 108
Abóbora-moranga cozida 2 colheres de sopa 72
Brócolis 3 ramos médios ou 3 colheres de sopa 75
Cará 3 colheres de sopa 100
Jiló 4 colheres de sopa 100
Palmito 3 colheres de sopa 60
Taioba 3 colheres de sopa refogada 60
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GRUPO 3 (quantidade alta de potássio por porção indicada)
Fonte das tabelas: SARAIVA, M. C. 2010, adaptada de FRANCO, G. Tabela de composição de alimentos. 9a ed. São Paulo: Editora Atheneu, 1999; PHILIPPI, S. T. Nutrição e técnica
dietética. 2a ed. Revista e atualizada. Barueri, SP: Manole, 2006; NEPA-UNICAMP. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 2a ed., versão II. Campinas: NEPA-UNICAMP, 2006.
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ATENÇÃO!
Os alimentos abaixo não devem ser consumidos por terem muito potássio:
Banana-caturra, banana-da-terra, caldas de compotas de frutas, coco (água de coco,
coco seco, coco verde), frutas cristalizadas, frutas secas (ameixa, tâmara, uva-passa),
sucos de frutas concentrados, tamarindo, tremoço cru; açúcar mascavo, bombom,
chocolate ao leite, achocolatados em pó, chocolate em pó, chocolate meio amargo,
doce de leite, leite condensado, rapadura; amêndoa, amendoim, castanha de caju,
castanha-do-pará, noz, pinhão cozido, caldos de carnes concentrados, coentro folha
desidratada, ketchup, massa de tomate, mostarda em pó; camarão, miúdos,
presunto, salame, sardinha; centeio, farelos, farinha de soja, granola, gérmen de
trigo, levedo de cerveja; chá-preto folhas, vinho (rosado e tinto), leite em pó, feijão-
branco cozido e inhame.
Atenção!
A carambola, independentemente do seu conteúdo de potássio,
apresenta uma substância tóxica que pode causar desde soluços até
coma e morte em pacientes com doença renal crônica.
Portanto, esse alimento deve ser retirado de sua alimentação.
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Técnica de processamento de alimentos para diminuir o potássio:
Legumes:
Folhas:
Corte-as.
No início da preparação,
Para um pires
tire a casca e corte-os em
de café (100g),
cubos pequenos.
adicione 1 litro de água,
Para 5 colheres de sopa
leve ao fogo e
de legumes (100g), adicione
deixe-as ferver por
1 litro de água, leve ao fogo e
3 minutos.
deixe-os cozinhar.
Escorra a água e
Escorra a água e
termine a preparação.
termine a preparação.
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O QUE É FÓSFORO?
O fósforo é uma substância presente em grande quantidade nos ossos. Ele é
responsável pela construção e manutenção de ossos e dentes saudáveis.
O fósforo entra no nosso corpo por meio da alimentação. Como os rins não estão
funcionando bem, ocorre acúmulo de fósforo no sangue, o que pode causar: coceiras
no corpo, dores e fraquezas nos ossos, endurecimento do coração, pulmão e vasos
sanguíneos, ocasionando consequentemente infarto e, até mesmo, morte.
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Aditivos são substâncias adicionadas aos alimentos industrializados. Fique atento a
esses alimentos que contêm aditivos: hambúrguers, nuggets, salsichas; bebidas, tortas
e bolos prontos; produtos instantâneos (pudins) e queijos processados.
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ALIMENTO MEDIDA CASEIRA QUANT.FÓSFORO (mg)
Refrigerante à base de cola 1 copo médio (200ml) 34
Guaraná 1 copo pequeno (140ml) 0
Cerveja 1 copo médio (200ml) 60
Chocolate 100g 256
Doce de fruta 1 colher de sopa cheia (40g) 12
Banana-prata 1 unidade 23
Maçã 1 unidade 9
Fonte: SOUZA, I.R.; MEIRELES, M.S.B. & SARAIVA, M.C. 2010, adaptada de NEPA-UNICAMP. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 2a ed., versão II. Campinas: NEPA-
UNICAMP, 2006.
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JÁ FOI FALADO SOBRE O QUELANTE, NÃO É?
Abaixo, encontra-se algumas dicas de como usá-lo.
Exemplo 1: No seu café da manhã, você comeu 1 pão francês com margarina e
tomou um cafezinho puro. É necessário tomar o quelante? Não, pois esse lanche tem
pouquíssimo fósforo.
Exemplo 2: No seu café da manhã, você comeu 1 pão francês com margarina
com um copo de leite ou uma fatia de queijo. Nessa situação, você precisa de tomar o
quelante, pois os laticínios têm grande quantidade de fósforo, como pode ser visto na
tabela anterior.
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FIQUE LIGADO!
Confira sempre os resultados de seus exames mensais e
não deixe que eles fiquem no vermelho!
PERIGO
CUIDADO
ÓTIMO
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Lembre-se:
A vida continua. É importante manter as suas atividades,
afinal você não vive para dialisar, mas dialisa para viver.
Você sabia
que pode viajar com a
sua família até mesmo
para outros estados?
Programe com a
assistente social
sua diálise
em trânsito.
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MENSAGEM FINAL
58
Desenho: Sinemar Reis
Paciente da hemodiálise do HPRB
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS. Disponível em: <http:// www.abto.org.br: visitado em: 09
março 2010.
FRANCO, G. Tabela de composição de alimentos. São Paulo, SP: Editora Atheneu, 1999.
LUGON, J.R. Doença renal crônica no Brasil: um problema de saúde pública. Jornal Brasileiro de Nefrologia, v.31, p.2-5, 2009.
NEPA-UNICAMP. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 2 ed., versão II. Campinas, SP: NEPA-UNICAMP, 2006.
PHILIPPI, S. T. Nutrição e técnica dietética. Revista e atual. Barueri, SP: Manole, 2006.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Disponível em: <http:// www.sbn.org.br: visitado em 10 março 2010.
SOUZA, R.A.; MIGUEL, T.; CHAMAHUN, L. & OLIVEIRA, S. M. Insuficiência Renal Crônica. Belo Horizonte, MG: Editora UFM,
1998.
THE NATIONAL KIDNEY FOUDATION. Disponível em: <http:// www.kidney.org: visitado em 17 março 2010.
VIEIRA, A.M.; SILVA, C.A.; MIRANDA, E.M.F. & LENA, D.V. O paciente renal crônico e seu tratamento. Belo Horizonte, MG:
Sherpa Suporte e Editoração, 1994.
ZATZ, R.; ROMEO JUNIOR, J.E. & NORONHA, I.L. Nephrology in Latin América, with special emphasis on Brasil. Kidney
International, v. 63, n. 83, p. 131-134, 2003.
60
CARTÃO DE HORÁRIO - RECORTE NA LINHA PONTILHADA E GUARDE O SEU CARTÃO.
Nome: _____________________________________________________________
Telefone(s): _________________________________________________________
TURNO HORÁRIO
1º turno 7h às 11h
2º turno 12h às 16h
3º turno 17h às 21h
Os seus dias de diálise são: ( ) 3ª, 5ª e sábado ( ) 2ª, 4ª e 6ª
E seus horários: ( ) 1º turno ( ) 2º turno ( ) 3º turno
61
O Serviço de Diálise também conta com serviço administrativo e gerencial.
62
“Os rins não funcionam mais,
porém Deus nos deu
a inteligência e a capacidade
para enfrentarmos as dificuldades deparadas.
Temos que agradecer a oportunidade
de fazermos esse tratamento
e nunca esquecermos
que a doença não impede
a continuação da nossa vida”.
OUVIDORIA
SUS Be tim
Cidadão
A Voz do
/3199
(31) 3512-3198
vid ori asu s@ be tim.mg.gov.br
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