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Povos Longevos e Saudáveis ao Redor do Mundo: o Fator Água

José de Felippe Junior


Abril de 2009
“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora,
sonha. Quem olha para dentro, acorda.” Carl Gustav Jung
"Viver a vida plenamente, aqui e agora, é o melhor caminho para a imortalidade." Renascedores
"O presente é o portal para o Eterno."
"O primeiro importante mandamento é: Não permita que o atemorizem." Elmer Davis
"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo.
Sem dúvida, é a única coisa que ocorre de fato." Margaret Mead
"Nós podemos tornar nossa vida feliz ou miserável.
As duas coisas dão o mesmo trabalho." Carlos Castañeda
"Ninguém chegou a ser sábio por acaso." Sêneca

Sempre que procuramos saber sobre longevidade surgem as lendas das fontes da juventude: “quem tomar ou se
banhar nesta água viverá por longos anos com saúde e feliz”. A referência mais antiga sobre fontes da juventude está
nos livros hindus, 700 a.C. Aparecem também no Antigo e no Novo Testamento, no Corão e nos escritos romanos e
gregos. Sempre o mesmo fascínio pela água. Este artigo mostra mais uma vez que devemos dar ouvidos aos povos
antigos, aqueles que usavam a observação; não possuíam os aparelhos sofisticados que hoje dispomos, porém, eram
portadores do aparelho principal, o cérebro.
A longevidade sempre esteve envolvida com mitos e lendas. Muitas destas lendas envolvem regiões do Planeta onde se
supõe que as pessoas vivam mais que o habitual. A idade verdadeira das pessoas nestes lugares geralmente longínquos
e isolados é difícil de se documentar, entretanto, tudo leva a crer que realmente existem lugares isolados na Terra onde
as pessoas não sofrem com tanta freqüência de doenças crônico-degenerativas e vivem mais tempo que o habitual e
ainda com saúde.
Essas populações são livres de cáries dentárias, reproduzem-se sem problemas de esterilidade, geram crianças
saudáveis, e quase não conhecem doenças coronarianas, diabetes, reumatismo, hiperlipidemias, pressão alta e
especificamente o câncer tem uma incidência muito baixa, quase nula.. Essas pessoas ultrapassam os 110 – 125 anos
de idade com muita saúde, muita disposição, sem perda de memória e ativas tanto para o trabalho como sexualmente.
Não é raro encontrarmos homens que tiveram filhos após completarem os 100 anos de vida. Estas pessoas
envelhecem naturalmente e morrem com dignidade.
Vasculhando a literatura conseguimos encontrar 5 culturas onde vivem povos longevos e saudáveis: o povo da cidade
de Vilcabamba ao sul do Equador, o povo de Hunza que vive nas montanhas do Kush Hindu no norte do Paquistão, o
povo de Abkhasia das montanhas do Cáucaso no sul da Rússia e certos lugares da China- Mongólia e do Peru.
Em cada um desses lugares os pesquisadores estudaram a carga genética, o tipo de alimentação, os hábitos de vida, os
graus de estresse, o clima ou alguma característica regional comum em busca de explicações.
Nestas 5 regiões a genética é completamente diferente uma das outras e os alimentos também são muito diferentes,
entretanto, todos esses povos ingerem alimentos locais, frescos ou pouco processados, provenientes do seu meio e de
sua própria cultura alimentar. Vivem em contato com a natureza em ambiente sem estresse. Todos seguem a
sazonalidade das suas colheitas e comem de forma equilibrada todos os alimentos disponíveis, que são orgânicos e sem
agrotóxicos. Dependendo da situação geográfica, cultura e religião, ingerem carne, peixe e gordura animal, leite e ovos,
assim como frutas, verduras, grãos integrais, leguminosas, nozes e sementes. Movimentavam-se regularmente, com
atividades variadas. Vivem de forma rítmica e equilibrada, num contexto amplo de qualidade de vida.
Todos esses fatores não são suficientes para explicar a longevidade exagerada encontrada nestas 5 regiões, porque
existem muitas culturas que têm esses mesmos hábitos alimentares, estilo de vida, pleno contato com a natureza e que
não são longevos e muito menos tão saudáveis, como acontece com as tribos indígenas da America do Sul e do Norte.
Por outro lado no Brasil, em janeiro de 2000, o Professor Morigushi, respeitável gerontologista, descreve uma região
entre a serra e o Vale de Taquari no Rio Grande do Sul onde a taxa de longevidade dos colonos descendentes de
imigrantes italianos é maior que no resto do país. Nas suas palavras “A longevidade é atribuída ao padrão de qualidade
de vida aliado à dieta. Estes habitantes vivem da agropecuária local, e têm como base alimentos frescos e processados
artesanalmente como a carne de porco, o frango caipira, as verduras e frutas da época, a polenta, o leite integral, os
queijos, a nata e os embutidos. Eles também consomem regularmente o vinho produzido na região, bebida com
propriedades terapêuticas conhecidas. Apresentam baixo índice de doenças cardiovasculares, depressão e estresse.
Permanecem lúcidos, movimentam-se e trabalham até idade avançada, além de participarem regularmente de
atividades religiosas e sociais como jogos de bocha e festas. A relação familiar é bastante valorizada e sentem-se
seguros na região em que vivem”.
Os habitantes desta região vivem mais do que qualquer outra região do Brasil, entretanto, eles não descobriram o elixir
da juventude, pois apesar de viverem em média até os 74 anos, o que significa 7 anos a mais que a expectativa média
da população brasileira de 67 anos, eles não ultrapassam o centenário de vida que estamos aqui interessados.

Esses dados por enquanto nos dão indicações que a nossa resposta não está na genética, nos hábitos alimentares, nos
hábitos de vida ou no estresse cotidiano.
Povo de Vilcabamba - Sul do Equador
É um povoado de 4000 habitantes na cidade de Vilcabamba ao sul do Equador, distante 650 km de Quito e que recebeu
o nome de “Vale da Eterna Juventude”.
O médico argentino Ricardo Coler em seu livro “Eterna Juventud – Vivir 120 anos” descreve os hábitos de vida e a
alimentação deste povo. Revela que as condições sanitárias do local são um desastre e na maioria das casas não há
esgoto ou água encanada. Os habitantes fumam, bebem álcool, comem muito sal, tomam muito café e até usam
drogas. Nesta cidade é comum encontrar idosos de 110 – 120 anos. Eles lêem sem óculos, conservam os dentes
originais e a maioria trabalha e tem vida sexual ativa. Ao contrário da maioria dos lugares do mundo, os homens vivem
mais que as mulheres. As pessoas não sofrem durante anos com doenças, um dia sentem-se mal e morrem. Até os
cachorros vivem mais, ao redor de 25 anos. Esses dados foram coletados de entrevista dada pelo Dr. Ricardo Coler à
jornalista Adriana Küchler a respeito do seu livro.
Para explicar fatos tão relevantes, cientistas americanos afirmaram que era a composição química da água que bebiam,
os franceses atribuíram o fato ao clima da região e outros diziam que era o ar, a alimentação saudável à base de milho,
batata, vegetais, pouca carne e vida tranqüila. Nenhuma explicação foi convincente. Coler estudou a composição
química da água e concluiu que ela se parece muito com a que se bebe em Buenos Aires. Ele estudou a água do ponto
de vista Químico e não Físico. Coler afirma também que exclui a possibilidade de a longevidade daquele povo ser
genética.
O intrigante é que Vilcabamba carrega uma contradição. Apesar de viverem 120 anos e quase não ficar doentes, a
conduta de seu povo está distante de ser regrada porque eles não se preocupam com a saúde, bebem cachaça, fumam
tabaco e a maioria usa drogas, o chamico. O chamico é uma planta tóxica e alucinógena, também chamada de erva do
diabo. Ela provoca alucinações, pensamentos fantásticos, perda de memória, excitação e fúria e na pequena cidade a
droga virou hábito diário. Segundo Coler: “Nada do que os habitantes fazem é recomendável” e “nesta região parece
que existe uma espécie de antídoto que provoca uma melhora física e mental”.

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Cidade de Vilcabamba no Equador (retirado de Wikipedia)

Em anexo, a fotografia de José Medina de 112 anos, que fumou pesado até os 70 anos e bebeu muita cachaça até os
106 anos. Atualmente fuma bem menos, bebe aguardente não mais que uma vez ao dia, porém, não conseguiu largar
o chamico.

José Medina, 112 anos, habitante de Vilcabamba (retirado do livro de Coler)

Não podemos confundir a cidade de Vilcabamba do Equador com aquela encontrada no Peru também
denominada Vilcapampa ou Vilcabamba. Esta foi fundada por Manco Inca em 1539 e foi a última cidade
do Império Inca que resistiu ao domínio espanhol caindo em 1572. Esta cidade ficava aos pés da
cordilheira de Vilcabamba, mesma cordilheira do Equador, entretanto, não temos registro sobre a
longevidade do povo naquela região.

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Cordilheira de Vilcabamba no Peru

Povo do Vale de Hunza


Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de
Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude,
nas montanhas do Kush Hindu.

Vale de Hunza com as montanhas geladas e o córrego proveniente das geleiras

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Vista das montanhas de Hunza

A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase
nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento
parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões
atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde
dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente
constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças
modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão
resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as
crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os
Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos,
isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor
aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas
a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as
mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não
conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado
para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.
Segundo o livro acima citado, a regra de base da alimentação desse povo é a frugalidade: “Uma frugalidade que não
seria excessivo qualificar de extrema. Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora
como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos
habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem
realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução
enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar
que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos. Já a frugalidade, com uma
restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de
vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o
milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que,
de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente. Entre os seus frutos e legumes
prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a
pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre
presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo
através de um processo transmitido de geração em geração. O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante
fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões
raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é
cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é
mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande
parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.

Abricó

Abricó secando ao Sol

O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar


importante na alimentação. Não foram somente os
Hunza que compreenderam as propriedades do
iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por
milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é
considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é
muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas
ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da
alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado
chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste
pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente,
não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua
composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo
mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”.

Pão Hunza: chapatti

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No livro de Godefroy encontramos a receita


deste pão, alimento indispensável na mesa
deste povo. “As quantidades que indicamos
dão para dez doses. A preparação não é
muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de
250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de
trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170
gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal
com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo
que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos
dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora. Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm
de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre
grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com
queijo, compotas, mel...”
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada,
além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de
uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam
por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às
quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para
nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou
estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos
são de enorme importância para uma vida com saúde.

Vale de Hunza com riacho vindo das montanhas geladas (retirado de Wikipedia)

Povo Abkhasia das montanhas do Cáucaso – Sul da Rússia


O povo Abkhasia das montanhas do Cáucaso do sul da Rússia tem a reputação de viver muito e com saúde. O governo
da União Soviética afirmava que as pessoas chegavam até os 150 anos, se casavam com 110 e eram pais com 136
anos. Não há estudos internacionais epidemiológicos sobre estes dados, somente se conhece os estudos nacionais
soviéticos.
Eles vivem em montanhas e sobem e descem para cima e para baixo respirando ar completamente puro, isto é,
possuem atividade física bem razoável. A dieta é baseada em alimentos plantados na agricultura local, com alimentos
frescos, grãos integrais e vários tipos de nozes. O dia começa com uma salada de vegetais crus colhidos da horta
doméstica. Em toda refeição estão presentes diversos tipos de nozes. Apesar de viverem em ambiente muito frio a
dieta tem menos que 2000 calorias / dia o que significa na prática uma restrição calórica. Lá, idade proporciona “status”
e respeito e os anciãos nunca se aposentam, permanecendo ativos e participantes das atividades da comunidade.
Nesta região é típico a ingestão de Kefir, rico em lactobacilos e outros microorganismos benéficos para a flora intestinal,
descoberto por Metchnikoff, prêmio Nobel de microbiologia. O Kefir de leite proporciona muitos efeitos benéficos para a
saúde humana, incluindo a melhoria do sistema imunológico, a regularidade da função intestinal, a melhoria da textura
da pele, a prevenção do câncer de mama, próstata e colo-retal ao lado de uma boa disposição geral.
O Kefir é diferente do yogurt e da coalhada. Kefir é uma mistura de leveduras e bactérias, vivendo em simbiose em um
micro ambiente peculiar com uma matrix de polisacarídeos, que se reproduzem continuamente na dependência de uma
fonte de carbonos como o leite. Os grãos de Kefir são gerados unicamente usando os grãos pré-existentes; não se
consegue fabricá-los em laboratório. Os grãos são parecidos com couve-flor e cada um deles mede de 3 a 20 mm de
diâmetro.

Grãos de Kefir

Modo de preparo: Em recipiente de vidro colocar 1 copo de leite integral, ou tipo B, ou tipo C junto com 1 a 2 colheres
das de sopa de grãos de Kefir e deixar descansando por 24 horas tampado com tule ou pano de prato comum. Após
24 horas coar o líquido e beber. O que sobrou no coador colocar novamente no recipiente com 1 copo de leite repetindo
o processo. Você pode beber o preparado puro, com mel ou aveia, etc... Observações: não usar nada metálico, o
coador deve ser de plástico, cada semana é conveniente lavar os grãos com água mineral, nunca use água com cloro,
congele se for transportar ou estiver fora de uso, se ficar com gosto muito ácido diminua a quantidade de grãos ou
aumente o leite, muito Kefir para pouco leite, em 12 horas já obtemos o produto, que alguns chamam de coalhada de
Kefir. Os grãos de Kefir se multiplicam e crescem, doe para os amigos e espalhe pelo mundo este alimento saudável.

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Deve-se usar coador de plástico ao manusear o Kefir


O Kefir de leite já foi implicado na longevidade do povo do Cáucaso, porém, apesar de ser um alimento muito saudável e
de propriedades medicinais realmente surpreendentes, sozinho ele jamais conseguiria a proeza da longevidade com
saúde. Não devemos nos esquecer que o Kefir de leite, não o de água, constitui arma preventiva poderosa utilizada por
médicos do mundo inteiro no tratamento de várias condições patológicas, como aterosclerose, câncer, doenças
gastrointestinais e diabetes mellitus.

Povos de certos lugares da China - Mongólia e do Peru.


Foram citados por Henry Coanda nos seus estudos sobre os povos longevos e saudáveis. Não encontramos outras
referências sobre eles na literatura consultada (Medline e PubMed).

A possível chave da longevidade saudável


Foi um engenheiro que ganhou o Prêmio Nobel com 78 anos de idade com o tema da dinâmica dos fluídos e que
estudou a água do vale do Hunza durante quase 50 anos que mostrou um facho de luz para resolver o quebra-cabeça.
Henri-Marie Coanda (1885-1972) grande inventor no campo da aeronáutica, prodigioso pesquisador e titular da
Academia de Ciências da Romênia descobriu que os habitantes das 5 regiões do Planeta com povos longevos e
saudáveis apresentavam algo em comum: a água.

Henri-Marie Coanda

Estas pessoas vivem em planícies cercadas por cordilheiras e montanhas de formação recente e bebem uma água
proveniente das geleiras que resvalou e caminhou entre pedras da mesma característica rochosa, com a mesma
composição geológica. Estas pessoas bebem o mesmo tipo de água, uma água de aspecto leitoso, “milk water”.

Para Hipocrates “Nós somos o que comemos” e para os pesquisadores modernos que estudam não somente o
ambiente químico das células, mas o físico-químico “Nós somos o que bebemos”. Sem alimentos podemos viver 30
dias, sem água vivemos somente 7 dias.

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A água é a matéria, a matrix e a mãe da vida. A estrutura molecular da água é a essência da vida e sem água não há
vida como a conhecemos. A água é a molécula mais abundante do nosso corpo e do Planeta e a mais desconhecida,
mais extraordinária e mais anômala que se conhece. No Universo é a segunda mais abundante, atrás somente do
hidrogênio (H2).

Água das montanhas geladas de aspecto leitoso

Entretanto, nem todas as águas são iguais. Existem de um modo geral e do ponto de vista físico, dois tipos de água, a
estruturada e a não estruturada.
A água estruturada é rica em pontes de hidrogênio, viscosa, osmoticamente inativa com densidade de 0,92 g/l sendo
chamada de baixa densidade, é a água tipo B. No citoplasma a água tipo B está na intimidade das estruturas vitais. É ela
que mantém a estrutura das proteínas, das enzimas, das macromoléculas, da membrana citoplasmática, da membrana
mitocondrial, do RNA e do DNA. É com este tipo de água no citoplasma que as células diferenciadas diminuem a entropia
negativa e aumentam o grau de ordem-informação do sistema termodinâmico celular e assim conseguem sintetizar
todas as substancias necessárias para a vida do organismo, bastando haver: 1- matéria prima, 2- não interferência de
xenobióticos (metais tóxicos, pesticidas, aditivos alimentares, excesso de ferro, excesso de cobre, substancias químicas
estranhas) e 3- não interferência de campos eletromagnéticos prejudiciais (cabos de alta tensão, transformadores,
zonas geopatogênicas, rede de Hartman, etc). Para Ilya Prigogine, Prêmio Nobel de Física, a saúde é mantida pelo alto
grau de ordem-informação do sistema termodinâmico aberto celular.
A água desestruturada é a tipo A, de alta densidade, 1,12 g/l, fluída, osmoticamente ativa e pobre em pontes de
hidrogênio. Esta água aumenta a entropia negativa e diminui o grau de ordem-informação do sistema termodinâmico
celular sendo a predominante nos tecidos doentes ou com câncer.
As partículas dentro da água, isto é, os solutos ou osmolitos que se dissolvem na água possuem propriedades diferentes
dependendo do tamanho molecular e da polaridade. Em geral os anions polivalentes pequenos, os cátions monovalentes
pequenos e alguns compostos hidrófobos conseguem estruturar a água e são chamados de kosmotropos. Ao contrário
os anions monovalentes grandes, os cátions polivalentes grandes e algumas substâncias hidrófilas têm a propriedade de
desestruturar a água, quebrar as pontes de hidrogênio, sendo denominadas de caotropos.

Ponte de hidrogênio entre duas moléculas de água


Desta maneira podemos compreender muito bem que a água em cada região da Terra possui características diferentes.
Na região que vive o povo Hunza a água congela a temperaturas inferiores quando comparada a outras áreas da Terra.
Henry Coanda descobriu outro fato relevante: quanto menor o ponto de congelação da água em determinada área da
região de Hunza maior era o tempo de vida dos habitantes que ali moravam.
Agora começamos a compreender melhor o que está acontecendo. Estamos diante de uma das propriedades
coligativas da matéria: “quanto maior a concentração de solutos em um líquido menor é o tempo de congelação deste
líquido”. Resta sabermos quais os minerais existentes nesta água que chega das montanhas geladas, que banham as
planícies e vales e são ingeridas pelos povos longevos e saudáveis.
Existem vários tipos de minerais no degelo das águas das montanhas das várias regiões do mundo, entretanto,
somente nas 5 regiões de povos longevos que citamos encontramos alta concentração de um mineral muito especial, a
sílica. E fato importante, a sílica é um forte agente kosmotropo, isto é, forte estruturador da água. A sílica na forma de
SiO2 pode formar “clusters”de 3 moléculas – (SiO2)3 ou O-Si-O2-Si-O2-Si-O. A sílica durante muito tempo na água
forma ácido silícico, um ácido fraco, que se dissocia e produz radicais (H3O+), forte estruturador da água.
Uma hipótese bem razoável é que a ingestão de água estruturada tipo B desde a tenra idade diminui a entropia negativa
e aumenta o grau de ordem-informação do sistema termodinâmico das células, tecidos e órgãos e desta forma
proporciona as condições de viver muito e com saúde.
A sílica é considerada mineral essencial para os seres humanos e muitos trabalhos na literatura médica discorrem sobre
os seus efeitos benéficos: ação anti-aterosclerótica agindo em endotélio e diminuindo o colesterol, retarda o
envelhecimento, melhora a cognição em pacientes com doença de Alzheimer, impede os efeitos neurotóxicos do
alumínio, aumenta a síntese de colágeno, acelera o tratamento da osteoporose, aumenta a cicatrização de úlceras
gastroduodenais, melhora o sistema imunológico e possui efeitos benéficos no câncer. Os banhos com água rica em
sílica provocam efeitos terapêuticos em algumas doenças.
O grande cientista francês Alexis Carrel, Prêmio Nobel de Medicina, manteve “vivas” durante 34 anos as células do
miocárdio de galinha. Ele dizia “Uma célula por si mesma é imortal. O ponto está apenas no meio liquido em que ela se
encontra (água e nutrientes) e na qual ela degenera. Renovando o meio periodicamente, dá à célula todo o necessário
para sua nutrição e, tanto quanto eu sei, a vida pode durar para sempre”. Esse experimento não foi confirmado por
outros pesquisadores.
As pontes de hidrogênio são as responsáveis pelo enrolar e o desenrolar das hélices em espiral do DNA e estas pontes

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são construídas e mantidas pela presença dos osmolitos construtores ou kosmotropos. No processo de envelhecimento
fica cada vez mais difícil este processo de enrolar e desenrolar as hélices pela perda da flexibilidade e da elasticidade que
as pontes de hidrogênio proporcionam. Existe a hipótese que tal dificuldade reduz o potencial de divisão celular. O
eminente biólogo celular Leonard Hayflick nos ensina que as células são capazes de se reproduzir somente 50 vezes;
depois o processo de reprodução cessa o organismo não consegue repor as células em falta, o corpo envelhece e
morre geralmente com algum tipo de doença.
Se nós conseguirmos aumentar a água tipo B estruturada na intimidade do DNA podemos teoricamente reverter o
processo de envelhecimento. Talvez, nestes povos longevos o aumento da água estruturada de baixa densidade e rica
em pontes de hidrogênio na intimidade do DNA favoreçam a continuidade da reprodução das células em número bem
superior aos 50 normalmente encontrados na população mundial.
Devemos dar valor a um dos grandes passos da Evolução do homem no Planeta. Refiro-me a passagem dos seres
vivos do oceano para a terra, isto é, do ambiente líquido para o ambiente seco. Somente conseguiram dar esse grande
passo os seres que mantiveram em sua intimidade celular osmolitos kosmotropos que evitavam a dessecação das
células, osmolitos estruturadores da água intracelular capazes de manter as funções vitais em ambiente agora diferente
e hostil.
No envelhecimento acontece inexoravelmente uma desidratação das células. Enquanto os recém nascidos têm 80-85 %
de água, os idosos apresentam somente 50-55%. Nos seres humanos os mecanismos de defesa que mantém a
hidratação e o volume celular são potentes, e datam do grande passo da Evolução. Quando as células são colocadas
em meio hipertônico e perdem água citoplasmática, imediatamente são ativados mecanismos de sobrevivência celular
adquiridos nos tempos remotos. Ativa-se imediatamente a expressão do gene TonEBP/OREBP (NFAT5) e acontecem
em conjunto dois eventos poderosos que aumentam a estruturação da água citoplasmática: 1- aumenta-se a síntese
intracelular de sorbitol e glícero-fosfocolina e 2- aumenta-se o transporte do interstício para dentro das células de
importantes osmolitos orgânicos kosmotropos: trimetilglicina, taurina e mio-inositol. Outros solutos kosmotropos são
os poliois, metilaminas, aminoácidos hidrofobos, colina, creatina, açúcares não redutores, anions polivalentes pequenos,
cátions univalentes pequenos, etc..

As células de leveduras, esporos de fungos, bactérias, certas espécies de invertebrados e insetos e algumas plantas
inferiores apresentam a capacidade surpreendente de sobreviverem em condições de completa desidratação, aos
extremos de frio e de calor e a altas doses de radiação ionizante e de radicais livres. Existem vegetais do deserto como
a Selaginella lepidophila que são chamados de plantas da ressurreição. São muito resistentes às secas demoradas e para
sobreviver a planta se encarquilha em bola quase sem raízes sendo levada pelo vento. Ao chover elas absorvem água,
reassumem prontamente suas funções vitais e crescem rapidamente. Alguns estudiosos crêem que foi esta planta
adocicada, citada no Velho Testamento no livro do Êxodus, que os Hebreus chamaram de “manna”. Segundo a Bíblia
alimentando-se desta planta o povo guiado por Moises conseguiu atravessar o deserto, pela força e vigor que ela
proporcionou.
Todos esses organismos chamados de anidrobióticos têm em comum o acúmulo no citoplasma de um dissacarídeo não
redutor altamente estruturador (kosmotropo) da água, a trealose ou “ergot sugar” que protegem as suas células dos
estresses do meio ambiente. O mel contém de 0,1 a 1,9% de trealose; o sakê doce (mirin) de 1,3 a 2,2%; os
“sherries” de 10 a 391 mg/l ; a levedura de 0,01 a 5% ; o fermento de padaria de 15 a 20% e os cogumelos
comestíveis de 8 a 17%. A presença de forte estruturador da água no intracelular mantém a estrutura e a função das
proteínas, macromoléculas, RNA e DNA ao lado de assegurar que os lipídeos permaneçam na fase fluída e assim possam
estabilizar a membrana citoplasmática e mitocondrial. Esses efeitos proporcionados pela água kosmotropa estruturada
na intimidade das biomoléculas asseguram a manutenção da vida saudável das espécies inferiores nas condições mais
adversas e hostis.
A administração dos osmolitos orgânicos kosmotropos e de água kosmotropa estruturada para seres humanos no
intuito de desacelerar o envelhecimento pode proporcionar efeitos potentes e seguros, sem qualquer tipo de efeitos
colaterais, sendo mais uma das estratégias antienvelhecimento que devemos estudar com afinco.
O ambiente que a população mundial está vivendo no presente momento sofreu mudanças muito rápidas nos últimos
50 anos. Estamos vivendo em ambiente adverso e hostil, respirando ar com baixa concentração de oxigênio e alta de
poluentes; a nossa água além de ser morta contém flúor e hormônios; os legumes e as verduras estão ricos em
pesticidas e agrotóxicos tanto os permitidos pela legislação como os ilegais; a carne bovina e de ave estão repletas de
antibióticos e hormônios; as torres de celular nos circundam; os cabos de alta tensão e transformadores estão aí para
quem quiser ver; e poucos sabem os males que provoca dormir ou trabalhar em zonas geopatogênicas e cruzamentos
de rede de Hartman. O trânsito está cada vez pior, os jornais de tele-notícias cada vez mais sangrentos e o
desemprego ameaça os mais velhos e os mais jovens. O estresse mora ao lado.
Estas são razões mais do que suficientes do médico em seu consultório ou no Hospital não se preocupar apenas em
“fazer diagnósticos”. É do médico o dever de cuidar do seu paciente de uma forma ampla, digamos ecológica, seja qual
for o diagnóstico. O paciente está vivendo em um mundo perverso e deve ser protegido.
Nós temos a capacidade e o dever de ensinar (doutor = docere = ensinar) os pacientes e seus familiares, uma nutrição
orgânica e sem agrotóxicos, a se livrar dos metais tóxicos e dos xenobióticos, a não dormir ou trabalhar em zonas
geopatogênicas, etc... de uma maneira objetiva e científica, sempre estudando muito bem o paciente que nos procurou
e em nós depositou confiança.
A ingestão de nutrientes estruturadores e de água kosmotropa estruturada concomitante ao tratamento ECOLÓGICO
e BIOMOLECULAR vai aumentar a eficácia do tratamento CONVENCIONAL e proporcionar uma excelente qualidade
de vida, acrescida da possibilidade teórica de viver muito mais. Com o progresso das pesquisas esperamos a retirada da
palavra “teórica” da frase anterior.

“Deixar de aprender, para o médico é omitir socorro; para o doente é perder a oportunidade de viver mais e melhor”
JFJ
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de
tanto rir, de surpresa, de êxtase, de felicidade. Poeta desconhecido
“ Muitos ensinamentos estão descritos na Bíblia, não somente os espirituais”

“Ninguém quer viver para sempre; todos querem amar para sempre”

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