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Laminação

Disciplina: Conformação Mecânica


Professor: Tarcísio José de Almeida
Processo
▪ Processo no qual modifica-se a geometria/dimensões de um corpo metálico pela
passagem entre dois cilindros laminadores

▪ O metal é submetido a altas tensões compressivas, e a tensões cisalhantes


superficiais, resultantes do fricção entre os cilindros e o metal

▪ As forças de fricção são também responsável pelo ato de puxar o metal


Processo
Laminação a quente Laminação a frio

▪ Fabricação de placas e tarugos ▪ Fabricação de chapas e barras laminadas

▪ Temperatura superior à temperatura de recristalização do ▪ Aplicado a peças semi-acabadas


material
▪ Pequenas deformações
▪ Operações iniciais (Desbaste)

▪ Grandes deformações ▪ Temperatura abaixo da temperatura de recristalização do


material
▪ Grandes dimensões
▪ Melhor acabamento superficial
▪ Geometrias complexas
▪ Superfícies regulares
▪ Ausência de encruamento no produto final
(Recristalizãção dinâmica)
▪ Melhor precisão dimensional e geométrica
▪ Baixa precisão dimensional
▪ Produto final encruado
▪ Baixo acabamento superficial
▪ Maior resistência mecânica
▪ Casca de óxidos (carepa)
▪ Tratamentos térmicos intermediários
▪ Produtos semi-acabados
Laminação à quente
▪ Na laminação a quente os cristais começam a se reconstituir após deixar a zona
de tensão
Laminação à frio

▪ Na laminação a frio os grãos mantêm a forma alongada, obtida pela ação dos
cilindros.

▪ Os cristais são alongados na direção da laminação


Tipos de laminador
Tipos de laminador
Tipos de laminador
Tipos de laminador
Cilindros de laminação
• Os cilindros de laminação são de aço fundido ou forjado, ou de ferro fundido
• Composto por três partes:
 Mesa: onde se realiza a laminação, podendo ser lisa ou com canais
 Pescoço: onde se encaixam os mancais
 Trevos ou garfos de acionamento para a rotação
Trem de laminação à quente

▪ Na laminação de tiras, é comum a utilização de laminadores duos ou quádruos


reversíveis numa etapa preparadora e um trem contínuo de laminadores
quádruos. O material, após a laminação, é bobinado a quente, decapado e
oleado indo a seguir para o mercado ou para a laminação a frio.
Defeitos

Os defeitos que os produtos laminados apresentam,


geralmente, são originados por defeitos de fabricação do
próprio lingote.
Os defeitos mais comuns são:
• Trincas – Aparecem no lingote ou durante as operações
de reduções que acontecem em temperaturas
inadequadas.
• Segregações – Concentração de alguns elementos nas
partes mais quentes do lingote, as ultima a se
solidificarem. Acarretam heterogeneidades nas
propriedades como também na fragilização e
enfraquecimento de seções dos produtos laminados.
Mecânica da laminação -Velocidade de laminação

• O Ponto Neutro C é o ponto de contato


onde as superfícies do material e do cilindro
movem-se com a mesma velocidade

• Devido a essas características de


velocidades as forças de atrito convergem
para o ponto C, tanto na região BC quanto
AC

• O metal sai com uma velocidade maior que


a de entrada
Mecânica da laminação – Relações geométricas
Mecânica da laminação – Condição de laminação
Mecânica da laminação - Força de laminação
Fator de correção devido
à curvatura do cilindro

Laminação à frio
Fator de correção por atrito de acordo
com Orowan para laminação à frio

Q p

Laminação à quente
Y = Tensão de escoamento do material

W = largura do material laminado


Fator de correção por atrito de acordo
Tensão de escoamento média no estado com Orowan-Pascoe para laminação
plano de deformação à quente
Mecânica da laminação - Potência de laminação

Rotação do cilindro Torque

Sempre são 2
cilindros em
contato com o
material laminado
Fim

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