Este documento discute a história da surdez e como as pessoas surdas foram tratadas ao longo dos séculos. No passado, pessoas com deficiências eram consideradas inferiores e frequentemente sacrificadas. Por muito tempo, acreditava-se que surdos não podiam ser educados ou entender religião sem audição. Somente no século XVI começou uma educação visual para surdos. No entanto, em 1880, decidiu-se que a única educação para surdos deveria ser oral, banindo a língua de sinais, o que prejudicou muito os surdos.
Este documento discute a história da surdez e como as pessoas surdas foram tratadas ao longo dos séculos. No passado, pessoas com deficiências eram consideradas inferiores e frequentemente sacrificadas. Por muito tempo, acreditava-se que surdos não podiam ser educados ou entender religião sem audição. Somente no século XVI começou uma educação visual para surdos. No entanto, em 1880, decidiu-se que a única educação para surdos deveria ser oral, banindo a língua de sinais, o que prejudicou muito os surdos.
Este documento discute a história da surdez e como as pessoas surdas foram tratadas ao longo dos séculos. No passado, pessoas com deficiências eram consideradas inferiores e frequentemente sacrificadas. Por muito tempo, acreditava-se que surdos não podiam ser educados ou entender religião sem audição. Somente no século XVI começou uma educação visual para surdos. No entanto, em 1880, decidiu-se que a única educação para surdos deveria ser oral, banindo a língua de sinais, o que prejudicou muito os surdos.
Antigamente, em diferentes povos, pessoas que não se encaixavam em um padrão de
normalidade não eram consideradas dignas de permanecer no convívio de outros seres humanos. Um exemplo disso é Esparta, cidade-estado grega do Peloponeso. Lá, se algum bebê nascia com qualquer tipo de deficiência, era sacrificado antes mesmo que pudesse crescer. De alguma forma, esses bebês eram considerados inferiores. Muitas minorias passavam por situações parecidas e essa estigmatização permanece de certa forma até hoje. Pessoas surdas não escapam desse problema. Durante muito tempo, coisas simples como ter uma educação ou uma religião eram impensáveis para um surdo, pois acreditava-se que o único meio de ser educado ou de entender os preceitos de uma religião era através da audição. As línguas de sinais passaram muito tempo sem sequer serem reconhecidas e seus usuários muitas vezes eram considerados pessoas doentes. Somente a partir do século XVI começou a existir uma educação voltada para surdos e que levasse em consideração a comunicação visual. Isso foi um passo na direção da cidadania para minorias há muito negligenciadas. Entretanto, em 1880, no Congresso de Milão, decidiu-se que a educação dos surdos e sua integração na sociedade só poderia ocorrer por meio do oralismo, banindo-se o uso da língua de sinais. Isso foi um afronte por uma série de motivos, dentre eles a falta de consulta da comunidade surda para a decisão, o negligenciamento de uma forma legítima de comunicação, em favor de uma falsa integração que em nenhum momento favoreceu os surdos etc. O aprendizado do oralismo somente era tão custoso que outras matérias eram deixadas de lado, fazendo com que o surdo não tivesse uma formação integral. Tal cenário continuou existindo, até que, através de estudos linguísticos, percebeu-se que as línguas de sinais têm as mesmas características que qualquer outra língua do mundo. A falta de eficácia do oralismo como única alternativa também contribuiu para que as línguas de sinais pudessem voltar a serem utilizadas sem reprimendas, já que os surdos nunca abriram mão delas. Atualmente, a língua de sinais é considerada a primeira língua de um surdo, sendo a língua de seu país de nascença aprendida posteriormente.