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Faculdade Famaz

Curso: Serviço Social/2 Semestre


Disciplina: Antropologia
Docente: Leonardo Malcher
Aluna: Maria Benilda C.Silva

A especificidade da prática antropológica


LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003

Uma ruptura metodológica:


A prioridade dada à experiência pessoal do “campo”

A abordagem antropológica de base, a que todo pesquisador


considera hoje como incontornável, quaisquer que seja por
outro lado suas opçõe s teóricas, provem de uma ruptura inicial
em relação a qualquer modo de conhecimento abstrato e
especulativo, isto é ,que não estaria baseado na observação
direta dos comportamentos sociais a partir de uma relação
humana.[p121)

Não se pode, de fato, estudar os homens à maneira do


botânico examinando a samambaia ou do zoólogo observando
o crustáceo; só se pode fazê-lo comunicando –se com eles: o
que supõe que se compartilhe sua existência de maneira
durável (griaule, Leenhardt) ou transitória (Lévi-Strauss).pois a
etnografia, que é fundadora da etnologia e da antropologia[...]
(121)

[...] O etnógrafo é aquele que deve ser capaz de viver nele mesmo a tendência
principal da cultura que deve ser capaz de viver nele mesmo a tendência principal da
cultura que estuda.[...](p121).

Assim, a etnografia é antes a experiência de uma imersão total,


consistindo em uma verdadeira aculturação invertida, na qual
longe de compreender uma sociedade apenas em suas
manifestações “exterior” (Durkheim), devo interiorizá-la nas
significações que os próprios indivíduos atribuem a seus
comportamentos[...](122)

O historiador, de fato, se procura, como o etnólogo, dar conta o mais cientificamente


possível da alteridade à qual é confrontado, nunca entra em contato direto com os
homens e mulheres das sociedades que estuda[...](122)

Livro retirado da internet:


http://disciplinas .stoa.usp.br/pluhinfile.php/80913/mod resouce/content/3/Aprender
%20Antropologia%20(Fran%C3%A7ois%20Laplantine).pdf

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