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Aluna: Edimara Ferreira dos Santos

Curso: Ciência da Computação


Exercícios do Livro Introdução à Lógica, Irving M. Copi
Exercício I - Pág. 26 a 28

1.Premissa: Os ciclos de negócio são adequadamente descritos pelo termo “ciclos’’


Conclusão: Os ciclos de negócio são suscetíveis de medição.

2. Premissa: A filosofia política é um ramo da filosofia, até a explicação mais


provisória do que é filosofia política não pode dispensar uma explicação, por mais
provisória que seja,
Conclusão: Por mais provisória que seja, do que a filosofia é.

3. Premissa: Quer nossa discussão diga respeito aos negócios públicos ou a


qualquer outro tema, devemos conhecer alguns, ou todos os fatos sobre o tema de
que estamos falando ou a cujo propósito discutimos.
Conclusão: Se não soubermos alguns ou todos os fatos sobre um determinado
tema, não teremos materiais de que os argumentos são construídos.

4. Premissa: "... a mais popular descrição que se pode dar de um contrato é


também a mais exata, notadamente, pois é uma promessa ou conjunto de
promessas que a lei fará respeitar."
Conclusão: Está claro que o estudo de contratos é um estudo de promessas.

5. Premissa: A água tem um calor latente superior ao do ar: mais calorias são
necessárias para aquecer uma determinada quantidade de água do que para
aquecer um igual montante de ar.
Conclusão: A temperatura do mar determina, de um modo geral, a temperatura do
ar acima dele.

6. Premissa 1: Ele [Malthus], por exemplo, diz que os lucros e salários podem subir
ao mesmo tempo, e, com frequência, é o que acontece.
Premissa 2: Isto, digo eu, jamais pode ser verdade. Por que? Porque o valor é
medido por proporções, e um valor elevado significa uma grande proporção de todo
o produto.
Conclusão: Quando a proporção de um todo aumenta, a outra tem que diminuir.

7. Premissa: Abandona o quinhão do poder de decisão no nível primário: a escolha


do candidato.
Conclusão: O cidadão que tanto preza a sua "independência" e não se alista num
partido político está, realmente, fraudando a independência.
8. Premissa: Como a felicidade consiste na paz de espírito e como a duradoura paz
de espírito depende da confiança que tenhamos no futuro, e como essa confiança é
baseada na ciência que devemos conhecer da natureza de Deus e da alma.
Conclusão: Segue-se que a ciência é necessária à verdadeira felicidade.

9. Premissa 1: Vossos déspotas governam pelo terror.


Premissa 2: Sabem que quem teme a Deus nada mais teme;
Conclusão: Erradicam da mente, através dos seus Voltaire, dos seus Helvetius e do
resto desse bando infame, aquela espécie única de medo que gera a verdadeira
coragem.

10. Premissa 1: Se o comportamento econômico fosse o fenômeno inerte que se


retrata, às vezes, em modelos econômicos, então os únicos atributos significativos
das ocupações seriam as respectivas habilitações profissionais e a oferta e procura
para elas.
Premissa 2: As ocupações são amplamente sociológicas, mais do que estritamente
econômicas.
Conclusão: As ocupações estão decisivamente identificadas como fenômenos não-
econômicos na comunidade.

11. Premissa: Como a abolição levaria, evidentemente, a uma socialização


progressiva da propriedade dos bens de produtores, e como a herança estimula
definitivamente aquela acumulação de riqueza que é vital ao funcionamento do
capitalismo.
Conclusão: A herança é uma instituição inata da economia capitalista.

12. Premissa: Os britânicos impuseram severas restrições monetárias aos seus


turistas; a Alemanha Ocidental desencorajou seus veraneantes a ir ao Egito, pois o
Cairo rompeu relações diplomáticas por causa do reconhecimento de Israel por
Bonn, e os americanos, os que mais gastam estão fartos de hotéis de segunda
classe, serviço inferior e comida abominável.
Conclusão: O turismo [no Egito] deveria produzir, normalmente, $100 milhões de
dólares por ano com atrações, tais como as pirâmides, a Esfinge e outros túmulos e
templos faraônicos. Mas este ano, as receitas turísticas não irão além de $40
milhões.

13. Premissa 1: Uma mulher semifaminta dos Highlands dá frequentemente à luz


mais de vinte filhos, ao passo que uma rica e elegante é, muitas vezes, incapaz de
criar um único; em geral, fica exausta com dois ou três.
Premissa 2: A esterilidade, tão frequente entre mulheres da sociedade, é muito rara
entre as de situação inferior.
Conclusão: O luxo do belo sexo, conquanto inflame, talvez, a paixão do gozo,
parece enfraquecer e, frequentemente, destruir todas as forças da procriação.

14. Premissa: A janela do lado oeste, através da qual ele olhara tão fixamente,
tinha, observei eu, uma peculiaridade que a distinguia de todas as outras janelas da
casa: dominava a paisagem mais próxima da charneca. Havia uma abertura entre
duas árvores que habilitava a quem estivesse nesse ponto de observação olhar
diretamente para baixo, ao passo que das outras janelas só se podia distinguir um
trecho distante da charneca.
Conclusão: Barrymore, uma vez que só essa janela servia aos seus propósitos,
deveria estar vigiando alguma coisa ou alguém na charneca.

15. Premissa: Isto é evidenciado pelos esquemas que estava incessantemente


ideando: audazes proposições para fundar uma cidade em só se falasse latim, cavar
um poço profundo a fim de encontrar novas substâncias, instituir investigações
psicológicas através de ópio e da dissecação de macacos, explicar como se forma o
embrião por gravitação, e assim por diante.
Conclusão: Maupertuis era um homem engenhoso, mas não um homem de forte
sentido prático.

Exercícios II - Pág. 28 e 30

1. Primeiro argumento:
Premissa: Um jornaleiro que trabalha por peça extrai um benefício de todos os
esforços resultantes da sua atividade.
Conclusão: Um jornaleiro que trabalha por peça é provável que seja industrioso.
Segundo argumento:
Premissa: Um aprendiz não tem interesse imediato em ser outra coisa, senão
preguiçoso.
Conclusão: É provável que um aprendiz seja preguiçoso, e quase sempre é assim.
Terceiro argumento:
Premissa: É provável que um aprendiz seja preguiçoso, e quase sempre é assim.
Conclusão: A instituição do longo aprendizado não é propensa à formação de
jovens para a indústria.

2. Premissa 1: Não podemos comparar um processo com a “passagem do tempo “–


não existe tal coisa.
Premissa 2: Mas unicamente com um outro processo. (Como o funcionamento de
um cronometro)
Conclusão: Só podemos descrever o lapso do tempo, confiando em algum outro
processo.

3. Primeiro argumento:
Premissa: Um indivíduo abandonado a si próprio não pode realizar todas as boas
coisas que poderia de outro modo obter.
Conclusão: Um indivíduo tende viver e trabalhar com outros
Segundo Argumento
Premissa: A sociedade não é possível sem simpatia e amor.
Conclusão: A virtude primordial que é dever de todos e de cada um desenvolver é o
amor à humanidade.

4. Primeiro argumento:
Premissa 1: A liberdade se encontre realmente entre as maiores benesses, não é
tão grande quanto a proteção.
Premissa 2: A finalidade da primeira é progresso e aperfeiçoamento da raça, a
finalidade da segunda é a preservação e perpetuação da própria raça.
Conclusão: Quando as duas entram em conflito a liberdade deve e tem sempre que
ceder o passo a proteção. Visto que a raça é de mais importância do que o seu
aperfeiçoamento.
5. Primeiro argumento:
Premissa: Um castigo que vem no fim de todas as coisas, quando o mundo está
irremediavelmente acabado, não pode ter como objetivo aperfeiçoar ou dissuadir.

Conclusão: Um castigo que vem no fim de todas as coisas, quando o mundo está
irremediavelmente acabado, é pura vingança.
Segundo argumento:
Premissa: Um castigo que vem no fim de todas as coisas, quando o mundo está
irremediavelmente acabado, é pura vingança.
Conclusão: Deus, que prescreve a indulgência e o perdão para todas as faltas, não
exerce nem uma nem outra coisa, mas faz exatamente o oposto.

6. Primeiro argumento
Premissa: a verdadeira distinção entre essas formas. É que, numa democracia, o
povo reúne-se e exerce o governo em pessoa. Numa república, reúne-se e
administra por intermédio de seus representantes e agentes.
Conclusão: uma democracia tem que estar confinada numa pequena localidade,
uma republica pode entender -se a uma vasta região.
Segundo argumento:
Premissa: uma democracia tem que estar confinado numa pequena localidade, uma
republica pode entender -se a uma vasta região.
Conclusão: Numa democracia o povo reúne-se e exerce o governo em pessoa.

7. Primeiro argumento:
Premissa: Os episódios pessoais não podem decidir essa questão mesmo quando
não são deliberadamente falsificados, são inidôneos, porque as pessoas não têm
certeza na descrição de seus hábitos de sono.
Conclusão: Assim, ignoramos se os intelectuais precisam de menos sono que os
atletas, e se o esforço físico, em contraste com o esforço mental, influi na
importância do sono de uma pessoa.
Segundo argumento:
Premissa: ignoramos se os intelectuais precisam de menos sono que os atletas, e se
o esforço físico, em contraste com o esforço mental, influi na importância do sono de
uma pessoa.
Conclusão: as pessoas não têm certeza na descrição de seus hábitos de sono.
8. Primeiro argumento
Premissa: Os aldeãos hindus nunca abatem uma vaca.
Conclusão: O gado que existe para comer é só o que morre de morto natural.

Segundo argumento:
Premissa: os aldeãos hindus só têm carne bovina para comer quando o animal
morre de morte natural.
Conclusão: Portanto comer bife equivale a comer carniça.

9. Primeiro argumento
Premissa: Você esteve no clube o dia todo meu caro Holmes. Como acertou?
Pergunta Holmes.
Conclusão: Watson deduziu que ele saiu na chuva e voltou com a botas reluzentes.
Segundo argumento
Premissa: Watson deduziu que ele saiu na chuva e voltou com a botas reluzentes.
Conclusão: Ele esteve em um local fechado, não suscetível a chuva.

10. Primeiro argumento


Premissa: O fotografado jamais fica mais ou usualmente menos satisfeito com
qualquer fotografia do que o fotógrafo.
Conclusão: Se não parecer belo na fotografia é unicamente por que o fotografo é
subdesenvolvido e estúpido.
Segundo argumento:
Premissa: O fotografado sabe que é belo (a)
Conclusão: O fotografado recorda a tortura que são as poses, e fica insatisfeito com
o resultado final.

11. Primeiro argumento


Premissa: Os formatos que a lua mostra cada mês são de todos os tipos –
regulares e cheios, convexos e côncavos –
Conclusão: nos eclipses, o contorno é sempre curvo a forma dessa linha será
causada pela forma da superfície da terra.
Segundo argumento
Premissa: O contorno é sempre curvo a forma dessa linha será causada pela forma
da superfície da terra.
Conclusão: o formato é esférico.

Exercícios pág. 33 e 34

1. Contém argumento;
Premissa: aquele que nada espera nunca será decepcionado
Conclusão: Bem-aventurado aquele que nada espera.

2. Contém argumento
Premissa: Os amigos devem ter todas as coisas em comum.
Conclusão: Peça o mesmo pra mim.

3. Contém argumento
Premissa 1: O elevado preço do trigo é o efeito de uma procura crescente.
Premissa 2: A procura não pode subir sem um aumento dos meios, no povo, para
pagar aquilo que deseja.
Conclusão: O elevado preço do trigo é sempre precedido de um aumento de
salários.

4. Não contém argumento


5. Não contém argumento
6. Não contém argumento
7. Não contém argumento

8. Contém argumento
Premissa: os sedativos não se limitam a induzir ao sono, se misturado com outras
bebidas pode ser fatal.
Conclusão: Não é recomendável o uso de sedativos com bebidas alcoólicas em
qualquer quantidade, o descumprimento dessa recomendação poderá levar o
indivíduo a morte.

9. Não contém argumento


10. Contém argumento
Premissa: O interesse de um homem a quem se consinta ser juiz em causa própria,
certamente, influirá em seu julgamento e, não improvavelmente, corromperá a sua
integridade.
Conclusão: A nenhum homem é consentido ser juiz em causa própria.
11.Não contém argumento
12. Contém argumento
Premissa: Os livros que instruem um sujeito como não ser cacete nem grosso,
raramente cometem o mais desastrado passo em falso livresco: perder dinheiro.
Conclusão: Os livros que instruem um sujeito como não ser cacete nem grosso se
estão tornando agora, de rigor, no mundo editorial.

13. Não contém argumento


14. Não contém argumento
15. Contém argumento
Premissa 1: Ao admitir emenda alguma para os erros cometidos pela facção, uma
paixão ou interesse comum em quase todos os casos, serão sentidos por uma
maioria do todo; uma comunicação e conserto resultam da forma do próprio
governo; e nada existe para impedir os incentivos a fim de sacrificar o grupo mais
fraco ou o indivíduo nocivo.
Conclusão: Uma democracia pura, pela qual entendo uma sociedade que consiste
num reduzido número de cidadãos que se reúnem e administram o governo em
pessoa, não pode admitir emenda alguma para os erros cometidos pela facção.
Premissa 2: Uma democracia pura, que consiste num reduzido número de cidadãos
que se reúnem e administram o governo em pessoa.
Conclusão: Por isso é que tal democracia sempre foi sinônimo de turbulência e
conflito.

Exercício pág. 35,36 e 37


1. Argumento dedutivo
2. Argumento Indutivo
3. Argumento dedutivo
4. Argumento dedutivo
5. Argumento dedutivo
6. Argumento dedutivo
7. Argumento dedutivo
8. Argumento indutivo
9. Argumento dedutivo
10. Argumento indutivo

11. Argumento indutivo


12. Argumento indutivo
13. Argumento dedutivo
14. Argumento dedutivo
15. Argumento dedutivo

Exercício pág. 40 ,41, 42 e 43

1. Premissa: As pessoas são algo mais do que propriedade ou fala.


Conclusão: É ilógico raciocinar assim: “Sou mais rico do que tu, portanto, sou
superior a ti”. “Sou mais eloquente do que tu, portanto, sou superior a ti”. É mais
lógico raciocinar: “Sou mais rico do que tu, portanto, minha propriedade é superior à
tua”. “Sou mais eloquente do que tu, portanto meu discurso é superior ao teu”.

2. Premissa: A humanidade sempre age a fim de obter aquilo que pensa ser bom.
Conclusão: Todo Estado é uma comunidade de determinado tipo e toda
comunidade é estabelecida com vista a algum bem- o bem supremo
Premissa: Mas, se todas as comunidades almejam certo bem, o Estado ou
comunidade política, que é a mais alta de todas e que abrange tudo o mais, almeja o
bem num grau maior do que qualquer outra comunidade.
Conclusão: As comunidades devem sempre buscar o bem superior, o bem
supremo.
3. Premissa: No que diz respeito ao bem e ao mal, estes termos nada indicam de
positivo nas coisas consideradas por si, nem são mais do que modos de pensar ou
noções que formamos a partir da comparação de uma coisa com outra.
Conclusão: Uma só coisa pode ser, ao mesmo tempo, boa, má ou indiferente.

4. Premissa: Sempre que um homem transfere seu direito ou a ele renuncia é em


consideração a algum direito reciprocamente transferido para si próprio, ou a algum
outro bem que dessa maneira espera obter.
Conclusão: Sempre que um homem transfere seu direito ou a ele renuncia é um ato
voluntário.
Premissa: Não se concebe ao homem que ele pretenda obter algum bem para si
próprio quando alguém o ataca pela força para lhe roubar a vida

Conclusão: O homem não pode renunciar ao direito de resistir a quem o ataca pela
força para lhe roubar a vida.

5. Primeiro argumento:
Premissa: para ser ludibriado sobre o que digo ou concebo em meu espirito, eu
devo existir.
Conclusão: quando penso que existo, não posso ser ludibriado a tal respeito.
Segundo argumento
Premissa: Quando penso que existo, não posso ser ludibriado a tal respeito.
Conclusão: Esta preposição “Eu sou logo existo” é necessariamente verdadeira,
toda vez que a pronuncio ou concebo em meu espirito.

6. Premissa: Todos os objetos: rios, casas e montanhas têm uma existência natural.
Conclusão: Quem contestar essa teoria estará entrando em contradição.

7. Premissa: A cor branca e a cor vermelha promovem alterações ao incidir luz.


Conclusão: em uma pedra passa a coloração de vermelhidão á noite.
Premissa: Com o retorno da luz essa sensação desaparece.
Conclusão: O branco e o vermelho não estão na pedra, em momento algum.
8. Premissa: Não é possível conceber alguma coisa no mundo, ou mesmo fora
dele, a que se possa chamar boa sem restrições, exceto uma boa vontade.
Conclusão: Só se pode chamar boa, sem qualquer restrição, a boa vontade.
Premissa: a inteligência, astúcia e o discernimento são subitamente boas em vários
aspectos, mas nocivas em outros.
Conclusão: Se o indivíduo usar essas qualidades para fazer o mal, ele se tornará
uma pessoa sem caráter.

9. Premissa: o objeto do raciocínio é descobrir, partindo do exame do que já


sabemos, para descobrir o que desconhecemos.
Conclusão: o raciocínio é bom quando concede uma conclusão verdadeira.
Premissa: a validade se dar através da comprovação do fato.
Conclusão: o raciocínio é valido quando suas premissas e conclusões são
comprovadas sem deixar dúvida no indivíduo.

10. Premissa: antes a lógica era a arte de estabelecer inferências, agora evita as
inferências.
Conclusão: as inferências a que nos sentimos inclinados parece jamais ser válidas.
Premissa: as inferências a que nos sentimos inclinados parece jamais ser válidas.
Conclusão: a lógica deve ser ensinada com o objetivo de ensinar os alunos a não
raciocinarem, para não raciocinar errado.

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