AN

A
PA
ULA
LO
PE
S
AR
AU
JO
03
53
357
030
4A
NA
PA
ULA
LO
PE
S
AR
AU
JO
03
53
35
70
30
4A
NA
PA
UL
A
LO
PE
S
AR
AU
JO
03
53
35
REDAÇÃO

70
30
4A
NA
PA
UL
A
L
AN
A
PA
ULA
LO
PE
S
AR
AU
JO
03
53
357
030
4A
NA
PA
ULA
LO
PE
S
AR
AU
JO
03
53
35
70
30
4A
NA
PA
UL
A
LO
PE
S
AR
AU
JO
03
53
35
70
30
4A
NA
PA
UL
A
L
 L
A
UL
PA
NA
4A
30
70
35
Competências 1, 2, 3, 4 e 5

53
03
JO
AU
A redação do Enem é corrigida a partir da análise de cinco competências, sendo atribuído o valor de 200

AR
pontos para cada uma delas, totalizando 1000 pontos.

S
Cabe ao candidato o conhecimento pleno das competências e níveis de proficiência, a fim de que atinja o

PE
grau máximo na avaliação.

LO
A
UL
PA
NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S

Fonte: Matriz de Referência – Cartilha de Redação Inep.

PE

Avisos importantes
LO
ULA
PA
NA
4A
30
0
357
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
LA
U
PA

53
A
AN
 L
A
UL
PA
Competência 1

NA
4A
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
A
UL
PA
NA
Em primeiro lugar, você deve se atentar ao fato de que a escrita formal é a modalidade da língua associada

4A
a textos dissertativo-argumentativos. Assim, você será alertado sobre a obrigatoriedade de usar a modalidade
formal já na proposta de redação: “A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos cons-
30
truídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
70

portuguesa sobre o tema...”.

35

Desse modo, o avaliador corrigirá sua redação, nessa Competência, considerando os possíveis problemas
53

de construção sintática e a presença de desvios (gramaticais, de convenções da escrita, de escolha de registro e de

03

escolha vocabular).
JO

Em relação à construção sintática, você deve estruturar as orações e os períodos de seu texto sempre bus-
AU

cando garantir que eles estejam completos e contribuam para a fluidez da leitura.
AR

Quanto aos desvios, você deve estar atento aos seguintes aspectos:
Convenções da escrita: acentuação, ortografia, separação silábica, uso do hífen e uso de letras maiús-
S

§
PE

culas e minúsculas.
LO

§ Gramaticais: concordância verbal e nominal, flexão de nomes e verbos, pontuação, regência verbal e
LA

nominal, colocação pronominal, pontuação e paralelismo.

U

§ Escolha de registro: adequação à modalidade escrita formal, isto é, ausência de uso de registro informal
PA

e/ou de marcas de oralidade.

NA

§ Escolha vocabular: emprego de vocabulário preciso, o que significa que as palavras selecionadas são
4A

usadas em seu sentido correto e são apropriadas para o texto.

030
57

Dicas
3
53

§ Esteja muito atento à construção sintática das orações e aos problemas de acentuação, pontuação, concordância e ortografia;
03

§ Dê preferência ao emprego de períodos menores, em que as subordinações e orações intercaladas possam ficar mais claras e
organizadas aos olhos do leitor;
JO

§ RELEIA o seu rascunho antes de passar a limpo procurando eliminar quaisquer desvios da norma padrão e usos lexicais da infor-
AU

malidade.
AR
S
PE
LO
U LA
PA

54
A
AN
 L
A
UL
PA
Competência 2

NA
4A
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver

30
o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
A
UL
PA
NA
4A
A sua redação atenderá às exigências de elaboração de um texto dissertativo-argumentativo, se combinar
dois princípios de estruturação:
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
ULA
PA
NA
4A
30
0
357
53

Importante
03

Leia com atenção a proposta da redação e os textos motivadores, para compreender bem o que está sendo solicitado.
JO

§ Evite ficar preso às ideias desenvolvidas nos textos motivadores, porque foram apresentadas apenas para
AU

despertar uma reflexão sobre o tema.

AR

§ Não copie trechos dos textos motivadores. Lembre-se de que eles foram apresentados apenas para desper-
S

tar seus conhecimentos sobre o tema. Além disso, a recorrência de cópia é avaliada negativamente e fará
PE

com que seu texto tenha uma pontuação mais baixa.

LO

§ Reflita sobre o tema proposto para definir qual será o foco da discussão, isto é, para decidir como abordá-lo,
LA

qual será o ponto de vista adotado e como defendê-lo.

U
PA

55
A
AN
 L
A
UL
PA
Utilize informações de várias áreas do conhecimento, demonstrando que você está atualizado em relação

NA
ao que acontece no mundo. Essas informações devem ser usadas de modo produtivo no seu texto, evidenciando

4A
que elas servem a um propósito muito bem definido: ajudá-lo a validar seu ponto de vista. Isso significa que essas

30
informações devem estar articuladas à discussão desenvolvida em sua redação.

70
35
Dicas

53
03
§ Leia com MUITA ATENÇÃO o recorte temático proposto, buscando elaborar uma redação que atende integralmente ao que se pede;
§ Construa seus parágrafos de modo a deixar claro que seu texto possui uma introdução, desenvolvimento conclusão;

JO
§ Utilize ao menos um repertório pessoal na redação que esteja vinculado ao tema e que seja proveniente de outras áreas do

AU
conhecimento: literatura, história, sociologia, filosofia, direito, cinematografia, música, etc. .

AR
S
PE
Competência 3

LO
A
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um

UL
PA
ponto de vista.

NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
LA

É preciso, para alcançar a melhor avaliação da competência 3, a apresentação de uma ideia a ser defendida
U

com argumentos que justifiquem a posição assumida.

PA

Essa competência trata da inteligibilidade do seu texto, ou seja, de sua coerência, de sua plausibilidade
NA

entre as ideias apresentadas. A inteligibilidade depende de alguns fatores:

4A

§ Relação de sentido entre as partes do texto;

30

§ Precisão vocabular;
0
57

§ Seleção de argumentos;
3
53

§ Progressão temática adequada ao desenvolvimento do tema (planejamento);

03

§ Adequação entre conteúdo do texto e mundo real.

JO

Dicas
AU
AR

§ Construa uma tese que já anuncie ao leitor quais serão seus argumentos:
S

Ex.: Nesse sentido, torna-se fundamental preservar a cultura popular brasileira para assegurar o reconhecimento identitários¹
PE

dos indivíduos e para combater os preconceitos manifestos no senso comum².

LO

Nesse exemplo, as ideias sublinhadas anunciadas na tese deverão ser desenvolvidas, respectivamente nos segundo e terceiro parágrafos.
U LA
PA

56
A
AN
 L
A
UL
PA
NA
§ Elabore seus parágrafos de desenvolvimento com sua opinião (introduzida pelo tópico frasal) e com explicações, informações e fatos que

4A
a comprovem. Para isso, utilize a estrutura do parágrafo-padrão

30
Além disso, vale ressaltar que – mesmo diante das denúncias – as ações do Estado ao enfrentar o
Tópico Frasal

70
problema também se revelam pouco eficazes.

35
Isso se deve ao fato de não haver um sistema que organize os dados coletados por diferentes enti-

53
dades – como a polícia Federal e delegacias regionais – e, com eles, produza ações estratégicas de
Desenvolvimento
combate às quadrilhas. Esse cenário contraria o código civil brasileiro, que determina a ampliação e

03
aperfeiçoamento das políticas de repressão ao tráfico humano no país.

JO
Nesse sentido, nota-se que o problema também carece de ações na esfera da administração pública. Conclusão do parágrafo

AU
AR
Competência 4

S
PE
LO
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

A
UL
PA
NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU

Os aspectos a serem avaliados nessa competência dizem respeito à estruturação lógica e formal entre as
AR

partes da redação. A organização textual exige que as frases e os parágrafos estabeleçam entre si uma relação
S
PE

que garanta a sequenciação coerente do texto e a interdependência das ideias. É imprescindível que sejam bem
LO

estabelecidas a estruturação de parágrafos, a estruturação de períodos e a referenciação.

U LA
PA

Dicas
NA

§ Capriche na coesão entre os períodos e parágrafos de seu texto. Lembre-se que as ideias devem estar sempre muito bem amarradas;
§ Use a coesão referencial para retomar termos apresentados anteriormente, evitando ao máximo a repetição de palavras.
4A

Há muitas pessoas sem saneamento básico. Tal problema...

30

Não há assistência às vítimas. Na maior parte dos casos, elas estão sujeitas...
0
57

... muitos ainda não reconhecem os trans-

Isso porque...
3

tornos mentais entre os adolescentes.

53

90% da população não conhece o termo. Esse dado evidencia o quanto...

03

§ Use os conectivos para ligar seus períodos e parágrafos. Evite repetir conectivos: a pontuação máxima também depende de um
JO

repertório amplo de operadores argumentativos.

AU

Em primeiro lugar, vale salientar / Além disso, vale afirmar / Primeiramente, pode-se
AR

Enumeração e adição
afirmar/ Além disso, convém observar que...
S

Conclusão Logo, é fundamental / Portanto, não se pode afirmar.../ Assim, cabe ao Ministério...
PE

Explicação Em virtude disso/ Isso ocorre porque/ Isso se deve ao fato/ Tal situação ocorre, pois...
LO

Exemplificação Prova disso, um exemplo disso, por exemplo

LA
U
PA

57
A
AN
 L
A
UL
PA
Competência 5

NA
4A
Elaborar proposta de solução para o problema abordado, respeitando os valores humanos e considerando a diver-

30
sidade sociocultural.

70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
A
UL
PA
NA
4A
30
O quinto aspecto a ser avaliado no seu texto é a apresentação de uma proposta de intervenção para o
70

problema abordado. Por isso, a sua redação deve apresentar uma tese sobre o tema, apoiada em argumentos con-
35
53

sistentes, e uma proposta de intervenção para o problema abordado. Considerando seu planejamento de escrita,
03

seu projeto de texto, avaliado na competência 3, sua proposta deve ser coerente com a tese desenvolvida e com
os argumentos utilizados, já que expressa sua visão, como autor, das possíveis soluções para a questão discutida.
JO
AU

Além disso, é necessário também, ao idealizar sua proposta de intervenção, respeitar os direitos humanos, ou seja,
não romper com os valores de cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural.
AR

A proposta de intervenção deve refletir os conhecimentos de mundo de quem a redige e, quando muito bem
S
PE

elaborada, deve conter não apenas a exposição da ação interventiva sugerida, mas também o ator social compe-
LO

tente para executá-la, de acordo com o âmbito da ação escolhida: individual, familiar, comunitário, social, político,
LA

governamental e mundial.
U

Além disso, a proposta de intervenção deve conter o meio de execução da ação e seu possível efeito, bem
PA

como o detalhamento da ação ou do meio para realizá-la.

NA

Ao redigir seu texto, evite propostas vagas ou muito genéricas; busque ações mais concretas, mais específi-
4A

cas ao tema e consistentes com o desenvolvimento de suas ideias.

Antes de elaborar sua proposta, procure responder às seguintes perguntas: O que é possível apresentar
030

como proposta de intervenção para o problema abordado pelo tema? Quem deve executá-la? Como viabilizar essa
57

proposta? Qual efeito ela pode alcançar?

3
53

A proposta de intervenção também deve refletir os conhecimentos de mundo de quem a redige e, quando
03

muito bem elaborada, deve conter não apenas a exposição da ação interventiva sugerida, mas também o ator
JO

social competente para executá-la, de acordo com o âmbito da ação escolhida: individual, familiar, comunitário,
AU

social, político, governamental e mundial. Além disso, a proposta de intervenção deve conter o meio de execução
da ação e o seu possível efeito, bem como algum outro detalhamento.
AR

O seu texto será avaliado, portanto, com base na composição e no detalhamento da proposta que você
S
PE

apresentar.
LO

Resumindo: seu texto será avaliado, portanto, com base na composição e no detalhamento da proposta
que você apresentar.
U LA
PA

58
A
AN
 L
A
UL
PA
NA
Dicas

4A
§ Faça uma proposta concreta. Pense em ações possíveis e evite clichês.

30
§ Não se esqueça de nenhum dos elementos: AGENTE, AÇÃO, MEIO, FINALIDADE. Lembre-se também de que ao menos 1 desses

70
elementos precisa estar DETALHADO.

35
53
AGENTE AÇÃO MEIO FINALIDADE c/ detalhamento

03
com o objetivo de aumentar o núme-

JO
deve alertar a população por meio da ampliação de
ro de pessoas vacinadas no país, evi-
Logo, o Ministério da Saúde sobre a importância da va- campanhas que mostrem os

AU
tando o reaparecimento de doenças
cinação, riscos à saúde das gerações
antes erradicadas.

AR
AGENTE AÇÃO MEIO c/detalhamento FINALIDADE

S
por intermédio de atividades

PE
instruir os alunos a como com a finalidade aprimorar a capa-
lúdicas – como debates, ro-
Em paralelo, cabe às escolas lidar com as informações cidade de filtragem de informações

LO
das de conversas e oficinas
que aparecem na internet, entre crianças e adolescentes.
de pesquisa –

A
UL
PA
Proposta 1

NA
Texto I 4A
30
70
35

Pense bem: será que você é gordofóbico e não sabe? O preconceito com quem é gordo pode aparecer
53

disfarçado — em comentários aparentemente inocentes ou mesmo num olhar de julgamento — e também es-
03

cancarado, com ofensas gratuitas a quem tem um peso considerado fora do padrão.
De xingamentos a sugestões de dieta que não foram pedidas, a humilhação constante pode não só abalar a
JO

autoestima, como ter consequências bem sérias: casos de depressão, adoção de regimes severos e medicamentos
AU

que colocam a saúde em risco.

AR

“Você é gordofóbico e não sabe? Pessoas contam como sofrem com a gordofobia” https://www.uol.com.br/ (16.12.2016)
S
PE

Texto II
LO
LA

A partir do momento em que as primeiras relações entre problemas de saúde e gordura corporal começaram
U
PA

a ser publicadas, o gordo passou a responder por tripla acusação: falta de formosura, falta de retidão de espírito
e falta de capacidade para gerenciar a própria saúde”, diz a nutricionista Paola Altheia, que se notabilizou por
NA

desconstruir os mitos de emagrecimento e questiona os padrões de beleza: “Está mais do que na hora de compre-
4A

endermos que o corpo gordo não é um erro, um pecado ou um crime”.

30

(Gabriela Loureiro. “Gordofobia: por que esse preconceito é mais grave do que você pensa”. http://revistagalileu.globo.com,
0
57

03.05.2017. Adaptado.)
3
53

Texto III
03
JO

Uma pesquisa encomendada pela Skol Diálogos e realizada pelo Ibope em setembro indicou que a gordo-
AU

fobia é um fator presente na rotina de 92% dos brasileiros.

AR

Apesar disso, apenas 10% daqueles que manifestaram algum tipo de preconceito contra obesos assumem
o que são. Outros 8% também reconheceram possuir algum tipo de dificuldade em aceitar aspectos que fogem do
S
PE

padrão social. Os dados foram divulgados pela marca de cerveja, que constatou, ainda, que 89% dos entrevistados
LO

admitem que já falaram ou ouviram alguém dizer “ele(a) é bonito(a), mas é gordinho(a)”, que insinua que a con-
LA

dição física não combina com beleza.

U
PA

59
A
AN
 L
A
UL
PA
Na mesma linha, o interesse pelo tema tem aumentado no mundo virtual. O Google registrou que as pes-

NA
quisas pela palavra “gordofobia” cresceram 57% entre janeiro e setembro de 2017. Só que o desconhecimento

4A
ainda é grande e alguns termos continuam sendo utilizados de forma negativa. De acordo com o estudo feito pelo

30
Ibope, 62% dos entrevistados já ouviram a palavra “gordice” sendo aplicada de forma pejorativa, como na frase

70
“gordo só faz gordice”.

35
João Vieira. “Gordofobia faz parte da rotina de 92% dos brasileiros, mas só 10% assume preconceito com obesos”

53
https://www.hypeness.com.br/ (01.11.2017)

03
Texto IV

JO
AU
AR
S
PE
LO
A
UL
PA
“Precisamos falar de gordofobia”https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/precisamos-falar-de-gordofobia (01.09.2018)

NA
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,

4A
redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
O ENFRENTAMENTO DA GORDOFOBIA NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção que respeite os
30
70

direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de
35

seu ponto de vista.

53
03

Proposta 2
JO
AU

Texto I
AR
S

Quando o pedagogo Erasmo Coelho, 37, conheceu pessoalmente o filho Gustavo, 11, em maio, eles já
PE

estavam em contato havia mais de um mês por videochamadas. As ligações —diárias, no caso deles— foram a
LO

forma encontrada pelas varas da infância pelo país de tentar de minimizar os efeitos da pandemia nos processos
LA

de adoção.
U

Ainda assim, o impacto tem sido sentido: de janeiro a agosto, houve 42,7% menos sentenças de adoção
PA

que no mesmo período do ano passado, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. Com isso, 2020 deve
NA

fechar com a maior queda na efetivação de adoções desde 2011.

4A

Segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, há 31.152 brasileiros com idade entre zero e 18
anos acolhidos no país. Estão disponíveis para adoção 5.205 crianças, e outras 3.629 estão em processo de adoção.
0 30

“Com a pandemia, processos de adoção têm queda de 42% no Brasil” https://novaescola.org.br/ (08.10.2019)
357

Texto II
53
03

Entre as crianças que vivem em um abrigo, você provavelmente encontraria um menino de 14 anos, pardo
JO

e que tem um irmão. Este é o perfil mais comum das crianças disponíveis para adoção. Entretanto, o perfil mais
AU

buscado por futuros pais equivale ao de uma menina de 2 anos, branca e filha única.
AR

De acordo com uma simulação feita pelo ‘Estado’, a chance do menino de 14 anos ser adotado, em até 12
meses, é de 1 em 1.000. A adoção da menina é dada como certa.
S
PE

Esse contraste entre a preferência dos pais e a realidade das crianças faz com que muitas delas nunca sejam
LO

adotadas, ainda que existam 8 possíveis pais para cada criança ou adolescente disponível para adoção.
LA

“Simulação mostra quais crianças são adotadas” https://arte.estadao.com.br/ (25.05.2021)

U
PA

60
A
AN
 L
A
UL
PA
Texto III

NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
https://projetoacalantonatal.com.br/ (Acesso em 10.09.2020)

LO
Texto IV

A
UL
PA
Se de quem dá à luz um filho os relatos são de muita dificuldade, por que com um filho adotivo seria dife-
rente? A história de adoção do menino Jorge Oliveira, 15 anos, adotado aos 8 anos, é o exemplo do arco dramático

NA
(com final feliz) por que passam (alguns ou muitos...) mães, pais e filhos de adoção, marcados pela desconfiança
inicial, resistência e, finalmente, aceitação do amor familiar. 4A
30
“Ele aprontava muito. Tinha hora que eu tinha que olhar no meio da cara dele e dizer: ‘Se você está pensan-
70

do que eu vou te devolver, eu não vou, não importa o que você faça’”, conta Ana Paula Lourenço de Oliveira, 35
35

anos. “Ele já tinha sido adotado pequenininho com as duas irmãs mais velhas, e os três foram devolvidos. Depois,
53

os três foram apadrinhados. O apadrinhamento das meninas culminou com a adoção, mas o dele, não. Foi o único
03

devolvido, mais uma vez.” Ele se achava burro, feio e tudo de ruim no universo. Trabalhamos a autoestima dele,
JO

‘deixa seu cabelo crescer, você é bonito, sua pele é linda, vamos lá, você consegue’. O primeiro ano dele na escola
AU

particular foi um trabalho de todo mundo, mobilizei a escola toda. E lembro que ele ficou em recuperação em todas
AR

as matérias e, quando ele passou de ano, foi um chororô. Ele foi tão vitorioso.”
S

“Quando o despreparo resulta na “devolução” do adotado” https://www.gazetaonline.com.br (26.12.2017)

PE
LO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua for-
mação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
LA

AS DIFICULDADES NOS PROCESSOS DE ADOÇÃO NO BRASIL apresentando proposta de intervenção, que

U
PA

respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
NA

defesa de seu ponto de vista.

4A

Proposta 3
030
57
3

Texto I
53
03

A chamada cultura periférica ou arte de periferia é composta de um conjunto de ações, tais como saraus
JO

com poetas e escritores moradores desses bairros, produções de audiovisual, músicas, grafites, danças, cortejos e
AU

batucadas, que apontam para outro imaginário simbólico desses locais. Em São Paulo, por exemplo, há mais de
AR

uma década, diferentes ações culturais que acontecem nas periferias têm-se caracterizado por um novo movimento
político na cidade, tamanha a força dessas produções culturais, protagonizadas, sobretudo, por jovens. Trata-se de
S
PE

produções que acontecem, na maioria das vezes, em espaços públicos: praças, ruas, centros culturais, bares etc.
LO

Não é uma arte que “tira o jovem da rua”, mas que o coloca na rua, no centro da disputa pelo espaço público.
LA

“Cultura de periferia em movimento” https://www.sescsp.org.br/ (Acesso em 12.09.2021)

U
PA

61
A
AN
 L
A
UL
PA
Texto II

NA
4A
“A cultura periférica é uma das coisas mais relevantes que têm sido produzidas pelo menos nos últimos 20

30
anos”, tanto na música quanto na dança ou literatura, afirma Acauam Oliveira, doutor em Literatura Brasileira e

70
professor da Universidade de Pernambuco (UPE). Para ele, a academia demorou para se abrir a essa produção, mas

35
“a quantidade de questões, tanto estéticas quanto políticas, que a periferia tenta apresentar ao universo acadê-

53
mico é fundamental”.

03
Helena Katz, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), enfatiza que é impor-

JO
tante saber ouvir. A questão é saber reconhecer essa produção tão vital, grandiosa e potente: saber lê-la, ouvi-la,

AU
vê-la. “O grande problema é que, por questões estruturais como classe e injustiça social, a informação não circula

AR
horizontalmente”, explica. Uma forma de tentar contornar a situação é “nos alfabetizar nesse tipo de produção,

S
para que ela possa ser reconhecida na sua autenticidade, vitalidade e especificidades, sem qualquer ameaça.”

PE
“Cultura periférica é uma das mais relevantes nos últimos 20 anos” https://jornal.usp.br (21.03.2019)

LO
A
Texto III

UL
PA
Com 48 anos de idade e há 31 no movimento hip hop, Lamartine Silva contou um pouco de sua trajetória

NA
na cultura periférica. Natural do Maranhão, lembrou que durante 10 anos os integrantes do movimento foram ig-

4A
norados pelos gestores públicos, sem sequer serem convidados ao diálogo, embora mantivessem oficinas de dança
30
e organizassem festivais de música. “A gente era dançarino sem ser considerado dançarino, era cantor de rap sem
70

ser considerado cantor. Existia no mundo artístico uma ditadura na qual não se considerava rap como música, break
35

como dança e grafite como arte visual.”

53
03

“A força e a luta da cultura periférica por reconhecimento e visibilidade” https://www.redebrasilatual.com.br/ (16.03.2018)

JO
AU

Texto IV
AR
S
PE
LO
U LA
PA
NA
4A
030
357

Denis Pinho. Disponível em: http://www.metodista.br/rronline/noticias/entretenimento/biblioteca-

53

-de-arte-de-sao-bernardo-recebe-charges-de-denis-pinho (Acesso em 12.09.2021)

03
JO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
AU

formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “O DESAFIO DE SE VALORIZAR AS PRODUÇÕES CULTURAIS PERIFÉRICAS NO BRASIL”, apresentan-
AR

do proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
S
PE

coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

LO
U LA
PA

62
A
AN
 L
A
UL
PA
Proposta 4

NA
4A
Texto I

30
70
O conceito de humanização está pautado, principalmente, no cuidado oferecido com empatia, atenção e

35
acolhimento integral, com olhar atento às questões pessoais, subjetividades e singularidades de cada paciente.

53
Segundo a coordenadora de Enfermagem e Equipe Multidisciplinar da Diretoria Assistencial (Dirass) da Fhemig,

03
Aline Mendes, o atendimento humanizado é uma estratégia para melhoria na qualidade e na eficiência dos serviços

JO
prestados. “Quando o paciente e seus familiares dão entrada em um hospital, não buscam apenas a solução para

AU
um problema de saúde, mas também alívio e conforto pessoal, o que exige da equipe assistencial solidariedade,

AR
acalento e considerar a existência de outras necessidades”, explica.
“Atendimento humanizado faz a diferença na assistência à saúde” http://www.agenciaminas.mg.gov.br (16.06.2021) Adaptado.

S
PE
Texto II

LO
A
A medicina tem montado sua principal estratégia em estudar problemas específicos, através da formação

UL
quase exclusiva de especialistas, em detrimento da visão global do ser humano, e da formação de generalistas.

PA
Hoje em dia o generalista é visto como o médico que não estudou e não domina bem nenhuma área da medicina.

NA
Precisamos voltar a formar generalistas, e dar uma visão generalista para os especialistas.

4A
A evolução científica maciça dos últimos anos fez muitos médicos quererem transformar a medicina numa
ciência mais técnica que humana. Com isso as decisões dos médicos começaram a se nortear apenas em critérios
30
70

técnicos. Os critérios humanos caíram no esquecimento. Não há muito espaço para subjetividade. Na faculdade os
35

alunos de medicina estudam cada vez menos as ciências humanas ligadas à medicina, como a psicologia. Precisa-
53

mos resgatar a ideia de que a medicina/ tecnologia precisa estar sempre norteada pela medicina/ciência humana.
03

(Alex Botsaris. “Equívocos: onde a medicina falha http://www.ecologiamedica.net/. (Acesso em 10.09.2021) Adaptado.
JO

Texto III
AU
AR

A Política Nacional de Humanização estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para
S

construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem
PE

atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde
LO

em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.

LA

Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com equipes regionais de
U

apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constro-
PA

em, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos de fazer saúde.
NA

Política Nacional de Humanização - https://bvsms.saude.gov.br/ (2013)

4A

Texto IV
030
57

Gostaria de iniciar uma discussão que considero muito importante. Tem-se falado esse tempo todo sobre
3

vários aspectos do SUS e de como a Política Nacional de Humanização atua disparando processos que buscam
53

construir serviços que estejam em consonância com os princípios básicos de cidadania para o usuário do SUS . Mas
03

os usuários não utilizam os serviços de saúde apenas para conseguirem cura e/ou minimizar sofrimento. É neles que
JO

a maioria de nós morre. E o processo de morrer também exige uma assistência humanizada.
AU

Erasmo Ruiz “A Humanização e o Lugar da Morte” https://redehumanizasus.net/ (Acesso em 12.09.2021)

AR

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
S

formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
PE

o tema “A AUSÊNCIA DE HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DE SAÚDE NO BRASIL”, apresentando pro-

LO

posta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
LA

argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

U
PA

63
A
AN
 L
A
UL
PA
Propostas extra

NA
4A
Proposta 1

30
70
Texto I

35
A constituição federal define os direitos dos índios sobre suas terras como “direitos originários”, isto é,

53
03
anteriores à criação do próprio Estado e que levam em conta o histórico de dominação da época da colonização.
Também há garantias aos povos indígenas em outros dispositivos ao longo do texto constitucional. No Artigo 232,

JO
é garantida aos povos indígenas a capacidade processual, ao trazer expresso que “os índios, suas comunidades e

AU
organizações, são partes legítimas para ingressar em juízo, em defesa dos seus direitos e interesses”.

AR
Apesar de o texto magno ter estabelecido um novo panorama sobre os direitos dos povos originários do

S
Brasil, a concretização dessa ruptura ainda está em curso, segundo os especialistas entrevistados. “A quebra que

PE
existe entre a formulação e a execução desses direitos é de política de governo. Nós temos boas leis. Mas para

LO
executá-las, precisamos combater o racismo que é histórico, estrutural, institucional”, considera a especialista em

A
direitos indígenas Daiara Tukano. “Até esses direitos serem respeitados e de o cidadão brasileiro comum vir, de fato,

UL
a respeitar e até a se orgulhar dos indígenas são, quem sabe, outros quinhentos anos”, acrescenta.

PA
“Povos Indígenas: conheça os direitos previstos na Constituição” https://agenciabrasil.ebc.com.br (19.04.2017)

NA
Texto II
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
U LA
PA
NA
4A
030

Texto III
3 57

Brasileiros de todas as regiões do País estão morrendo devido à Covid-19 . E quando a questão são os
53

povos originários, a situação não é diferente. Há duas semanas, eram 22.325 infectados pelo novo coronavírus
03

(Sars-coV-2) em 148 povos. Óbitos estavam na casa dos 633. Desde então, foram registrados mais 4.118 casos e
JO

57 mortes entre indígenas . Além disso, o número de povos afetados chegou a 155, de acordo com a Articulação
AU

dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

AR

Há focos da doença em locais como a reserva do Terena, na região de Aquidauana e Anastácio, no Mato
S

Grosso do Sul, onde 648 pessoas pegaram Covid-19 e 18 morreram. Ainda assim, o governo federal rejeitou, na
PE

última quinta-feira (20), uma proposta do Médicos Sem Fronteiras (MSF) para atuar em 11 comunidades indígenas
LO

locais, com uma população de 6 mil pessoas.

LA

“Comunidades indígenas são afetadas pela Covid-19”https://ultimosegundo.ig.com.br (21.08.2020)

U
PA

64
A
AN
 L
A
UL
PA
Texto IV

NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
A
UL
PA
https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/angeli/charges/

NA
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua

4A
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
30
tema A VALORIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção que
70

respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
35

defesa de seu ponto de vista

53
03

Proposta 2
JO
AU

Texto I
AR

Ao longo da história e atualmente, em que nos deparamos com um mundo das tecnologias, de informações
S
PE

instantâneas e do conhecimento das múltiplas linguagens, a leitura nos possibilita aprimorar a habilidade comu-
LO

nicativa, dinamizar o raciocínio e a compreensão textual, ampliar o contato com a norma culta da língua, praticar
LA

a gramática e o enriquecimento do vocabulário, evidenciando que ela está intimamente associada ao saber, ao
U

desenvolvimento intelectual e pessoal. Os conteúdos trabalhados na escola, por exemplo, poderiam ser muito mais
PA

significativos e dificilmente esquecidos pelas pessoas, se a leitura rotineira fosse um hábito na vida das mesmas.
NA

As dúvidas, muitas vezes, frequentes durante a escrita, deixariam de existir, pois a leitura transforma nosso conhe-
4A

cimento, tornando-o mais amplo e diversificado.

30

“Muito além dos livros” https://www.terra.com.br/ (11.03.2019)

0
357

Texto II
53
03

Aumentou o número de leitores no Brasil. Essa é uma das conclusões da quarta pesquisa Retratos da Leitura
JO

no Brasil, divulgada em maio de 2016, em São Paulo. Estima-se que 104,7 milhões de brasileiros (ou 56% da po-
AU

pulação acima dos 5 anos de idade) leram pelo menos partes de um livro nos últimos três meses. Em 2011, quando
AR

foi realizada a última edição da pesquisa, esse índice era de 50%. A pesquisa revela ainda que houve aumento nos
índices de leitura per capita. Se em 2011, um brasileiro lia quatro livros por ano, em 2015, o índice chegou a 4,96.
S
PE

Os aumentos – tanto da população leitora quanto dos índices de leitura – foram sentidos nas regiões Sul, Sudeste,
LO

Centro Oeste e Norte. No Nordeste, a população leitora se manteve estável (51% de leitores) e os índices de leitura
LA

per capita caíram de 4,3 livros por ano em 2011 para 3,93 em 2015.
U
PA

65
A
AN
 L
A
UL
PA
NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
“Retratos da leitura mostra melhoria no perfil do leitor brasileiro” https://www.publishnews.com.br (19.05.2016)

PE
LO
Texto III

A
O anuário da Educação Básica 2019, elaborado pela ONG Todos pela Educação, mostra que apenas 45%

UL
das escolas públicas brasileiras possuem biblioteca ou sala de leitura. Além disso, menos da metade (45,3%) dos

PA
estudantes do 3º ano do ensino fundamental tem nível de proficiência considerado suficiente em leitura.

NA
Para o ilustrador Roger Mello, único brasileiro a vencer o Hans Christian Andersen – o prêmio de literatura

4A
infantil mais prestigioso do mundo –, a biblioteca deveria ser o coração (ou o cérebro) da escola.
30
“A biblioteca leva ao aluno a possibilidade e a capacidade de descobrir suas zonas de interesse. Não existe
70

aprendizagem sem ficção, sem fantasia”, diz Mello.

35

“Desmonte do PNLL dificulta acesso à literatura na escola” https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/ (16.09.2019)

53

Texto IV
03
JO

A pesquisadora Ângela Kleiman (1993) evidenciou claramente como a leitura foi aplicada pelos educadores
AU

em sala de aula, e como foi vista pelos educandos do ensino fundamental: “A leitura é vista pelo corpo discente
como algo “massacrante”, imposta pelos mestres. ” Isso aconteceu porque ela foi aplicada de um modo incorreto
AR

desde as séries iniciais. As escolas usaram excessivamente os livros didáticos, em que o texto era apenas um grupo
S
PE

de componentes gramaticais, os quais foram trabalhados separadamente, de forma desconexa.

LO

“Dificuldades na formação do hábito de ler” https://www.amigosdolivro.com.br (15.05.2019)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
LA

formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
U
PA

tema A PROMOÇÃO DOS HÁBITOS DE LEITURA NA FORMAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL, apresentan-

do proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
NA

coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

4A
30

Proposta 3
0
357

Texto I
53
03

Mais de 40% dos profissionais de saúde sofrem de estresse e depressão. Isso é o que apontou uma pesquisa
JO

realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

AU

O estudo foi realizado com 145 profissionais de saúde, entre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de en-
AR

fermagem com idade média de 44 anos.

A psicanalista Cristina Calvi Velo ressalta a importância dos cuidados com a saúde mental que, quando
S
PE

negligenciada, pode resultar em graves consequências. “É preciso alertar sobre a importância do equilíbrio mental
LO

e do emocional, porque, quando não estão ajustados, os imprevistos acabam acontecendo”, afirma.
LA

“Estresse e depressão afetam 40% dos profissionais da saúde” https://noticias.r7.com (14.09.2018)

U
PA

66
A
AN
 L
A
UL
PA
Texto II

NA
4A
Além do atraso de dois meses no pagamento de funcionários das unidades de saúde da Prefeitura do Rio que
são geridas por Organizações Sociais (OSs), os trabalhadores da área de saúde contam que enfrentam uma rotina de

30
70
dificuldades com falta de materiais para atender a população em hospitais, maternidades e clínicas da família.

35
A médica Valeska Antunes, da diretoria do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sindimed- RJ), contou

53
ao G1 que, além dos salários, os profissionais também enfrentam falta de condições adequadas para atender a popu-

03
lação. Queixas sobre isso não são raras, segundo ela.

JO
“A gente tem muita queixa de falta de material, de restrição ou falta de medicamento. Falta corriqueira de

AU
material adequado. Problemas de manutenção de infraestrutura, como a questão de ar-condicionado. Durante essa

AR
crise, faltou inclusive material de limpeza, as equipes de limpeza ficaram sem pagamento. Questões de higiene básica.

S
Você coloca o paciente em risco”, contou a diretora do Sindimed-RJ. Segundo ela, muitas vezes os profissionais são

PE
obrigados a improvisar diante da falta material.

LO
“Profissionais de saúde do Rio denunciam falta de remédios e más condições de trabalho” https://g1.globo.com/rj (15.12.2019)

A
UL
Texto III

PA
Estudo sobre a violência entre os Profissionais da Saúde

NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE

Fonte: Coren-SP, CRF-SP e Cremesp - https://www.respeitequemcuida.com.br/

LO

Texto IV
U LA
PA

Observa-se, na atualidade, que o processo de trabalho em Saúde e o exercício da Medicina, em particular,

são caracterizados por situações-limite em que predominam uma carga de trabalho excessiva e a expectativa
NA

de alta performance, com longas jornadas e intensificação do trabalho, nos plantões à distância, por exemplo,
4A

múltiplos vínculos, assumidos para garantir uma renda mínima, condizente com as expectativas sociais, baixa au-
30

tonomia, dificuldades crescentes relacionadas à deficiência de infraestrutura, especialmente nos serviços públicos,
0
57

e redução do prestígio social. Formas instáveis de contratação e vínculos frágeis dos trabalhadores entre si e com
3
53

os empregadores reais repercutem em perdas de direitos e da proteção ao trabalhador e no acesso à educação

03

permanente, resultando em maior vulnerabilidade, muitas vezes encoberta ou invisível.

JO

Condições de trabalho e saúde dos médicos: uma questão negligenciada e um desafio para a
Associação Nacional de Medicina do Trabalho. Elizabeth Costa Dias. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho. 2015.
AU
AR

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua forma-
S

ção, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema AS
PE

CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO BRASIL, apresentando proposta de interven-

LO

ção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
LA

para defesa de seu ponto de vista.

U
PA

67
A
AN
 L
A
UL
PA
Proposta 4

NA
4A
Texto I

30
70
Você sabe identificar uma fake news? Não? Então você não está sozinho. 62% dos brasileiros não conse-

35
guem reconhecer uma notícia falsa. Esta é uma das conclusões do novo estudo “Iceberg digital”, desenvolvido pela

53
Kaspersky, empresa global de cibersegurança, em parceria com a empresa de pesquisa CORPA, na América Latina. O

03
estudo analisou a atual situação da segurança dos internautas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, a
fim de descobrir o quão vulnerável eles são às fake news quando se conectam à internet.

JO
Segundo a pesquisa, os peruanos (79%) são os que menos conseguem identificar uma notícia falsa, seguidos

AU
pelos colombianos (73%) e chilenos (70%). Os brasileiros ocupam o último lugar na pesquisa, com 62%, logo atrás

AR
dos mexicanos e argentinos, com 66% cada.

S
PE
““62% dos brasileiros não sabem reconhecer fake News”, diz pesquisa” https://canaltech.com.br/ (13.02.2020)

LO
Texto II

A
UL
PA
NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
LA

https://www.security.ufrj.br/geral/fake-news-como-identificar-e-evitar-a-disseminacao/ (Acessado em 06.08.2020)

U
PA

Texto III
NA

Sars-CoV-19 criado em laboratório pela China, mortes por outras causas sendo computadas como por COVID-19
4A

e até mesmo curas milagrosas para a doença que parou o mundo. Essas são apenas algumas das informações incorretas
30

sobre a pandemia que têm chegado a milhões de pessoas todos os dias, na onda de disseminação das fake news.
0
57

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), autoridade no Brasil e no mundo quando se trata de saúde pública, tem
3

acompanhado a situação de perto. Um estudo, feito com conteúdos captados entre 17 de março e 10 de abril, revelou
53

que 65% das fake news envolviam curas caseiras milagrosas (e não comprovadas pela ciência) para a COVID-19. 5,7%
03

estão relacionadas a golpes bancários, 5% tratam de projetos falsos para arrecadar recursos destinados a instituições de
JO

pesquisa e 4,3% qualificam a doença como uma manobra política.

AU

“Pandemia de desinformação: fake news sobre COVID-19 colocam vidas em risco” https://www.em.com.br/ (19.06.2020)
AR

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua for-
S
PE

mação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
OS EFEITOS DA DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS NA SOCIEDADE BRASILEIRA, apresentando proposta de
LO

intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
LA

e fatos para defesa de seu ponto de vista.

U
PA

68
A
AN
 L
A
UL
PA
Proposta 5

NA
4A
Texto I

30
70
Fenômeno disseminado em grandes cidades, a violência urbana é determinada por valores culturais, sociais,

35
econômicos, políticos e morais de uma sociedade. De forma mais específica, pode-se associar alguns problemas e

53
práticas que contribuem como o crescimento da violência urbana: desestrutura familiar, desemprego, tráfico de drogas,

03
discussões banais, entre outros. Hoje, a violência urbana não é uma preocupação exclusivamente brasileira, mas sim

JO
uma questão que preocupa tanto os países em desenvolvimento como os desenvolvidos.

AU
Todavia engana-se quem acredita que o fenômeno da violência urbana está restrito aos grandes centros. Esse

AR
problema pode ser observado também em pequenos centros urbanos, em todo o país, onde recentemente as man-
chetes dos jornais mostram um aumento no número de assaltos, homicídios e outros atos de violência, o que deixa

S
PE
as populações locais apreensivas. Isso comprova que a violência tem tomado proporções gigantescas e atualmente é

LO
configurada como um “morbus social” que carece de uma solução urgente.

A
Caio César Santos Gomes “A face da violência urbana: questões atuais”

UL
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/ (Acesso em 10.09.2021)

PA
Texto II

NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
U LA
PA
NA
4A
030
57

Fonte: Atlas da violência 2019 – Ipea – Fórum Brasileiro de Segurança pública

3
53
03

Texto III
JO

A violência urbana subverte e desvirtua a função das cidades, drena recursos públicos já escassos, ceifa
AU

vidas – especialmente as dos jovens e dos mais pobres – dilacera famílias, modificando nossas existências dra-
AR

maticamente para pior. De potenciais cidadãos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante desse
S

quadro de insegurança e pânico, denunciado diariamente pelos jornais e alardeado pela mídia eletrônica? Qual
PE

tarefa impõe-se aos cidadãos, na democracia e no Estado de direito?

LO

Violência urbana. Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida. 2003

LA
U
PA

69
A
AN
 L
A
UL
PA
Texto IV

NA
É preciso também ter conhecimento sobre quais atores estatais são responsáveis pela segurança pública.

4A
Reduzir a segurança à ação das polícias é um erro no qual se baseiam muitas das estratégias equivocadas que vêm

30
sendo adotadas por sucessivos governos em nosso país. Isso não significa ignorar seu papel crucial. A Polícia Militar

70
age na prevenção, patrulhando ruas, e também na repressão, detendo ameaças ou efetuando prisões em flagrante.

35
53
O bom trabalho de investigação feito pela Polícia Civil é o primeiro passo para garantir que autores de infrações

03
sejam identificados e responsabilizados.

JO
“Entender como funciona a segurança pública é parte da solução” Ilona Szabó, diretora executiva do Instituto Iga-
rapé e Melina Risso, conselheira do Instituto Igarapé. https://www.nexojornal.com.br (23.09.2018) Adaptado

AU
AR
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre O

S
PE
ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA URBANA NO BRASIL apresentando proposta de intervenção, que respeite

LO
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa

A
de seu ponto de vista.

UL
PA
NA
4A
30
70
35
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
U LA
PA
NA
4A
030
357
53
03
JO
AU
AR
S
PE
LO
U LA
PA

70
A
AN