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SE TORNAR
UM EXPERT EM
LEVANTAMENTO
ITOSSOCIOLÓGICO
COORDENAÇÃO
Fernanda Franciele de Carvalho
REDAÇÃO
Fernanda Franciele de Carvalho
DESIGN
Willer Jhonas Cardoso Vieira
GUIA PARA
SE TORNAR
UM EXPERT EM
LEVANTAMENTO
ITOSSOCIOLÓGICO
01
INDICE
01 Introdução
02
2.1
Estrutura Horizontal
Densidade
2.2 Frequência
2.3 Dominância
2.4 Valor de Importância
2.5 Valor de Importância
03
3.1
Estrutura Vertical – Posição Sociológica
Definição dos estratos
04
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Regeneração Natural
05 Florística
06
6.1
Diversidade
Indice de Shannon-Weaver (H’)
6.2 Simpson (c)
02 6.3 Equabilidade de Pielou (J)
INDICE
6.4 Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM)
077.1 Agregação
Índice de MacGuinnes (IGA)
7.2 Índice de Fracker & Brischle (K)
7.3 Índice de Payandeh (P)
08
8.1
Mata Nativa e o levantamento fitossociológico
Cálculos da estrutura horizontal
8.2 Cálculos da estrutura vertical
8.3 Cálculos da regeneração natural
8.4 Cálculos dos índices de diversidade
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01INTRODUÇÃO
04
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02ESTRUTURA
HORIZONTAL
A estrutura horizontal é a organização e distribuição espacial dos indivíduos na
super cie do terreno. As es ma vas dos parâmetros da estrutura horizontal incluem a
frequência, a densidade, a dominância, e os índices do valor de importância e do valor de
cobertura de cada espécie amostrada.
2.1 DENSIDADE
A densidade é o número de indivíduos de cada espécie ou do conjunto de espécies que
compõem uma comunidade vegetal por unidade de super cie, geralmente hectare. A
densidade rela va diz respeito ao número de indivíduos total de uma mesma espécie por
unidade de área, e a densidade rela va revela, em porcentagem, a par cipação de cada
espécie em relação ao número total de indivíduos de todas as espécies.
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em que:
DAi = densidade absoluta da i-ésima espécie, em número de indivíduos por hectare;
ni = número de indivíduos da i-ésima espécie na amostragem;
N = número total de indivíduos amostrados;
A = área total amostrada, em hectare;
DRi = densidade rela va (%) da i-ésima espécie;
DT = densidade total, em número de indivíduos por hectare (soma das densidades de
todas as espécies amostradas).
2.2 FREQUÊNCIA
A frequência expressa o número de ocorrências de uma determinada espécie nas
diferentes parcelas alocadas; pode ser frequência absoluta, quando ob da pela
percentagem das parcelas em que a espécie ocorre, ou frequência rela va, ob da pela
05 soma total das frequências absolutas, para cada espécie.
Onde:
FAi = frequência absoluta da i-ésima espécie na comunidade vegetal;
FRi = frequência rela va da i-ésima espécie na comunidade vegetal;
ui = número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie ocorre;
ut = número total de unidades amostrais;
P = Número de espécies amostradas.
2.3 DOMINÂNCIA
A dominância é um parâmetro que expressa a influência de cada espécie na
comunidade, através de sua biomassa. A dominância absoluta é ob da através da soma das
áreas basais (AB) dos indivíduos de uma mesma espécie, por hectare. A dominância rela va
corresponde à par cipação, em percentagem, em relação à área basal total (ABT):
em que:
DoA i = dominância absoluta da i-ésima espécie, em m² /ha;
ABi = área basal da i-ésima espécie, em m² , na área amostrada;
A = área amostrada, em hectare;
DoRi = dominância rela va (%) da i-ésima espécie;
DoT = dominância total, em m²/ha (soma das dominâncias de todas as espécies).
ABT = Área Basal Total (m²)
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2.5 VALOR DE COBERTURA
O Valor de Cobertura é o somatório dos parâmetros rela vos de densidade e
dominância das espécies amostradas, informando a importância ecológica da espécie em
termos de distribuição horizontal, baseando-se, contudo, apenas na densidade e na
dominância.
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03ESTRUTURA
VERTICAL
POSIÇÃO SOCIOLÓGICA
A análise da estrutura ver cal nos dá uma ideia da importância da espécie considerando
a sua par cipação nos estratos ver cais que o povoamento apresenta. Os estratos ver cais
encontrados na floresta podem ser divididos em: espécies dominantes, intermediárias e
dominadas. Aquelas espécies que possuírem um maior número de indivíduos
representantes em cada um desses estratos certamente apresentarão uma maior
importância ecológica no povoamento em estudo.
As es ma vas de Posição Sociológica Absoluta ( PSAi ) e Rela va ( PSRi ), por espécie, são
ob das pela solução das expressões:
em que:
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04REGENERAÇÃO
NATURAL
Consiste no levantamento dos descendentes das plantas arbóreas. Os parâmetros para
Regeneração Natural são calculados u lizando as mesmas fórmulas que as u lizadas para
árvores adultas, porém, considerando dados de árvores e parcelas em regeneração.
São ob dos valores das classes absoluta e rela va de tamanho da Regeneração Natural, pela
expressão:
em que:
CAT i = classe absoluta de tamanho da regeneração da i-ésima espécie;
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05FLORÍSTICA
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06DIVERSIDADE
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6.2 SIMPSON (C)
O Índice de dominância de Simpson mede a probabilidade de dois indivíduos,
selecionados ao acaso na amostra, pertencer à mesma espécie.
Uma comunidade de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância.
O valor es mado de C varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo que para valores próximos de um, a
diversidade é considerada maior.
Ele tem formulação derivada da teoria das probabilidades e é u lizado em análises
quan ta vas de comunidades biológicas. Este índice fornece a ideia da probabilidade de se
coletar aleatoriamente dois indivíduos da comunidade e, obrigatoriamente, pertencerem à
espécies diferentes.
floresta, pois indica, em média, o número de árvores de cada espécie que é encontrado no
povoamento. Dessa forma, tem-se um fator para medir a intensidade de mistura das
espécies e os possíveis problemas de manejo, dada as condições de variabilidade de
espécies.
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07AGREGAÇÃO
Uma vez que as comunidades vegetais são cons tuídas por um conjunto de variáveis com
maior ou menor grau de inter-relação e com densidade absoluta variável, desde comuns até
raras, e dado que a maioria dos estudos fitossociológicos se baseiam em análises florís cas
provenientes de amostras de comunidades que se estudam, é importante conhecer
algumas das caracterís cas da vegetação vinculadas ao padrão espacial das espécies e à
distribuição de frequências. O padrão de distribuição espacial de uma espécie refere-se à
distribuição no espaço dos indivíduos pertencentes à referida espécie. Os indivíduos de uma
espécie podem apresentar-se: aleatoriamente distribuídos, regularmente distribuídos e em
grupos.
Es ma vas do padrão de distribuição espacial, por espécie, podem ser ob das mediante
o emprego de índices de agregação.
Na aba Agregação do Mata Na va, além dos índices de agregação, você encontrará
informações sobre o número de unidades amostrais em que a espécie ocorre, e o número
total de unidades amostradas ou parcelas, iden ficados pela letra U. A seguir estão descritos
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08MATA NATIVA
E O LEVANTAMENTO
FITOSSOCIOLÓGICO
O Mata Na va é o so ware que realiza todos cálculos de inventário florestal e análise
fitossociológica, com aplicação efe va em todos os biomas brasileiros.
O so ware permite, dentre muitas análises, realizar diagnós cos qualita vos e
quan ta vos de formações vegetacionais, análises fitossociológicas completas, elaborar
inventários e planos de manejo, monitorar a floresta através de inventários con nuos,
acompanhando o crescimento e desenvolvimento das espécies e analisando as
caracterís cas de valoração e exploração florestal. Com o Mata Na va, os cálculos
relacionados à fitossociologia podem ser feitos de forma simples e rápida. Veja a seguir, o
passo a passo para a realização dos cálculos do levantamento fitossociológico com o Mata
Na va.
Depois de realizar a importação dos dados, basta ir para o “Módulo Cálculos”. Selecione
a aba “Estruturas” e sub-aba “Estrutura Horizontal”. Depois, basta clicar no ícone “Calcular”.
Observe que há a possibilidade de selecionar o cálculo para os valores máximos, médios e
mínimos para as variáveis circunferência, diâmetro, altura total e altura comercial para cada
espécie, resultados estes, exigidos por grande parte das secretarias de meio ambiente.
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A imagem a seguir, mostra como os resultados são exibidos no Mata Na va.
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8.2 CÁLCULOS DA ESTRUTURA VERTICAL
Selecione a aba “Estruturas” e sub-aba “Estrutura Ver cal”. Depois, basta clicar no ícone
“Calcular” que a tela para opção de cálculo será aberta. Observem que há a possibilidade de
selecionar os parâmetros de interesse.
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8.3 CÁLCULOS DA REGENERAÇÃO
NATURAL
Para realizar os cálculos relacionados à regeneração natural, basta selecionar a aba
"estruturas", a sub-aba "Est. ver cal- Reg. Natural, selecionar as opções de cálculo e clicar
em calcular.
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8.4 CÁLCULOS DOS ÍNDICES DE
DIVERSIDADE
Com o Mata Na va também é possível calcular os índices de diversidade. Basta selecionar
a aba "diversidade" e escolher as opções de cálculo.
cálculo.
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SOFTWARE
ATA NATIVA
O Mata Na va é o so ware que realiza todos cálculos de inventário
florestal e análise fitossociológica, com aplicação efe va em todos os
biomas brasileiros. Além do so ware ele possui uma versão para
disposi vos móveis, que agiliza a coleta de dados em campo e elimina o
processo de digitação das fichas de campo, diminuindo o tempo de
elaboração do projeto e consequentemente reduzindo o custo do
inventário florestal.
ATA NATIVA
MÓVEL
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