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Instituição: S
ERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
SENAC SÃO PAULO
CNPJ: 03.709.814/0001-98
A
Habilitação Técnica de Nível Médio em Comércio – Eixo Tecnológico
Gestão e Negócios, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
de Nível Médio instituído pela Resolução CNE/CEB no 03/08 fundamentada
no Parecer CNE/CEB no 11/08, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) – Lei Federal no 9.394/96, no Decreto Federal no 5.154/04,
nas Resoluções CNE/CEB nos 04/99 e 04/10 e nos Pareceres CNE/CEB nos 16/99
e 07/10, na Indicação CEE no 08/2000 do Conselho Estadual de Educação de São
Paulo, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e demais normas
do sistema de ensino.
No cenário econômico brasileiro a importância do Comércio, especialmente o varejo,
está sendo destacada e reconhecida a cada dia. Além de gerador do maior número
de empregos formais no País, o setor exibe, especialmente, números expressivos de
crescimento e consistentes indicadores de modernização e especialização de mão de
obra no setor.1
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa
Anual de Comércio (PAC) datada de 2008, “A atividade comercial é significativa
fonte geradora de valor, emprego e renda na economia, e contribui em grande
medida na composição do Produto Interno Bruto”. De acordo com essa pesquisa, em
31 de dezembro daquele ano o Brasil contava com 1,55 milhões de estabelecimentos
comerciais. Tais números mostram a importância e a força do comércio tanto em
termos econômicos, quanto em geração de emprego e renda no momento atual.
No que diz respeito às perspectivas para a economia brasileira, nos segmentos
de indústria e comércio, as previsões apontam um desempenho bastante positivo
com relação ao futuro, a continuada expansão do poder aquisitivo da população,
especialmente das classes C e D, reflete diretamente sobre o consumo e, por
conseguinte, no comércio2.
Novas formas e redes de varejo têm surgido, expandido-se dentro e fora das regiões
metropolitanas, aproveitando o bom momento dos negócios. Seja pelo embate
direto entre as redes, seja pela concorrência com as lojas independentes, eleva-se a
competitividade no setor.3
A constante variação de preços e a popularização dos computadores, da comunicação
e da internet abrem frentes importantes de mudança e de oportunidades. Em si,
são motores do crescimento da atividade industrial e comercial pelos efeitos sobre
a infraestrutura e organização das empresas e instituições. Reduzem custos de
comunicação, produção e transação, permitindo círculos virtuosos de ganhos de
1
Disponível em:< http://www.idv.org.br/varejo-dados-index.aspx. (www.dataevarejo.com.br)>. Acesso em: 25 abr. 2011.
2
Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/mercado/780697-classe-c-deve-aumentar-em-10-milhoes-de-pessoas-ate-
2014-preve-governo.shtml > Acesso em: 25 abr. 2011.
3
Análise setorial 2008 – Sebrae – A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo no Brasil:
Perspectivas até 2015.
4
Id.
5
Análise Setorial Delloite 2007, 2008 e 2009. O varejo no novo cenário econômico.
6
Disponível em: <http://imasters.com.br/artigo/9649/ecommerce/o_crescimento_do_e-commerce_no_brasil/ e http://www.
metaanalise.com.br/inteligenciademercado/index.php?option=com_content&view=article&id=4887:comercio-eletronico-
representa-um-terco-das-transacoes-no-brasil&catid=5:analise-setorial&Itemid=356> Acesso em: 25 abr. 2011.
7
Análise Setorial Delloite 2007, 2008 e 2009. O varejo no novo cenário econômico.
2. REQUISITOS DE ACESSO
Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2a série do
Ensino Médio.
Documentos:
• Requerimento de Matrícula.
• Documento de Identidade (RG) (cópia simples).
• Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (cópia autenticada) ou,
• Declaração de escola comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida
(original).
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela
Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.
A Unidade poderá admitir processo seletivo, quando julgar necessário, aplicando
procedimentos/instrumentos que avaliem os conhecimentos e habilidades adquiridos
pelo candidato no ensino médio, desde que relacionados com as competências
essenciais ao desenvolvimento do curso.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular deste curso Técnico em Comércio está estruturada em
seis módulos que não requerem aprovação em um para continuidade no outro e,
compreende, em seu itinerário formativo, três Qualificações Técnicas de Nível
Médio de:
• Assistente em Marketing e Vendas (módulos I e III)
• Assistente de Relacionamento com o Cliente (módulos I e IV)
• Assistente de Inteligência em Comércio (módulos I e V)
O módulo I não é pré-requisito para prosseguimento nos demais módulos, porém é necessária
sua conclusão com aprovação, juntamente com outro módulo correspondente, para a
certificação em cada qualificação técnica prevista.
I Ambientação Organizacional 40
II Empreendedorismo 40
Indicações Metodológicas
As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Proposta
Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com
autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como
a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e
habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho”8.
As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas
com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho
de complexidade crescente, relacionados com a comercialização de bens e serviços.
Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática
pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações problemáticas
8
Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional
de Nível Técnico – Resolução CNE/CEB no 04/99.
O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir do módulo III.
Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um
responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado
pelo Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local
destinado às atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as
atividades desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional
do educando.
Os estágios poderão ser desenvolvidos em organizações privadas ou públicas onde
a atividade do Técnico em Comércio se faça necessária, desde que ofereçam as
condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar
situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais
já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as
previstas no Termo de Compromisso.
Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno,
com registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações
diárias feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio.
O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar
do respectivo Termo de Compromisso.
A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 80 horas (10% do total de horas
do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia letivo do curso estabelecido
no Termo de Compromisso firmado entre o aluno ou seu responsável legal, a parte
concedente e o Senac, que indicará as condições para sua realização.
Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório
das atividades realizadas.
Um relatório final deverá ser entregue até 30 dias após o término do curso,
devidamente assinado pelo supervisor do estágio.
alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores
de mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso.
Durante a realização do estágio devem ser elaborados:
– Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.
– Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário
e com visto do supervisor.
O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar,
integralmente, as horas e atividades previstas no respectivo Termo de Compromisso
terá apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o
mínimo de horas e de atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento
em seu documento de conclusão.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos
qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do
aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/
ou em grupo, tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo
de casos e do meio, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e produtos
gerados pelos projetos desenvolvidos.
A avaliação deve se pautar por critérios e indicadores de desempenho, pois
considera-se que cada competência traz em si determinado grau de experiência
cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu
determinada competência quando seu desempenho expressar esse patamar de
exigência qualitativa.
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7. Instalações E EQUIPAMENTOS
Instalações
– Sala de aula adequadamente mobiliada com cadeiras móveis para a composição
de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades.
Equipamentos
A unidade disponibilizará:
– Computadores com acesso a Internet
– Projetor de Slides
– Retroprojetor / Data show
– Televisão
– Vídeo / DVD
Bibliografia:
Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos, a
unidade disponibilizará seu acervo com livros, revistas e publicações técnicas,
incluindo os seguintes títulos:
BARROS, Jorge P. D. Negociação: biblioteca de competências. 1. ed., São Paulo: Editora
Senac, 2004.
CAVALINI, Ricardo; XAVIER, Léo. SOCHACZEWSKI, Alon. Mobilize. 1. ed., São
Paulo: Editora dos Autores, 2010.
CERBASI, Gustavo. PASCHOARELLI, Rafael. Finanças para e empreendedores e
profissionais não financeiros. 1. ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos, 7. ed., São Paulo:
Editora Manole, 2008.
COBRA, Marcos. Marketing de entretenimento. 1 ed., São Paulo: Editora Senac, 2008.
DANTES, Edmundo Brandão. Atendimento ao público nas organizações: quando o
marketing de serviços mostra a sua cara, Editora Senac DF, 2004.
DUBOIS, Alexy. KULPA, Luciana; SOUZA, Luiz Eurico de.; Gestão de custos e formação
de preços. 3. ed., São Paulo: Editora Atlas, 2009.
FRANCA, Ana Cristina LIMONGI. Práticas de Recursos Humanos – Prh – conceitos,
ferramentas e procedimentos, 1. ed., São Paulo: Editora Atlas, 2007.
FUTRELL, Charles M. Vendas: Fundamentos e novas práticas de gestão. Tradução 1. ed.,
Editora Saraiva, 2003.
GITMAN, Lawrence. Princípios da Administração Financeira, 12. ed., São Paulo: Editora
Pearson, 2010.
GODIN, Seth. Sundae de almôndegas: sua empresa está sintonizada com o novo marketing.
1. ed., São Paulo: Editora Senac, 2010.
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9. CERTIFICADOS E DIPLOMA
Àquele que concluir com aprovação os módulos I e III será conferido o certificado de
Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Marketing e Vendas, com
validade nacional.
Àquele que concluir com aprovação os módulos I e IV será conferido o certificado
de Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente de Relacionamento com o
Cliente, com validade nacional.
Àquele que concluir com aprovação os módulos I e V será conferido o certificado de
Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente de Inteligência em Comércio,
com validade nacional.
Àquele que concluir com aprovação todos os módulos que compõem a organização
curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do
ensino médio será conferido o diploma de TÉCNICO EM COMÉRCIO, com validade
nacional e direito a prosseguimento de estudos na educação superior.