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17/10/2018

As 10 Maiores
Bilheterias do
Cinema Mundial

Prof. Me. Eduardo Madureira


Economista

1. Titanic (1997):............................................................. US$ 600.788.188


2. Batman – O Cavaleiro das Trevas 2008):............... US$ 533.345.358
3. Star Wars: Episódio IV (1977):……………………………… US$ 460.998.007
4. Shrek 2 (2004):………………………………………………………. US$ 441.226.247
5. E. T. O Extraterrestre (1982):................................. US$ 435.110.554
6. Star Wars: Episódio I (1999):……………………………….. US$ 431.088.301
7. Piratas do Caribe – O Baú da Morte (2006):......... US$ 423.315.812
8. Homem Aranha (2002):............................................... US$ 403.706.375
9. Star Wars: Episódio III (2005):.............................. US$ 380.270.577
10. O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003):.. US$ 377.027.325

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Economista 02/74

As 10 Maiores
Bilheterias do
Cinema Mundial
(Valores Atualizados)

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Economista

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1. ... E o Vento Levou (1936):...................................... US$ 1.323.392.300


2. Star Wars – Episódio IV (1977):………………………… US$ 1.166.683.300
3. A Noviça Rebelde (1965):........................................ US$ 932.820.700
4. E T – O Extraterrestre (1982):............................ US$ 929.145.900
5. Os Dez Mandamentos (1956):.................................... US$ 858.050.000
6. Titanic (1997):......................................................... US$ 840.665.500
7. Tubarão (1975):........................................................ US$ 838.916.300
8. Doutor Jivago (1965):............................................. US$ 813.087.200
9. O Exorcista (1973):................................................. US$ 724.224.800
10. Branca de Neve e os sete anões (1937):............. US$ 713.950.000

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Economista 04/74

INFLAÇÃO

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Economista

Definição de Inflação
Inflação: é a situação em que há um aumento
contínuo e generalizado no nível geral de preços.

"A inflação é o mais poderoso


instrumento de transferência
de renda dos que trabalham
para os que exploram o
capital." (Tancredo Neves)

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Economista 06/74

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As Consequências da Inflação
Efeito sobre a distribuição de renda: o poder de compra diminui
nos períodos de reajuste salarial, prejudicando os assalariados,
enquanto os proprietários, empresários e profissionais liberais
dispõem de mecanismos que permitem a defesa de sua participação
no produto da economia.

Efeito sobre a balança comercial: os produtos importados ficam


mais baratos que os nacionais contribuindo com o déficit da
balança comercial.

Efeito sobre as expectativas dos empresários: os lucros tendem a


se tornar instáveis, levando-os a reduzir seus investimentos,
diminuindo a capacidade produtiva do sistema econômico.

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Economista 07/74

Inflação de Demanda

É causada pelo aumento da demanda, indicando que há


um excesso de procura dos bens e serviços.

Política monetária: medidas adotadas pelo governo que


visam reduzir a quantidade de moeda em circulação na
economia.

Política fiscal: medidas do governo que objetivam


diminuir a demanda com o aumento da carga tributária.

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Inflação de Custos

Inflação de custos: tem origem na oferta de bens e serviços.


É causada pela elevação dos custos de produção, repassados
ao consumidor pelo aumento do preço do produto.

Monopólio: quando a empresa domina o mercado de um setor


de produção ou produto, agravando esse tipo de inflação.

Oligopólio: quando poucas empresas dominam o mercado de um


determinado setor de produção ou produto, o que também se
constitui um agravante.

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Economista 10/74

"O diabo é que a nossa inflação não é de demanda


ou de custo. É inflação de chuchu mesmo." (Mario
Henrique Simonsen)

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Economista 11/74

Inércia Inflacionária
Indexação:
Indexação: é o reajuste do valor das parcelas dos diversos tipos
de contrato (trabalho, aluguel, financiamento) pela inflação do
período passado.

Inércia inflacionária: é a resistência que os preços de uma


economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as
causas primárias da inflação.

Inércia: É a tendência de um corpo em manter o seu estado de


repouso ou em movimento retilíneo uniforme se as resultantes que
atuam sobre ele forem nulas.

Isto significa que, se está parado, permanece parado, e se está em


movimento, permanece em movimento em linha reta e a sua
velocidade se mantém constante
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Economista 13/74

Conflito Distributivo
Conflito distributivo: é a disputa entre trabalhadores
e empresários por uma participação maior na renda.

Espiral preços-
preços-salários: fenômeno causado quando o
aumento do salário é concedido aos trabalhadores,
resultando no aumento dos preços dos produtos.

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Economista 14/74

Custos da Inflação
• Custo de Menu;

• Custo de Sola de Sapato;

• Variabilidade dos Preços Relativos;

• Confusão e Inconveniência;

• Redistribuição Arbitrária da Renda.

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Custos da Inflação
Custo de Menu

Custo gerado pela constante publicação de material


publicitário atualizado, e remarcação de preços.

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Custos da Inflação
Custo de Sola de Sapato

Custo gerado pela alusão de se livrar do salário o mais


rápido possível, visando garantir os preços dos produtos,
fazendo com que o salário não perca tanto poder de compra.

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Economista 17/74

The Wall Street Journal de 13/08/1985


Quando Edgar Miranda recebe seu salário mensal de professor, 25
milhões de pesos, ele não tem um minuto a perder. A cada hora
cai o valor do peso. Assim, quando sua mulher corre ao mercado
para adquirir o suprimento mensal de arroz e macarrão, ele corre
com os pesos restantes para trocá-los por dólar no mercado
negro.

Miranda pratica da primeira regra da sobrevivência em meio a


inflação mais descontrolada do mundo na atualidade. A Bolívia é
um estudo de caso sobre como uma inflação desenfreada mina a
sociedade. Os aumentos nos preços são tão grandes que os números
crescem para além da compreensão. Num período de seis meses, por
exemplo, os preços variaram a uma taxa anual de 38.000%.

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Economista 18/74

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The Wall Street Journal de 13/08/1985


Contudo, nos cálculos oficiais a inflação do ano passado alcançou
2.000%, e a deste ano está estimada em 8.000% - embora outras
estimativas sejam bem superiores. De qualquer forma, a taxa
registrada na Bolívia supera amplamente as registradas em Israel
370%, e na Argentina 1.100% - outros dois casos de inflação aguda.

É fácil entender o que acontece com o salário de Miranda, 38


anos, se ele não o converter rapidamente em dólares. No dia em
que recebeu seus 25 milhões de pesos o dólar valia 500.000 pesos.
Portanto ele conseguiu 50 dólares. Alguns dias depois, com um
dólar a 900.000 pesos, teria recebido apenas 27 dólares.

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Economista 19/74

Custos da Inflação
Variabilidade dos Preços Relativos

Como todos os preços da economia sobem, a noção de


preços relativos acaba se perdendo.

As constantes altas nos preços impedem os


trabalhadores de efetuarem orçamentos de gastos
domésticos o que contribui para o endividamento das
famílias.

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Economista 20/74

Custos da Inflação
Confusão e Inconveniência

A indexação é a forma usual para que os agentes econômicos


consigam se posicionar num mercado em hiperinflação.
Como a deterioração do dinheiro ocorre exclusivamente com
a moeda nacional, a indexação em uma moeda estrangeira
tende a minimizar a confusão econômica da população.

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Custos da Inflação
Distribuição Arbitrária da Renda

O processo de distribuição de renda em países pobres já


é difícil. Com a inflação alta, isso se torna crônico,
uma vez que as classes mais altas tem como se proteger,
e até ganhar dinheiro com a inflação, o que não
acontece com a classe mais baixa.

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Economista 22/74

A Evolução da Inflação no Brasil


Déficit Orçamentário do Setor Público:
Público: é o causador mais
comum da inflação brasileira, e levando o governo a emitir
moeda ou se endividar.

Emissão de Moeda como fonte de Inflação:


Inflação: é o caso típico da
inflação de demanda, quando o excesso de moeda eleva os
preços dos bens e serviços pelo excesso de demanda.

A inflação no Brasil é causada tanto pela emissão de moeda


como pela elevação dos custos, caso em que se tem a inflação
de custos.

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Planos de Estabilização
1986:
1986: o Plano Cruzado foi implementado no país
congelando os preços e salários e realizando uma
reforma monetária, a mudança do nome da moeda de
cruzeiro para cruzado, além de dividir seu valor por
mil.

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Planos de Estabilização

1987:
1987: foi implementado o Plano Bresser, que também
congelava preços e salários, mas por um período fixo
de cerca de três meses.

1989: foi implementado o Plano Verão, no qual também


houve congelamento de preços e salários e uma nova
reforma monetária, com a mudança para a moeda cruzado
novo, que foi dividida por mil.

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Planos de Estabilização
1990:
1990: foi implementado o Plano Collor, que reteve os
saldos em conta corrente, poupança e em aplicações
financeiras que ultrapassassem 50.000,00 novos cruzados.
Nele, também houve a volta do cruzeiro, mas sem
divisão de valor.

1991: houve um novo plano conhecido como Plano Collor


II, no qual houve o congelamento de preços temporário
e de apenas alguns bens, havendo também certo controle
de preços.

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Economista 29/74

Planos de Estabilização
1993: houve outra reforma monetária na qual foi
implementado o cruzeiro real, em que mil cruzeiros
valiam um cruzeiro real, contudo essa reforma só
atendeu a necessidade de diminuir o número de zeros
dos preços que subiam constantemente.

1994: foi implementado o Plano Real, com a criação da


Unidade Real de Valor (URV). Além disso, houve esforços
para equilibrar as contas públicas e evitar a emissão
de moeda. Então, houve a reforma monetária com a
criação do real, que extinguiu o URV, com a seguinte
paridade: R$ 1,00 = CR$ 2.750,00.

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Evolução da Inflação do Brasil

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Inflação do Brasil - 1980 – 2018**

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O Cruzeiro
O Cruzeiro foi criado dia 5 de Outubro de 1942, mas só
passou a valer como unidade monetária a partir da
meia-noite do dia 31 de Outubro de 1942. Ele substituiu
o padrão Mil-
Mil-Réis,
Réis que causava problemas por ter
divisão milesimal. Outro objetivo dessa mudança foi
unificar o meio circulante, já que na época existiam 56
tipos diferentes de cédulas, sendo 35 do tesouro
nacional, 14 do Banco do Brasil e 7 da extinta Caixa
de Estabilização. Foram usadas aproximadamente 8 notas
do padrão Mil-
Mil-Réis,
Réis carimbadas para o novo valor.
1$000 = Cr$ 1,00

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O Cruzeiro Novo
Cruzeiro Novo foi implantado no dia 13 de fevereiro de
1967. O Cruzeiro,
Cruzeiro padrão monetário desde 1942, perdia três
zeros e se transformava em Cruzeiro Novo. O Cruzeiro Novo
foi o único padrão monetário que não teve cédulas próprias.

Banco Central reaproveitou cédulas do Cruzeiro,


Cruzeiro carimbando-
as para o Cruzeiro Novo. O carimbo utilizado era formado
por 2 círculos concêntricos, com o valor expresso no centro
e as palavras BANCO CENTRAL e CENTAVOS ou CRUZEIROS
NOVOS no espaço entre os círculos.

Cr$ 1.000 = NCr$ 1,00

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O Cruzeiro (Novamente)

O Cruzeiro substituiu o Cruzeiro Novo em 15 de Maio de


1970, sendo que um Cruzeiro valia um Cruzeiro Novo.
Durou até 27 de fevereiro de 1986.

NCr$ 1,00 = Cr$ 1,00

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O Cruzado
O Cruzado é proveniente do Plano Cruzado, implantado
pelo governo Sarney. O Plano tinha como objetivo
combater a inflação e aumentar o poder aquisitivo da
população. A partir do dia 28 de Fevereiro de 1986, mil
Cruzeiros passaram a valer um cruzado.
Para implantar o Cruzado o governo aproveitou as
cédulas de 10 mil, 50 mil e 100 mil Cruzeiros,
Cruzeiros
carimbando-as para o novo padrão. O Carimbo era
circular com as palavras "Banco Central do Brasil" e
"Cruzado", com o valor no centro.

Cr$ 1.000 = Cz$ 1,00

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O Cruzado Novo
Cruzado Novo entrou em circulação no dia 15 de janeiro
de 1989, na segunda reforma monetária do presidente
José Sarney. A nova moeda substituía o Cruzado,
Cruzado sendo
que um Cruzado Novo valia 1000 Cruzados.
Cruzados

Foram aproveitadas as cédulas de mil, 5 mil e 10 mil


Cruzado, que receberam um carimbo para o novo padrão
Cruzado
monetário. O carimbo adotado era um triangulo com as
palavras "cruzado novo" em duas linhas próximas à base
do triângulo.

Cz$ 1.000,00 = NCz$ 1,00

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O Cruzeiro (De Novo!)

O Cruzeiro foi reintroduzido como padrão monetário em


substituição ao Cruzado Novo,
Novo como parte do "Plano
Collor", sem ocorrer a perda de três zeros.

NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00

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O Cruzeiro Real

O Cruzeiro Real foi implantado no 1o de Agosto de 1993,


substituindo o Cruzeiro,
Cruzeiro por excesso de zeros. Foram
aproveitadas as notas de 50 mil, 100 mil e 500 mil
Cruzeiros,
Cruzeiros devidamente carimbadas para o novo padrão.

Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00

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O Real

O Real foi lançado em 01/07/1994 pelo Plano Real no


governo Itamar Franco, com o objetivo de criar uma
moeda forte e acabar com a inflação. Primeiramente foi
estabelecido um índice paralelo para efeito de
transição, a Unidade Real de Valor (URV). A Conversão
de Cruzeiros Reais para Reais foi feita mediante a
divisão do valor em Cruzeiros Reais pelo valor da URV
de CR$2.750,00.

CR$ 2.750,00 = R$ 1,00

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Mas afinal... Porque cortar os zeros?

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Quadro Resumo
1993/1994 – CRUZEIROS REAIS - R$ 1,00 = CR$ 2.750,00
1990/1993 – CRUZEIROS - R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000,00
1989/1990 – CRUZADOS NOVO - R$ 1,00 = NCz$ 2.750.000,00
1986/1989 – CRUZADOS - R$ 1,00 = Cz$ 2.750.000.000,00
1970/1986 – CRUZEIROS - R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000.000.000,00
1967/1970 – CRUZEIROS NOVO - R$ 1,00 = NCr$ 2.750.000.000.000,00
1942/1967 – CRUZEIROS - R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000.000.000.000,00
****/1942 – MIL-REIS - R$ 1,00 = 2.750.000.000.000.000.000

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Quadro Resumo

Isso sem considerar que em Abril de 2016 esse R$ 1,00


citado no slide anterior vale R$ 0,13

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