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Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares

Direção de Serviços Região Algarve


Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes(145464)
Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde
GOSCS 10º – Módulo 1
Rede Nacional de Cuidados de Saúde
Nome: N.º Turma ___ Data ___/___/___
Observações:

Ficha de Trabalho nº 5

A interculturalidade na saúde

1. Analise, atentamente, o seguinte documento.

Grupo I - Número de imigrantes em Portugal continua a diminuir

O número de imigrantes em Portugal continua a diminuir, tanto devido à crise


económica, como à naturalização da população estrangeira, indica um relatório da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado esta
segunda-feira. O único indicador a subir em termos de imigração no país é o número de
vistos de estudante pedidos maioritariamente por angolanos e brasileiros – um fenómeno
que a organização explica através do esforço das universidades portuguesas em captar
novos alunos e desenvolver protocolos com entidades externas à UE.
No relatório onde a OCDE traça as perspetivas anuais sobre migrações, esta organização compara ainda a emigração portuguesa, com
mais de 120 mil portugueses a saírem do país em 2012, à vaga dos anos 60 e 70. O perfil do emigrante português traçado neste relatório, e
de acordo com dados de 2012, é de alguém entre os 15-29 aos e do sexo masculino – 70% dos emigrantes portugueses que deixaram o
país nesse ano são homens. Os principais destinos da emigração portuguesa são União Europeia, Suíça e Angola.
“A saída crescente dos imigrantes de longo prazo, que começou com a recessão, prossegue”, observa a OCDE, destacando, porém, que,
de um total de 121.500 pessoas que deixaram o país em 2012, 96% eram portuguesas e apenas 4% eram estrangeiras.
No que diz respeito à imigração, para além dos estudantes, indianos e chineses receberam o maior número de vistos de longa duração em
2012. Em 2013, a população imigrante diminuiu para 401 mil pessoas, quando em 2012 contava com 417 mil, refere o documento.
Apesar de a população brasileira continuar a diminuir — 13.500 pessoas em 2013 –, quase um em quatro imigrantes é brasileiro.
Em 2013, 30.100 estrangeiros pediram nacionalidade portuguesa, um pouco mais do que em 2012, e a maioria teve resposta positiva,
segundo o relatório. Ainda no ano passado, o número de pedidos de asilo aumentou para 500, dos quais 39% foram provenientes de
cidadãos sírios.
http://observador.pt/1/12/2014 (consultado em 12 novembro 20015)

1.1. Refira as principais razões que explicam a diminuição dos imigrantes em Portugal.
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1.2. Refira a nacionalidade predominante nos imigrantes que chegam a Portugal.


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1.3. Indique o indicador de imigração em Portugal no qual se verificou um aumento.


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2. Indique as duas vertentes onde se evidencia o impacto dos migrantes na população de acolhimento.

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3. A população estrangeira não é um todo homogéneo quanto à sua inserção económica. Indique as três formas de
incorporação no mercado de trabalho.
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4. Refira as vantagens da imigração em termos da evolução da população portuguesa.


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1. Analise, atentamente, o seguinte documento.

Grupo II - Portugal é o segundo melhor do Mundo a integrar imigrantes

Portugal continua a ser o segundo melhor país do mundo a receber e integrar imigrantes, segundo o MIPEX IV (2015), a quarta edição
do Índice de Políticas de Integração de Migrantes. Na 4ª edição do MIPEX (Migrant Integration Policy Index), que avaliou as políticas e
medidas de integração de migrantes, implementadas em 38 países da Europa, da América do Norte, da Ásia e da Oceânia, Portugal
manteve a 2ª posição, já conquistada no MIPEX III, em 2011, e registou uma subida na pontuação.
O melhor país a integrar migrantes, de acordo com o último “ranking”, de 2011, é a Suécia.
Ainda não foi divulgado o líder desta quarta edição do índice. Ainda assim, a avaliação de
Portugal na quarta edição do MIPEX foi devidamente apresentada esta sexta-feira à tarde na
Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O acesso à saúde, educação e habitação permanente ressaltam no estudo como os menos
positivos, enquanto emprego, luta contra a discriminação, acesso à nacionalidade e reunião de
famílias conseguem as pontuações mais altas.
Portugal atinge uma pontuação de 75, subindo um ponto em relação ao último estudo,
realizado em 2010, graças a melhorias como sistemas de proteção a vítimas de violência
doméstica e programas de emprego.
Portugal é considerado no estudo como o país da Europa do Sul que mais bem combate a
discriminação e promove a igualdade, mas refere que o baixo número de queixas (a rondar os
2,8 por cento da população) não significa que esteja tudo feito no
que respeita a educar os imigrantes sobre os seus direitos e as leis
existentes para os proteger.
No estudo, a Saúde é identificada como uma das áreas em que os
imigrantes em Portugal têm mais dificuldades, por culpa da crise
económica, que fez com que “encontrem mais obstáculos
administrativos” e “serviços de saúde que dão menos respostas”.

Em Portugal, a igualdade no acesso à saúde para os imigrantes “não é uma prioridade das políticas de saúde ou uma obrigação específica”
dos prestadores de cuidados, fatores que colocam o país na 22.ª posição entre 38 países.
Uma das áreas em que Portugal consegue mais pontos na análise do MIPEX é a integração dos imigrantes no mercado de trabalho:
segundo números de 2011 e 2012, cerca de 28 por cento dos cidadãos não oriundos da União Europeia estavam desempregados, abaixo
dos cerca de 33 por cento da média dos países analisados.

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No MIPEX aponta-se Portugal como um dos melhores países no acesso dos imigrantes a emprego com igualdade de oportunidades e
direitos, mas ressalva-se que é mais frequente haver imigrantes a trabalhar abaixo das suas qualificaç ões e que não é tão fácil acederem a
apoios sociais como subsídio de desemprego.
Na educação, destaca-se a facilidade do acesso dos filhos de imigrantes ao sistema de ensino, mas que este não dá saída às “novas
oportunidades e necessidades” que esses alunos representam.
“O desafio é chegar a todos os alunos que precisam em todo o tipo de escolas”, ajudando-os a ultrapassar os obst áculos que encontrem e
usando a escola como forma de integrar estudantes e pais, defende-se.
Em 2013, mais de 7.800 novos imigrantes chegaram a Portugal para se juntarem a familiares que j á estavam no país, um número inferior
a anos anteriores mas que mantem o país como um dos mais favoráveis à reunião de famílias.
Dos dados já revelados do novo índice, sabe-se que o Canadá desceu para o sexto lugar; que a Finlândia e a Noruega dividem o quarto
lugar; a Bélgica é 7.ª; os Estados Unidos são nonos; a Alemanha fecha o top-10; e a Itália, que está no centro das atenções na questão da
migração clandestina no Mediterrâneo, caiu para 13.º melhor país a integrar imigrantes.

http://pt.euronews.com/ 12 de junho de 2015 ( adaptado) (consultado em 12 de novembro 2015)

1.1. Com base nos dados apresentados refira:

a) a posição de Portugal no ranking analisado.


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b) os pontos mais positivos em termos de acolhimento de imigrantes.
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c) os pontos mais negativos em termos de acolhimento de imigrantes.
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1.2. Com base nos dados do gráfico refira as 4 áreas em que Portugal atinge a melhor pontuação.
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1.3. Portugal atinge uma pontuação de 75, subindo um ponto em relação ao último estudo, realizado em 2010. Indique
as razões desta evolução. _____________________________________________________________________________
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1.4. A Saúde é a área que mais dificuldades apresenta aos imigrantes. Refira os pontos críticos a este nível.
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1.4.1. Em termos da igualdade no acesso à saúde para os imigrantes refira a posição que Portugal ocupa. Justifique a
razão dessa posição.
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1.5. A nível da Educação refira os pontos positivos e os constrangimentos registados.


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2. Mencione as consequências que podem surgir do encontro com a diferença cultural nos cuidados de saúde.
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3. Sendo o acesso à saúde um direito fundamental, constata-se a existência de muitas das dificuldades. Enumere-as.
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4. Os estudos sobre a saúde dos migrantes apresentam os problemas mais frequentes na origem da doença, no acesso e
continuidade aos cuidados de saúde desta população. Indique os problemas detetados nestas áreas.
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5. No seio dos imigrantes existem grupos particularmente vulneráveis ao nível da saúde. Refira-os.
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5.1. Indique as principais doenças ou a outros problemas de saúde a que estão mais vulneráveis.
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6. Explique a que níveis deve ocorrer a intervenção e os serviços de saúde para nacionais, migrantes ou minorias.
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7. Relativamente à ética de prestação de cuidados na população de migrantes refira:

a) o que deve ser levado em conta pelos prestadores de cuidados.


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b) os constrangimentos que podem surgir.


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8. Mencione as principais limitações ao acesso de cuidados de saúde por parte dos imigrantes.
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Bom
Trabalho!
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