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XVII ENCONTRO
DIVERSIDADE MUSICAL E COMPROMISSO SOCIAL
NACIONAL SÃO PAULO, 08 A 11 DE OUTUBRO DE 2008
O PAPEL DA EDUCAÇÃO MUSICAL
DA ABEM FECHAR

O impacto da Técnica Alexander na atuação de músicos instrumentistas

Patrícia Furst Santiago


furstsantiago@yahoo.com.br
Universidade Federal de Minas Gerais/PRODOC/CAPES

Resumo. Este artigo apresenta pesquisa em andamento, sobre o impacto da Técnica Alexander na
atuação de instrumentistas, alunos da Escola de Música da UFMG. Na introdução, a problemática
enfrentada por músicos instrumentistas é discutida, com base em pesquisa realizada por profissionais da
música e da área médica. A seção seguinte discrimina detalhes sobre a presente pesquisa. A seguir,
resultados preliminares da pesquisa são apresentados. Conclui-se que a Técnica Alexander tem tido
efeitos positivos sobre os instrumentistas, ampliando sua consciência corporal durante a performance e
favorecendo a manutenção de sua saúde psicofísica.

Palavras-chave: Técnica Alexander, saúde do músico, performance musical.

1. Introdução

O músico instrumentista enfrenta enormes desafios musicais em sua atividade profissional.


Tais desafios são muitas vezes intensificados por problemas relacionados à má postura, má
coordenação de movimentos, altos níveis de tensão e ansiedade, falta de concentração,
dificuldades para lidar com a situação da performance, dentre outros. Estas dificuldades podem ser
consideradas “psicofísicas”, pois envolvem fatores físicos, emocionais e mentais. Muitos
pesquisadores reconhecem que tais dificuldades afetam significativamente a carreira do músico
instrumentista e têm conduzido significativa pesquisa sobre o assunto, (por exemplo,
MERRIMAN et al, 1986; CRASKE; CRAIG, 1984; FRY, 1986a, 1986b; VALENTINE et al,
1995; STEPTOE, 1989; STEPTOE; FIDLER, 2001; DAWSON, 2001: WARRINGTON et al,
2002; SAKAI, 1992, 2002; SANTIAGO, 2001, 2004; COSTA, 2005; CAMPOS, 2006; ALVES,
2007; FONSECA 2008).
A solução para os problemas físicos que perturbam a vida do músico instrumentista
requer, muitas vezes, habilidades que superam aquelas adquiridas por eles durante seu
treinamento instrumental. Neste sentido, a presente pesquisa pretende investigar até que ponto
Técnica Alexander - uma prática que lida com as dificuldades psicofísicas de seus praticantes -
poderá ajudar músicos instrumentistas a lidar com as dificuldades que comprometem o estudo e
performance do instrumento. Esta pesquisa tem sido conduzida desde o ano de 2005 na Escola

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de Música da UFMG, sendo intitulada “O impacto da Técnica Alexander na atuação de músicos
instrumentistas”. A pesquisa investiga os efeitos da Técnica Alexander em músicos
instrumentistas durante a performance e estudo de seus instrumentos.
O propósito da pesquisa é introduzir a Técnica Alexander a um grupo de alunos daquela
instituição durante um período de 6 meses, nos quais serão ministradas aproximadamente 30
seções de Técnica Alexander. Especificamente, a pesquisa visa observar e avaliar os padrões
físicos inadequados apresentados por alunos de instrumento dos cursos de graduação e de pós-
graduação da Escola de Música da UFMG durante a performance musical (entre 15 e 20 alunos).
A pesquisa parte da hipótese de que os padrões físicos nocivos, apresentados por cada
um dos alunos envolvidos, serão amenizados ou talvez superados devido à prática da Técnica
Alexander; a Técnica Alexander provavelmente beneficiará o uso corporal dos alunos,
facilitando sua performance musical.

2. Metodologia

A pesquisa lida com três áreas de investigação, incluindo, portanto, revisão bibliográfica
nestas áreas, a saber:
(1) Técnica Alexander e Técnica Alexander e música (ALEXANDER, 1910; 1923; 1932;
BARLOW, 1955; JONES, 1968; CARRINGTON, 1970; LEWIS, 1980; GELB, 1981; LLOYD,
1986; MACDONALD, 1989; HEAD, 1996; ALCANTARA 1997; BEM-OR 1978; STEIN,
LANGFORD, 1994, 1996, 2003; KRATZERT, 2003; SANTIAGO, 2001; 2004; 2005; 2006a;
2006b; 2007; CAMPOS, 2006).
(2) Cinesiologia e da Anatomia (BIENFAIT, 1964, 1995; TUBIANA; CAMADIO, 2000;
MAGEE, 2002).
(3) Estudos que discutem os problemas físicos apresentados por instrumentistas,
encontrados em periódicos como Permusi e Medical Problems of Performing Artists (ANDRADE;
FONSECA, 2000; DAWSON, 2001; FRY, 1986ª; 1986b; SAKAI, 1992; 2002; STEPTOE,
WARRINGTON, 2002).
A pesquisa adota uma abordagem experimental, na qual as mudanças físicas apresentadas
pelos alunos instrumentistas possam ser observadas, a partir da gravação em vídeo de pré-testes
e de pós-testes. O delineamento do estudo inclui uma triangulação de métodos de coleta de
dados, a saber:

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(1) Materiais audiovisuais: vídeos e fotos dos pré-testes e dos pós-testes dos
instrumentistas. As filmagens e fotos dos pré e dos pós-testes serão realizadas nos horários das
aulas individuais da Técnica Alexander, nas dependências da Escola de Música da UFMG.
(2) Observações qualitativas sobre as condições físicas dos instrumentistas, concedidas
por um painel de profissionais especialistas (médicos, fisioterapeutas e professores da Técnica
Alexander). O painel de observadores deverá assistir as gravações dos pré e os pós-testes de
todos os alunos participantes e, segundo seus próprios critérios, avaliar as condições físicas de
cada um deles. Os membros do painel deverão indicar os possíveis padrões físicos nocivos
apresentados por cada aluno, bem como as possíveis mudanças que ocorrerem após as aulas da
Técnica Alexander.
(3) Três relatos escritos dos alunos participantes, através dos quais eles poderão oferecer
sua própria perspectiva sobre as possíveis mudanças físicas ocorridas a partir do contato com a
Técnica Alexander. No primeiro relato, enviado antes do início da pesquisa, os alunos deverão
descrever seu perfil profissional e seus problemas físicos (por exemplo, dor ou desconforto
durante a performance; problemas posturais). No segundo relato, enviado dois meses depois de
iniciadas as aulas da Técnica Alexander, os alunos responderão perguntas sobre sua experiência
com a Técnica Alexander. Finalmente, no terceiro relato, no final da pesquisa, os alunos deverão
relatar suas percepções sobre o impacto da Técnica Alexander na sua atuação no instrumento.
Os dados advindos do painel de observadores e dos relatos dos alunos participantes serão
analisados pela pesquisadora, com o objetivo de: (1) se descobrir quais são os padrões
inadequados e recorrentes de uso corporal relacionados à performance instrumental de cada
participante e: (2) qual o impacto que a Técnica Alexander teve sobre tais padrões. À luz da
revisão bibliográfica, a pesquisadora deverá apontar aspectos relevantes do uso corporal na
performance musical, indicando a provável proveniência dos problemas físicos dos participantes
(em termos de anatomia humana e de acordo com os princípios da Técnica Alexander), bem
como prover explicações para as possíveis mudanças ocorridas com os alunos. Finalmente, a
pesquisadora deverá buscar explicações rivais para as possíveis mudanças ocorridas com os
alunos, de forma a esgotar todas as outras causas para estas mudanças, que não a prática da
Técnica Alexander.

O estudo tem contado com a participação de um número de alunos de instrumento da


graduação e pós-graduação da Escola de Música da UFMG, que concordem em participar da

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pesquisa (de 15 a 20). O grupo escolhido não é homogêneo já que este trabalho não objetiva
generalizações e sim, estudo aprofundado de cada caso. O acordo ético entre pesquisadora e
participantes tem ocorrido através de consenso livre e esclarecido. A pesquisa foi aprovada pelo
Comitê de ética em Pesquisa da UFMG (COEP, parecer n. ETIC 30/08).

3. Resultados preliminares da pesquisa

Esta seção apresenta os resultados preliminares e parciais da pesquisa, especificamente


alguns dos comentários dos participantes apresentados nos relatos de pesquisa. Os demais dados
(materiais audiovisuais, observações do painel de observadores e a subseqüente análise de
dados) serão apresentados oportunamente em documento sobre a pesquisa.
Os trechos abstraídos dos relatos dos participantes da pesquisa indicam suas percepções
sobre o impacto da Técnica Alexander na sua atuação do instrumento. Os participantes foram
requisitados a indicar a ocorrência de mudanças físicas durante o período da pesquisa, que
pudessem ser atribuídas às aulas da Técnica Alexander. Mudanças tais como as discriminadas
abaixo foram as mais recorrentes nas respostas dos participantes:
• Abertura dos joelhos e rotação das pernas para poder agachar, para pegar um objeto no chão;
• Alongamento da coluna lombar na respiração, com sensação de antagonismo com a cabeça,
num movimento em arco;
• Facilidade para deitar e levantar da cama;
• Grande melhora da consciência corporal, com atenção para os pontos que precisam ser
trabalhados para o melhor uso do organismo;
• Mais soltura do maxilar;
• Melhoria da posição assentada, com redução do cansaço nas horas seguidas de trabalho (em
um computador e em um instrumento musical);
• Mudanças no pescoço (diminuição de dores);
• Mudanças positivas na postura, percepção de aumento de estatura;
• Posição da cabeça mais livre e ao mesmo tempo mais firme em relação ao tronco;
• Relaxamento dos ombros, com uma sensação dos braços poderem ficar pendurados nas
laterais sem tensões;

Os participantes também foram solicitados a indicar quaisquer mudanças que tenham


ocorrido em diferentes aspectos da sua performance e do seu estudo instrumental, que pudessem
ser atribuídos à pratica da Técnica Alexander. Abaixo serão discriminados os 14 aspectos
apresentados nos relatos, bem como as mudanças mais recorrentes em cada um deles, de acordo
com os relatos dos participantes da pesquisa:

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1. Habilidades técnico-musicais:
• Maior liberdade de ação corporal, dedos mais livres e rápidos;
• Maior relaxamento para cantar e tocar, facilitando a realização de habilidades técnicas;
• Maior leveza para tocar;
• Melhoria da condição de apoio dos pés com melhor sensação de chão;
• Melhoria da emissão da voz;
• Melhoria da posição da cabeça e do pescoço;
• Melhoria da respiração.

2. Qualidade sonora no instrumento:


• Facilitação da emissão e a projeção da voz, com conseqüente melhora sonora;
• Maior “limpeza” do som;
• Maior naturalidade do som, com conseqüente melhora da qualidade timbristica.

3. Precisão rítmica:
• Melhoria da articulação e da dicção das palavras;
• Melhoria da clareza e precisão rítmica;
• Melhoria da manutenção da duração do som;

4. Qualidade do fraseado:
• Melhoria do fraseado devido à melhor interação do corpo com a música e devido ao aumento
de consciência corporal.

5. Qualidade da sua dinâmica:


• Facilitação na realização de dinâmica devido à melhor consciência corporal e ao melhor
controle da coluna de ar (aumento do fluxo de ar e diminuição da tensão corporal).

6. Fluência musical:
• Diminuição de dores e aumento da resistência da respiração, o que favorece melhoria da
fluência musical;
• Melhoria da fluência devido à melhoria dos níveis de atenção;
• Melhoria da fluência na condução de frases musicais;
• Melhoria da integrou o corpo na tarefa musical, ajudando a fluência.

7. Habilidades para lidar com a situação da performance:


• Diminuição de nervosismo e ansiedade ao tocar;
• Estabelecimento de um sentido de consciência corporal associado ao fazer musical que tirou
a atenção para o resultado da performance e focou no processo;
• Melhoria do relaxamento e da tranqüilidade ao tocar.

8. Preparação para a performance:


• Estabelecimento de estratégias para se preparar para a performance, tais como deitar em
semi-supina para dar atenção ao corpo; pensar no chão como apoio; soltar pescoço e ombros;
deixar a cabeça para cima; respirar com alongamento da lombar; soltar a mandíbula sem

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tensões; ampliar a caixa de ressonância da boca sem exageros; liberar a face das tensões;
sentir prazer em estar usando todo o corpo para se expressar musicalmente.

9. Postura do corpo durante a performance/estudo instrumental:


• Corpo mais esguio, mais ereto;
• Melhoria da postura corporal ao ficar em pé;
• Melhoria da postura das mãos, graças à diminuição de tensão.

10. Nível de atenção durante a performance/estudo instrumental:


• Melhoria da atenção durante a performance e o estudo, principalmente devido à
ausência de dor e de tensão.

11. Nível de ansiedade durante a performance:


• Diminuição da ansiedade durante a performance, devido ao aumento de segurança, melhoria
da qualidade de estudo, aumento de prazer no estudo e à diminuição de preocupação com
erros técnicos e do “frio na barriga” que antecede a performance.

12. Autoconfiança durante a performance:


• Melhoria da autoconfiança na performance, devido à sensação de se estar à vontade para
tocar, à diminuição do medo de errar e ao aumento de coragem, segurança e prazer durante a
performance.

13. Motivação para a performance/estudo instrumental:


• Aumento da motivação para estudar devido à ausência de dor, o que possibilitou aumento da
resistência de tempo de estudo e maior prazer durante o estudo e a performance.

14. Qualidade do monitoramento a performance/estudo instrumental:


• Aumento da concentração durante o estudo;
• Aumento do tempo de estudo devido á ausência de dor;
• Melhoria da consciência e da percepção de si mesmo, bem como do aproveitamento de
tempo durante o estudo;
• Melhoria da habilidade de averiguar o que está ocorrendo no estudo e na performance,
favorecendo correção de aspectos indesejáveis.

4. Conclusão

A partir dos resultados iniciais e parciais aqui apresentados, a pesquisa sugere que a
prática da Técnica Alexander tem ajudado aos alunos da escola de Música da UFMG,
participantes da pesquisa, a superar ou minimizar algumas de suas dificuldades físicas e
atitudinais, que poderiam prejudicar sua performance musical e sua saúde. A prática da Técnica
Alexander parece estar proporcionando a estes alunos uma melhor integração do seu organismo
psicofísico durante o estudo e a performance em si. As melhorias da performance, relatadas

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pelos próprios alunos, parecem ter ocorrido devido à Técnica Alexander; porém, devemos
considerar que tais melhorias poderiam ter ocorrido devido a um conjunto de fatores
combinados, relacionados ao próprio aprendizado instrumental, tais como qualidade de instrução
e qualidade e quantidade de estudo individual, dentre outros. Assim, precisamos ampliar os
resultados da pesquisa a partir de sua continuação e da finalização da coleta de dados, e atreves
da análise completa dos dados audiovisuais que a pesquisa tem coletado. A análise de tais dados,
a partir das observações concedidas pelo painel de especialistas, poderá nos dar uma visão mais
clara sobre as mudanças ocorridas com os alunos, bem como explicações de tais mudanças, à luz
dos princípios da Técnica Alexander.

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