Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ir p/ primeira página
Fluido de completação ou workover
Ir p/ primeira página
Requisitos ideais do fluido de completação
Densidade adequada para manter o poço sob controle
em condições de sub-superfície
Estabilidade térmica
Compatibilidade com os minerais e fluidos existentes na
rocha-reservatório
Compatibilidade com os aditivos a serem adicionados ao
fluido
Compatibilidade com outros fluidos existentes no poço
(fluido hidráulico, fluido de perfuração)
Compatível com os requisitos de segurança , saúde e
meio-ambiente
Compatível com elastômeros, revestimentos plástico e
metalurgia dos equipamentos do poço
Deve ser mantido limpo, isento de sólidos e não
contaminado por outros tipos de fluido
Volumetria adequada
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
Volume
Especificado de forma a se manter a
continuidade operaçional.
• Garantir o poço cheio com fluido de densidade
adequada
• Atender possíveis variações na pressão no poço
• Operações de contingência
Volume teórico
Vtotal = Vpoço + Vsurperficie + Vcontingencia
Volume mínimo recomendado
1 x Vpoço no poço
Vtotal = 2 Vpoço 0,5 x Vpoço superfície
0,5 x Vpoço para fabricar
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
ALTERAÇÃO DA
INVASÃO FORMAÇÃO NO DANO À
DE FLUIDO ENTORNO DO FORMAÇÃO
Pp PH Pp POÇO
Ir p/ primeira página
O fator de película (s,skin factor)
2kh k rd
s= pskin ou s = − 1 ln( )
qsf kd rw
kh
s= pskin Unidades Oilfield
141,2qB
05/11/2021 UFRN 2009 8
Ir p/ primeira página
O conceito de raio efetivo (rweff)
◦ Representa o raio de um poço fictício em
um reservatório não danificado onde se
obtém a mesma queda de pressão do poço
real com dano à formação
p r = p r
w + skin weff
rweff = rwe − s
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
Teor de sólido
<25 ppm
Tamanho das partículas
Filtração absoluta com filtros de
2 m
Filtrado
Aditivado para evitar
inchamento ou dispersão de
argilas
• Uso de eletrólitos – sais
(Cloreto de Potássio)
Aditivado para evitar mudança
de molhabilidade da rocha,
formação e ou estabilização de
emulsões
• Uso de surfactantes – testes
em laboratório
Ir p/ primeira página
Tipos de filtros
Filtros prensa
Filtros de cartucho
Ir p/ primeira página
Tipos de Filtro
Filtro Prensa
Filtro de
Cartucho
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
Viscosidade
Necessária para limpeza do poço (remoção de sólidos
do poço)
• Agentes viscosificantes normalmente causam dano à
formação.
– É necessário testes de laboratório para se avaliar o
potencial dano causado por agentes viscosificantes
Vt = p
18
Vt – velocidade terminal (velocidade de queda da partícula no fluido) [m/s]
g - aceleração da gravidade [m/s2]
dp - diâmetro médio da partícula sólida [m]
p - massa específica da partícula sólida [kg/m3]
p - massa específica do fluido de completação [kg/m3]
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
Controle da corrosão
Inibidores de corrosão por oxigênio (sequestradores)
Inibidores de corrosão por ácido sulfidríco
Inibidores de corrosão por gás carbônico
Inibidores de corrosão para cloretos
Inibidores de hidratos
Bactericidas
Ir p/ primeira página
Requisitos do fluido de completação
Ir p/ primeira página
Nomenclatura dos fluidos usado na completação
Fluido de amortecimento
Fluido capaz de manter um overbalance
adequado (segurança) às operações no poço
Packer fluid
Fluido mantido no anular do poço (acima do
obturador –packer) durante a vida produtiva do
poço
Fluido de estimulação
Fluido utilizado nas operações de estimulação
Ácido
Fluido de fraturamento
• Ligações cruzadas -Cross-linked
• Viscosificados
• Slick-water
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Óleo Diesel
Aplicado em formações depletadas (formação com peso
equivalente < 8.3ppg)
Menor quantidade de contaminantes em relação ao óleo morto
Deve-se analisar a possibilidade de emulsão com a água da
formação
Maior impacto em caso de vazamentos (proibido o uso em
alguns países)
Requer dimensionamento adequado dos componentes
elastoméricos dos equipamentos de manuseio do fluido
(bombas, tanques, linhas e válvulas)
Maior custo em relação ao óleo morto
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Água do mar
Aplicado em formações com peso equivalente ao da
água ou um pouco abaixo
Baixo custo e grande disponibilidade (offshore)
Contém partículas sólidas finas e compostos
químicos que podem causar dano à formação
Necessita ser inibida para evitar inchamento e
dispersão de argilo-minerais
Necessita verificação da compatibilidade com a água
da formação para evitar formação de incrustação
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Fluido de perfuração
Utilizado na indisponibilidade ou custo extremamente
elevado da solução salina adequada
Base água (WBM)
• Altamente danificante (sólidos e filtrado)
Base óleo (OBM) ou Base fluído sintético (SBM)
• Potencialmente danificante
Grande potencial para entupimento de ferramentas de
avaliação
Dificuldade para acionamento de ferramentas operadas por
pressão na superfície
Ir p/ primeira página
Principais tipos de Fluido de completação
Ir p/ primeira página
Adensantes do fluido de completação
Sais
Ir p/ primeira página
Efeito da temperatura e pressão na densidade
do fluido de completação
1
𝑚
T = T0 2 −
𝜌=
Temperatura
1 − (T − T0 )
𝑉 1
Pressão p = p0 2 −
1 + p
Ir p/ primeira página
Efeito da temperatura e pressão na densidade
do fluido de completação
1
T = T0 2 −
∆𝜌𝑇 = 𝜌𝑇 − 𝜌𝑜 Temperatura (
1 − T − T0 )
∆𝜌𝑝 = 𝜌𝑝 − 𝜌𝑜 1
Pressão p = p0 2 −
1 + p
∆𝜌𝑝𝑜ç𝑜 = ∆𝜌𝑇 + ∆𝜌𝑝
𝜌𝑝𝑜ç𝑜 = 𝜌𝑜 + ∆𝜌𝑝𝑜ç𝑜
To, po
𝑇𝑜 + 𝑇𝑓
𝑇ത =
2
𝜌𝑝𝑜ç𝑜 𝑝𝑓
𝜌𝑜 𝑝ҧ =
2
Ir p/ primeira página
Agentes viscosificantes
Polímeros (Naturais ou Processados industrialmente)
Naturais
Goma Guar (Guar gum)
• Extremamente danificante para formação;
• Forma precipitado insolúvel em contato com álcool isopropílico;
• Não é recomendado para uso na completação ou workover
Amido
• Baixo custo;
• Capacidade de carreamento inferior à Goma-guar
• Necessita de altas concentrações
• Causa dano à formação
Goma Xantana
• Boa viscosidade e capacidade de carreamento de sólidos
• Estabilidade térmica em altas temperaturas
• Dificuldade para remoção
• Causa dano à formação
Ir p/ primeira página
Agentes viscosificantes
Polímeros (Naturais ou Processados industrialmente)
Industrializados
Hidroxi-etil-celulose (HEC)
• Boa viscosidade e capacidade de carreamento de sólidos;
• Completamente dissolvido por ácido clorídrico;
• HEC não quebrado causa dano á formação
Carboxi-metil-celulose (CMC)
• Boa viscosidade e capacidade de carreamento de sólidos;
• Forma precipitados insolúveis com íons trivalentes;
• Dano irreparável à zona produtora
Ir p/ primeira página
Redução de Permeabilidade por Goma Guar x HEC
Ir p/ primeira página
Agentes sólidos para combate a perda
Capacidade de formar rapidamente um filtro (reboco) de baixa permeabilidade na
face da rocha reservatório (minimizar a invasão)
Facilmente removido por fluxo reverso (back-flow) ou dissolução
Carbonato de cálcio (Calcita) – Calcita com diferentes granulometrias
Completamente dissolvida por ácido clorídrico (HCl)
Pode causar obstrução de linhas e equipamentos
Tendência à compactação para valores elevados de pressão e temperatura
Partículas não dissolvidas causam dano à formação
Resinas solúveis em óleo
Efetivo para combate a perda em zonas de água
Facilmente dissolvido com baixas concentrações de óleo
Aplicação restrita por temperatura e presença de óleo
Sal - Sal com diferentes granulometrias
Aplicado em soluções saturada do sal (NaCl)
Pode causar obstrução de linhas e equipamentos
Remoção mais difícil do que a calcita
Partículas não removidas causam dano à formação
Ir p/ primeira página