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SUMÁRIO
1 OBJETIVO ................................................................................................... 3
2 APLICAÇÕES .............................................................................................. 3
2.1 Aplicabilidade ............................................................................................................. 3
2.2 Exclusões .................................................................................................................... 6
2.3 Disclaimer.................................................................................................................... 7
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................. 7
3.1 Referências Internas .................................................................................................. 7
3.2 Normas ........................................................................................................................ 8
3.3 Referências Complementares ................................................................................. 10
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................. 10
4.1 Termos ....................................................................................................................... 10
4.2 Siglas e Abreviações ................................................................................................ 13
5 BOWTIE SÍNTESE..................................................................................... 15
6 REQUISITOS ............................................................................................. 15
6.1 Requisitos Gerais ..................................................................................................... 15
6.1.1 Geral ................................................................................................................... 15
6.1.2 Classe do Ativo ................................................................................................... 16
6.1.3 Gestão da Documentação................................................................................... 18
6.1.4 Análise de Riscos ................................................................................................ 19
6.1.5 Análise de Incidentes .......................................................................................... 20
6.1.6 Gestão de Mudanças .......................................................................................... 23
6.2 Requisitos de Projeto ............................................................................................... 27
6.2.1 Geral ................................................................................................................... 27
6.2.2 Infraestrutura ....................................................................................................... 34
6.2.3 Fundações .......................................................................................................... 37
6.2.4 Estruturas ............................................................................................................ 38
6.2.5 Caminho de Rolamento ...................................................................................... 46
6.2.6 Cabine de Operação ........................................................................................... 47
6.2.7 Chutes ................................................................................................................. 48
6.2.8 Transportador de Correia .................................................................................... 50
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Resultados Esperados:
✓ Melhoria contínua da Segurança e Integridade dos Ativos da Vale em todo seu Ciclo
de Vida;
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2 APLICAÇÕES
2.1 Aplicabilidade
Este padrão aplica-se às máquinas de pátio. Seus requisitos cobrem todo o ciclo de vida do
ativo e devem ser aplicados em todas as operações da Vale e de suas empresas controladas.
Este documento define os requisitos mínimos para garantia da integridade dos seguintes tipos
de máquinas de pátio:
• Empilhadeiras (EP):
As siglas indicadas à frente de cada tipo de máquina serão utilizadas ao longo deste PNR para
indicar a aplicação dos requisitos deste documento.
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Detalhes dos limites de fronteira considerados podem ser observados abaixo na Figura 1 para
uma empilhadeira típica e na Figura 2 para uma recuperadora de lança com roda de caçambas
típica.
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Os sistemas de interface que serão tratados neste documento terão foco apenas nos eventos
por ele gerados que possam causar ou ser impactado pelos MUEs. Esses sistemas serão
tratados de forma mais exaustiva pelos padrões normativos transversais ou, na sua ausência,
através de regulamentação da engenharia local.
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São aqueles sistemas ou elementos auxiliares das máquinas tais como abatimento de pó,
despoeiramento, enrolador de cabos, enrolador de mangueira, aspersão de pilhas, sistema
Sistemas
de lubrificação automática, SPCI, SPDA, talhas elétricas, unidades hidráulicas,
auxiliares
compressores, vasos de pressão, sistema de troca de função em ER, sala elétrica da
máquina e sistemas não contemplados nos outros subsistemas da máquina.
2.2 Exclusões
Apenas requisitos específicos referentes a instalações elétricas das máquinas de pátio estão
contemplados neste documento. Para demais requisitos deve ser seguido o PNR-000053 -
Sistemas Elétricos - Geral.
Este documento não trata de requisitos que não estejam ligados diretamente aos MUEs.
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Não estão sendo considerados neste documento requisitos para dispositivos auxiliares que não
são parte integrante do conjunto das máquinas de pátio (itens embarcados), tais como pontes
rolantes, guindastes móveis, sistemas de suprimento de água e outros equipamentos
necessários para a manutenção.
2.3 Disclaimer
Os requisitos identificados pelo prefixo [PR] são aplicáveis exclusivamente a novos Projetos,
Greenfields e Brownfields, bem como na Aquisição de Componentes de Reposição.
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
Vale:
- NFN-00001 - Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
- NOR-0003-G - Norma de Gestão de Riscos
- POL-0009-G - Política de Gestão de Riscos
- PNR-000003 - Diretrizes Básicas de Operação e Manutenção
- PNR-000012 - Manual de Indicadores Vale;
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Nota: Para uma visão geral do escopo da Gestão de Ativos e demais PNRs da área, acessar o
Portal da Gestão de Ativos, no Menu PNRs > estruturação dos PNRs da Gestão de Ativos. O
Portal da Gestão de Gestão de Ativos é acessado pela Intranet Vale.
3.2 Normas
ACI:
- ACI 318:2019 – Building Code Requirements for Structural Concrete and Commentary.
ANSI/AISC:
- ANSI/AISC 360:2019 – Specification for Structural Steel Buildings.
AREMA:
- AREMA:2020 – Manual for Railway Engineering (MRE).
AS:
- AS 3569:2010 – Steel wire rope – Product specification;
- AS 4100:1998 – Steel Structures;
- AS 4324.1:2017 – Mobile equipment for continuous handling of bulk materials General
requirements for the design of steel structures.
AS/NZS:
- AS/NZS 4024.3611:2015 – Safety of machinery Conveyors - Belt conveyors for bulk
materials handling.
ASME:
- ASME B30.7:2016 – Winches - Safety standard for cableways, cranes, derricks, hoists,
hooks, jacks, and slings.
AWS:
- AWS D1.1:2019 – Structural Welding Code Steel.
DIN:
- DIN 22261-1:2015 – Excavators, spreaders and additional equipment in lignite opencast
mines - Part 1: Construction, commissioning and monitoring;
- DIN 22261-2:2016 – Excavators, spreaders and additional equipment in lignite opencast
mines - Part 2: Calculation principles;
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Eurocode/EN:
- EN 620:2011 – Safety and EMC Requirements for Fixed Belt Conveyors for Bulk;
- EN 1993-1-5:2019 – Eurocode 3 - Design of steel structures - Part 1-5: Plated structural
elements;
- EN 1993-1-6:2017 – Eurocode 3 - Design of steel structures - Part 1-6: Strength and
Stability of Shell Structures;
- EN 1993-1-7:2007 – Eurocode 3. Design of steel structures - Part 1-7: Plated structures
subject to out of plane loading;
- EN 1993-1-9:2005 – Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-9: Fatigue;
- EN 13001-3-1:2013 – Cranes - General Design - Part 3-1: Limit States and Proof
Competence of Steel Structure.
EURAMET:
- EURAMET Calibration Guide No. 23:2018 – Guidelines on the Calibration of Angular
Encoders.
Eurocode/BS:
- Eurocode 7:2004 – BS EN 1997-1 - Geotechnical design - Part 1: General rules.
FEM:
- FEM II:1997 Rules for the Design of Mobile Equipment for Continuous Handling of Bulk
Material.
IEC:
- IEC 60204-1:2016 – Safety of machinery - Electrical equipment of machines - Part 1:
General requirements;
- IEC 60529:2013 – Degrees of protection provided by enclosures (IP Code);
- IEC 60825-1:2014 – Safety of laser products - Part 1: Equipment classification and
requirements;
- IEC 60947-5-1:2017 – Low-Voltage Switchgear and Control gear;
- IEC 62828-1:2017 - Reference conditions and procedures for testing industrial and
process measurement transmitters - Part 1: General procedures for all types of transmitters.
ISO:
- ISO 376:2011 – Metallic Materials - Calibration of Force-Proving Instruments Used for the
Verification of Uniaxial Testing Machines;
- ISO 1275:2012 – Double-Pitch Precision Roller Chains, Attachments and Associated
Chain Sprockets for Transmission and Conveyors;
- ISO 2408:2017 – Steel wire ropes - Requirements;
- ISO 4309:2017 – Cranes - Wire ropes - Care and maintenance, inspection and discard;
- ISO 4413:2010 – Hydraulic fluid power - General rules and safety requirements for
systems and their components;
- ISO 5049-1:1994 – Mobile equipment for continuous handling of bulk materials;
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NFPA:
- NFPA 68:2017 – Standard on Explosion Protection by Deflagration Venting;
- NFPA 70B:2019 – Recommended Practice for Electrical Equipment Maintenance;
- NFPA 120:2020 – Standard for Fire Prevention and Control in Coal Mines.
OIML/ ILAC:
- OIML D 10 – ILAC-G24:2007 - Guidelines for the determination of calibration intervals of
measuring instruments.
CCPS
- Based Process Safety – Mechanical Integrity, Center for Chemical Process Safety – 2006;
- Bow Ties in Risk Management: A Concept Book for Process Safety, Center for Chemical
Process Safety – 2018;
- Guidelines for Asset Integrity Management, Center for Chemical Process Safety – 2016;
- Risk Based Process Safety – Guidelines for Engineering Design for Process Safety, Center for
Chemical Process Safety – 2011.
CEMA:
- Belt Conveyors for Bulk Materials – 2014.
HSE
- Best Practices for Risk Based Inspection as Part of Plant Integrity Mgmt, Health and Safety
Executive – 2001.
4 DEFINIÇÕES
4.1 Termos
Ambiente explosivo – Ambientes com presença de gases ou poeiras explosivas e que diante
da liberação de energia via faísca ou fogo podem ocasionar uma explosão. Isto pode ocorrer
com materiais como carvão.
Ancinho – Conjunto de hastes destinado a promover o esboroamento do minério durante o
processo de recuperação.
Ancoragem – Recurso para fixar ou estabilizar a máquina em bases e mantê-la estável.
Articulações estruturais e mecânicas – Ponto de união entre dois ou mais elementos
estruturais ou mecânicos destinados a transferir esforços ou movimentos. São consideradas
como ligações estruturais flexíveis.
Balanceamento – Atividade de equalização dos esforços e cargas atuantes na estrutura de
forma a equilibrar a estrutura da lança e contralança da máquina.
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5 BOWTIE SÍNTESE
Os requisitos presentes neste padrão endereçam as barreiras/controles preventivos e
mitigatórios para os modos de falha e MUEs apresentados no APÊNDICE I – Bowtie Síntese.
6 REQUISITOS
6.1 Requisitos Gerais
Os requisitos descritos neste item aplicam-se a todo o ciclo de vida do ativo. Requisitos
referentes a etapas específicas do ciclo estarão descritos mais adiante, em seus respectivos
itens.
6.1.1 Geral
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Para prover uma forma prática de classificação do ativo em função do risco a que o mesmo é
exposto no contexto operacional, a Tabela 3 apresenta a definição das classes em função de
uma relação de parâmetros característicos do contexto e faixas de valores definidos. Esta
classificação permite agrupar os ativos em função da sua aplicabilidade. Os requisitos no
padrão apresentam a identificação das classes, permitindo identificar a quais classes se
aplicam. Requisitos sem indicação da classe devem ser aplicados a todos os ativos.
Importante ressaltar que a Tabela 3 não deve ser utilizada para determinar uma classe geral
para a máquina de pátio em análise. A tabela deve ser utilizada para definir a classe de cada
aspecto da máquina possibilitando avaliar a aplicabilidade de cada requisito neste padrão.
Classe
Parâmetro
I II III
Comprimento da lança 45 m ≥ Comprimento > 36
> 45 m ≤ 36 m
(RP / ER)1 m
Comprimento da lança 40 m ≥ Comprimento > 30
> 40 m ≤ 30 m
(EP)2 m
Corrosão3 CX e C5 C4 e C3 C2 e C1
Descarga Lança telescópica Fixa NA
6.000 t/h ≥ Capacidade >
Capacidade > 6.000 t/h ≤ 1.000 t/h
1.000 t/h
Massa em operação4 > 980 t 980 ≥ Massa > 600 t ≤ 600 t
Tipo de RP Caçambas Ponte com caçambas Tambor
Sistema de giro Truques Rolamento Fixo
Sistema de elevação Cilindro Guincho Fixo
800 l ≥ Volume da
Volume da caçamba > 800 l ≤ 600 l
caçamba > 600 l
Variedade de materiais5 3 tipos ou mais 2 1
> 80% Produção da 80% ≥ Produção da ≤ 40% Produção da
Relevância na unidade6
unidade unidade > 40% unidade
Inclinação CR7 > 0.4% 0.4% ≥ Inclinação > 0% Sem inclinação
Forte incidência de
Ventos ventos na direção de NA NA
comunidades
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Nota 3 – Conforme ISO 12944-2:2019 "Paints and varnishes — Corrosion protection of steel
structures by protective paint systems" – Parte 2 "Classification of environments".
Para a correta interpretação da Tabela 3, a mesma deve ser utilizada com o fluxo de tomada
de decisão apresentado na Figura 3 – Fluxograma para Avaliação da Aplicabilidade de
Requisitos. Através deste fluxograma é possível identificar a aplicabilidade dos requisitos deste
documento a um ativo específico.
Todos os requisitos para as máquinas de pátio são tratados de acordo com a fase do seu ciclo
de vida.
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i. Durante todo o ciclo de vida do ativo deve ser realizada a gestão efetiva de documentos
através de um sistema informatizado, de forma a manter o conteúdo atualizado e
disponível para todos os empregados conforme PNR-000039 – Processos e
Padronização Vale. Um procedimento local deve estar em vigor para garantir que os
documentos de equipamentos (fornecedores) e de projeto sejam atualizados, incluindo,
mas não se limitando a:
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i. [PR] A análise de riscos na fase de projetos deve considerar todo o ciclo de vida do ativo
e levando-se em conta cada cenário de MUE descrito na Tabela 1. Esta análise de risco
e suas consequências, bem como medidas preventivas e mitigatórias devem ser
definidas ainda nesta fase de projeto para refletir uma operação mais segura
posteriormente.
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a. A análise de incidentes deve ser realizada através do método RCA (Root Cause
Analysis) utilizando no mínimo os elementos indicados na seção 15.5.2 do Asset
Integrity, RBPS - CCPS.
b. A análise de incidentes deve ser conduzida de forma independente pela equipe
de engenharia em menos de 24 horas para os seguintes eventos, apresentados
na Tabela 4.
Tabela 4 – Análise de Incidentes
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i. Modificações podem introduzir novos modos de falha no processo que podem resultar
em MUEs. Para cada modificação, é necessário adotar procedimentos específicos que
garantam a identificação dos riscos e a implementação das medidas de prevenção e
mitigação adequadas segundo o PNR-000101 – Gerenciamento de Mudanças. Além do
que consta como modificações no referido PNR, as seguintes modificações requerem a
realização de um processo de gestão de mudanças, adotando-se os requisitos previstos
neste documento:
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i. As modificações nos seguintes itens exigem que seja realizada a tratativa de Gestão de
Mudanças, desde que não esteja previsto em projeto (incluindo manual de manutenção):
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iii. Devem ser indicados no projeto a sequência executiva para implantação das
modificações de forma a manter a estabilidade da máquina e quando necessário devem
ser previstas as estruturas de estaiamento e apoio provisórias.
iv. O planejamento de médio e longo prazo da unidade deve fornecer os dados indicados a
seguir, obtidos a partir da caracterização do minério, para permitir uma análise e
definição pela necessidade de atualização ou elaboração do estudo de modelagem por
elementos discretos:
a. Coesão;
b. Umidade;
c. Granulometria.
v. A atualização ou elaboração do estudo de modelagem por elementos discretos (DEM)
para definir as modificações necessárias em chutes deve seguir os requisitos indicados
no PNR-000037- Sistemas de Manuseio - Transportadores de correia. Os dados das
cargas atuantes nos chutes devem ser utilizados para verificação das estruturas da
máquina.
vi. Deve ser realizada a pesagem da máquina após realizadas as modificações mesmo que
tais modificações sejam temporárias.
Os requisitos de Projeto definem medidas para a integridade do ativo nas fases subsequentes
do seu ciclo de vida. Para tanto, são estabelecidos critérios e premissas que visam garantir um
projeto inerentemente seguro e com qualidade.
6.2.1 Geral
Os requisitos aqui expostos não são suficientes para o desenvolvimento de todo o projeto da
máquina e devem ser inseridos em documentos e procedimentos específicos de engenharia.
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a. Granulometria;
b. Massa específica;
c. Umidade média;
d. Abrasividade e coesão;
e. Ângulo de acomodação e repouso.
vi. [PR] O projeto deve ser elaborado considerando os requisitos de engenharia, fabricação
e montagem bem como os materiais a serem empregados conforme o PNR-000048 -
Integridade Estrutural - Estruturas de Aço e os requisitos das normas DIN 22261-2:2016
e DIN 22261-3:2015 que forem mais restritivos.
viii. [PR] Devem ser selecionados e/ou especificados os materiais dos componentes
descritos a seguir seguindo critérios definidos na norma indicada para cada elemento,
considerando os cálculos e verificações quanto à fadiga bem como as condições locais:
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xi. [PR] Deve ser utilizado proteção betuminosa ou isolamentos em membranas e neoprene
para ligações de diferentes tipos de materiais ou elemento com pintura e elemento
galvanizado. Aplicabilidade: Corrosão, Classe I.
xii. [PR] Deve ser elaborada a especificação de pintura seguindo os requisitos indicados no
PNR-000048 - Integridade Estrutural - Estruturas de Aço.
xiv. [PR] O projeto deve considerar áreas especificas para macaqueamento no pátio
destinadas ao suporte de macacos hidráulicos e torres de apoio, bem como bases para
ancoragem e estaiamento da máquina.
xv. [PR] Deve ser indicada na documentação do projeto que o fornecedor deve emitir
documento específico definindo as inspeções necessárias para avaliação da pintura e os
critérios para preparação de superfície e retoques de pintura em campo.
xvi. [PR] Deve ser prevista na documentação de engenharia, a emissão pelo fornecedor do
procedimento para troca de função em ER.
xix. [PR] Deve ser previsto anteparo do tipo chapéu chinês em locais de passagem de
pessoas sob transportadores nos pisos e plataformas da máquina.
iii. [PR] Deve ser previsto na documentação a necessidade de monitoramento dos ventos
durante o procedimento de pesagem. O procedimento de pesagem deve ser interrompido
em caso de ventos com velocidade superior a 20 km/h.
iv. [PR] A documentação do projeto deve considerar a pesagem das máquinas após a
conclusão da montagem e comissionamento, considerando:
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i. Para sistemas que operem ao mesmo tempo com materiais que apresentam diferentes
características físico-químicas, um estudo deve ser elaborado definindo as configurações
necessárias para manuseio de cada material considerando no mínimo a possibilidade de
configuração durante o regime operacional dos seguintes aspectos:
a. Nível do chute;
b. Escoamento no chute;
c. Controle de carga na correia da lança, ponte e tambor;
d. Controle de giro e avanços na roda de caçambas; [Aplicável à RPC, RPP e ER]
e. Controle de giro e avanços do tambor; [Aplicável à RPT]
f. Inclinação dos ancinhos; [Aplicável à RPP, RPT e RPA]
g. Operação manual/automática/remota;
h. Limites de giro e elevação da lança em função de alterações na geometria das
pilhas. [Aplicável à EPB, EPG, RPC e ER]
ii. Deve ser elaborado procedimento para adequação operacional em função de:
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i. [PR] As pendências geradas a partir das análises de risco deste capítulo que tenham
relação com os MUEs definidos neste documento devem ser consideradas como
altamente críticas no projeto e terão obrigatoriedade de implantação antes da liberação
para a operação, devendo ser critério de aceitação para handover do projeto.
6.2.2 Infraestrutura
i. Placas de sinalização devem ser colocadas para servir como advertência em áreas
perigosas. Áreas classificadas e áreas próximas de redes elétricas de alta tensão devem
ser marcadas e isoladas. Devem ser previstas placas de advertência expostas indicando
o nome e telefone para contatos de emergência. A sinalização deve contemplar os
acessos auxiliares das bermas, região do pátio de estocagem e áreas de manutenção.
ii. [PR] Devem ser previstas na fase de engenharia e mantidas ao longo da operação, as
plataformas para acesso e patolamento de guindastes para manutenção considerando:
a. Procedimento de tráfego;
b. Limites admissíveis de velocidade;
c. Placas de advertência de áreas perigosas;
d. Limites de altura;
e. Locação e especificação de batentes;
f. Sinalização viária;
g. Delimitação de áreas de estacionamento;
h. Caminhos seguros;
i. Restrição de acesso.
i. [PR] Deve ser realizado um estudo hidrológico para definição dos conceitos e dos
dispositivos a serem utilizados no projeto de drenagem.
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vi. [PR] Devem ser definidos na fase da engenharia os acessos para limpeza das bordas
das pilhas nos pátios e das bermas, incluindo a região dos trilhos do caminho de
rolamento, definindo a metodologia e equipamentos necessários para execução desta
limpeza.
vii. [PR] Deve ser definida na fase de engenharia a metodologia para troca do lastro da pilha
indicando o sequenciamento das atividades e limites de umidade do minério na parte
inferior da pilha e de eficiência do sistema de drenagem.
viii. A drenagem pluvial de áreas externas às pilhas não deve ser conduzida nos mesmos
dispositivos de coleta e condução de água proveniente da região das pilhas.
ix. [PR] Deve ser elaborado estudo do descarte dos efluentes das bacias de sedimentação
e para casos onde não seja possível o descarte pela bacia do pátio, devido restrições da
legislação local, deve ser considerado o bombeamento para estação de tratamento e
posterior descarte dos efluentes.
x. [PR] O projeto deve contemplar uma avaliação de riscos do sistema de drenagem das
pilhas considerando as condições de manutenção, frequências e procedimentos para
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i. [PR] Os projetos das contenções devem ser executados a partir de dados geotécnicos
indicados para as fundações.
ii. [PR] O projeto de taludes e contenções que apresentem influência na área de instalação
da máquina deve obrigatoriamente seguir as disposições da norma Eurocode 7:2004 (BS
EN 1997-1) Geotechnical Design section 11 – Overall Stability. O projeto executivo não
poderá ser desenvolvido sem a observação desta norma.
i. Devem ser previstos batentes de acordo com os estudos de tráfego para evitar colisão
de veículos com as máquinas de pátio, incluindo estruturas auxiliares de cable racks
vinculados aos equipamentos, sempre que houver vias de acesso e/ou área de
circulação de máquinas para serviços de limpeza e manutenção na região das bermas e
áreas de manutenção incluindo as plataformas para patolamento de guindastes.
i. A Tabela 5 abaixo apresenta a infraestrutura necessária que deve ser prevista no projeto
do pátio:
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Para acesso de
veículos e Conforme
Acessos Conforme projeto - - -
máquinas nas projeto
bermas e pátios
Bacia em
Nos extremos do concreto armado
Bacia de Conforme
pátio de com rampa para - - -
sedimentação projeto
estocagem acesso de
máquinas
No ponto mais
Bacia de
baixo do pátio e Volume de Conforme
separação de Conforme projeto I e II -
próximo da bacia óleo projeto
água/óleo
de sedimentação
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Próximo ao
caminho de AS
Batentes Concreto ou
rolamento, - - - 4324.1:2017
(defensas) metálico
componentes e item 3.5.11
cable rack
Na região do
Conforme
Bermas do pátio caminho de Conforme projeto - - -
projeto
rolamento
Próximo a
Risco ao Conforme
Cerca estruturas e Conforme projeto I -
Vandalismo projeto
acessos
No contorno do
Cortina contra Altura de acordo
pátio conforme Ventos I [PR] Fabricante
ventos com projeto.
projeto
Cristas de
Dispositivos de
taludes, bermas,
drenagem Concreto armado Eurocode
plataforma de
(canaletas, e caimento - - - 7:2004 item
patolamento e
galerias e conforme projeto 9.4.2
pontos baixos de
descidas d’água)
platôs
Ao longo do pátio,
Drenagem das na borda/saia das Conforme
Conforme projeto - - -
pilhas pilhas e sob as projeto
pilhas
Área destinada à
Plataforma de
patolamento de Conforme
patolamento de Conforme projeto - - [PR]
guindastes para projeto
guindaste
manutenção
Altura e método
Conforme
Pilha NA empilhamento - - -
projeto
conforme projeto
Próximo a
Risco ao Conforme
Portão estruturas e Portão de aço I -
vandalismo projeto
acesso
Sinalizar locais de
Placas de
risco e CEMA:2014
Sinalização advertência e - - -
classificação das cap. 14
sinalização
áreas
Eurocode
Taludes Conforme projeto Conforme projeto - - [PR] 7:2004 item
11.5.1
6.2.3 Fundações
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Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Encaixe dos Massa em ACI 318:2019
Bases em
Base de dispositivos e operação e cap 4,
concreto com I [PR]
ancoragem pinos de Volume da Eurocode
olhais
ancoragem caçamba 7:2004
Para fixação dos
dispositivos de ACI 318:2019
Base em
Base de estaiamento. cap 4,
concreto com - - [PR]
estaiamento Nos extremos do Eurocode
olhais
caminho de 7:2004
rolamento
Base em Massa em ACI 318:2019
Apoio de I e II
Base de concreto operação cap 4,
macacos [PR]
macaqueamento conforme Volume da Eurocode
hidráulicos I
projeto caçamba 7:2004
ACI 318:2019
Viga contínua Capacidade e
cap 4,
Fundação Apoio dos trilhos em concreto Comprimento I e II [PR]
Eurocode
armado da lança
7:2004
Conforme
Solo NA NA - - -
projeto
6.2.4 Estruturas
Todos os requisitos gerais para projetos (incluindo proteções contra corrosão, pintura,
elementos de fixação, materiais etc.) de estruturas em aço e em concreto estão contemplados
no PNR-000047 - Integridade Estrutural - Geral, PNR-000048 - Integridade Estrutural -
Estruturas de Aço e PNR-000084 - Integridade Estrutural - Estruturas de Concreto. Os requisitos
abaixo são específicos e se aplicam exclusivamente a máquinas de pátio.
ii. [PR] As normas referenciadas na norma AS 4324.1:2017 podem ser substituídas por
normas internacionais conforme descrito no PNR-000048 - Integridade Estrutural -
Estruturas de Aço.
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v. [PR] Devem ser avaliadas todas as possibilidades de colisão da máquina durante sua
operação e relocação. As possibilidades identificadas devem ser consideradas no
dimensionamento estrutural ou prevenidas por meio de intertravamentos.
vi. [PR] As ligações de componentes principais (como olhais de fixação da lança) devem
ser dimensionadas para absorver a energia devido à sobrecargas previstas, sem
danificar outras partes do equipamento.
i. [PR] O cálculo de cargas deve ser realizado de acordo com a norma AS 4324.1:2017, e
complementado a partir das observações da Tabela 7.
Tipo de
Observações e Complementos
Carregamento
• Deve ser considerado no projeto a partir de representação adequada da geometria do
equipamento em modelo computacional, contemplando chapas e perfis estruturais,
incluindo todas as suas nervuras, mísulas, enrijecedores, pinos e olhais;
• Durante a fase de projeto ou quando há incertezas quanto ao peso próprio do
equipamento, deverá ser considerado um acréscimo de 10% no peso estrutural para
critérios de cálculo estrutural, de forma a contemplar componentes não modelados.
Peso próprio
Para fins de avaliação de estabilidade, tal acréscimo não deve ser considerado.
Quando o peso próprio estiver disponível em desenhos de fabricação, não há a
necessidade de majoração do peso total obtido.
• Equipamentos e componentes não estruturais devem ter seus pesos determinados
conforme suas respectivas folhas de dados e/ou manuais ou informações do
fabricante.
• A verificação deve considerar as inclinações em ambas as direções simultaneamente
conforme a norma DIN 22261-2:2016;
Inclinação • Caso o equipamento possua mais de um sistema de translação independente, como
trippers e trailers, a verificação deve considerar a possibilidade de inclinações
distintas em cada sistema conforme a norma DIN 22261-2:2016.
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Combinação
Carregamento
III/6.a III/6.b
Peso próprio, incrustação, forças de corte normais, tensão de correia, efeitos
dinâmicos permanentes, inclinação normal do terreno, atritos, carga de vento em
operação, carga de neve, gelo e granizo, cargas de temperatura, reações X X
perpendiculares ao trilho, efeitos dinâmicos não permanentes, passadiços,
escadas e plataformas.
Entupimento de chute. - X
Falha no dispositivo de emergência. X -
vi. [PR] Deve ser adotado coeficiente de estabilidade mínimo de 1,2 para a combinação de
cargas III/10 (atuação de vento de tormenta) requerida na tabela 3.7 (B) da norma AS
4324.1:2017.
O APÊNDICE V – Figuras Ilustrativas deste PNR apresenta figuras ilustrativas dos polígonos
de estabilidade a serem considerados. [Aplicável à EPB, EPF, EPG, EPE, RPC e ER]
ii. [PR] Em máquinas compostas por rolamento de giro, a estabilidade no sistema de giro
deve ser garantida através da verificação do rolamento conforme os critérios exigidos
pelo fabricante. Aplicabilidade: Sistema de giro, Classe II. [Aplicável à EPG, RPC e ER]
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a. Sistemas com truques de duas rodas: pelos pontos de articulação dos truques;
b. Sistemas com truques e balancins: pelos pontos de articulação dos balancins.
iv. [PR] Devem ser considerados os seguintes critérios para análise de estabilidade do
sistema de translação: [Aplicável à EPB, EPF, EPG, EPE, RPC e ER]
i. [PR] Deve ser verificadas a flambagem de chapas planas ou cilíndricas de forma analítica
ou de forma numérica por meio de uma análise de elementos finitos. Para verificação
analítica, deve ser aplicada a metodologia presente nas normas EN 1993-1-5:2019, EN
1993-1-6:2017 e EN 1993-1-7:2007. Para verificação numérica, devem-se utilizar os
requisitos do PNR-000048 - Integridade Estrutural - Estruturas de Aço..
ii. [PR] A verificação de flambagem de perfis estruturais deve seguir as premissas do PNR-
000048 - Integridade Estrutural - Estruturas de Aço.
iii. [PR] Para máquinas dimensionadas com combinações de carregamento ASD, cujo
dimensionamento estrutural seja realizado por método LRFD, um fator de majoração de
1,5 deve ser utilizado para todas as combinações de carregamento.
i. [PR] Deve ser adotada a norma ISO 2631:1997 para os limites de vibração para conforto
humano.
ii. [PR] Os limites de vibração para segurança estrutural devem ser adotados de acordo
com o PNR-000048 - Integridade Estrutural - Estruturas de Aço.
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iii. [PR] A análise do rolamento de giro deve considerar, para cálculos de vida útil em fadiga,
a distribuição de cargas no rolamento levando em conta a rigidez estrutural do portal.
i. [PR] Não devem ser utilizados parafusos da classe 12.9 em ligações sujeitas a cargas
de impacto. Nestas ligações devem ser utilizados parafusos de classes 8.8 e 10.9 ou
equivalentes à norma ASTM F3125-F3125M:2019.
ii. [PR] A protensão a ser utilizada nos cálculos de ligações parafusadas deve corresponder
a 70% da carga de prova do parafuso. Valores superiores não podem ser considerados.
iii. [PR] O uso de rebites deve ser previamente autorizado pela Vale, sendo admitido apenas
para casos específicos onde não é possível o uso de parafusos. Deve-se seguir a norma
EN 1090-2:2018 item 5.6.10, DIN 22261-2:2016 item 5.4.2 e DIN 22261-3:2015 item
5.6.7 e 8.7.
iv. [PR] A verificação das ligações deve seguir as diretrizes da AS 4324.1:2017, utilizando-
se a metodologia de norma AS 3990:2016, AS 4100:1998 ou outras, desde que
permitidas para análise conforme PNR-000048 - Integridade Estrutural - Estruturas de
Aço, considerando:
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i. [PR] Deve ser contemplado no projeto a retirada dos componentes sujeitos a desgaste
sem a desmontagem de qualquer componente estrutural.
ii. [PR] A remoção temporária de algum elemento estrutural só poderá ser realizada após
a comprovação técnica da engenharia de manutenção e a execução das medidas
necessárias que garantam a integridade estrutural das máquinas de pátio.
iii. [PR] O projeto deve prever em seu arranjo a possibilidade de troca de componentes e
equipamentos nas plataformas da máquina. O procedimento previsto para a manutenção
deve ser baseado em uma análise estrutural considerando a retirada temporária de
componentes, de forma a impedir acidentes devidos a danos estruturais eventualmente
decorrentes das operações de substituição.
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos Normas
Dispositivo Características [PR]
de Aplicação Relacionadas
Requerido Parâmetro Classe
Nas juntas
Articulações Conforme AS
articuladas da - - [PR]
estruturais (rótulas) projeto 4324.1:2017
estrutura
Estruturas (lança, AS
contralança, Estruturas da Conforme 4324.1:2017 e
- - [PR]
mastro, tirante, máquina projeto DIN 22261-
etc.) 2:2016
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i. [PR] Devem ser previstas fundações em viga contínua em concreto armado para o
caminho de rolamento das máquinas, seguindo os critérios e definições do PNR-000083
- Estruturas - Fundações. Aplicabilidade: Capacidade, Classe I e II ou Comprimento da
lança, Classe I e II.
ii. [PR] Deve ser considerada a tolerância dimensional para os trilhos conforme limites
estabelecidos na norma FEM II:1997, capítulo 6 e tolerância de variação da bitola dos
trilhos conforme norma DIN 22261-2:2016, item 5.3.2.
iii. [PR] Deve ser considerada uma avaliação e verificação da seleção do tipo de fixação
dos trilhos e o espaçamento dos apoios no caminho de rolamento considerando os dados
de carga por roda e os dados dimensionais dos truques de translação.
iv. [PR] Deve ser considerado no projeto a seleção dos batentes/para-choques levando em
conta a massa em movimento, as inércias do acionamento do movimento, a velocidade
estimada de impacto e localização deste componente conforme indicado na norma AS
4324.1:2017 item 3.5.11.
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Elementos
Sobre a metálicos e
Acessórios de
fundação do placas de AREMA:2020 -
fixação dos - - [PR]
caminho de neoprene MRE cap. 5
trilhos
rolamento conforme
projeto
Extremos do AS
Batente metálico caminho de Metálicos - - - 4324.1:2017
rolamento item 3.5.11
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i. [PR] Deve ser adotada a norma ISO 8566:2010 para o projeto da cabine.
ii. A cabine deve ser equipada com sistema de comunicação sincronizado com o sistema
de controle da unidade.
iii. [PR] Deve ser elaborado projeto de fixação e estrutural da cabine seguindo os requisitos
da norma ISO 5982:2019 para os limites de exposição do operador à vibração. O projeto
deve considerar o uso de amortecedores para controle de vibração e gancho de
segurança.
iv. [PR] A cabine deve ser instalada em local que permita a ampla visualização da descarga
ou recuperação do minério conforme as boas práticas indicadas na ILO – Safety and
Health in Ports:2005, item 4.1.8. Em caso de impedimentos devem ser previstas câmeras
para complementar a visualização da operação.
i. A Tabela 12 abaixo apresenta os componentes que devem ser previstos no projeto das
máquinas de pátio:
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
6.2.7 Chutes
i. [PR] Deve ser elaborado estudo de modelagem por elementos discretos (DEM) para os
chutes de transferência da máquina e os seguintes aspectos devem ser estabelecidos
para o projeto. Aplicabilidade: Capacidade, Classe I ou II.
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iii. [PR] O volume dos chutes deve ser no mínimo o volume descarregado durante a parada
do transportador de alimentação, considerando a capacidade de projeto.
iv. [PR] Na fase de engenharia detalhada deve ser elaborada uma análise para locação das
chaves de nível. Esta análise deve ser elaborada considerando os dados de
caracterização do tipo de material a ser transportado.
v. [PR] Em caso de operação com previsão de setup operacional, deve ser previsto
dispositivo de controle do fluxo como chapa defletora com ajuste no chute de
transferência do transportador da lança para o transportador do pátio para RP e do
transportador do pátio para o transportador da lança para EP. Estas chapas defletoras
devem ser aplicadas para transportadores com possibilidade de variação de velocidade
e transporte de diferentes tipos de materiais. Aplicabilidade: Capacidade, Classe I e
Variedade de materiais, Classe I e II.
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
requerido
Nas paredes de
chutes em Conforme Risco ao ISO 16528-
Canhão de ar I [PR]
locação definida fabricante fogo 1:2007
a partir do DEM
Regulagem
Capacidade I [PR]
Dentro dos manual
CEMA:2014
Chapa defletora chutes de Variedade
Regulagem cap. 12
descarga de I e II [PR]
automática
materiais
Chutes e CEMA:2014
Conforme projeto Conforme projeto - - -
suportes cap 12
Nos pontos de
Cortina flexível de Risco ao CEMA:2014
Enclausuramento fuga de I [PR]
borracha fogo cap 12
particulado
Na parte inferior Com vedação CEMA:2014
Guias laterais - - -
dos chutes ajustável cap 12
Nas paredes de
Dimensões
Porta de chutes com CEMA:2014
mínimas 600 mm - - -
inspeção acesso pelas cap 12
x 600 mm
plataformas
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i. Para requisitos referentes aos transportadores de correia, deve ser seguido o PNR-
000037 - Sistemas de Manuseio - Transportadores de Correia.
ii. Devem ser utilizadas células de carga nos suportes do tambor de esticamento no
transportador de correia da lança.
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
requerido
ASME
Descarga B30.7:2016,
Guincho da lança Fixado na
Conforme projeto [Aplicável à I - FEM II:1997 cap
telescópica estrutura
EPE] 3-7, AS
4324.1:2017
Nota – O guincho da lança telescópica se aplica para a empilhadeira escrava existente.
iii. Devem ser verificados na fase de engenharia a simulação das condições de falha
conforme citado no item ii de conjuntos de acionamento e frenagem em ambos os trilhos
de forma a evitar a torção da estrutura da máquina.
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vi. [PR] Não é permitido o uso de colunas com rodas não equalizadas.
vii. Deve ser considerado o uso de inversores para alimentação elétrica dos motores de
translação, exceto para acionamentos com uso de motor hidráulico.
ix. Para máquinas que utilizam motores hidráulicos para translação devem ser definidas as
rampas de partida e parada na lógica de controle das bombas e instrumentos do sistema
hidráulico.
i. [PR] Deve ser considerado uma eventual contaminação por óleo ou graxa nos trilhos de
translação, bem como a verificação para superfície limpa tomando-se como base os
coeficientes de atrito da norma DIN 22261-2:2016, apresentados na Tabela 15.
Tipo de Atrito
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Superfícies Lubrificadas
Rolamento Danificado
máx mín
0,01 0,005 0,12
Tabela 15 Tabela 16
Superfícies Secas Superfícies Lubrificadas
Falha Superfícies Falha
Atrito Atrito Atrito Atrito
Aplicações de Lubrificadas de
Estático Cinético Estático Cinético
Rol. Rol.
máx. min. máx. min. máx. min. máx. min. máx. min.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3
Suporte de cabos
estáticos,
manilhas, R - - - - - - - RR - - -
terminais de
cabos, rótulas
Suporte de cabos
móveis,
- - - - R - - - RR R - RR
rolamentos de
giro
Resistência ao
rolamento de RR - - - - - - - - - - RR
rodas em trilho
Atrito para
dimensionamento
- - - R - - - R - - - -
de sistema
frenagem
R – Força de atrito normal;
Velocidade do Vento
Condição Permitida Velocidade de Translação
Nota 1
Macaqueamento Equipamento parado
0 – 5,5 m/s
Pesagem Equipamento parado
0 – 10 m/s Reparo Equipamento parado
0 – Vop.
0 – 20 m/s Operação (máquina carregada)
Nota 3
Relocação (máquina vazia) 0 – Vrel.
0 – 25 m/s
Nota 4
25 m/s – Vt Máquina vazia; lança abaixada, apoiada e
Equipamento parado
Nota 2 travada; Sistemas de freio de translação e
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
Componente Aplicabilidade
ou Requisitos de Normas
Características [PR]
Dispositivo Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Conexões de
Articulações
elementos Conforme projeto - - [PR] -
mecânicas
mecânicos
Conexão das Pinos na articulação. AS 4324.1:2017
Balancim estruturas dos Estrutura não deve ser - - [PR] item 3.7, AS
truques rígida 4100:1998
Cabos de aço ou
Fixados na
Dispositivos de correntes de elo para Inclinação CR AS 3569:2010, EN
estrutura do portal
ancoragem remoção manual e e Massa em I e II - 818-1:2008, FEM
e truques através
(manual) gancho de auto operação II:1997 cap 3
de olhais
fechamento
Acionamento hidráulico
dimensionados sem
Grampo de Massa em
considerar o freio FEM II:1997 cap
ancoragem Nos truques Operação e I e II [PR]
atuado, com unidade 3-7 item 2-2.3.6
(garra trilho) Inclinação CR
hidráulica e abertura
manual
Acoplados aos
Freio de Nas rodas FEM II:1997 cap
motorredutores do - - -
serviço acionadas 3-7
acionamento
Extremos das AS 4324.1:2017,
Raspador em polímero
Limpa-trilhos estruturas móveis - - - AREMA:2020 –
e com regulagem
- Truques MRE cap 4
Para
Motorredutor acionamentos de Conforme projeto - - [PR] Fabricante
translação
Olhais e
Olhais ou ganchos Inclinação CR
pontos de Instalados na AS 4324.1 item
metálicos soldados à e Massa em I e II -
estaiamento e estrutura 6.3
estrutura da máquina operação
ancoragem
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
iv. [PR] Nos casos em que o rolamento de giro suporta as forças de separação, não é
necessária a utilização de gancho de segurança. [Aplicável a EPG, RPC e ER]
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
vi. Deve ser considerado o uso de inversores para alimentação elétrica dos motores de giro,
exceto para acionamentos com uso de motor hidráulico. Para a determinação de cargas
estruturais devido às acelerações e desacelerações do giro, as curvas de partida e
frenagem dos inversores devem ser consideradas. Aplicabilidade: Sistema de giro,
Classe I e II. [Aplicável a EPG, RPC e ER]
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Sobre a
Elementos metálicos e
Acessórios de fundação do Sistema AREMA:2020
placas de neoprene I [PR]
fixação dos trilhos caminho de de giro - MRE cap 5
conforme projeto
rolamento
No
acionamento Embreagem mecânica
Embreagem do Sistema FEM II:1997
de giro limitando o torque do I e II [PR]
acionamento de giro Item 2-2.2.4
conforme acionamento
projeto
Acoplados aos
Nas rodas Sistema FEM II:1997
Freio de serviço motorredutores do I e II -
acionadas de giro cap 3-7
acionamento
Fixados na AS
Gancho de Sistema
estrutura de Dispositivo de aço I e II [PR] 4324.1:2017
segurança de giro
giro cap 5.8
Parte da
estrutura para
Sistema ANSI/AISC
Mesa de giro suporte do Conforme projeto I e II [PR]
de giro 360:2019
rolamento de
giro ou truques
Para
Sistema
Motorredutor acionamentos Conforme projeto I e II [PR] Fabricante
de giro
de giro
Pinhão e No Cremalheira de pinos
Sistema ISO
cremalheira de acionamento e pinhão conectado II [PR]
de giro 1275:2012
pinos de giro no acionamento
Acionamento
Fixado
Pino travamento eletromecânico Sistema FEM II:1997
verticalmente I e II [PR]
de giro dimensionado sem de giro item 2-2.2.4
na parte lateral
considerar o freio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
No sistema de Sistema
Rolamento de giro Conforme projeto II [PR] ISO 492:2014
giro de giro
Sobre a
Nivelados sobre a Sistema ANSI/AISC
Suporte de trilhos estrutura da I [PR]
mesa de giro de giro 360:2019
mesa de giro
FEM II:1997
Na estrutura de Sistema cap 6;
Trilhos Conforme projeto I [PR]
giro de giro AREMA:2020
– MRE cap 4
AS
4324.1:2017
Na estrutura de Soldados com pinos Sistema
Truques I [PR] item 3.4.6.3,
giro de articulação de giro
FEM II:1997
cap 4
i. Devem ser previstos controles físicos ou lógicos que impeçam a operação do sistema de
elevação da lança no caso de indisponibilidade dos seguintes componentes.
Aplicabilidade: Sistema de elevação, Classe I e II. [Aplicável a EPB, EPG, RPC, RPA e
ER]
iv. [PR] Não será permitida a utilização de apenas um cilindro hidráulico para elevação da
lança conforme a norma AS 4324.1:2017 item 5.7.7. Aplicabilidade: Sistema de elevação,
Classe I. [Aplicável a EPB, EPG, RPC, RPA e ER]
v. Deve ser considerado no projeto o monitoramento das cargas aplicadas nos movimentos
de elevação da lança através de sensores de pressão para cilindros, células de carga
nos cabos ou corrente dos motores dos guinchos elétricos. Esta informação deve ser
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
vi. Deve ser considerado o uso de inversores para alimentação elétrica dos motores de
guinchos de elevação, exceto para acionamentos com motores hidráulicos. Para a
determinação de cargas estruturais devido às acelerações e desacelerações de
elevação, as curvas de partida e frenagem dos inversores devem ser consideradas.
Aplicabilidade: Sistema de elevação, Classe II. [Aplicável a EPB, EPG, RPC, RPA e ER]
vii. [PR] A verificação dos cabos de aço deve considerar os requisitos da norma AS
4324.1:2017, item 5.7 e coeficiente de segurança conforme tabela 5.7, complementado
com a norma AS 1418.1:2002, itens 7.17, 7.18 e 7.19, que deve ser utilizada para
determinação dos diâmetros mínimos de tambores e polias . Estes critérios se aplicam a
todas combinações de carregamentos. Aplicabilidade: Sistema de elevação, Classe II.
[Aplicável a EPB, EPG, RPC, RPA e ER]
Componente Aplicabilidade
Requisitos de Normas
ou Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Para elevação Traçado regular com AS 3569:2010,
da lança arames “extra Sistema de ISO 2408:2017,
Cabos de aço II [PR]
através do improved plow steel” e elevação FEM II:1997
guincho cabo independente Seção 4-2
Cilindros Na elevação Com articulação e Sistema de ISO 4413:2010,
I [PR]
hidráulicos da lança proteções do embolo elevação AS 4324.1:2017
Acoplado ao FEM II:1997 cap
Freio de Sistema de
eixo do tambor A disco II - 3-7, AS
emergência elevação
do guincho 4324.1:2017
DIN 22261-
Acoplado ao Sistema de
Freio de serviço Conforme projeto II - 4:2015, DIN
guincho elevação
22261-2:2016
Fixado na
ASME
Guincho de estrutura do Sistema de
Conforme projeto II [PR] B30.7:2016; EN
elevação mastro, portal elevação
13001-3-1:2013
ou contralança
Para desvios Aço fundido e diâmetro
Sistema de DIN 15062-
Polias do cabo de mínimo de 30 vezes o II [PR]
elevação 1:1982
aço diâmetro do cabo
Para suporte
Suporte de das polias de Sistema de EN 13001-3-
Conforme projeto II [PR]
polias elevação da elevação 1:2013
lança
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
ii. [PR] Deve ser considerado no cálculo do eixo da roda de caçambas os critérios para
dimensionamento quanto à fadiga conforme norma DIN 743-1:2012. Aplicabilidade: Tipo
de RP, Classe I e II.
iii. Deve ser considerado monitoramento e controle do torque aplicado pelas rodas de
caçambas, tambor na recuperação ou corrente de arraste. Para acionamentos com uso
de motores elétricos o monitoramento será através dos dados de relé térmico ou VFD
(Sistema elétrico) e para acionamentos com uso de motores hidráulicos através dos
transdutores de pressão acoplados no sistema hidráulico destes motores. [Aplicável à
RP e ER]
iv. [PR] Para acionamentos da roda de caçambas onde não é utilizado acionamento com
uso motor hidráulico, deve ser considerado o uso de inversor de frequência para
alimentação elétrica do motor. [Aplicável à RPC, RPP e ER]
Componente ou Aplicabilidade
Requisitos de Normas
Dispositivo Características [PR]
Aplicação Parâmetro Classe Relacionadas
Requerido
Acionamento da
Acoplamento Com uso de Nota 1
roda de I [PR] -
hidráulico água ou óleo Tipo de RP
caçambas
Metálica com
No acionamento superfície de
Base de ANSI/AISC
da roda de apoio de Tipo de RP I [PR]
acionamento 360:2019
caçamba componentes
usinada
Acionamento da Conforme
Conforme
Braço de torque roda de projeto I [PR] Fabricante
fornecedor
caçambas Tipo de RP
Carro de Com rodas
Apoiado na FEM II:1997
translação da roda apoiadas sobre Tipo de RP II [PR]
ponte cap 6
de caçambas trilhos
Com pinhão, no
Tipo de RP II
acionamento da
Conforme
Corrente roda de [PR] ISO 1275:2012
projeto
caçambas e do Capacidade III
tambor
Corrente
Estrutura de
Corrente de metálica com [Aplicável à ASME
suporte apoiada - [PR]
arraste elementos RPA] B29.15M:2017
no portal
revestidos
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
ii. [PR] Devem ser considerados diferentes sistemas de lubrificação automática em caso
de utilização de lubrificantes diferentes nos sistemas de translação, giro, elevação,
retomada e mancais de equipamentos.
ii. [PR] Para içamento de componentes com uso de talha elétrica deve ser previsto
condições de acesso sem a necessidade de desmontagem parcial de estruturas. Não
pode ser considerado o içamento de componentes com cabos inclinados.
iii. [PR] Deve ser considerado estrutura ou dispositivo para içamento de peças, ferramentas
e dispositivos durante o procedimento de manutenção.
i. [PR] A locação dos compressores deve ser em local onde não há risco de queda de
minério, protegido contra raios solares e chuvas.
ii. [PR] Devem ser previstas mangueiras nos pontos onde a tubulação atravessa um ponto
articulado ou quando a rota da tubulação sai da estrutura do portal para a estrutura de
giro ou lança da máquina.
iii. [PR] Devem ser previstos vasos de pressão para ar de serviço ou para canhão
desobstruidor quando os compressores não forem fornecidos com vaso acoplado. O
projeto dos vasos de pressão deve ser conforme a norma ISO 16528-1:2007.
i. Deve ser previsto Sistema de Proteção e Combate a Incêndio com alcance em todos os
pisos da máquina.
ii. Devem ser previstos dispositivos de alarme audiovisuais (sirenes e giroflex) para atuação
em caso de incêndio, conforme estabelecido no PNR-000041 - Sistemas de Detecção e
Alarme - Incêndio e Gás.
iii. O manuseio de carvão deve obedecer aos critérios estabelecidos na NFPA 120:2020,
capítulo 9.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
i. [PR] O sistema deve seguir as normas ISO 16890:2017 e NFPA 120:2020, seção 6.1.2.
ii. [PR] Todos os sistemas devem ser dimensionados para exaustão de ar suficiente para
evitar o vazamento de poeira nos pontos onde houver aberturas.
iii. [PR] Todos os sistemas devem considerar o uso de vedações em todos os pontos
abertos como entradas de chutes, proteções superiores nas guias e saídas das guias.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
iv. [PR] Deve ser elaborada uma avaliação da locação da sala elétrica onde deve ser
evitada a possibilidade de queda e acúmulo de material sobre o teto da sala.
v. [PR] Deve ser considerado nas áreas de movimentação de painéis elétricos para
atividades de manutenção dentro da sala elétrica e na plataforma externa, uma
sobrecarga de 1000 kg/m2.
vi. [PR] A sala elétrica deve ser única. Quando não for possível, deve ser avaliada a
possibilidade de divisão em duas unidades com os respectivos estudos locacionais na
máquina. Neste caso devem ser mantidos os requisitos de controle de acesso, alarme e
combate a incêndio.
vii. [PR] Deve ser avaliada a aplicação de estações de I/O distribuídas com o objetivo de
diminuir as dimensões da sala elétrica.
viii. [PR] Deve ser previsto IHM na ante sala da sala elétrica.
ix. [PR] Devem ser instalados coxins para amortecimento e absorção de vibração nos
suportes dos painéis elétricos.
x. [PR] Devem ser previstas gavetas e cubículos do tipo fixas para Centro de Controle de
Motores (CCM). Não serão aceitas gavetas e cubículos extraíveis.
xi. [PR] Deve ser previsto o uso de transformador de potência do tipo seco.
xii. [PR] Devem ser previstas baterias seladas sem geração de gases nas salas elétricas.
Não devem ser utilizadas baterias não seladas.
i. [PR] Deve ser previsto sistema de giro lento para troca de função em ER quando o
transportador do pátio for reversível. Este sistema deve ser sincronizado através do uso
de chaves de fim de curso e sua atuação intertravada com a função adotada.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
Estação
NA Conforme projeto - - [PR] -
meteorológica
Para
Macaco
levantamento da Conforme projeto Nota 2 - - BS EN 1494:2001
hidráulico
máquina
Motorredutores,
Óleo de
redutores,
lubrificação e Conforme projeto Nota 1 - - Fabricante
mancais e
graxa
articulações
Óleo de
Para sistemas
sistemas Conforme projeto Nota 1 - - Fabricante
hidráulicos
hidráulicos
Para ligações
Parafusos de FEM II:1997 item
estruturais e Conforme projeto Nota 1 - -
fixação 3-2.3
mecânicas
IEC 61537:2006
Proteção Tampas metálicas
Cabeamento do PNR-000053 -
mecânica do para instalação Nota 1 - -
sistema elétrico Sistemas Elétricos
bandejamento sobre as bandejas
- Geral.
Nos
acionamentos
Redutor Conforme projeto - - - Fabricante
para redução da
rotação
PNR-000053 -
Sala elétrica Conforme projeto Conforme projeto - - [PR] Sistemas Elétricos
- Geral.
Inclui bicos
Conforme
Sistema de atomizadores,
previsto em
abatimento de tubos, mangueiras, - - [PR] ISO 16122:2015
projeto nos
pó conexões e
chutes
reservatórios
Sistema de Próximo a pilhas Torres com bicos Risco ao
I - ISO 16122:2015
aspersão de carvão aspersores fogo
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
6.2.14 Instrumentação
Este PNR especifica a instrumentação necessária para garantir o controle dos perigos
presentes na operação de máquinas de pátio.
São considerados neste documento apenas requisitos que garantam o funcionamento dos
sensores e atuadores/elementos finais. O PNR-000086 - Instrumentação e Controle - Geral
deve ser consultado para estabelecer requisitos que garantam os demais elementos do sistema
como servidores, PLCs, gateways, infraestrutura de comunicação, etc.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
iv. Para recuperadoras, devem ser previstos controles a fim de reduzir a capacidade de
recuperação da máquina pela variação da velocidade de giro e/ou translação a partir do
valor aferido na pesagem.
Tabela 24 – Instrumentos
Tipo Ultrassônico.
Medição da No ponto mais alto
Anemômetro
velocidade e direção da máquina e - - - ISO 16622:2002
ultrassônico
do vento redundância de sinal
no pátio
IEC 62828-
[Aplicável à 1:2017, OIML D
Balança Monitorar a carga
Ver item ii EP, RPC e - - 10 - ILAC-
integradora sobre o TR da lança
ER] G24:2007 e IEC
60529:2013
Botão homem Detectar inatividade No painel frontal da
- - - -
morto do operador IHM
Desligar o Próximo aos ISO 13850:2015
Botoeira de
equipamento em motores em local de - - - e IEC 60204-
emergência
caso de emergência fácil acesso e visível 1:2016
Sistema de
Medir a força ISO 376:2011 e
Cabo de elevação elevação
Célula de carga aplicada nos cabos II - IEC 62828-
da lança [Aplicável à
de aço 1:2017
EPB, EPG,
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
RPC, RPA e
ER]
Medir a tensão No suporte do
aplicada na correia tambor de - - -
da lança esticamento
Medir a carga
Nos pontos de
aplicada nos pontos
macaqueamento Nota 6 - -
de macaqueamento
durante a pesagem
da máquina
Sistema de
elevação
Indicar
Tambor do guincho [Aplicável à
Chave cames posicionamento II - IEC 61511:2020
de elevação EPB, EPG,
angular
RPC, RPA e
ER]
Na plataforma da
Desligar a máquina mesa de giro e ISO 13850:2015,
Chaves de
em caso de ao longo do Nota 3 - - IEC 60204-
emergência
emergência transportador da 1:2016
lança
Instalado nos
Identificar se a extremos do
máquina está na caminho de AS/NZS
Chave de fim posição final do rolamento para 4024.3611:2015
- - -
de curso curso de translação, translação e nos e IEC
giro, elevação e sistemas de giro, 60529:2013
telescopia elevação e
telescopia
Conforme projeto IEC 60947-5-
Controla o nível dos
Chave de nível geométrico dos - - - 1:2017 e IEC
chutes
chutes 60529:2013
Na frente dos
Detectar contato ou truques consistindo
Chave de Relevância na IEC 60947-5-
colisão nos truques em haste metálica I e II [PR]
proximidade unidade 2:2019
de translação atuando um sensor
indutivo
Instalado na mesa
Identificar se a
de giro e caminho de AS/NZS
Chave limite máquina está com a
rolamento, sistema - - - 4024.3611:2015
(sobrecurso) posição de
de elevação e IEC 60529:2013
sobrecurso
telescopia
Controla o nível dos Conforme projeto
IEC 60947-5-
chutes ou geométrico dos
Chave sonda Capacidade I - 1:2017 e IEC
proximidade com chutes e lança.
60529:2013
pilhas Tipo pêndulo
Monitorar imagens Nas máquinas e
Circuito ANSI/TIA-568.0-
de locais para apoio áreas externas Risco ao
fechado de TV I [PR] D:2015 e IEC
à operação e no próximas da vandalismo
(CFTV) 60065:2014
entorno da máquina máquina
Comando local de Próximo aos ISO 13851:2019
Comando local partida e parada do motores em local de - - - e IEC 60204-
equipamento fácil acesso e visível 1:2016
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
SANS 60079-29-
Monitoramento de Chutes para 2:2017, NFPA
Medidor de O2 Risco ao fogo I
oxigênio em chutes manuseio de carvão 68:2017, IEC
62828-1:2017
Indicar pressão em Unidades IEC 62828-
Medidor de sistema hidráulico, hidráulicas, sistemas 1:2017, ISO
Nota 1 - -
pressão pneumático e de de ar comprimido e 4413:2010, ISO
lubrificação de lubrificação 4414:2010
Instalado sobre IEC 62828-
transportador de 1:2017,
Medidor de Monitorar a correia de SEMEM 4-
umidade umidade do alimentação de - - - 44:2013, OIML
automático material empilhadeira ou D10 - ILAC-
empilhadeira/ G24:2007,
recuperadora NFPA 68:2017
Instrumento utilizado
Verificar pela equipe de
precisamente o manutenção/operaç
Paquímetro Nota 6 - - -
desgaste do trilho ão durante a
(boleto) execução da
atividade
Instalado na ponta
da lança e
Identificar a
contralança e nos IEC 60529:2013
distância da
Radar truques de Nota 5 - [PR] e OIML D 10 -
máquina em relação
translação. ILAC-G24:2007
a outros obstáculos
Instrumento do
sistema anticolisão
PNR-000053 -
Relé térmico ou Monitorar o torque
Todos os motores Nota 2 - - Sistemas
VFD dos motores
Elétricos - Geral
Instalado na
Monitorar o
máquina e TAGs
posicionamento da
RFID passivos ao longo Nota 5 - [PR] IEC 60529:2013
máquina no caminho
do caminho de
de rolamento
rolamento
Instalado na lança e
IEC 60825-
Mapeamento da contrapeso das Tipo de RP e
Scanner a laser 1:2020 e OIML
pilha em 3D em máquinas e em Comprimento I [PR]
3D D 10 - ILAC-
tempo real torres próximas ao da lança
G24:2007
pátio
Na frente dos
IEC 60825-
Sensor a laser Detectar obstáculo truques no caminho - - [PR]
1:2020
de rolamento
Sinalizar para o EN 620:2011,
Utilizado para
Sensor de operador o seção 5.7.2.11
medição manual do
desalinhamento desalinhamento do Tipo de RP III [PR] AS/NZS
alinhamento da
a laser tambor da 4024.3611:2015
estrutura
recuperadora Seção 2.8.2.6
Sensor de freio Indica se o freio está IEC 60947-5-
Nos freios Nota 1 - -
aberto atuado 1:2017
Sensor de Para atividades de
Medição manual de ISO 18251-
temperatura monitoramento de Risco ao fogo I -
temperatura 1:2017
infravermelho temperatura
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
(pirômetro
manual)
Mancais dos
Sensor de IEC 60751:2008
Medir temperatura motores, redutores e
temperatura por Nota 1 - [PR] e OIML D 10 -
por contato de componentes
contato ILAC-G24:2007
mecânicos
Mancais de motores,
redutores, roda de
caçambas, tambor
Nota 1 - [PR]
Monitorar vibração de retomada e ISO 16063-
Sensor de
dos componentes e mancais das rodas 21:2003 e ISO
vibração
estruturas de translação 20816:2016
Pontos críticos de
Nota 6 - -
estruturas
Nos dispositivos
garra trilhos para
Detectar posição do IEC 60947-5-
Sensor indutivo indicar posição Nota 1 - [PR]
garra trilhos 2:2019
aberta/fechada dos
mordentes
OSHA 3170-
Sinalizar início de Em local visível nas
Sinalização 02R:2007,
operação e/ou proximidades da
audiovisual - - - MSHA
movimentação da máquina e audível
(sirene e luzes) 57.14201:1988 e
máquina ao longo do pátio
ISO 14118:2017
Realizar
comunicação entre a IHM na cabine de
cabine de operação operação com IEC 61158-
Sistema de
com os operadores conexão via fibra Nota 4 - - 1:2019 e IEC
comunicação
em campo e óptica e antenas de 60529:2013
também com a sala rádio
de controle
Instrumento utilizado
Ajustar
pela equipe de
precisamente o
manutenção/
Torquímetro torque de um Nota 6 - - ISO 6789:2003
operação durante a
parafuso em uma
execução da
porca
atividade
Nota 1
Monitorar a pressão No motor hidráulico
[Aplicável à IEC 62828-
Transdutor de aplicada em cilindros da roda de
EPB, EPG, - - 1:2017, ISO
pressão e motores caçambas e cilindros
RPC, RPA e 4413:2010
hidráulicos de elevação
ER]
Na tubulação de
ISO 4413:2010,
Válvula de Aliviar a pressão de sistemas hidráulicos
ISO 6264:1998 e
alívio de sistemas hidráulicos e vasos de pressão Nota 1 - -
ISO 13849-
pressão e pneumáticos de sistemas
1:2015
pneumáticos
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
Nos sistemas de
Válvula On/Off injeção de nitrogênio ASTM
Liberar nitrogênio Risco ao fogo I -
para N2 para controle do F1793:2016
nível de oxigênio
Inspecionar Instrumento utilizado
visualmente o pela equipe de
interior de manutenção/
Videoscópios Nota 6 - - -
instalações e de operação durante a
componentes de execução da
modo indireto atividade.
Nota 1 – Instrumentos vinculados a sistemas ou componentes da máquina conforme indicado na função dos
mesmos.
Nota 2 – Instrumento do sistema elétrico, instalado na sala elétrica da máquina.
Nota 3 – Para instrumentos de controle aplicados nos transportadores de correia deve ser consultado o PNR-
000037 - Sistemas de Manuseio - Transportadores de Correia.
Nota 4 – Contempla o sistema de comunicação da máquina com a sala de controle.
Nota 5 – Deve ser consultado o PNR-000153 - Instrumentação e Controle - Supervisão e Controle - Sistemas Anti-
Colisão - Máquinas Industriais para arquitetura e definição dos instrumentos a serem utilizados no sistema
anticolisão da máquina.
Nota 6 – O uso destes instrumentos é por demanda e definido em função de casos específicos e análises prévias
das necessidades.
v. Para requisitos dos sistemas anticolisão e combinação dos sensores para cada nível
deste sistema deve ser consultado o PNR-000153 - Instrumentação e Controle -
Supervisão e Controle - Sistemas Anti-Colisão - Máquinas Industriais.
vi. Deve ser instalado sistema anticolisão na máquina conforme a Tabela 25.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
vii. [PR] Para máquinas onde a operação será automática (fully automatic) o sistema de
controle deve ter capacidade de processamento dos dados e sistema automático de
paralisação da operação em caso de falha no sistema de controle.
viii. [PR] Devem ser previstas redundâncias com uso preferencialmente de diferentes
tecnologias nos sistemas com operação automática:
x. [PR] Deve ser previsto sistema de comunicação redundante com uso de sistemas de
rádio utilizando diferentes frequências. O sistema deve ser especificado conforme a
tecnologia aplicada em cada unidade da Vale.
xi. Deve ser prevista a instalação de sensor indutivo para ajuste e correção do desvio (reset)
nas posições de giro da lança em 0°, 90° e -90°. Os ângulos indicados devem ser
ajustados em função dos limites de giro previstos para a máquina. [Aplicável à EPG, RPC
e ER]
xii. [PR] Deve ser previsto o sincronismo do inclinômetro do enrolador de cabos, controle de
torque do enrolador e sistema de translação da máquina.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
ii. Deve ser elaborado um procedimento para montagem dos cilindros hidráulicos definindo
os requerimentos para garantir que as principais características necessárias estejam
conforme especificadas no projeto e atendendo os requisitos da norma ISO 4413:2010,
item 5.4.2. As atividades a seguir devem ser consideradas:
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
iii. Devem ser estabelecidos os controles a serem considerados nas regiões de corte e
aterro durante a fase de construção e operação.
iv. Devem ser verificados o alinhamento e nivelamento topográfico dos trilhos para liberação
do início da montagem da máquina.
ii. As conexões finais serão feitas com a estrutura completamente montada, alinhada e
conectada conforme requisitos do projeto.
iii. Os apoios só serão retirados quando a estrutura estiver completamente montada e não
devem ser retirados de forma abrupta.
iv. Deve ser realizado plano de rigging antes do início da montagem eletromecânica.
6.3.1.3 Soldagem
ii. Flanges e componentes que exigem sequenciamento ao aperto dos parafusos como
cubos de tambores, flanges de ligação, tampas das caixas de redutores e acoplamentos
devem ser torqueados seguindo a especificação de torque presente no manual do
componente.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
6.3.1.5 Lubrificação
ii. Deve ser inspecionado o correto abastecimento de graxa da unidade, bem como a
funcionalidade para cada ponto de lubrificação.
ii. O relatório de pesagem da máquina deve ser emitido e deve conter no mínimo:
iv. Caso a massa final seja menor que 95% da massa de projeto, a necessidade de uma
reanálise estrutural dependerá da distribuição de massa da máquina após construção.
Neste caso, deve ser avaliado pelo fornecedor se o balanceamento final do equipamento
trará impactos negativos à integridade estrutural da máquina conforme descrito na norma
AS 4324.1:2017.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
vi. As diretrizes gerais apresentadas abaixo devem ser seguidas durante o procedimento
de pesagem:
viii. Para máquinas com sistema de giro com uso de truques, devem ser realizadas duas
pesagens sendo: [Aplicável à EPG, RPC e ER]
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
iii. Em máquinas compostas por cilindros, as pressões nos cilindros de elevação devem ser
registradas à medida que as placas de contrapeso forem adicionadas à máquina.
Comparativos com a condição prevista em projeto devem ser realizados e eventuais
desvios devem ser reportados. [Aplicável à EPB, EPF, EPG, RPC e ER]
iv. A máquina deve ser rebalanceada caso o momento estabilizante das cargas de peso
próprio tanto da parte superior quanto da parte inferior for inferior a 95% do momento
estabilizante previsto em projeto, ou caso as premissas estabelecidas para a massa final
obtida na pesagem não sejam atendidas. [Aplicável à EPB, EPG, RPC e ER]
6.3.1.8 Estruturas
ii. A definição da classe de execução do ativo deve atender aos seguintes requisitos:
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
i. Devem ser elaborados os testes de plataforma para validação da lógica de controle com
registro de verificação da atuação de todos os controles aplicados no projeto. Os testes
devem contemplar as condições de operação manual, automática e remota.
ii. Os resultados dos testes devem ser registrados no sistema de informação do projeto.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
6.3.2 Comissionamento
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
ii. Os demais componentes correlacionados a outros PNRs devem seguir o seu próprio
critério de aceite.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
6.4.1 Operação
ii. A previsão do clima e de intempéries deve realizada considerando dados de uma estação
meteorológica ou um centro de previsão de tempo e estudos climáticos reconhecidos.
iii. A máquina deve ser operada dentro dos limites especificados e, no caso de desvios,
devem existir ações automáticas ou padronizadas para restaurar as condições ideais de
operação.
v. Caso haja necessidade temporária de operação com material fora da especificação, deve
ser feito uma análise seguindo o PNR-000101 - Gerenciamento de mudanças.
vii. Deve ser implementado treinamento para pessoal de operação e manutenção para os
sistemas e componentes hidráulicos da máquina.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
a. Umidade do material;
b. Propriedades do material, tanto em manuseio quanto em estoque;
c. Temperatura da pilha para materiais inflamáveis, como o carvão.
iii. Deve ser elaborado um procedimento para inspeção e manutenção dos dispositivos de
drenagem do pátio, incluindo o colchão drenante da pilha.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
ii. A classificação de prioridade estrutural de máquinas existentes deve seguir um dos dois
métodos apresentados no PNR-000047 - Integridade Estrutural - Geral: método de
avaliação padrão ou método de avaliação por histórico operacional.
As máquinas de pátio são projetadas para operar com materiais dentro de propriedades
específicas, definidas na engenharia. Algumas situações de operação exigem o manuseio de
materiais com diferentes propriedades, influenciando a forma de operar e a configuração do
sistema.
ii. A operação da máquina deve adotar a configuração estabelecida para manuseio de cada
material seguindo as definições do projeto.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
ii. Para máquinas que necessitam paralisar para Troca de Função devem ser seguidos os
procedimentos conforme manual de operação do fornecedor.
Tabela 27 – Intertravamentos
Normas
Subsistema Objetivo Intertravamento Tecnologia
Relacionadas
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
Normas
Subsistema Objetivo Intertravamento Tecnologia
Relacionadas
O sistema monitora
Evitar a operação da continuamente a tensão atuante
Extensômetro ISO 376:2011
máquina com tensões em elementos estruturais e
(strain gauge) ASME
atuantes fora dos paralisa a operação
Nota 1 B30.7:2016
limites de projeto automaticamente, caso
ultrapasse o limite admissível
Reduzir concentração
Sistema monitora a SANS 60079-
de oxigênio nos chutes
concentração de oxigênio no Medidor de 29.2:2017, NFPA
durante o manuseio de
sistema e caso supere 12 %, oxigênio 68:2017 e IEC
carvão para evitar a
adiciona nitrogênio 62828-1:2017
Chutes deflagração
Detecta o nível de particulado
Evitar a emissão Detector de pó e
em suspensão e aciona o
excessiva de bicos -
sistema de pulverização de
particulados atomizadores
água e do agente tensoativo
Sistema monitora a carga
Evitar a operação do atuante no suporte do tambor
ISO 376:2011
Transportador transportador fora dos de esticamento, avalia a
Célula de carga ASME
de correia limites de tensão da condição e, caso ultrapasse o
B30.7:2016
correia estabelecidos limite admissível, paralisa a
operação
Controlar o Sistema detecta o
posicionamento dos posicionamento da máquina, Encoder EURAMET
truques de translação, avalia a posição em relação a Chaves de fim Calibration Guide
de giro e avanço da velocidade e, caso necessário, de curso No. 23:2018
lança telescópica paralisa a operação
Sistema detecta presença de
Evitar o choque e
obstáculos na região a frente
colisão da roda da Chave de
dos truques e, caso seja -
máquina com proximidade
identificado algum obstáculo,
obstáculos
paralisa a translação
Sistema de
Sistema detecta falta de
translação Evitar torção na Sincronismo dos
sincronismo entre os -
estrutura do portal acionamentos
acionamentos de translação
Sistema detecta situação de
Impedir o movimento emergência e o sistema garra- Anemômetro e FEM II:1997 cap
da máquina trilhos é atuado Garra trilho 3-7
automaticamente
Sistema detecta posição fora
Evitar colisão com Encoder e EURAMET
dos limites de operação e
equipamento durante chaves fim de Calibration Guide
paralisa a operação atuando o
a translação curso No. 23:2018
sistema de frenagem
Sistema detecta rotação do
Evitar a operação de
Sistema de tambor do guincho e rodas de EURAMET
elevação da lança e
elevação e translação e caso ultrapasse o Encoder Calibration Guide
translação fora dos
translação limite admissível, paralisa a No. 23:2018
parâmetros de projeto
operação
Evitar a operação com Sistema detecta posição fora
Sistema de Sensor de
espessura de pastilhas dos limites de operação e
translação, giro desgaste das -
fora dos limites paralisa a operação atuando o
e elevação pastilhas
estabelecidos sistema de frenagem
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
Normas
Subsistema Objetivo Intertravamento Tecnologia
Relacionadas
90 de 129
Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
Normas
Subsistema Objetivo Intertravamento Tecnologia
Relacionadas
6.4.2 Manutenção
O objetivo deste capítulo é estabelecer medidas que impeçam a degradação de todo o sistema
que compõe a máquina e seus componentes garantindo uma operação segura.
Estas medidas têm foco específico na prevenção das falhas que possam levar aos MUEs não
sendo suficiente para garantir o desempenho operacional da máquina na sua plenitude.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
i. Todos os ativos e componentes críticos descritos nos subsistemas indicados nas tabelas
do item 6.2 devem estar cadastrados como equipamento no sistema informatizado de
manutenção, de forma hierarquizada, com as seguintes informações mínimas:
iii. Todos os eventos de parada operacional das máquinas causados por intertravamentos
ou intervenção manual, devem ter seus registros apontados adequadamente no sistema
de paradas.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
viii. Devem ser realizadas inspeções sensitivas para avaliações das condições das máquinas
quanto aos seguintes aspectos:
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
iii. Para as atividades classificadas no APÊNDICE IV – Tabela ITPM como críticas (coluna
“C”), a Tabela 29 deve ser adotada para definição dos níveis de interdição ou alarme.
Para componentes estruturais, as ações considerando os atrasos nas atividades de
manutenção devem ser tomadas com base nos níveis de prioridade estrutural definidos
no PNR-000047 - Integridade Estrutural - Geral”
iv. A tolerância indicada na Tabela 29 deve ser definida pelas engenharias de cada área de
acordo com os seguintes critérios:
a. Situação de alarme: apresenta uma situação que levará à uma condição insegura;
b. Situação de interdição: situação de operação insegura que pode levar a perda de
integridade e segurança dos ativos.
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Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
a. Elementos de desgaste;
b. Óleos lubrificantes (exceto processo diálise, desde que recupere a condição
original do óleo);
c. Rolamentos;
d. Filtros em geral;
e. Instrumentos (exceto caso haja comprovação técnica da viabilidade de reparo).
iv. A engenharia de manutenção deve estabelecer uma lista contendo os componentes
reformáveis, industrializáveis e peças que podem ser fabricados bem como a lista de
peças reutilizáveis e de substituição obrigatória.
i. Para máquinas existentes, o balanceamento pode ser realizado por avaliação de pressão
do cilindro, força dos cabos ou extensometria.
ii. Para máquinas com uso de cilindros para elevação da lança, as pressões devem ser
registradas para todos os ângulos de basculamento possíveis. É necessária a completa
estabilização das pressões com a lança em posição estática, evitando erros de medição.
[Aplicável à EPB, EPG, RPC e ER]
iii. A avaliação da condição de balanceamento deve ser feita por meio da elaboração de um
modelo computacional por elementos finitos. Tal modelo deve ser alimentado com os
dados obtidos na pesagem, na extensometria ou em cilindros hidráulicos ou cabos de
aço, conforme método de basculamento, permitindo sua calibração e a obtenção do
centro de gravidade da máquina em campo. [Aplicável à EPB, EPF, EPG, RPC e ER]
6.4.2.5 Macaqueamento
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6.4.2.6 Hibernação
Deve ser elaborado para cada equipamento um plano contendo os procedimentos e atividades
a serem executadas antes e durante o processo de hibernação, incluindo e não se limitando as
descritas neste capítulo.
ii. Deve ser realizada uma análise em campo da situação real dos equipamentos e
acondicionamento das principais partes do ativo.
iii. Deve ser incluído no SAP PM, o cadastro do plano de hibernação com o respectivo
checklist e a alteração do status do ativo.
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Inspeção do cabo de
Semestral Conforme Tabela 28 Inspetor qualificado
aço
vi. Para paradas acima de 30 dias deve ser considerada a operação em vazio da máquina
por um período mínimo de 5 minutos em cada semana subsequente.
vii. Devem ser realizadas inspeções durante o período de operação em vazio para
identificação de anomalias e verificação de dados de temperatura, pressão, corrente
elétrica e vibração.
6.4.2.7 Procedimentos
Os fatores humanos apresentam uma relação direta com a degradação das barreiras/controles
que levam aos MUEs. A padronização de atividades é um dos mecanismos adotados para
controle do processo e consequentemente do risco.
ii. Devem ser adotados os requisitos especificados nas referências abaixo para elaboração
dos procedimentos do APÊNDICE IV – Tabela ITPM cujo tipo de procedimento seja
“Instrução de Trabalho”:
a. Critical Task Analysis: Guidelines for Engineering Design for Process Safety
Chapter: 4.5.2.1- Human Factors – CCPS;
b. Mechanical Integrity Procedure Format and Content – Guidelines for Mechanical
Integrity Systems, Chapter 6.4 – MI Procedures – CCPS.
Tabela 31 – Requisitos Mínimos para Procedimentos
Atividades de Tipo de
Disciplina Requisitos mínimos
manutenção procedimento
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Atividades de Tipo de
Disciplina Requisitos mínimos
manutenção procedimento
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Atividades de Tipo de
Disciplina Requisitos mínimos
manutenção procedimento
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Atividades de Tipo de
Disciplina Requisitos mínimos
manutenção procedimento
Deve ser considerado o cumprimento dos requisitos mínimos exigidos nas normas locais em
complemento aos apresentados na Tabela 31.
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viii. Todos os componentes devem ser limpos e devem estar isentos de incrustações de
minério para realizar o transporte, possível armazenamento e/ou descarte.
xiii. Durante o processo de demolição, inspeções adicionais devem ser previstas conforme
abaixo:
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xvii. Caso seja adotada a demolição por meio de explosivos para aços (LSC - linear shaped
charges), o plano de detonação deve ser submetido à revisão independente.
Necessidade
Análise Eventos/ Período de
Escopo de
Independente Gatilho Execução
Supervisão
- Para todas as máquinas de pátio;
- Conceitos aplicados nos arranjos
gerais da instalação do pátio;
Arranjos - Atendimento da especificação
Gerais, Etapa de Projeto em técnica e folhas de dados aos
Prevenir
especificações, qualquer momento do requisitos de integridade;
MUEs 1,
Folhas de ciclo de vida: - Critérios para combinação de cargas Sim
2, 3, 4
Dados, Análise Planejado, evento indicados na documentação;
e/ou 5
de Riscos e único. - Conformidade do projeto conforme
HAZOP requisitos de auditoria da norma AS
4324.1:2017, Apêndice K e ISO
12100:2010, e normas indicadas
neste PNR para materiais a serem
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iii. Durante a etapa de projeto básico, devem ser emitidos pelo fornecedor documentos com
as seguintes informações para auditoria:
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vi. O fornecedor não deve iniciar a fabricação de qualquer parte da máquina cujo projeto
esteja sujeito a revisão pelo revisor independente, até que seja confirmada por escrito
que as verificações mostraram um resultado satisfatório.
vii. A montagem deve estar de acordo com o contrato entre proprietário e fornecedor e não
deve começar até que o revisor independente do projeto confirme que os desenhos e
cálculos selecionados estão em conformidade com os regulamentos, códigos e normas
especificadas no contrato. Estruturas e outras peças sujeitas a revisão pelo revisor
independente de projeto devem ter passado nas inspeções incluídas no contrato do
proprietário com o fornecedor.
a. Itens que devem ser corrigidos antes que a máquina inicie a operação;
b. Itens que devem ser corrigidos no prazo de um ano após o início da operação.
ix. Quando os itens indicados para correções antes do início de operação do item viii forem
concluídos, um certificado de liberação para operação deve ser emitido ao proprietário e
ao fornecedor.
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Nota: Para requisitos gerais de Quality Assurance e Quality Control consultar o PNR-000089 –
Sistemas de Gestão - QA/QC - Fornecimentos de Equipamentos e Materiais.
vi. Catálogo de todos os parafusos utilizados nas fixações dos mancais e componentes de
articulações e acionamentos, indicando a especificação, classificação, propriedades
mecânicas e local de aplicação, além de documento específico definindo os respectivos
torques aplicados. Também devem ser disponibilizados procedimentos indicando valor
de torques e inspeção quando em operação para parafusos de fixação de componentes
sujeitos a cargas dinâmicas e/ou vibração.
ii. Devem ser exigidos certificados de qualificação dos funcionários da empresa contratada
para montagem do sistema. Funcionários responsáveis pela montagem, inspeção e
soldagem devem ser treinados e os soldadores qualificados conforme norma ASME
B31.4:2019, Capítulo V, ISO 9606-1:2012 e AWS D1.1:2019.
v. Deve ser realizado um comparativo entre a massa obtida na pesagem e a massa prevista
em projeto. Caso a massa final do equipamento construído exceda em 5% ou mais a
massa de projeto, uma nova análise estrutural deve ser realizada.
vi. Caso a massa final do equipamento construído seja menor que 95% da massa de projeto,
é necessária nova análise estrutural considerando a distribuição de massa a ser
fornecida pelo fabricante. O fabricante deve verificar se o balanceamento final do
equipamento irá resultar em impactos negativos à integridade estrutural da máquina.
vii. Caso identificado algum desvio em relação a massa conforme critérios definidos nos
itens anteriores, o fabricante deve emitir um relatório certificando que tais desvios foram
avaliados e os impactos não comprometem a condição estrutural e mecânica do
equipamento. Caso necessário, as devidas medidas de correção devem ser realizadas.
viii. Deve ser emitido um relatório específico a ser arquivado junto ao book do equipamento
para cada teste ou ensaio indicado na Tabela 33.
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ix. Os serviços externos devem seguir os critérios de qualidade descritos no item 6.7 deste
documento.
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Integridade da estrutura
Estrutura do rake
Todas as embalagens Verificar integridade e alinhamento dos Relatório
(grade do ancinho)
elementos.
Alinhamento e Relatório
Acondicionamento
Lança Integridade integridade das por carga
do transporte
ligações. entregue
Integridade dos
Mancais Integridade Verificar integridade Relatório
mancais.
Mancal da roda de Integridade dos
Todas as embalagens Verificar integridade Relatório
caçambas mancais.
Verificar integridade do
conjunto e inspecionar
Mesa do rolamento
Integridade Verificar integridade defeitos na pintura Relatório
de giro
devido choques ou má
condição de içamento.
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ii. Para garantir a integridade dos materiais e equipamentos fornecidos, é importante adotar
as medidas descritas na Tabela 35 abaixo.
Armazenagem em local
Canhão de ar Pallets/caixas de madeira e
abrigado, seguir instruções do NA
Vasos de pressão amarrados
fabricante.
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Armazenagem em local
Pallets/caixas de madeira e Girar o enrolador
Enrolador de cabo abrigado, seguir instruções do
amarrados a cada 60 dias
fabricante.
Lubrificação de
Caixa de madeira/quadro superfícies
Freios Local abrigado.
metálico adequado usinadas a cada
60 dias
Caixa de madeira/quadro
Garra trilho Local abrigado. NA
metálico adequado
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7 CONTROLE CRÍTICO
Os controles avaliados como críticos para este padrão estão detalhados no APÊNDICE II –
Controle Crítico.
8 INDICADORES
Os indicadores que são essenciais para a avaliação de aderência aos processos de integridade
dos controles críticos e para a avaliação do resultado e efetividade destes estão listados no
PNR-000085 – Sistemas de Gestão - Geral - DBA: Diretrizes Básicas da Gestão de Ativos e
fazem parte do PNR-000012 - Manual de Indicadores Vale.
9 CAPACITAÇÃO TÉCNICA
Os requisitos estabelecidos neste padrão requerem competências técnicas mínimas para que
um colaborador esteja devidamente qualificado a realizar determinada tarefa crítica, visando a
segurança e integridade dos ativos. As certificações ou qualificações necessárias estão listadas
no APÊNDICE III – Matriz de Competência Técnica.
A empresa especializada Hatch, contratada pela Vale, participou na elaboração deste Padrão
Técnico Normativo para segurança e integridade dos ativos, tendo a responsabilidade pela
execução de serviços técnicos especializados de diagnóstico, benchmarking e planejamento
detalhado para elaboração e entrega do padrão, em conformidade com as especificações
técnicas do contrato, escopo e metodologia estabelecidos.
11 APÊNDICES
• APÊNDICE I – Bowtie Síntese
Apêndice I - Bow
Tie Síntese.pptx
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Apêndice II -
Controles Críticos.xlsx
Apêndice IV -
Tabela ITPM.docx
Apêndice V -
Figuras Ilustrativas.docx
Apêndice VI - Lista
de Elaboradores.xlsx
12 HISTÓRICO DE REVISÃO
Número da
Data Revisado por Descrição
Revisão
João Cláudio dos Santos
Loureiro Júnior
00 30/12/2020 Emissão inicial consolidada
Engenheiro Master
01486347
João Cláudio dos Santos
Remoção do Capítulo e Apêndice Check –
Loureiro Júnior
01 22/10/2021 Lista de Verificação e adequação ao novo
Engenheiro Master
conceito de cenário de risco.
01486347
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