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No Grupo 129 existe ainda uma tradição que consiste em sempre que por algum motivo o
Totem de Patrulha caía ao chão a Patrulha toda de imediato deita-se no chão esperando que o
Guia de Patrulha a levante de novo
Cerimónias de Patrulha
Objetivo
Quando quiseres criar uma nova cerimónia para a tua patrulha a primeira coisa a pensar é:
para que é que vai servir. Ex: para festejar o compromisso de um elemento, para iniciar uma
reunião de patrulha, para a despedida de um elemento, investir um elemento num cargo, etc.
Depois de saberes para que vai servir a nova cerimónia deves então escolher:
Local;
Altura do dia;
Traje/pinturas;
Características que deve ter: curta ou longa, séria ou divertida, secreta ou para
mostrar, surpresa ou dada a conhecer;
Material necessário.
Investidura de cargo;
Alvorada;
Finalização de 2ª ou 3ª etapa;
Despedida de um elemento.
Escalpos de Patrulha
Penas: um pouco por todo o lado. Para os mais aplicados, sugere-se uma visitinha ao
Parque Ornitológico da Lourosa (a norte, pela Nacional Nº1), riquíssimo em aves e, por
conseguinte, em penas.
Contas: as de madeira conseguem-se em retrosarias. Mas, nas lojas "dos 150" e "dos
300" vendem-se uns colares cheios de contas de madeira de todos os feitios e
tamanhos, e para todos os gostos. Nalgumas lojas e, mais frequentemente, nas feiras
de artesanato, aparecem umas contas de barro com pinturas "à índio".
Outros acessórios: fio de variado material pode ser usado para enriquecer o escalpo,
especialmente deixando as pontas em rabo de cavalo; bocados de pele com pelo dão
um aspeto ainda mais selvagem; fitas de pano que se podem comprar nas retrosarias;
o "fio-do-norte" ou "fio-de-vela" são ótimos para coser cabedal e dão um ótimo
aspeto.
Não há regras definidas para o escalpo, mas a imaginação e bom gosto devem imperar. Não
nos podemos esquecer de que, a patrulha que o ganhar, o irá exibir com orgulho durante anos,
pendurado no seu totem. É bonito de se ver um totem cheio de escalpos, cada um com a sua
história, cada um diferente de todos os outros. Para um escoteiro, é o orgulho da sua patrulha,
as vitórias alcançadas, esforços despendidos, o que ele contribuiu para isso.
Roland E. Philipps no seu livro O Sistema de Patrulhas disse: "o guia não deve ser, nem ama
seca, nem tenente berrão, nem domador de feras, mas apenas um irmão mais velho que se
segue porque se ama".
Não esquecer ainda a velha máxima do Chefe Pedro Sobreiro do 129: “O Guia não manda, o
Guia orienta!”.
Humilde - não mostra a toda a gente as capacidades que tem e dá valor às dos outros;
As funções do Guia:
Escreve os problemas e coisas que a patrulha precise, e leva para o Conselho de Guias;
As funções do Subguia:
A eleição do Subguia:
É importante não esquecer que todos os cargos são muito importantes para a Patrulha estar
bem. Não há nenhum melhor do que o outro.
O Mestre de Cerimónias traz animação à patrulha, e deve ter gosto em inventar e dinamizar
momentos de animação, deve ter algum gosto pela representação e "à vontade" para explicar
as suas ideias aos outros. Desempenha ainda um papel fundamental, em conjunto com o Guia
e Subguia, nas cerimónias da patrulha.
Livro de cerimónias
Devem existir cerimónias que só a patrulha deve conhecer e participar e por isso elas devem
estar escritas num lugar secreto que ninguém poder ler a não ser a patrulha.
Manual de animação
Existe muita documentação feita sobre vários tipos de animação e Fogos de Conselho, que
pode ser muito útil para o desenvolvimento do cargo. Poderá também conter informações
sobre a mística da patrulha.
O tesoureiro deve ser uma pessoa muito responsável e deve ter a confiança da patrulha pois
tem que gerir e organizar a utilização de todo o dinheiro.
- Organizar o sistema de quotas de patrulha (se a patrulha decidir ter) e registar os seus
pagamentos;
- Verificar se a patrulha tem as quotas de grupo em dia e informar as pessoas que não têm
para pagarem;
- Calcular os custos finais das atividades (depois de saber quanto gastam o cozinheiro, o guarda
material, os transportes, etc.;
- Recolher o dinheiro da patrulha antes das atividades e no final devolver o que sobrar ou
economizar para o cofre da patrulha;
- Apresentar no final de cada atividade um relatório de todos os gastos. Deverá haver faturas e
recibos para comprovar os respetivos gastos.
- Dinamizar e ter ideias para a patrulha angariar dinheiro para atividades e material;
- Estar sempre em contacto com os outros cargos para saber as despesas que eles têm,
nomeadamente o cozinheiro e o guarda material;
- Guardar num cofre o dinheiro da patrulha;
- Saber sempre quanto dinheiro tem a patrulha e, regularmente, apresentar à patrulha e à
chefia um relatório das despesas;
- Procurar ter noções das melhores formas de poupar dinheiro e também como mantê-lo
(banco, certificados, etc.).
- Fazer trabalhos manuais para vender (anilhas, quadros de nos, molduras, porta canetas,
marcadores de livros, cadernos, etc.);
- Ajudar pessoas nos trabalhos de campo e em casa;
- Tomar conta de animais na ausência dos donos;
- Fazer festas e feiras;
- Vender autocolantes;
- Mapa das quotas - Onde se regista o dia-a-dia das reuniões, os elementos presentes e os que
pagaram quotas.
- Relatórios - Fichas indicativas de todas as despesas feitas, onde, quando e porquê. Serve para
as atividades assim como para apresentar no final de cada mês ou trimestre.
O secretário deve ser uma pessoa muito organizada com gosto por escrever e ler, e deve
organizar e manter organizados todos os documentos, ficheiros e dossiers da patrulha.
Redigir as atas das reuniões e conselhos da patrulha ou garantir que sejam redigidas;
Redigir os relatórios que devem ser originais criativos e divertidos. Porém nesta tarefa
toda a patrulha deve participar na sua elaboração que deve ser feita ao longo da
atividade;
Tally, um livro onde constam todos os dados referentes a patrulha, podendo ter fotos
e desenhos, textos dos elementos, testemunhos de antigos elementos da patrulha,
"memórias das atividades", e uma espécie de diário secreto a que só os elementos da
patrulha têm acesso;
Álbum de fotografias;
Ficheiro da Patrulha - Fichas onde constam todos os dados e contactos dos elementos
da Patrulha, como o nome, morada, telefone, endereço eletrónico entre outros.
O cozinheiro e quem zela pela boa alimentação da sua patrulha. Deve gostar de cozinhar, estar
sempre bem informado sobre a cozinha e os alimentos e sobre os elementos da sua patrulha e
os seus gostos.
- Receitas - todas as receitas que conhece ou deseja experimentar, com toda a informação
possível sobre elas como ingredientes, preparação, etc.;
- Ficha de gostos com as comidas favoritas de cada elemento da patrulha, as que menos gosta,
se e alérgico a alguma coisa, e também os seus dotes de cozinheiro, aquilo que ele sabe fazer
para poder ensinar ao cozinheiro e aos outros;
- Manual de cozinha - toda a documentação sabre alimentação saudável, cozinha em campo e
noutras situações, cozinha selvagem, fogueiras, etc.
Manual de Utilização:
Relatório:
Material de Patrulha
Material de campo:
- Tenda para 4 a 6 pessoas com prumos e estacas. Tapete de chão e duplos tetos;
- Candeeiro a petróleo, a gás ou a pilhas;
- Panos impermeáveis para toldos os elementos;
- Panos de chão para resguardos e latrinas;
- Sacos de lona para transporte de material.
Utensílios:
Material de cozinha:
- Cantina completa;
- Duas frigideiras;
- Baldes de lona ou bidões para água;
- Faca de cozinha;
- Concha;
- Escumadeira;
- Garfo de fritar;
- Duas colheres de madeira;
- Abre-latas;
- Saca-rolhas;
- Pegas;
- Várias caixas de plástico para acondicionar farinha, café, açúcar, sal, etc.;
- Fogão a álcool ou gás;
- Toalha de mesa;
- Sacos de lona para transporte;
- Diversos: alguidares para lavagem, fósforos, jornais, palha-de-aço, esfregões, panos da loiça,
etc.
- Papel higiénico;
- Saboneteira com sabão;
- Alguidar de Plástico ou lona;
- Sacos para o lixo.
Primeiros socorros:
Material Técnico:
Exemplos
- Espeleologia - Capacetes, escadas, candeeiros...
- Montanhismo - Cordas, Pitons, martelos, mosquetões ...
- Mergulho - Garrafa, coletes, barbatanas, mascaras, cintos...
Este é constituído em função dos jogos que mais gostam e da idade dos participantes. Grande
parte deste material também pode ser fabricada, pelos próprios elementos.
- Jogos de pista: Lápis de cores, giz, carvão, papelinhos de carnaval, areia ou gesso, vassoura,
seixos, sapatos com pregos ou bengala ferrada…
- Jogo de prisão: Bandeirolas, lenços, números de cartão ou tecido, cartolinas…
- Jogos noturnos: apitos, lanternas, bandas refletoras, relógio despertador…
- Jogos desportivos: Bolas grandes e pequenas, corda para tração, bandeirolas para marcações,
rede de voleibol...
Património do canto:
- Mesa e bancos;
- Armários Prateleiras;
- Quadros;
- Arca ou Baú;
- Vareiro;
- Painel;
- Candeeiro;
- Rádios;
- Varas;
- Bandeirolas;
- Diversos: Livro, material de escritório, pequenas ferramentas, recordações, prémios...
É importante programar o que se vai fazer, isso faz com a atividade decorra melhor.
Os cargos:
Os cargos não são estanques, há tarefas que podem ser de mais do que um cargo,
desde que a patrulha defina a quem pertence essa tarefa;
Liderança e Motivação
- O Líder Democrático é o que tem melhores resultados (porque tem o esforço e a ideia de
mais pessoas);
- O Líder tem que partilhar a sua Liderança, ou seja, tem que deixar que a decisão tomada se
forme no grupo e não parta de si;
- A patrulha tem de confiar no seu Líder e este tem que ser digno da sua confiança;
Estilos de Liderança
Anárquico
É um líder silencioso e pouco ativo. Não toma iniciativa em dar qualquer diretriz. Quando
solicitado responde "tu é que sabes". Não se preocupa com
as tarefas da patrulha nem colabora nelas. Mantém sempre uma atitude amistosa, nunca se
descontrolando.
Autocrático
É um líder determinado que sabe sempre o que é melhor para cada um. Dá instruções
específicas a cada um e acompanha o seu correto cumprimento. Não dá ouvidos a qualquer
sugestão do grupo, ignorando ou sobrepondo a uma diretiva sua. Tem uma atitude ríspida e
um tom de voz alto.
Democrático
É um líder que respeita os vários elementos do grupo. Propõe a tarefa e define a estratégia a
partir das sugestões dadas. Sempre que solicitado, devolve a pergunta ao grupo. Ex: Vocês o
que é que acham?
Está atento à tarefa e à realização de cada um, acompanhando individualmente caso seja
necessário. Tem uma atitude de confiança e compreensiva.
Conselho de Guias
O que é?
Sendo tão velho como o próprio movimento escotista, foi uma ideia do próprio Baden-Powell.
Quem assiste?
O Conselho de Guias deverá realizar-se pelo menos uma vez por mês, podendo ter uma
periodicidade diferente consoante as necessidades do grupo. Poderá e deverá também
acontecer em atividades e, neste caso, diariamente.
É comum que este aconteça na sede do grupo, logo imediatamente a seguir ao fim das
reuniões de patrulha. No entanto, qualquer hora e qualquer espaço diferente poderão ser
lugar para acontecer o Conselho de Guias. É tudo uma questão de imaginação e bom
planeamento com todos.
Como funciona?
O Conselho de Guias é tarefa dos escoteiros e não dos chefes. Os chefes estarão presentes
apenas para esclarecer, ajudar ou aconselhar os escoteiros nas suas decisões.
Para que o Conselho de Guias funcione bem tem de existir um "presidente" ou "coordenador"
do Conselho de Guias. Este será sempre um guia de patrulha eleito por os demais guias, tendo
como responsabilidades:
Para além desta função deverá existir uma outra igualmente importante: o secretário do
Conselho de Guias.
Poderá ser escolhido por eleição ou escolhido diretamente pelo próprio guia. Este tem como
função fazer um esboço da ata do conselho, contendo a descrição da reunião e as decisões
tomadas.
Esta ata deverá ser posteriormente escrita pelo secretário, para ser lida, aprovada e assinada
por todos os presentes, no Conselho de Guias seguinte.
Estar presente num Conselho de Guias é muito mais do que estar numa reunião com
escoteiros e dares a tua opinião sobre algum assunto ou tema. É preciso não esquecer que
cada guia representa uma patrulha, com elementos próprios e opiniões diferentes. Por isso,
são funções do guia, falar sobre questões que sejam pertinentes para os restantes elementos.
Se a tua patrulha tem alguma coisa a dizer ao grupo, alguma proposta ou projeto interessante
a propor, ou, algum assunto que precise de ser esclarecido, é função do guia, levar essas
questões a Conselho de Guias. És a voz de todos os teus elementos.
Então o que dizer de um grupo de rapazes e/ou raparigas que são. Todos guias ou subguias?
Serão também uma patrulha? Claro que sim. Não melhor ou pior do que as outras, mas uma
patrulha diferente, com responsabilidades acrescidas e um espírito que deverá ser um
exemplo para todos.
E como qualquer patrulha, deverá ter uma mística e rituais próprios, simbologias que só ela
conhece.
O guia de Tribo tem uma responsabilidade acrescida neste campo pois é ele que tem a função
de preparar as aberturas do Conselho de guias ou de, pelo menos, delegar esta
responsabilidade num outro guia pertencente ao Conselho de guias, num momento de maior
aperto ou menor inspiração.
Tudo o que se passa dentro desta patrulha deve permanecer secreto. As decisões do conselho
de guias são secretas. Este sigilo é um privilégio apenas de alguns. Somente as decisões
respeitantes a todo o grupo deverão ser transmitidas em Conselho de Tribo ou pelos guias às
patrulhas. Tudo o resto deverá ficar no secretismo do Conselho.
Se um pata tenra mais curioso quiser saber demais apenas terás de lhe dizer que com esforço
e empenho, um dia também ele será guia, e nessa altura ficará a saber.
Organização de atividades de Patrulha
Existem diferentes tipos de atividades. Cada tipo de atividade tem características próprias e
exigências próprias na sua organização.
Acampamentos;
Canoagem;
Corridas de orientação;
Expedições pedestres;
Expedições de bicicleta;
Expedições náuticas;
Expedições fotográficas;
Teatro;
Montanhismo;
Cinema de animação;
Radioamadorismo;
Atividades de sobrevivência;
Edição de Jornais;
Teatro de fantoches;
Visitas de estudo.
Aspetos a considerar:
Local
Programa
Segurança
Custo
Material
Qual a lista de material necessária para a atividade?
Calendarização
Transporte
Alimentação
Qual é a ementa?
Para cumprir as suas funções, o Guia tem ao seu alcance uma ferramenta muito importante:
planificação. Planificar não é mais do que organizar com antecedência. Como diz o provérbio:
“se não sabes para onde vais, nunca vais saber se lá chegaste". A planificação permite-nos
saber "se já lá chegámos", ou o que ainda falta!
1. Organizar- pode saber com antecedência o que vai ter que fazer;
4. Apoiar a Tribo e os Dirigentes - Se tiveres a tua patrulha "organizada" vai ser mais fácil
manteres os dirigentes informados e as tarefas da tua patrulha em ordem.
Interessa não esquecer que é importante fazer os escoteiros participarem em todas as etapas
da aventura, tal qual a dinâmica de projeto, sem lhes tirar o sabor a mistério e inesperado -
fatores essenciais para a maioria das atividades da Tribo.
O dia-a-dia da patrulha é passado nas reuniões de patrulha. E aqui que semanalmente o Guia
pode perceber como vai a sua patrulha, quais os assuntos a tratar e é aqui que se podem
motivar os elementos.
No caso da Tribo de Escoteiros, o Guia deverá procurar planificar com duas reuniões de
avanço. No caso da Tribo de Exploradores, o Guia poderá ter um mês planificado, para saber o
que vai acontecer ao longo desse período.
Quantas vezes o Guia não vê os seus elementos a desaparecer, sem saber porquê. No
entanto, se olhar para as reuniões, são sempre momentos chatos, sem qualquer objetivo e
sem muita dinâmica.
É ao Guia que compete dirigir a reunião de patrulha. "Dirigir" não significa "mandar na
reunião" ou "ter que fazer tudo na reunião". Significa, antes de mais, organizar a reunião.
As reuniões devem ocorrer de preferência ao ar livre, como a maior parte das atividades
escotistas. Se não for possível ser toda ao ar livre, dever
ás evitar a todo o custo que a reunião seja toda dentro da sede. Faz um jogo no exterior ou
marquem umas quantas reuniões em sítios engraçados.
A patrulha deve realizar atividades onde o progresso possa estar presente e de acordo com as
necessidades, dificuldades e interesses dos diferentes elementos da patrulha.
O Guia de Patrulha é o responsável por instruir os seus elementos. Pode fazê-lo nas reuniões
de patrulha ou nas atividades desenvolvidas pela patrulha ou Tribo.
O Guia de Patrulha tem que conhecer todos os seus elementos, as suas dificuldades,
necessidades e interesses. Só assim pode instruir e ajudar os seus elementos a superar as
dificuldades que têm em algumas provas.
Assim, o Guia de Patrulha deve de ser o elemento com mais progresso da patrulha. Tem de
estar sempre um passo à frente dos seus elementos, devendo saber para si e para ensinar aos
outros.
Deve procurar aperfeiçoar aquilo que sabe e que já ensinou, tentando aprender sempre o mais
possível.
Quando tem dificuldades ou necessita de ajuda deve solicitar aos seus dirigentes.
Aspetos importante que o Guia de Patrulha ter em conta quando instrui os seus elementos.
Quando vai instruir, o Guia de Patrulha deve saber exatamente aquilo que pretende ensinar e
o resultado que pretende obter.
Deve fazer uma lista de verificação das necessidades formativas dos seus elementos, bem
como da instrução que estes necessitam, por exemplo, para a realização de uma atividade,
caminhada, acampamento, inter-patrulhas.
Assim, tem de se certificar que tem os conhecimentos necessários ou se deve pedir ajuda.
Métodos e técnicas que o Guia de Patrulha pode utilizar para instruir os seus elementos:
As sessões de instrução podem ter duas partes: uma primeira teórica e outra prática;
Nunca devem de ser só teóricas. Isto porque aprendemos melhor quando praticamos e
experimentamos e o método Escotismo passa por isso mesmo, "aprender fazendo";
Assim, para se explicar uma prova podemos ensinar de várias maneiras: simulações,
jogos, canções, animações, representações, prática.
Lenda de S. Jorge - para se ensinar esta prova pode-se fazer uma dramatização com a
patrulha, podendo apresentá-la num Fogo de Conselho, o que vai facilitar a compreensão e a
memorização da história.
Nós - a forma mais fácil será aplicar na prática. Por exemplo, durante um bivaque de
pioneirismo, antes de um acampamento, pode-se exemplificar e fazer o nó em simultâneo
com todos os elementos da patrulha e de seguida aplicar a utilização desse mesmo nó. Pode-
se ainda fazer um concurso entre os elementos das patrulhas, podendo avaliar-se a rapidez,
destreza, quem consegue fazer atrás das costas, etc.
Sinais de pista - pode-se fazer um jogo com a Tribo. Combina-se entre os diferentes Guias da
Patrulhas, em que as patrulhas, à indicação do Guia, têm de construir o sinal de pista com os
corpos de todos elementos.
Existem mil e uma formas de ensinar e se ser criativo na instrução dos elementos da patrulha.
Por isso, Guia põe a tua imaginação a funcionar!
Simbologia da Patrulha
Para sua organização, cada patrulha deverá dispor de algumas "ferramentas" que facilitam o
bom funcionamento e espírito da patrulha.
Canto de patrulha
Deve ser construído tendo em conta, não só a mística relacionada com o animal totem da
patrulha, mas também tendo em conta a sua funcionalidade. Um canto de patrulha organizado
deve ter lugar para arrumação de:
- Material de atividades;
- Dossiers de patrulha;
- Varas de escoteiro;
- Recordações.
Arquivo
Se queres que a tua patrulha faça "história" no grupo deves considerar de extrema
importância a organização do dossier ou dossiers de patrulha onde ficarão todos os registos de
atividade da tua patrulha. Nenhum pormenor deve ser deixado ao acaso. Eis alguns exemplos
de itens que podem existir nos dossiers. Vais ver que facilita muito o trabalho da patrulha:
- Programação de reuniões;
- Fichas com nome, morada, telefone dos elementos;
- Programas;
- Relatórios;
- Mapas de presença;
- Projetos de patrulha;
- Secretaria com atas e relatórios;
- Tesouraria com receitas e despesas das atividades, projetos de angariação de fundos,
orçamentos de atividades;
- Intendência com horários e preços de transportes, material de atividades;
- Cancioneiro;
- Jogos e animações;
- Provas;
- Correspondência;
- Locais de acampamento.
Mística
Totens de Patrulha
Baden Powell dizia que cada Patrulha num Grupo deveria ter o nome de um animal e que era
bom critério escolher apenas animais e aves que se possam encontrar na região.
Baden Powell achava também que "Cada escoteiro deve saber desenhar sumariamente o
animal da patrulha e servir-se do desenho como assinatura."
Aqui ficam os desenhos feitos pelo próprio BP, de todos os animais que escolheu como
possíveis para uma patrulha.
Alcaravão Búfalo
Castor Melro Touro
Cinzento e Vermelho e
Azul e amarelo Preto e caqui Vermelho
verde branco
Cão de Fila Tetraz Gato Gralha Cobra Capelo
Galo Galeirão
Corvo Marinho Cuco Maçarico
Vermelho e Púrpura e
Preto e cinzento Cinzento Verde
castanho cinzento
Tarâmbola
Ganso-Patola Cerceta Lagópode
Dourada Açor
Amarelo e azul Castanho e Castanho claro
Alaranjado e Cor de rosa
escuro verde e escuro
cinzento
Hipopótamo Hiena
Garça Cavalo Cão
Cor de rosa e Amarelo e
Cinzento Preto e branco Alaranjado
preto branco
Pelicano Pinguim
Pantera Pavão Pavoncino
Cinzento e Branco e
Amarelo Verde e azul Verde e branco
roxo alaranjado
Tadorna Papagaio do
Faisão Coati
Castanho e mar Carneiro
Castanho e cinzento Preto e
Cinzento e Castanho
amarelo castanho
amarelo
Cobra
Rinoceronte Gaivota Foca
Cascavel Corvo
Azul escuro e Azul claro e Vermelho e
Cor de rosa e Preto
alaranjado escarlate preto
branco
Esquilo
Squa Narceja Gazela
Veado
Cinzento e
Azul escuro e Azul escuro e Escarlate e
vermelho Roxo e preto
caqui escarlate amarelo
escuro
Estorninho Cartaxo Petrel Cisne
Cegonha
Preto e Castanho e Azul escuro e Azul escuro e
Azul e branco
amarelo preto cinzento cinzento
Noitibó
Andorinhão Tigre Morsa Americano Pato Marreco
Javali
Lobo Galinhola Pica-pau Pombo Bravo
Cinzento e cor
Amarelo e preto Castanho e lilás Verde e roxo Azul e cinzento
de rosa