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MANUAL DE FORMAÇÃO

314 - Comercio
UFCD 6659 – Ler Documentos Informativos
NOTA INTRODUTÓRIA
Este manual tem como objectivo ajudar na resolução de problemas quando
confrontados na vida real com textos em língua estrangeira, quer se trate das instruções de
utilização de um artigo ou aparelho eléctrico, da publicidade ou do rótulo de um produto
doméstico. O acesso a revistas e jornais estrangeiros é hoje mais fácil e corrente, tendo em
conta sobretudo a imprensa especializada, amplamente divulgada em Portugal.
No sentido de permitir uma melhor e mais rápida compreensão desses documentos,
bem como alguma produção de informação de utilidade funcional em francês, interessa
familiarizar os formandos com uma variedade de documentos ligados ao seu quotidiano
pessoal ou profissional.
Ao sugerir as áreas de maior interesse e ao analisar e produzir os documentos
utilitários, estará o formando a participar de forma responsável e activa na apropriação do
conhecimento, o que lhe permitirá resolver problemas do seu dia-a-dia.
Este módulo é o primeiro de um conjunto de três que têm em comum o tratamento
da informação. Será conveniente a sua abordagem em sequência, de forma a que os
formandos tomem consciência da progressão da sua aprendizagem e da apreensão gradual
das competências.
O objectivo geral será habilitar os formandos da capacidade de negociar com os
colegas e o formador a selecção das actividades mais adequadas aos seus interesses e
saberes, tendo em vista os produtos a realizar; cooperar com os colegas, na turma ou no seu
grupo de trabalho, considerando o desenvolvimento das suas competências comunicativas;
adquirir e desenvolver competências ao nível da compreensão e da expressão oral e escrita,
nomeadamente: ler e interpretar diferentes documentos informativos e utilitários; adequar o
discurso a situações do quotidiano, produzindo enunciados orais e escritos, segundo
modelos estudados; elaborar glossários a partir dos documentos trabalhados.

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Índice

Nota Introdutória……………………………………………………………………….2

1.Análise de Textos Informativos e seus Utilitários……………………………………4


1.1. Instruções de Utilização de equipamentos ou produtos diversos..…………….....4
1.2. Anúncios e Pequenos Artigos ……….……………………………………………..5
1.2.1. O que são Anuncios?......................................................................................…........5
1.2.2. Artigos………………………………………………………………………….....6
1.3. Rótulos de Produtos Alimentares………..………………….……….……….…...10
1.4. Jogos – Regras do Jogo…………..……………….…………………….…………14
1.5. Organização de um Glossário…………………..…………..……………………..19

Bibliografia……………………………………………………………………………28

1. Análise de textos informativos e utilitários

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1.1. Instrução da utilização de equipamentos ou produtos
diversos.

Manual de instruções

Os manuais de instruções tem como objectivo instruir, ensinar e apresentar o produto de


forma compreensível para o usuário menos experiente.
Os principais tópicos de um manual são:

- Capa ou título especificando a marca e o modelo do produto;

- Precauções de
manuseio,
armazenamento e
segurança;

-Índice especificando os
principais tópicos;

- Instruções de uso e manuseio;

- Guia de instalação e/ou montagem;

- Principais funções/configurações;

- Condições de garantia do fabricante.

Não há uma norma padrão no manual de instruções, mas há obrigatoriedade que todo
equipamento deve ter um manual de instrução de acordo com o Artigo 50 do código de
defesa do consumidor.

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Um das características dos manuais de instruções é apresentado em forma de livreto,
folheto ou folder (papel com explicações resumidas). Atualmente muitos fabricantes estão
utilizando CD-ROM para instruir o consumidor mais detalhadamente.

- É apresentado na terceira pessoa do singular no modo Imperativo, exemplos: desconecte,


consulte, remova, aperte, pressione, etc.
- Em um manual, encontra-se narrações, argumentações, exposições e descrições, mas é
marcado pela injunção (instrucional).
- Estrutura Interna ou Componentes Visuais: utiliza imagens ou ilustrações que são
aplicados para evidenciar, destacando as partes importantes do texto, exemplo: negrito,
itálico, tipos e tamanhos de fontes diferenciadas, cores, tabelas, etc. Pode vir organizado
em itens ou passos, que geralmente são bem resumidos.

- Os manuais não têm uma norma brasileira, os fabricantes utilizam como base a norma
ISO/IEC 37 (Internacional Organization for Standardization/Internacional Electrotechnical
Commision) que diz por exemplo, que não se pode ter frases com mais de 16 palavaras,
ilustrações e termos técnicos sem definição e erros gramaticais e ortográficos

1.2. Anúncios e pequenos artigos.

1.2.1. O que são anúncios?


Anúncio de jornal é uma informação publicada
em um jornal, que faz uma propaganda, um
pedido, ou outros tipos de comunicação que
interesse ao público em geral, necessitando ou
não de uma resposta para o autor. Em jornais
impressos e revistas, além de web sites, os anúncios podem ser publicados junto ao
conteúdo editorial ou em seções separadas, denominadas Classificados. Já na televisão e no
rádio, os anúncios são normalmente veiculados durante os intervalos da programação.

Nas empresas jornalísticas, os anúncios são gerenciados e negociados pelo Departamento


Comercial, que funciona à parte - porém em contacto - da redacção (os jornalistas
propriamente ditos).

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Nas sociedades capitalistas industrializadas, a publicidade é a principal fonte de
sustentação financeira das empresas jornalísticas. Este modelo, teoricamente, garantiria a
independência da imprensa em relação aos governos e poderes políticos locais, ainda que,
por outro lado, crie uma dependência dos interesses comerciais dos próprios anunciantes.
Anuncio passa por texto publicitário, que aparece em jornais, revistas, cartazes, folhetos
etc. estes textos caracterizam-se por seu trabalho de síntese: através de relatos resumidos,
descrições precisas, diálogos breves, argumentações económicas, situam o receptor no
mundo desejado.

1.2.2. O que são pequenos artigos?


Artigo é o trabalho académico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada
de acordo com o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores. Por esse
motivo, considera-se científico o artigo que foi submetido a exame por outros cientistas,
que verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões
ou resultados obtidos.
Em geral, é produção de 40 páginas ou menos. Pode ser resultado de sínteses de trabalhos
maiores ou elaborados em número de três ou quatro, em substituição às teses e
dissertações; são desenvolvidos, nesses casos, sob a assistência de um orientador
académico. São submetidos às comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que
avaliam sua qualidade e decidem sobre sua relevância e adequação ao veículo.
Os artigos surgem com "As correspondências trocadas entre as várias cortes europeias
(Mecanismo de comunicação). As ideias circulavam através de cartas já que eram para
grupos restritos. As cartas tornaram-se um método de expressão crítica que ficou
conhecido como Republique des Lettres. Correspondência entre Paris e Londres. Tiveram
problemas com este método de troca de informações, pois cada dia aumentava o fluxo de
correspondências e a solução veio com a forma impressa. A imprensa se destacou com a
publicação de seus métodos científicos dentre os intelectuais e propriamente "
endinheirados" da época, o que repercute os dias atuais tendo nas pessoas da alta sociedade
os mais cultos na maioria das vezes. Podem ser originais, de revisão, teóricos, de análise e
classificatório".
Assim, é apresentado segundo a linguagem e método próprios de uma área da ciência e, de
modo geral, com uma estrutura lógica de argumentação, apresentando inicialmente o
problema ou objetivo da investigação, o conjunto de hipóteses, as possíveis soluções do

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problema ou modos de se atingir o objectivo, uma descrição dos métodos e técnicas
utilizadas, uma análise dos resultados obtidos, uma conclusão que aponta qual hipótese foi
verificada experimentalmente.
Como há diversidade no que seja o método em cada área da ciência, a forma do artigo
científico pode variar em sua apresentação, não existindo uma estrutura única que
assegure, por si mesma, a cientificidade de um artigo ou texto que se pretenda científico.
Diante dessa impossibilidade de uma construção textual objetivamente científica, há a
necessidade do exame do artigo pela comunidade científica, pois a ciência é uma forma de
conhecimento de caráter público, cuja validade só se estabelece após o debate em torno dos
resultados apresentados e do caminho percorrido - o método - que conduziu a sua
construção.
Deste modo, o artigo científico, ao tornar público e aberto ao debate o conhecimento
elaborado em pesquisa, é um meio fundamental para a divulgação e desenvolvimento da
ciência.
Após o período de globalização, tem contribuído para a organização das informações nas
diversas áreas do conhecimento de modo a tornar oficial a busca mais profunda de um
determinado conhecimento facilita o direccionamento das pesquisas e as escolhas de onde
se deve investir mais no conhecimento científico.

Exemplo de Artigo:

Droga: uma "doença degenerativa" que


está debilitando o "organismo social" em
que vivemos.
Fonte: Sempre Tops.

          O consumo de drogas está cada vez mais presente em nosso dia a dia, isso por que
a circulação e o tráfico desse entorpecente se intensificaram enormemente nas últimas
décadas por mais que as autoridades tenham investido bastante no combate a entrada
deste “vírus” que afecta toda e qualquer pessoa independentemente de classe social.
        Os usuários são indivíduos que, na maioria das vezes, não possuem boas condições
financeiras o que os levam a viverem em um verdadeiro inferno de desolações que é o
mundo de fantasias dos dependentes químicos. Infelizmente, as sociedades em geral jugam

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superficialmente os drogados sem saberem das suas intimidades e história de vida, as
quais estão directamente ligadas ao convívio familiar.
            Geralmente, os viciados químicos foram induzidos por amigos ou conhecidos a
usarem drogas, uma vez que estas lhes conferem uma sensação momentânea de prazer e
bem estar. Mas, posso afirmar com certeza que após os efeitos alucinantes dos
entorpecentes as consequências são devastadoras e duradouras. Aliás, o uso de drogas
proporciona, sem dúvida alguma, mais desvantagens para quem consome do que
vantagens, se bem que esta última não existe para quem usa drogas, isso é simplesmente
indiscutível. Creio que não preciso entrar em detalhes a respeito desse argumento, afinal
de contas esta não é a minha intenção, pois, suponho que todos ou quase todos sabem
sobre as consequências do uso contínuo de drogas em geral. Só lembrando aos leitores
que semanticamente a palavra droga já define por completo a sua futilidade.
           É importante lembrar também que conflitos familiares passam a ser constantes nos
lares de qualquer família que possui pelo menos um dos membros dependente das drogas.
        Para finalizar quero deixar claro que o uso de drogas não só no Brasil, mas em todo
o mundo está virando uma epidemia sem controle. Aliás, já virou uma “doença
degenerativa” que está sufocando e debilitando, de certa forma, o “organismo social" em
que vivemos. Em outras palavras, as autoridades devem e podem investir mais em
políticas públicas e campanhas educativas voltadas ao combate tanto do tráfico como do
uso de drogas, sobretudo em locais públicos. Afinal, os “donos” do poder também são
seres humanos que, consequentemente, fazem parte desse organismo social que, como uma
jóia preciosa, devemos zelá-lo e protegê-lo, pois é usufruto de todos, inclusive das novas
gerações. Acredito que em primeiro plano deve-se investir principalmente em educação
que é o combustível que move todo e qualquer país, estado ou cidade.

Exemplos de Artigos em Jornais:

"Sabe onde fica a capital portuguesa dos


dinossauros?"
Artigo de Sílvio Mendes (Associação Viver a Ciência), publicado no Jornal de Negócios,
no dia 19 de Agosto de 2009.

«A descoberta de um "novo" dinossauro causa sempre grande alvoroço e mediatismo. Só


no Mês de Julho foram descobertos na Austrália três novos fósseis e os mais antigos
abrigos de dinossauros conhecidos. Mas não é preciso ir ao outro lado do planeta, nem
recuar muito no tempo, para encontrar fenómeno semelhante.»

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"Haverá mais vida no Sistema
Solar"
Artigo de Joana Barros (Associação Viver a Ciência), publicado no Jornal de Negócios,
no dia 18 de Agosto de 2009.

«Nas próximas décadas, a NASA e a Agência Espacial Europeia irão desenvolver missões
espaciais que, entre outras coisas, irão procurar evidência de vida noutros planetas do
Sistema Solar. Os cientistas não têm esperanças de se cruzarem com pequenos homens
verdes mas acreditam que é possível encontrar formas de vida primitivas e as suas
atenções estão viradas para dois locais: Marte e Europa - uma das 63 luas de Júpiter.»

"Para onde caminha a ficção


científica?"

Artigo de Sílvio Mendes (Associação Viver a Ciência), publicado no Jornal de Negócios,


no dia 17 de Agosto de 2009.

«A 16 de Agosto de 1864, há exactamente 145 anos, nascia Hugo Gernsback. O mesmo


que em 1926 inventava o termo scientifiction (qualquer coisa como cientificção),
colocando pela primeira vez a ideia de Ficção Científica (FC) no mapa das designações
literárias. Gernsback foi também o fundador da revista Amazing Stories, a primeira
exclusivamente dedicada ao género.»

"Os nossos simples


antepassados"
Artigo de Joana Barros (Associação Viver a Ciência), publicado no Jornal de Negócios,
no dia 14 de Agosto de 2009.

«Se algum dos nossos antepassados directos não tivesse tido filhos, ter-se-ia quebrado o
elo que permitiu a nossa existência individual. Mas se há volta de dois biliões de anos,
uma série de eventos não tivesse dado origem às células eucarióticas, a vida como a
conhecemos nunca teria sido sequer possível. Como surgiram estas células que estão na
origem das formas de vida mais complexas do nosso planeta?»

"A teoria da relatividade geral de Einstein quase fala


português"
Artigo de Sílvio Mendes (Associação Viver a Ciência), publicado no Jornal de Negócios,
no dia 13 de Agosto de 2009.

«Em Maio de 1919, os caminhos da Teoria da Relatividade Geral (TRG) de Einstein


cruzaram-se comos países da lusofonia. Uma dupla expedição, liderada por Arthur
Eddington, partiu de Inglaterra, fez escala em Lisboa e no Funchal, e seguiu para a Ilha do
Príncipe (São Tomé e Príncipe) e para o Sobral, no Ceará (Brasil).
Um eclipse total, nodia29, criava as condições perfeitas para que se pusessem à prova os

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enunciados do ainda jovem e pouco conhecido cientista alemão.»

1.3. Rótulos de Produtos Alimentares:


Informar e educar o consumidor são meios eficazes para escolher saudavelmente...
O rótulo deve fornecer as informações que permitam ao consumidor ter o melhor
conhecimento do produto. A leitura das menções aí contidas, sejam obrigatórias ou
adicionais, é indispensável para uma escolha adequada dos alimentos.
Em Portugal, a maioria dos rótulos de produtos alimentares deve apresentar,
obrigatoriamente as seguintes menções:
 a denominação de venda;
 a lista de ingredientes que compôem o produto;
 a quantidade líquida contida na embalagem
 o prazo de validade;
 o lote;
 e o nome e morada da entidade que lança o produto no mercado.
As condições de conservação, modo de emprego ou utilização e o local de origem ou
proveniência são outras menções que devem constar do rótulo, quando a sua ausência seja
susceptível de colocar o consumidor em dúvida ou de utilizar de forma incorrecta o
produto alimentar. Independentemente destas situações, a menção condições de
conservação torna-se obrigatória para os alimentos perecíveis, isto é, para aqueles que
facilmente se deterioram, como por exemplo, o iogurte, o queijo, o leite do dia, entre
outros.
Para uma melhor compreensão, consulte a figura seguinte e leia atentamente as páginas
seguintes.

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Denominação de venda:
É o nome do produto alimentar (ex: leite, iogurte, ovos, pão, farinha...).
Atenção: Não confundir o nome do produto com a marca de fabrico ou comercial. Caso o
produto alimentar tenha sido sujeito a um determinado processamento, é necessário que
este conste da sua denominação. (ex: fumado, pasteurizado, concentrado, congelado).
Lista de ingredientes:
Todos os ingredientes que fazem parte do produto alimentar são indicados por ordem
decrescente do seu peso, isto é, da maior para a menor quantidade. Assim, o ingrediente
que aparece em 1º lugar, é aquele que existe em maior quantidade no alimento.
Se ao produto alimentar são adicionados aditivos, estes devem constar da lista de
ingredientes e designados não só pela categoria a que pertencem como também pelo seu
nome específico ou pela letra E seguida de um número com três algarismos , legalmente
estabelecido pela União Europeia [ex: antioxidante (ácido L-ascórbico) ou antioxidante (E
300)].
Quantidade líquida:
É a quantidade de produto alimentar contido na embalagem, expressa em volume (l, cl, ou
ml) ou em massa (Kg ou g).
No caso de o alimento estar envolvido num líquido, como as conservas de pescado ou as
frutas em calda, para além do peso total (quantidade líquida) deve também constar a
quantidade do alimento uma vez escorrido, isto é, a “massa sólida” do produto alimentar, a
qual se denomina de peso escorrido.
Prazo de validade
Existem duas formas possíveis de apresentar o prazo de validade* dos produtos
alimentares:
 a data limite de consumo que é apenas utilizada para alimentos que facilmente se
deterioram (ex: iogurte, leite do dia, queijo fresco,...), cuja expressão no rótulo é
“Consumir até...”, seguida da indicação do dia e do mês;
 ou a data de durabilidade mínima que é aplicada a todos os alimentos através das
expressões “Consumir de preferência antes de ...” seguida da indicação do dia e do
mês, para alimentos com uma duração inferior a 3 meses (ex: iogurte, pão de
forma,...) ou, “Consumir de preferência antes do fim de...” seguida da indicação do
mês e ano, para alimentos com uma duração entre 3 a 18 meses \(ex: arroz,

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massa,...), ou simplesmente a indicação do ano para alimentos com uma duração
superior a 18 meses (ex: conserva de pescado, mel...)
Atenção: É proibida a venda ou mesmo a exposição de produtos alimentares cuja data
limite de consumo se encontre ultrapassada.

Lote de fabricação:
Designado pela letra ”L” seguido de algarismos, é um conjunto de unidades de venda de
um produto alimentar que foi produzido, fabricado ou acondicionado em cir- cunstâncias
praticamente idênticas. Apesar da obrigatoriedade desta menção, ela torna-se facultativa se
no prazo de validade do produto alimentar constar a indicação do dia e do mês. Nome e
morada da entidade que lança o produto no mercado
Esta entidade, que poderá ser o próprio fabricante, embalador ou ainda o vendedor, é
responsável por todo o conjunto de menções que constam do rótulo.
Todas as menções, devem ser redigidas em português, mesmo em situações de produtos
alimentares importados, com excepção da denominação de venda, que poderá constar em
língua estrangeira se a tradução não for possível ou se já se encontra mundialmente
consagrada (ex:Pizza, Hamburguer,...) Apenas obrigatória em produtos de origem animal
(ex: produtos lácteos, refeições pré-cozinhadas,...), existe uma outra menção, denominada
Marca de salubridade comunitária. Esta é constituída por 3 siglas: o nome do país ou o seu
código internacional, o código da unidade industrial que fabrica/produz o produto e a sigla
da União Europeia (UE ou CEE); todas elas no centro de uma cinta oval.
Existe outro conjunto de informações que, apesar de não serem obrigatórias, poderão
constar dos rótulos. Vejamos algumas delas e o seu significado:

Código de barras:
De leitura óptica, é um elemento que facilita um melhor controlo de stocks e dos valores de
venda, apenas para o fabricante, distribuidor ou vendedor do produto alimentar, não
fornecendo qualquer informação útil ao consumidor. Constituído por um conjunto de
barras claras e escuras e 13 dígitos, o código de barras europeu identifica o país de origem
do produto (a Portugal, corresponde o n.º de identificação 560), o código da empresa, a
identificação do produto dentro da empresa e o último dígito serve de controlo.

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Letra“e”:
Esta indicação encontra-se junto à quantidade líquida do produto alimentar e significa que
o conteúdo declarado pelo fabricante, embalador ou distribuidor está dentro das margens
de erro, em relação ao que é legalmente permitido.

Ponto verde:
Significa que o fabricante, embalador ou distribuidor do produto alimentar contribui
financeiramente, num sistema de recolha selectiva para que as suas embalagens sejam
recolhidas, separadas e recicladas ou incineradas ajudando deste modo para um melhor
ambiente.
Por fim, os aditivos alimentares são substâncias, adicionadas aos alimentos, em pequenas
quantidades, para manter, melhorar ou conservar as características próprias do alimento,
não alterando nem melhorando o seu valor nutritivo.
De acordo com a função que desempenham podem distinguir-se diferentes tipos, entre os
quais se destacam: os corantes que dão ou mantêm a cor do alimento; os conservantes que
dificultam o desenvolvimento de microorganismos, retardando deste modo os processos de
putrefacção e fermentação, e alargando a vida útil dos alimentos; os antioxidantes, que
evitam a degradação dos alimentos por oxidação das gorduras (ranço) ou por contacto com
o ar e a luz; os espessantes, gelificantes, emulsionantes e estabilizadores que fornecem ao
alimento a textura, consistência e estabilidade adequadas; os intensificadores de sabor que
realçam o sabor do alimento e os edulcorantes que o adoçam.
A utilização de aditivos por parte da indústria alimentar, só é possível se demonstrar que é
eficaz e inócua, isto é, que realmente cumpre com determinada função que se espera e não
causa dano para a nossa saúde.
Nos rótulos dos produtos alimentares, os aditivos são identificados na lista de ingredientes,
pela categoria a que pertencem (principal função que desempenham no produto) e seu
nome específico.

Em forma de resumo a rotulagem dos produtos alimentares destina-se a garantir que os

consumidores disponham de informação completa sobre o conteúdo e a composição destes

produtos, a fim de proteger a sua saúde e os seus interesses. Outras informações podem

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fornecer dados sobre determinadas características do produto, como a origem ou o método

de produção. Alguns géneros alimentícios são objeto de mais do que uma regulamentação

específica, como os organismos geneticamente modificados, os alimentos alergénios, os

alimentos destinados aos bebés lactentes ou ainda bebidas diversas.

A rotulagem de alguns produtos não alimentares deve igualmente mencionar informações

particulares, para garantir a segurança da sua utilização e permitir que o consumidor efetue

uma verdadeira escolha. Além disso, na embalagem dos produtos alimentares devem ser

respeitados critérios de fabrico, a fim de evitar a contaminação destes produtos.

1.4. Jogos – Regras de jogo

Jogo é toda e qualquer actividade em que exista a figura do jogador (como indivíduo
praticante do jogo) e para ele, são criadas as regras que podem ser para ambiente restrito
ou livre. Geralmente os jogos têm poucas regras e estas tendem a ser simples, sua presença
é importante em vários aspectos, entre eles a regra define o início e fim do jogo. Pode
envolver dois ou mais jogando entre si como adversários ou cooperativamente com grupos
de adversários. É importante que um jogo tenha Adversários interagindo e como resultado
de interacção exista um vencedor e um perdedor. Jogos são actividades estruturadas,
praticadas com fins recreativos e em alguns casos fazem parte de instrumentos
educacionais, onde são usados jogos para passar uma mensagem ao jogadores (vencedores
e perdedores). São distintos do trabalho que visa remuneração e da arte que está associado
à expressão de idéias. Esta separação é sempre precisa, porém, há jogos praticados por
remuneração e outros associados à expressão de idéias e emoções. Jogos geralmente
envolvem estimulação mental ou física e muitas vezes ambos. Muitos deles ajudam a
desenvolver habilidades práticas, servem como uma forma de exercício ou realizam um
papel educativo, simulação ou psicológica. Jogos são disputados contra adversários, o que
os diferencia de competições, o adversário pode ser outro jogador ou uma simulação que
interage com o jogador (no caso de jogos digitais).

Em resumo os jogos possuem certo número de características comuns que permite que
sejam classificados como elementos de um jogo:

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 Jogador;
 Adversário;
 Interactividade;
 Deve Existir Regras;
 Deve Existir Objectivo;
 Condições de Vitória e Derrota;
 Ser uma Forma de Entretenimento.

Em todo caso é importante dizer que alguns autores diferem em relação a estes elementos.
Ao longo dos anos surgiram várias tentativas de dizer o que é um jogo, estas são diferentes
entre elas:
De acordo com Chris Crawford, a exigência de interacção entre jogadores coloca
actividades como "quebra-cabeças" e "jogos de paciência" na categoria dos quebra-cabeças
ao invés de jogos. Isso ocorre porque não há adversário.

Regras
As regras de um jogo são os elementos que definem sua coerência e estrutura. Apesar de
um mesmo jogo poder ser praticado com variações, determinadas mudanças em um padrão
de regras podem dar origem a novos jogos. Ex. Futebol e Futsal; voleibol e voleibol de
praia; etc As regras de um jogo determinam a sequência de turnos, os direitos e obrigações
de cada jogador além dos objectivos a serem alcançados.
Na Perícia, Estratégia e Sorte: as ferramentas de um jogo aliadas as suas regras irão
determinar a classificação de um jogo entre: jogos de perícia, jogos de estratégia. Jogos de
perícia podem exigir habilidades físicas como as artes marciais, o cabo-de-guerra ou
habilidades mentais como xadrez ou damas. Jogos de estratégia exigem basicamente um
bom raciocínio lógico de seus participantes. Algumas pessoas classificam jogos de azar
como jogos também. Jogos de azar são aqueles em que a vitória e determinada
basicamente por elementos aleatórios. Ex: Bingo, roleta, etc. Porém não possuem todos os
requisitos mencionados anteriormente. Grande parte dos jogos pode conter mais de um
destes elementos. Desportos colectivos como vólei e futebol envolvem tanto habilidades
físicas quanto estratégia. Banco Imobiliário e Póquer dependem de estratégia e sorte.
Muitos jogos de cartas coleccionáveis e jogos de tabuleiros utilizam combinações dos três.

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Jogos de mesa

Um jogo de mesa geralmente se refere a qualquer jogo em que os elementos do jogo estão
confinados a uma área pequena e que exigem pouco esforço físico, geralmente a simples
colocação, pegar e mover as peças do jogo. A maioria destes jogos é, assim, jogada numa
mesa em torno da qual os jogadores estão sentados e em que os elementos do jogo estão
localizados. Uma grande variedade de tipos de jogos importantes geralmente cai sob o
título de jogos de mesa. É interessante notar que muitos jogos que se inserem nesta
categoria, especialmente jogos de festa, são de forma mais livre no seu modo de jogar e
podem envolver actividade física, como mímica; no entanto, a premissa básica ainda é que
o jogo não exige uma grande área na qual jogá-lo, grandes quantidades de força ou
resistência, ou outros equipamentos especializados dos que já vem na caixa (jogos, por
vezes, exigem materiais adicionais, tais como lápis e papel que são fáceis de obter). O
pega-varetas, o tangram, o jogo de damas e o kono são exemplos de jogos de mesa.
Jogos de caneta e papel
Jogos de lápis e papel requerem pouco ou nenhum equipamento especializado que não seja
material de escrita, apesar de alguns desses jogos serem comercializados como jogos de
tabuleiro ( Scrabble, por exemplo, baseia-se na idéia das Palavras cruzadas e conjuntos do
jogo da velha com uma grade reticulada e peças estão disponíveis comercialmente). Estes
jogos variam muito, desde jogos centrados no formato que está sendo desenhada como
"ligue os pontos" e corrida de vectores a jogos de quebra-cabeça de lógica, como Sudoku.

Jogos de cartas

Jogos de cartas usam um ou mais baralhos de cartas como a sua ferramenta central. As
cartas podem ser um baralho padrão de 52 cartas (como usado no bridge, no póquer,
buraco, etc), uma baralho regional com 32, 36 ou 40 cartas com diferentes desenhos para
os naipes (como para o popular Baralho espanhol), o baralho de Tarot de 78 cartas (usado
na Europa para jogar uma variedade de jogos de truques conhecidos colectivamente como
Tarot ou jogos Tarocchi ), ou um baralho específico para um jogo individual. O Uno é um
exemplo de jogo que era originalmente jogado com um baralho e foi comercializado com
um baralho personalizado. Alguns jogos de cartas coleccionáveis, como Magic: The
Gathering e Yu-Gi-Oh são jogados com uma pequena selecção de cartas que foram
recolhidos ou comprados individualmente a partir de grandes conjuntos disponíveis.

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Na actualidade, os jogos de cartas também assumiram versões digitais como em
Hearthstone: Heroes of Warcraft, anunciado em 22 de Março de 2013. Neste jogo jogo
gratuito, jogadores constroem decks a partir de heróis que representam nove classes do
universo de Warcraft e trocam turnos jogando cartas de seus decks personalizados, usando
feitiços, armas ou habilidades heróicas.
Apesar de ainda não ter sido lançado, o cadastro para a fase de testes (Versão Beta) está
aberto. A fase de testes permite às pessoas terem acesso ao jogo antes de lançado e ainda
oferece a chance de contribuir para o processo de aperfeiçoamento do game. Para ter
acesso ao jogo antes de todos, é preciso se cadastrar no site oficial de Hearthstone. Feito
isso, quando o beta estiver disponível as pessoas escolhidas receberão um e-mail
informando a disponibilidade do jogo.

Jogos de dados

Exemplo de dados de jogo usados no craps


Jogos de dados utilizam uma série de dados como seu elemento central. Jogos de tabuleiro
costumam usar dados como um elemento de randomização e, assim, cada lançamento de
dados tem um impacto profundo sobre o resultado do jogo. No entanto jogos de dados são
diferenciados pelo fato que os dados não determinam o sucesso ou fracasso de algum outro
elemento do jogo, pois eles são em vez disso, o indicador central da posição da pessoa no
jogo. Jogos populares de dados incluem o Yahtzee (ou General), Dado de Ouro, Craps e
Dados de póquer entre outros. Como dados são, por sua própria natureza, concebidos para
produzir números aparentemente aleatórios, esses jogos envolvem geralmente um elevado
grau de sorte, que pode ser dirigido, em certa medida, pelo jogador através de elementos
mais estratégicos do jogo e por meio de princípios da teoria da probabilidade. Esses jogos
são assim populares como jogos de azar. O jogo de Craps é talvez o exemplo mais famoso,
embora os dados de póquer tenham também sido originalmente concebidos como jogos de
azar.

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Jogos de tabuleiro

O Ludo é uma adaptação de um jogo de tabuleiro originário da Índia.


Jogos de tabuleiro usam como uma ferramenta central um tabuleiro em que o status dos
jogadores, recursos e progresso do jogo são rastreados usando componentes físicos. Muitos
também envolvem dados e/ou cartas. A maioria dos jogos que simulam guerra são jogos de
tabuleiro (embora um grande número de jogos de vídeo tenham sido criados para simular
combate estratégico), e o tabuleiro pode ser um mapa em que se movem as unidades dos
jogadores.17 Praticamente todos os jogos de tabuleiro envolvem gogos "baseados em
turnos"; um jogador traça sua estratégia e, em seguida, faz um movimento, então o
próximo jogador faz o mesmo, e um jogador só pode agir em seu turno. Isto é o oposto ao
jogo em tempo real como é encontrado em alguns jogos de cartas, a maioria dos desportos
e a maioria dos jogos de vídeo.
Alguns jogos, como xadrez e Go, são inteiramente determinísticos, contando apenas com o
elemento de estratégia para ser interessante. Jogos para crianças, por outro lado, tendem a
ser muito baseados na sorte, com jogos como "corrida de cavalos" praticamente sem
nenhuma decisão a ser tomada.
´

1.5. Organização de um Glossário


Um glossário é uma lista alfabética de termos de um determinado domínio de
conhecimento com a definição destes termos. Tradicionalmente, um glossário aparece no
final de um livro e inclui termos citados que o livro introduz ao leitor ou são de incomuns.
Um Glossário bilingue é uma lista de termos em uma língua que são definidas em uma
segunda língua ou indicados por sinónimos (ou pelo menos quase-sinónimos) em outra
língua.

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De um modo geral, um glossário contém explicações de conceitos relevantes de um certo
campo de estudo ou acção. Neste sentido, o termo é relatado para a noção de ontologia.
Métodos automáticos têm sido desenvolvidos para transformar um glossário em uma
ontologia ou num léxico computacional.
Um core glossary é simplesmente um glossário ou dicionário de definições que permite a
definição de outros conceitos, especialmente para recém-
chegados ao idioma ou campo de estudo. Contém um
pequeno vocabulário de estudo e definições importante ou
frequentemente encontradas nos conceitos, usualmente
incluindo idiomas ou metáforas úteis na cultura.
Um erro comum na tradução feita por não-profissionais ou
por profissionais mal preparados é usar traduções de
glossários bilíngues feitos por terceiros sem procurar o
sentido do termo em questão, nem compreender de que forma ele é usado por profissionais
da área. Todo tradutor profissional consciente procura sempre validar o glossário feito por
terceiros - seja com base em conhecimentos prévios que ele mesmo adquiriu no decorrer de
sua carreira ou usando técnicas avançadas de pesquisa terminológica.
Exemplificando: Um glossário é um dicionário de termos técnicos de uma arte ou ciência;
o glossário distingue-se do caderno de significados pelo facto de estar organizado por
assuntos ou referências temáticas.
 Se a nossa tarefa é construir um glossário do MEIO NATURAL, vamos para isso em
cada aula reter todos os conceitos e termos que forem sendo leccionados, e em casa vamos
descobrir um pouco mais sobre o seu significado.

A
Altitude - Coordenada geográfica; distância em metros, medida na vertical, entre o nível
médio das águas do mar e um dado lugar. Conforme a posição do lugar em relação ao nível
médio das águias do mar, assim a altitude também pode ser negativa, isto é, quando os
lugares se localizam abaixo do nível médio das águas do mar.
Abrasão - Erosão mecânica das ondas e das marés contra as rochas.
Arco- O mar escava a rocha por baixo, ficando uma pequena ligação por cima.
Arriba - As arribas são zonas rochosas de declive acentuado, formadas devido ao recuo do
litoral rochoso, provocado, essencialmente, pela acção do mar (abrasão). Nestas zonas a

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destruição é constante, indo os seus sedimentos acumular-se na base da arriba e pela acção
do mar, alimentar as praias.
Arriba fóssil- Arriba antiga, coberta por materiais posteriores à sua formação. Em regra o
seu perfil foi modificado pelos processos de erosão continentais.
B
Baía/Enseada- Reentrância do litoral em comunicação com o mar, também chamada de
"concha".. Reentrância do litoral em comunicação com o mar. Quando as dimensões são
pequenas denomina-se enseada, quando as dimensões são grandes chama-se golfo.
 
C
Cabo- Saliência da linha de costa que entra pelo mar dentro.
Colina -Forma de relevo de pequena altitude, de vertentes com declives suaves e de cumes
mais ou menos arredondados. Resultam, na maior parte dos casos, de antigos relevos mais
elevados, que foram desgastados ao longo do tempo.
Curvas de nível - Linhas que unem pontos de igual altitude.
Curvas de nível mestras - Linhas que unem pontos de igual altitude, que apresentam uma
cor mais escura e o valor da altitude registada.
 
D
Declive - Significa inclinação. Inclinação correspondente ao ângulo que uma vertente faz
com o plano horizontal.
Densidade Populacional - Medida expressa pela relação existente, entre a população e a
superfície terrestre (Habitantes por Km2).
Duna - Acumulações de areias transportadas pela acção do vento, que se foram
depositando logo a seguir às zonas de maré, originando pequenas elevações em forma de
crescente com declives desiguais.
 
E
Efluente-Termo utilizado para designar os líquidos residuais da actividade doméstica ou
industrial, responsáveis pela poluição.
Equidistância - Diferença de altitude entre duas curvas de nível consecutivas.
Estuário - Quando a foz de um rio apresenta um único canal de comunicação com o mar.
Secção terminal de um curso de água (rio) limitado a montante pelo local até onde se
fazem sentir as correntes de maré.

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F
Farilhão- Quando a erosão marinha origina o desmoronamento de um arco, ao pilar que
fica isolado chamamos farilhão.
 
G
Gruta litoral- Quando a erosão marinha abre cavernas na rocha.
 
L
Laguna/Ria/Haff Delta- A depressão marinha forma uma barra, que fecha uma certa
quantidade de água. Tipo de costa caracterizada por uma reentrância do mar, que resulta da
submersão das terras devido à subida das águas do mar.
Litoral - Porção de terreno de dimensões variáveis, que migra constantemente, e de forma
desigual consoante a escala temporal analisada, de variados tipos onde o mar exerce ou
exerceu a sua acção. Área de influência directa ou indirecta da acção do mar.
 
M
Mapa Hipsométrico - Mapa que representa o relevo por curvas de nível, utilizando cores
diferentes entre curvas de nível consecutivas.
Mapa Topográfico - Mapa que representa o relevo através de curvas de nível; cartografam
pequenas áreas onde se observa, em simultâneo, um grande número de pormenores como a
localização de pontes, de casas, jardins, estradas principais e/ou secundárias, igrejas.
Marco Geodésico - Forma de assinalar o ponto mais elevado de uma área.
Montanha - Formas de relevo que apresentam uma altitude elevada, cumes rochosos e
vertentes de grande declive.
Morfologia - Estudo da forma exterior que a matéria ou os seres vivos podem tomar.
 
P
Perfil Longitudinal - Linha que une todos os pontos do fundo do leito da nascente à foz.
Perfil Topográfico - Corte vertical do terreno segundo uma direcção previamente
escolhida.
Planalto - Formas de relevo  de altitude elevada, apresentam uma forma aplanada devido a
terem sofrido ao longo dos tempos um forte desgaste pelos agentes erosivos o que
contribuiu para diminuir a altitude e para suavizar as suas vertentes.

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Planície - Formas de relevo caracterizadas pela baixa altitude, umas resultaram da acção
dos agentes erosivos, que aplanaram os relevos antigos, outras formaram-se pela deposição
de sedimentos transportados pelos grandes rios - planícies aluviais.
Praia - Acumulações de areia que se formam junto às zonas de influência de marés.
Profundidade - À medida, na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado
lugar submerso.
 
R
Relevo - Conjunto das irregularidades que a superfície terrestre apresenta.
Relevo Novo - Relevos modernos ou relevos novos, de grande altitude e de cumes
rochosos e aguçados, que podem atingir mais de 4000 m.
Relevo Velho -Relevos antigos ou relevos velhos, têm os cumes arredondados, gastos pela
erosão, e não apresentam grandes altitudes.
Restinga/cordão litoral- Reentrância de areias que aprisionam a água, originando uma
baia.
 
S
SIG - Sistemas de Informação Geográfica; Forma particular dos sistemas de informação
aplicada a dados espaciais georreferenciados, com o fim de armazenar, manipular,
visualizar e analisar dados de natureza espacial (referenciados à superfície da terra),
representando-a sob a forma de mapas.
 
T
Topografia - Descrição das formas do terreno.
Tômbolo- Forma litoral que resulta da acumulação de materiais que originam um cordão
que une a terra a uma pequena ilha, originando uma península. Forma-se por acção das
correntes litorais e dos rios em águas pouco profundas. Em Peniche, existe uma destas
formas de relevo litoral.
V
Vale -Depressão, compreendida entre duas áreas de maior altitude, geralmente atravessada
por uma linha de água (rio ou ribeiro), podendo ser um vale largo ou muito apertado -
garganta.
 
Z

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Zona intertidal - Zona que se situa entre o nível de maré alta e o nível de maré baixa.
Zona interior contígua - faixa de 500m de largura paralela á linha de costa, contada para
o interior a partir da linha máxima atingida pela água do mar no período de marés vivas ou
desde o bordo da falésia
Zona supratidal - Zona permanentemente emersa, exceptuando o período das marés
vivas.
Zona subtidal - Zona que só fica exposta durante a baixa mar das marés vivas.

1.6. Gramática
Correspondência será a relação lógica entre duas ou mais coisas; relação; ligação.
Neste módulo o objectivo foi fazer corresponder textos informativos de língua portuguesa
a tentos informativos de língua inglesa.

Esta pesquisa busca analisar as correspondências de tradução inglês-português para


substantivos e adjectivos compostos hifenizados da língua inglesa. Para tanto, utiliza uma
abordagem baseada em corpus (corpus-based). O corpus utilizado é composto por textos de
um documento oficial. O objectivo principal desta análise é fornecer informação
morfossintáctica para auxiliar a geração de regras de tradução para sistemas tradução
automática. O corpus também é analisado para verificar e quantificar algumas das
características de documentos oficiais apresentadas. A análise da tradução de exemplos
produziu informação morfossintáctica a ser utilizada em formalismos de regras de
tradução, para aplicação na tradução automática.
Exemplo de tradução de outras fontes para documentos informativos
Português Inglês

O referido produtor-exportador alegou It also claimed that this level of profit


igualmente que o referido nível da margem de margin was not sufficiently explained in
lucro não era suficientemente explicado nos the disclosed document.
documentos informativos.

As actividades de informação a nível europeu Information activities at European level


incluíam iniciativas, a produção de dois included events, the production of two
documentos informativos destinados à fase information documents, to be used
de lançamento e uma página Web no servidor during the launch phase, and running a
Europa. Web page on the Europa server.

Melhorar o carácter convivial dos make information documents more user


documentos informativos e apoiar-se mais friendly and make greater use of national
nos pontos de contacto nacionais e nas contact points and delegations in third

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Português Inglês
delegações nos países terceiros countries

Uma auditoria inclui exames baseados em


An audit includes examinations, on a test
verificações, por amostragem, de documentos
basis, of evidence relevant to the amounts
comprovativos dos montantes e de
and disclosures in the accounts.
documentos informativos sobre as contas.

There is also an interface between


Também existe uma interface entre a secção
Subsection 4.4 of this TSI and Annex A of
4.4 da presente ETI e o Anexo A da ETI CCS-
the HS CCS TSI in respect to the
AV no respeitante aos documentos
informative guideline documents for the
informativos com orientações para as regras,
rules, principles and implementation of
princípios e aplicação do ERTMS.
ERTMS.

Os peritos avaliarão as propostas com base The experts will assess proposals on the
nos critérios de avaliação enunciados nos basis of the evaluation criteria set out in the
convites e explicados mais detalhadamente calls and explained in more detail in the
nos documentos informativos que os information material accompanying these
acompanham. calls.

4.11 Na opinião do Comité, a nova


regulamentação deveria prever a elaboração 4.11 In the Committee's view, the
de guias de aplicação e de documentos preparation of practical guides and
informativos, bem como acções de formação, information documents, as well as
dentro dos padrões comunitários, training actions based on Community
especialmente para os países de recente standards, should be stipulated [...]
adesão.

Essas informações devem constar de todos os That information shall be included in any
documentos informativos em que o information document in which
prestador proceda a uma descrição providers give a detailed description of
pormenorizada dos seus serviços their services

Os observadores podem entregar documentos Observers may submit documents to the


ao Secretariado para distribuição aos membros Secretariat for distribution to Members of
da Comissão, como documentos the Commission as information
informativos. documents.

Publicámos uma variedade de documentos We have published a variety of


informativos para que possa visualizar ou informative documents for you to view
descarregar à sua conveniência. and / or download at your convenience.

Informações mais atualizadas poderão sempre Updated information can always be found
serem encontraada no site da web do Instituto on the Marist Institute's website:
Marista: www.champagnat.org onde estarão www.champagnat.org from where you will
disponíveis documentos informativos e a be able to download documents,
ficha de inscrição para pedir as "pastas do information and the registration form to
peregrino". request the "pilgrim's bag".

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Português Inglês

Os montantes individuais por domínio [...] and projects which will be selected, the
específico compreendem o apoio às acções e costs of publishing information
aos projectos a seleccionar, as despesas documents and promoting the
relativas à publicação de documentos programme, and expenses related to the
informativos e a promoção do programa, bem evaluations of the proposals and the impact
como as despesas ligadas aos exercícios [...] of the programme.

Considerou igualmente que os documentos


They found the guidance documents
informativos eram difíceis de compreender e
difficult to understand and had to ask a
teve de solicitar a ajuda de um contacto
successful Asian contact for help.
asiático cuja candidatura tinha sido aceite.

Se você escolheu a Rip Curl como tema para If you've chosen to focus on Rip Curl for
desenvolver seus trabalhos de escola, sinta-se your school business studies, please feel
à vontade para usar estes documentos free to use these informative documents
informativos como ajuda. to help you out.

O Anexo A (regras e princípios ETCS e AnnexA (ETCS and GSM-R rules and
GSM-R) é complementado pelos dois principles) is complemented by the two
documentos informativos que se seguem following informative documents

Fonte: Princípios jurídicos e documentos Source: Legal and informational


informativos dos setores cantonais de documents from the cantonal economic
incentivo fiscal development agencies

Com a nossa vasta experiência em


These white papers showcase Softtek's
proporcionar capacidades de sourcing global,
vast experience in providing
estamos gratificados em manter disponíveis
comprehensive global-sourcing solutions
estes documentos informativos para
through our trademarked Global
organizações ao redor do mundo", agregou
Nearshore? model," said [...]
Beni Lopez, CEO de serviços Near Shore®.

Várias autoridades abrangidas pela Directiva [...] the Directive published annual reports
publicaram relatórios anuais sobre as suas on their activities as well as other
actividades, bem como outros documentos information documents (such as
informativos (tais como boletins e guias para newsletters and guides to services) from
os serviços), esporadicamente. time to time.

Documentos Informativos Informative Documents

Além disso, participou em exposições e In addition, it has participated in


produziu um grande volume de documentos exhibitions and produced a great deal of
informativos e de referência, tais como o information and reference documents
boletim InfEuro, kits de preparação such as the InfEuro newsletter, interactive
interactiva, [...] preparation kits, guides, videos [...]

Página 25
Português Inglês
Trata-se de uma plataforma informática It consists of a touch screen with several
constituída por um ecrã digital com vários menus and hyperlinks to informative
menus e hiperligações a documentos documents, placed in a social area, which
informativos, localizada numa zona social, makes available to all employees Quality,
que disponibiliza a todos os colaboradores [...] [...]

Bem vindos ao Centro de Informação da BCD Welcome to the BCD Travel Document
Travel, onde encontra um completo conjunto Center, where you'll find an array of
de documentos informativos sobre a nossa documents about our company and the
organização e o setor de viagens de negócios. corporate travel industry.

Documentos informativos sobre produtos Product Information Documents

Member States have been actively


[...] euro, tendo os Estados-Membros da zona informing their populations about the euro,
do euro lançado campanhas de grande escala and those that are part of the euro area have
que envolvem a televisão e a distribuição launched large-scale campaigns involving
generalizada de documentos informativos. television and the mass distribution of
information materials.

Training materials for staff, suppliers,


Documentos informativos para
customers etc. (available in German and
colaboradores, fornecedores, clientes, etc.
English)

Apresente os documentos informativos em Deliver the richest, most engaging PDF


PDF mais atraentes e avançados a qualquer communications anytime, anywhere
hora, em qualquer lugar

[...] integração com o objetivo de


[...] support and integration with the goal of
disponibilizar conteúdo com qualidade,
providing quality content, briefing papers
documentos informativos sobre vários temas
on various topics related to the Project
relacionados ao Projeto Inventário Florístico-
Inventory floristic-Florestal de Santa [...]
Florestal [...]

Relatórios de execução, documentos progress reports, information papers 8(1)


informativos 8(1) 6(1) 10(1) 0,920 6(1) 10(1) 0,920

Capítulo II Documentos Informativos Chapter II Information Documents

[...] pelo investidor, da nota informativa [...] the investor of the complementary
complementar acompanhada dos respectivos informative note accompanied by the
documentos informativos obrigatórios respective mandatory informative
segundo o regime aplicável no país de origem documents, as stipulated by the law of the
country in question

Página 26
Bibliografia

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/G%C3%AAnero-Textual-
Manual-De-Instru%C3%A7%C3%A3o/474853.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo

Página 27

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