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Relatório Final PDF Drosophila Melanogaster Nota - 19 Val
Relatório Final PDF Drosophila Melanogaster Nota - 19 Val
1-Introdução…………………………………………………………………………………………………….………… 3
2-Objetivos……………………………………………………………………………………………………………..……6
3-Protocolo experimental…………………………………………………………………………………………….7
3.1- Material …………………………………………………………………………………………………………..…..7
3.2- Procedimento……………………………………………………………………………………………….………7
4-Registo de resultados……………………………………………………………………………………………....9
5-Discussão de resultados………………………………………………………………………………….………10
5.1- Resultados esperados…………………………………………………………………………………………10
5.2-Resultados obtidos ………………………………………………………………………………………….….11
6-Conclusão……………………………………………………………………………….………………………………14
7-Fontes consultadas……………………………………………………………….……………………..…………15
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Introdução
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Macho Fêmea
-Abdómen arredondado. -Abdómen em bico (ou menos
-Extremidade do abdómen negro. arredondado).
-Presença de um pente sexual na base do -Extremidade do abdómen com listas
metatarso do par de patas anterior. negras e claras intercaladas.
-Relativamente à fêmea, o tamanho do -Inexistência de pente sexual.
macho é maior. - Relativamente ao macho, o tamanho da
fêmea é menor.
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Figura 2- Forma selvagem Figura 3- Forma mutante
de Drosophila. de Drosophila.
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função da temperatura. Os tempos descritos correspondem a uma temperatura de 25º
C. Variações de temperatura poderão abrandar ou acelerar este período. (8)
Objetivos
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3- Protocolo experimental
3.1- Material
3.2- Procedimento
-Retirar o alumínio dos frascos, num funil de plástico, cuja extremidade fina foi
introduzida num frasco com éter e vedada com um pouco de rede. Na recolha dos
insetos dos frascos de cultura, deram-se pequenas pancadas nos frascos para que os
indivíduos se afastassem das paredes do frasco;
-Num movimento rápido inverteu-se o frasco de cultura sobre a boca larga do funil, de
modo a impedir as tentativas de fuga dos indivíduos, percutiu-se repetidamente o frasco
em contacto com o funil até os indivíduos, sujeitos a uma atmosfera saturada de vapores
etéricos (cerca de 40 segundos), ficarem anestesiados;
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-Colocar os insetos anestesiados sobre um pedaço de papel branco dividido em quatro
partes de modo a permitir a identificação de machos e fêmeas assim como indivíduos
mutantes e selvagens.
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4- Registo de Resultados
Proporção fenotípica- 21/27 fêmea olhos vermelhos : 6/27 macho olhos vermelhos
Proporção fenotípica- 33/80 fêmea olhos vermelhos : 19/80 fêmea olhos brancos
: 16/80 macho olhos vermelhos : 12/80 macho olhos brancos
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5-Discussão dos resultados
O gene em causa para a atividade laboratorial é o gene white (simbolo genético W). Se
representarmos o alelo recessivo mutante por W e o alelo selvagem (dominante) por W+
teremos:
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expressar o alelo que a progenitora lhes dá, ora, como ela tem dois cromossomas X com
alelos dominantes (W+), todos os descendentes do sexo masculino vão ser hemizigóticos
(Xw+ Y) com o alelo para a cor vermelha dos olhos, ou seja, com fenótipo dominante.
No caso das descendentes fêmeas todas elas são fenotipicamente dominantes,
ou seja, têm os olhos vermelhos dado que todas as descendentes vão receber um
cromossoma sexual X da mãe e outro do pai. Assim, ainda que o pai tenha olhos brancos
(hemizigótico recessivo), todas elas vão exprimir o alelo para a cor vermelha dos olhos,
pois todas elas são heterozigóticas (Xw+ Xw).
No cruzamento: fêmea olhos vermelhos (Xw+ Xw+) x macho olhos brancos (Xw+
Y), obtiveram-se 33 fêmeas com olhos vermelhos, 19 fêmeas com olhos brancos, 16
machos com olhos vermelhos e 12 machos com olhos brancos.
Neste caso, admitindo que apenas ocorreu uma geração de descendentes, seria
que esperar que todos os descendentes do sexo feminino tivessem olhos vermelhos pois
um cromossoma sexual X, que tem o alelo responsável pela cor vermelha dos olhos (W+),
seria dado pelo progenitor masculino aos descendentes do sexo feminino. A progenitora
daria um cromossoma X com o alelo recessivo para a cor branca dos olhos (W) aos
descendentes de ambos os sexos. Assim, como já referido, seria de esperar que as
descendentes do sexo feminino fossem todas fenotipicamente e genotipicamente
iguais, de olhos vermelhos e heterozigóticas (Xw+ Xw+), respetivamente.
No caso dos descendentes do sexo masculino, como receberiam um
cromossoma Y do macho e um cromossoma X com o alelo recessivo para a cor branca
da fêmea, seria de esperar que todos eles tivessem olhos brancos.
Este enorme desvio deveu-se, consideramos nós, à distinção incorreta tanto de
fêmeas e machos como de indivíduos com olhos vermelhos e brancos durante a seleção
inicial. Visto que se procedeu à remoção dos indivíduos da geração parental antes das
pupas eclodirem de modo a não serem contabilizados progenitores juntamento com
descendentes. Assim, o erro humano na observação e distinção de caraterísticas terá
sido o possível fator que justifica a inviabilidade destes resultados.
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Assim, e tendo em conta este erro que afeta a fidelidade dos resultados, verifica-
se mais uma vez a dominância do alelo que codifica a cor vermelha e a sua localização
no cromossoma sexual X.
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6- Conclusão
Com esta atividade fomos capazes, ainda que com algumas dificuldades, de,
através da observação de indivíduos com recurso à lente binocular, distinguir machos
de fêmeas assim como indivíduos mutantes de selvagens. Desta dificuldade, adviriam
erros de observação, responsáveis pelo desvio de alguns resultados obtidos nos
cruzamentos.
Para além disso, esta atividade deu-nos a oportunidade de utilizar materiais e
substâncias como o éter sulfúrico que nunca tínhamos tido contacto, bem com a de
manipular laboratorialmente materiais biológicos específicos, que se revelaram de
grande utilidade e assim adquirir técnicas de manipulação laboratorial que revelarão
grande utilidade no nosso futuro académico.
Fomos bem-sucedidos na aplicação dos princípios mendelianos e das suas
extensões à genética moderna para a explicação de como ocorre a transmissão da
caraterística cor dos olhos em indivíduos da espécie Drosophila melanogaster e
chegámos à conclusão que o seu modo de transmissão é hereditário, ou seja, encontra-
se ligada ao sexo, mais concretamente ligada ao cromossoma sexual X e que a cor
vermelha dos olhos resulta da expressão de um alelo dominante.
Para além disso, com esta atividade fomos capazes de aplicar os nossos
conhecimentos teóricos à prática, procedimento que consideramos imprescindível para
a adquirição de capacidades sólidas em qualquer área de estudo e que se revela
extremamente interessante, divertido e útil para o nosso futuro.
A Drosophila revelou-se um material biológico de fácil manipulação devido às
suas caraterísticas previamente enunciadas, das quais se destacam o curto ciclo de vida
e o reduzido número de cromossomas, que revelam uma grande vantagem na utilização
desta espécie em estudos de genética, como por exemplo, na aplicação de diversas
substâncias com potencial medicinal, como para o tratamento de cancros, pois existe a
possibilidade de observar as manifestações fenotípicas e genotípicas resultantes das
variáveis impostas nessas experiências.
A Drosophila melanogaster é, pois, um modelo de estudo muito importante para
o Homem.
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7- Fontes consultadas
(1) Ribeiro, E.; Silva, J.; Oliveira, O. (2009). Biodesafios 12. Porto: ASA Editores.
(2) Ribeiro, E.; Silva, J.; Oliveira, O. (2009). Biodesafios 12. Porto: ASA Editores.
(3) http://www.mokidros.ibmc.up.pt/materiais_grupo_garcia/Relatorio1_Obse
rvacao_de_individuos.pdf (Data de consulta: 03/03/2019)
(4) Ribeiro, E.; Silva, J.; Oliveira, O. (2009). Biodesafios 12. Porto: ASA Editores.
(5) http://www.mokidros.ibmc.up.pt/materiais_grupo_garcia/Relatorio1_Obse
rvacao_de_individuos.pdf (Data de consulta: 03/03/2019)
(6) Ribeiro, E.; Silva, J.; Oliveira, O. (2009). Biodesafios 12. Porto: ASA Editores.
(7) http://drosophila-m.blogspot.com/2007/11/drosophila-possui-para-alm-dos-4-
pares.html (Data de consulta: 11/03/2019)
(8) http://www.sc.didaxis.pt/hereditariedade/drosophila.htm (Data de
consulta: 03/03/2019)
Figura 1- http://files.drosophila-melanogaster.webnode.pt/200000140-
46137470ae/Trabalho%20Escrito_PDF%20(1).pdf (Data de consulta:
06/03/2019)
Figura 2-
http://www.mokidros.ibmc.up.pt/materiais_grupo_garcia/Relatorio1_Observa
cao_de_individuos.pdf (Data de consulta: 03/03/2019)
Figura 3- http://biozarco-mclameiras.blogspot.com/2010/11/aula-pratica-
drosophila-melanogaster.html (Data de consulta: 10/03/2019)
Figura 4-
http://www.mokidros.ibmc.up.pt/materiais_grupo_garcia/Relatorio1_Observa
cao_de_individuos.pdf (Data de consulta: 03/03/2019)
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