Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Sumário
Mapa de Rav’na ................................................................. 1
Sumário .............................................................................. 2
Conheça Rav’na ................................................................. 3
Crenças e Círculos ................................................................ 3
Cultura, Caça e Rituais ........................................................ 3
Corvos de Eldath ................................................................4
Simbologia e Território ..................................................... 4
Esgalhos de Silvanus ......................................................... 5
Simbologia e Território ......................................................5
Cristais de Auril .................................................................6
Simbologia e Território ..................................................... 6
Relação e compromisso .................................................... 7
O Paganismo .........................................................................7
2
CONHEÇA RAV’NA
Divindade Círculos Símbolo Alinhamento
Uma Tríade Tribal que protege o paraíso da vegetação, onde Eldath Corvos de Corvo com a cabeça Neutro e
a natureza e os habitantes dela harmonizam-se. Uma Eldath baixa. Bom
sociedade de Elfos da Floresta que escolheu a reclusão em Silvanus Esgalhos Carvalho com galhos Neutro
meio selvagem, oferecendo benevolência ao carecido e de largos.
amparo ao necessitado. Voluntários na caça de perigos e
Silvanus
Auril Cristais de Cristal com um floco Neutro e Mal
anomalias que trazem a destruição e o desbalanceamento
Auril de neve com seis
para a vida; buscando sempre atender as expectativas dos pontas.
seres superiores que estes creem.
CULTURA, CAÇA E RITUAIS
Independente do círculo da Tríade, todos aprendem a
arte selvagem da caça em meio natural desde criança. De
Patrulheiros, Clérigos à Guerreiros e Druidas, cada um é
ensinado a partir de sua natureza espiritual que
geralmente se refere a algum animal, planta ou até
mesmo estação do ano e derivados. Desde cedo, as
crianças são treinadas para sobreviverem apenas com os
recursos do ambiente selvagem. Têm seu batizado
espiritual àqueles que concluem o treinamento básico
com seus guardiões/mentores, e assim, recebem uma
alcunha e o direito de serem nomeados. Todo Rav’na
batizado carrega o orgulhoso sobrenome “de Rav’na”, e
são ensinados que todo Rav’na é família.
3
CORVOS DE ELDATH
Acolhedores, complacentes e instintivos. Tendo a sua base
principal na Floresta Alta (The High Forest), os Corvos de
Eldath são os defensores da Paz e Natureza. Protegidos pelo
milagre da barreira ilusória de Eldath, uma gloriosa
cachoeira que se choca ao riacho, forma neblina que
dificulta a entrada de intrusos. São liderados por Nadya de
Rav’na, a Sombra, descendente da linhagem mais ancestral
dos Rav’na.
SIMBOLOGIA E TERRITÓRIO
O Corvo com a cabeça abaixada representa a saciedade,
respeito e paciência. Para eles, tempos de paz eram
consequências dessas características que seu símbolo
representa. É comum ver piercings, troféus ou pinturas
corporais nestes que, minuciosamente, carregam
significados tanto religiosos quanto das conquistas em
vida.
SÍMBOLO DE ELDATH
4
ESGALHOS DE SILVANUS
Perspicazes, humildes e íntegros. No coração da Floresta
Nebulosa (Misty Forest), os Esgalhos de Silvanus são os
defensores do Balanceamento, da Vida e Natureza.
Protegidos pelo milagre da barreira ilusória de Silvanus, as
trilhas de carvalhos e neblina causam confusão com sua
magnificência e impedem a entrada de intrusos. São
liderados por Ivor de Rav’na, a Ursa-mãe.
SIMBOLOGIA E TERRITÓRIO
O Carvalho com galhos largos representa fortitude,
tradição e julgamento. Para eles, toda a vida natural tem
o mesmo peso, valor e significância. Ninguém é superior
a ninguém, todos são iguais em espirito, mas diferentes
em alma. A luxuria e avareza não fazem parte das
práticas dos Esgalhos, muito pelo contrário, valorizam a
humildade e os laços familiares.
SÍMBOLO – ESGALHOS DE
SILVANUS
SÍMBOLO DE SILVANUS
5
CRISTAIS DE AURIL
Frígidos, meritocráticos e diligentes. Alocados na Floresta
donde nunca neva (Neverwinter Wood), os Cristais de Auril
são os mediadores da fúria da tempestade, e protetores da
Natureza. Protegidos pelo milagre da barreira ilusória de
Auril, visões de tempestades de neve e neblina causam
confusão e impedem a entrada de invasores. São liderados
por Lorhama de Rav’na, a Lua Minguante.
SIMBOLOGIA E TERRITÓRIO
O floco de neve com seis pontas centralizado que cobre o
cristal losangular é o escudo dos Cristais de Auril. O
símbolo representa a calmaria após a tempestade, a
frieza e a retenção dos males. Valorizam, acima de tudo,
o mérito individual e coletivo. Fama e reputação são
conquistados através de feitos escolhas que geram
renome, estas que seriam os feitos sociais, em caça ou
batalha.
SÍMBOLO DE AURIL
6
HISTÓRIA – MELCHIOR RIVENCROWD / ELLIOT DE RAV’NA
RELAÇÃO E COMPROMISSO Em uma moradia elegante, um pouco antiga e um tanto quanto humilde, um
casal de baronetes presencia o nascimento de seu tão aguardado filho.
Ellyzabeth Rivencrowd, a charmosa mãe, e Kastriot Rivencrowd, o galante pai.
Os Rav’na não costumam ter relações diretas com E então, Melchior Rivencrowd, este seria o nome da amada criança. A alegre e
mundanos, exceto quando algum tipo de ameaça notável feliz família então seguiriam as suas vidas a partir de então, felizes e
surja e exija atenção. Para eles, confiar em membros de harmoniosos, se ao menos as tecelagens do destino permitissem... Num
outras raças e etnias é o pretexto da desgraça, recluindo fatídico dia, durante uma viajem de carruagem, um grupo daquilo que
ainda mais os Elfos da Floresta em suas bases. Eles pareciam ser bandidos, aborda-os. Em uma tentativa de fuga, os Rivencrowd
relacionam todos aqueles que não são de sua tribo como seguiram rumo aos bosques adentro, enquanto a escolta atrasava os
“mundanos” e, contudo, tendem a permanecer na bandidos. Horas passam e, sem sorte, as roldanas das rodas trincam e
neutralidade, deixando o problema dos mundanos para quebram, as rédeas rompem e o cavalo, em desespero, relincha e foge. Sem
os mundanos. Contudo, as visões mudam quando os sinal de socorro, só má sorte. A escuridão toma conta, exceto pelo brilho da lua
mundanos se tornam o problema. no céu, e então, o uivar dos lobos ecoam. Não há mais gritos. Não há mais dor.
Só o cheiro de sangue e o choro de uma criança. Uma mulher com orelhas
pontudas e com um arco em posse se aproxima da carruagem, ofegante. Ela
O PAGANISMO então vasculha a carruagem, procurando a origem do choro, encontrando
então uma criança humana no interior de um cesto onde dois cadáveres, de
mãos atadas permaneciam. Sem papéis nem registros, a única coisa quase
Os Rav’na consideram “pagãos mundanos” todos intacta que a mulher conseguiu pegar dali foram o par de alianças prateadas,
aqueles que englobam sua fé em Deuses de alinhamento sujas, riscadas e dilaceradas. Os nomes “Elly” e “Kriot” gravados na Aliança
Leal ou Caótico, principalmente se cultuarem Deuses trouxe nada além de mais perguntas sem respostas. A mulher então,
malignos com essas mesmas propriedades. Em outras compaixonada, toma a criança no colo e a leva, atravessando uma grande
palavras, eles não simpatizam com o acúmulo de cachoeira que não a molha. Além da queda d’água, um enorme paraíso de
riquezas, conquistas ou os prazeres mundanos. árvores, riachos, espíritos e animais. E lá foi ela, na base dos Corvos de Eldath,
lar de muitos que fazem parte da trindade de Elfos da Floresta, os Rav’na, estes
que se perguntavam o porquê de a tal trazer um bebê mundano para lá. Coisa
ALIANÇA KHARTOKAR que, só com o tempo e empatia, foi sendo aceito pelos residentes. A criança
cresce sem saber ao certo sobre seu passado, treinando e, de uma forma
A irmandade Orc, liderados por Ortrus, Ushtar e quase monstruosa, se adaptando. Ele não era um prodígio, longe disso. Por
mais que a intensidade do treinamento exaurisse as suas energias, ele nunca
Ghorlorz. São considerados escravistas e sem
conseguiu ser tão ágil, preciso ou furtivo quanto os demais. Um humano
compaixão. Cultuam uma entidade desconhecida de
normal e sem dádivas, nada além, exceto pelo espírito perseverante. O menino
nome Buhl’rrard, o Deus da danação eterna, segundo
é então finalmente nomeado em um ritual santo onde jurou lealdade e zelo à
eles. Promovem “ritos” de sangue, sofrimento, guerras e
Eldath. “Elliot de Rav’na”. Uma junção de sílabas do nome de seus país, era
violência. Acreditam ser superiores à todos e tudo,
esse seu nome, por mais que não soubesse dos detalhes sobre seus familiares
usando um sistema hierárquico onde o Orc mais forte é ainda. As alianças foram então eternizadas no rapaz, sendo reforjadas como
rei, e o mais fraco é estorvo. pequenas argolas das quais se mostravam na orelha direita do mesmo.
Juntamente de seu nome, foi lhe dada sua alcunha espiritual: “o Abutre”. As
decisões dos espíritos são inquestionáveis, tanto que se torna impossível
encontrar um significado plausível para as mentes mortais. O rapaz agora se
SÍMBOLO DE BUHL’RRARD torna tradicionalmente como um nômade tribal, sobrevivendo por conta
E KHARTOKAR enquanto se afasta dos perigos florestais. Em meio a isso, o rapaz sente
interesse em estudar sobre os demais povos de lá, quando descobriu sobre
alguns dos assentamentos das espécies mais numerosas de lá, que seriam:
Goblins e Orcs. Atrozes e desprezíveis, praticavam o mal sem remorso.
Costumam marcar os seus escravos com o símbolo de
Indignado com os atos vis das criaturas, o rapaz caçou dia após dia, tanto que
Buhl’rrard, ou então vendê-los quando são não-exóticos
até mesmo aprendeu seu dialeto. Tudo isso acreditando que cada abate era
ou descartáveis.
pelo bem da natureza e pelo bem dos vivos habitantes da mata. Depois de um
longo período de caça e sobrevivência, ele retorna ao seu lar. Diferente de
antes, com uma visão de mundo completamente transformada. Sua mentora,
feliz com o retorno do pupilo, dirige a ele uma carta junto de um colar de
presas de lobo do qual o entrega com pesar. Na carta, uma revelação da qual a
mesma não era capaz de explicar em palavras, o passado de Elliot até onde ela
sabia. O colar de presas de lobo e as argolas em sua orelha, estes eram: as
presas que levaram as vidas dos pais do menino e a prova do matrimônio e
existência destes. [...] Por volta da mesma época, uma aliança de Orcs se
forma, estes que cultuam uma entidade pagã e maligna chamada Buhl’rrard.
Mantendo neutralidade, os Corvos de Eldath escolheram não se envolver,
ignorando a opinião e até mesmo repreendendo Elliot que alertava sobre os
problemas que estes causariam se não houvesse providência. Quando as
palavras do rapaz tomaram proporção já era tarde demais. E mais uma vez, o
garoto presenciou a desgraça e frustração, dessa vez com os próprios olhos e
em plena consciência. Queimadas, sangue e cinzas ceifaram vidas e o lar dos
Corvos de Eldath. E quando a única opção restante foi a de recuar, os
patrulheiros eram a única linha de defesa que restara e, como um filme de
terror sem fim, Elliot presencia a morte por chamas de sua mentora. Ortrus,
Ortrus, o Rei. O topo da hierarquia da irmandade.
esse era o nome do responsável pela morte da pessoa mais importante na vida
de Elliot. “Tolos por não terem se submetido a mim. Tolos por serem tão
bonzinhos. Culpem a si mesmos por serem tão fracos, vermes.” Sem forças,
incapacitado e completamente exaurido, tudo que o rapaz pode fazer foi se
arrastar até a sua mentora e agarrar sua mão carbonizada. A partir de então,
jurou retribuição. A partir dali que ele decidiu fazer todos os cuzões de
7 Khartokar se arrependerem por tê-lo deixado vivo.
8