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GESTÃO EMPRESARIAL

PB - CURSOS
ÍNDICE

MÓDULO I

1. Origem da Administração....................................................................................................04
....................................................................................................04
2. Necessidades do Conhecimento de Administração..............................................................05
2.1 Dias Atuais. Onde há Administração em nossa Sociedade.................................................
Sociedade............................................. 07 .

3. Funções do Trabalho Administrativo...................................................................................08


4. Histórias das Empresas........................................................................................................09

MÓDULO II

5. Teorias Administrativas......................................................................................................
.......................................................................................................12
5.1 Frederick W. Tayor............................................................................................................
............................................................................................................ .12
.............................................................................................................
5.2 .Administração Científica..................................................................................................
.................................................................................................. . 13
................................................................................................... ..

5.3 Princípios da Administração Científica.............................................................................


Científica................................................................................13 .

6. Henri Fayol (1841-1925)


6.1 Funções da Administração de Fayol..................................................................................
Fayol...................................................................................14 .

6.2 Conceitos de Administração.............................................................................................


Administração.............................................................................................. 15 ..

6.3 Princípios Gerais da Administração Fayol.........................................................................


Fayol ...................................................................... 15 ..

6.4 Seis Funções Básicas Segundo Fayol.................................................................................


F ................................................................................. 16 ..

7. Henri Ford (1863-1947)


1947) Biografia.......................................................................................
Biografia ...........................................................16
8. Max Weber (1864-1920).....................................................................................................
.....................................................................................................
.....................................................................................................16
8.1 Teoria da Burocracia (1864-1920)......................................................................................
(1864 ......................................................................................17
8.2 Características do Sistema Burocrático..............................................................................
Burocrático..............................................................................17
9. Geoge Elton Mayo (1880-1948)
1948) Teoria Relações Humanas..................................................
Hum ..................................................18
9.1 Experiências de Hawthorne................................................................................................
Hawthorne................................................................................................18
10. Ludwing Von Bertanfly (1901-1972)..................................................................................
(1901 ........................................19
10.1 Teoria Geral do Sistema (TGS)..........................................................................................
(TGS)..........................................................................................19
11. Revisão.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................19

MÓDULO III

12. Empreendedorismo.....................................................................................................
..................................................................................................... .21
..........................................................................................................
12.1 Para ser um Empreendedor
mpreendedor de Sucesso, é Preciso:..........................................................
..........................................................21
12.2 Principais Características e Atitudes de um Empreendedor............................................
Empreendedor.............................................21

PB – CURSOS 1
12.3 Responda para você Mesmo:...........................................................................................
Mesmo:............................................................................................22
12.4 O que saber para Empreender?.......................................................................................
Empreender?........................................................................................22

MÓDULO IV

13. Administração da Empresa Moderna.................................................................................


Moderna..................................................................................24
13.1 Características da Empresa Moderna..............................................................................
Moderna ........................................24
13.2 Exemplos de empresas Modernas....................................................................................
Modernas ..........................................................25
13.3 As Empresas Modernas estão exigindo:...........................................................................
exigindo:...........................................................................25
13.4 Estratégias Usadas pela Empresa Moderna para Conquistar o Mercado........................25
Mercado
13.5 A Metodologia do 5S........................................................................................................
.........................................................................................................26
13.6 A Metodologia 5S é adaptada ao Brasil e ganha 3S......................................................
3S..........................................................27
13.7 Os 10 Sensos para a Qualidade da Empresa....................................................................
Empresa.....................................................................27
13.8 Conceitos de Programa 10S..............................................................................................
10S..............................................................................................27

MÓDULO V

14. As Sete
e Ferramentas da Qualidade...................................................................................
Qualidade....................................................................................32
14.1 As Sete Ferramentas de Controle de Qualidade são:.......................................................
são:.......................................................32
14.2 Sete Ferramentas da Qualidade.......................................................................................
Qualidade ................................................................................33
14.3 Benefícios da aplicação das 7 ferramentas da qualidade...............................................
qualidade................................................ 33 .

14.4 Utilizando as Sete Ferramentas é Possível atingir alguns benefícios como.....................33


como
15. RECURSOS ORGANIZAC IONAIS.........................................................................................
IONAIS.........................................................................................33
15.1 Os recursos podem ser divididos
dividi em 5 grupos:................................................................
................................................................34

MÓDULO VI

16. Noções de organização Sistemas e Métodos (OSM).........................................................


(OSM)...........................................................36
16.1 As organizações podem ser Classificadas por sua Estrutura Formal e Informal..............
Informal .37

17. Sistemas..........................................................................................................................
............................................................................................................................38
17.1 Funções do Sistema..........................................................................................................
...........................................................................................................38
18. Método Científico.............................................................................................................
..............................................................................................................38
18.1 As letras PDCA representa suas origens...........................................................................
origens........................................................................... 38 .

18.2 Cada módulo escrito.................................................................. 38


o do Ciclo PDCA pode ser escrito................................................................ .

PB – CURSOS 2
MÓDULO VII

19. I S O
19.1 O que é a ABNT NBR ISSO 90001:2008?...........................................................................
90001:2008?...........................................................................41
19.2 Então, quando se lê ABNT NBR ISO 9001:2008, entende-se:...........................................
entende ...........................................41
19.3 ISO 9000............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................41
19.4 ISO 9001............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................42
19.5 A Organização que Atende a ISO 9001 deve:....................................................................
deve:....................................................................42
19.6 Uma Organização Certificada ISSO 9001 possui:..............................................................
possui:..............................................................42
19.7 Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade.....................................................
Qualidade.....................................................43
19.8 Benefícios de Aplicar o ISO 9001.....................................................................................
9001 ............................................................ 43 .

19.9 Normatização para Certificação.......................................................................................


Certificação.......................................................................................43
20. REFERÊNCIAS.............................................................
...................................................................................................................
.......................................................45 .

PB – CURSOS 3
MÓDULO I

ORIDEM DA ADMINISTRAÇÃO

PB – CURSOS 4
MÓDULO I
1. ORIGEM DA ADMINISTRAÇÃO
“A palavra “Administração” significa aquele que realiza uma função, um serviço, sob um comando,
para o outro, estando freqüentemente associada à função controle” (CHIAVENATO, 1993).

A palavra Administração vem do latim

Ad – direção, tendência para


Minister – subordinação ou obediência

Sem administração o
“homem” teria desaparecido.
desaparecido

Tudo tem a sua origem nas empresas, as regras, sistemas de controle, organização, produção,
Recursos Humanos.

PB – CURSOS 5
A Administração Moderna teve sua origem em pensadores e empresários como Taylor que deu
início à Administração formulando regras, estabelecendo hierarquias, formulando o próprio
ambiente industrial e o dividindo e subdividindo, colocando cada pessoa para uma determinada
função, aplicando formulários e coisas do gênero para que se um funcionário adoecesse outro
poderia substituí-lo
lo sem maiores problemas. Naquela época as jornadas eram exaustivas para
homens, mulheres e crianças chegando a dezoito horas diárias de trabalho.
Frederick Winslow Taylor,, nascido nos Estados Unidos no ano de 1856, engenheiro mecânico,
criou o que chamamos de Administração Científica, utilizando métodos científicos cartesianos nas
empresas, ou seja, foi o primeiro a implantar um conjunto de normas práticas com comprovação de
eficiência e eficácia que possibilitariam um melhor desempenho dos funcionários dentro das
empresas. Seu controle era inflexível
inflexível e mecanicista, ou seja, era tudo repetitivo e limitava
totalmente os trabalhadores.
Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo
instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os,
treinando os, haveria
ha possibilidade
de fazê-los
los produzir mais e com melhor qualidade. Em relação ao planejamento a atuação dos
processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para
que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação
co
entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e,
principalmente, em aumentos
mentos de níveis de produtividade. Em relação ao autocontrole das
atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que
o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados,
pré programados, de modo a
não
ão haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que
todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão
sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que
estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Esse tipo de administração baseada nos preceitos rudes, porém eficazes de Winslow Taylor deu
origem a Teoria das Máquinas a qual Charles Chaplin
Chaplin em seu filme Tempos Moderno satiriza de
forma brilhante.
Logo em seguida veio Jules Henri Fayol,, um engenheiro de minas francês, que dizia que para
uma empresa dar certo os funcionários tem que saber como ela toda funciona e não só sua função.
Para ele as coisas funcionavam basicamente de cima para baixo, mas havendo relação entre os
setores. Fayol é o criador da chamada Teoria Clássica da Administração.. Ele pregava um modelo de
administração onde à alienação não deveria mais persistir e onde os setores tivessem ligação entre
si, onde fossem sim utilizados todas as regras e ordenamentos instituídos por Taylor, mas que isso
estivesse agora aliado a um novo plano de ação havendo conexão com entre ent as hierarquias
estabelecidas anteriormente.
Logo após veio Ford o último dos grandes revolucionários e idealizadores da Administração
como a temos hoje e este não por motivos humanitários,
humanitários mas sim por econômicos.
econômicos Ford foi o
primeiro a instituir regras que
ue ajudaram a dar um pouco de dignidade aos trabalhadores e também
que permitiram todos os demais progressos. Justo Ford que dizia “Para que preciso de pessoas se
quero apenas braços?”. Ironia da vida ele institui a jornada de trabalho de oito horas diárias
diária como a
temos hoje e também instituiu o pagamento de salários, remuneração em dinheiro aos
trabalhadores não por bondade, de forma alguma,
alguma mas sim porque viu que seus funcionários eram
candidatos em potencial para adquirirem seu produto e assim Ford brilhantemente
brilh alertou o
mundo sobre o fato de que o dinheiro tem que estar girando dentro do mercado e que todos são
clientes em potencial. Em suma ele disse ao mundo, “para que produzir se não temos

PB – CURSOS 6
compradores”? Ironia ou não Ford foi à mola propulsora para a valorização do ser humano
enquanto funcionário.
Cada uma dessas pessoas citadas acima com suas idéias brilhantes, transformou a rotina dentro
das empresas e as conseqüências foram sentidas em todas as áreas dentro e fora das empresas. O
fato é que o mundoo foi mudando, ficando cada dia mais competitivo e globalizado, o avanço dos
sistemas de comunicação inimagináveis na época de Taylor, Fayol e Ford.

Para o mundo que temos onde as coisas acontecem mundialmente em tempo real,
desempenhar bem sua função, estar
estar motivado, ser proativo e até mesmo falar um segundo idioma
tornou-se
se o mínimo que se pode fazer. Quanta diferença para o tempo em que tudo o que se
precisava fazer era apertar um parafuso não? Todas essas mudanças sócio-empresariais
sócio
requereram novos modelos
delos ou fenômenos gerenciais e entre em cena um novo pensador com
idéias que foram tão impactantes para o mundo administrativo quanto as dos pioneiros, Michael
Hammer.

2. NECESSIDADE DO CONHECIMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

Por que o conhecimento é tão valioso?

O conhecimento vem desde os tempos dos primórdios, onde os homens das cavernas já tinham
uma forma de administrar para sua sobrevivência. Em grupos organizavam-se
organizavam se para caçar, abrigavam
em cavernas, sendo uma forma de administrar.
Hoje
oje que quem detém a informação
informação possui um diferencial com relação à concorrência! Mas
isso
sso não é uma invenção dos novos tempos ou das novas teorias que regem as estratégias em
empresas cada vez mais aparelhadas e automatizadas. Toda informação estrategicamente bem
veiculada, agrega
ga valor, se reflete em resultados e, portanto, gera lucro. Estamos vivendo uma
época de extrema rapidez em Tecnologia, Sistemas e processos.

Mas qual a relação do mito da caverna com o que ocorre hoje nas empresas?

Você sabe mensurar o valor do seu conhecimento? O que você agregou ao Capital Intelectual
da organização onde você trabalha? O que você recebeu dela? Com certeza o valor é muito maior
do que se pode mensurar, pois apenas o conhecimento explícito é passível de ser transformado em
processos bem estruturados que visam obter vantagens competitivas no mercado. Já temos aqui
alguns elementos de nossa análise do mito da caverna. Poderíamos talvez pensar que exista um
mundo de cores, luzes e sons muito maiores que os já previamente padronizados e disponibilizados
d
nos processos, rotinas e sistemas de nossas empresas. Quanto se produz hoje em conhecimento,
fruto da criatividade e da necessidade de buscar soluções inovadoras? Quanto se reproduz de
práticas já tantas vezes recicladas que nem sabemos mais
mais quem foi o autor original da idéia? Não
estaríamos de volta na caverna?
Hoje temos profissionais especializados em fazer a Gestão do Conhecimento utilizando
diversas ferramentas. Temos uma tecnologia cada vez mais voltada para a otimização dos dados,
dad do
tempo e dos espaços. O que deu bons resultados pode e deve ser compartilhado.

PB – CURSOS 7
Homens das Cavernas organizavam-se
organizavam em grupos para sobrevivência.

Constituição de uma Sociedade;


Grupo e informação;
Divisão de tarefas;
Transformações.

2.1 Dias atuais. Onde há administração em nossa sociedade?

Comércio

Militarismo MUNDO
]

PB – CURSOS 8
A administração é a chave para a solução dos mais graves problemas que afligem atualmente o
mundo moderno.

Administração está ligada diretamente a tomada de decisões e a execução de processos, de


acordo com as metas traçadas e os recursos disponibilizados. Quando falamos em administração,
surgem palavras como: decisões, recursos e objetivos. Todos esses
esses termos definem muito bem essa
área que se mostra diariamente em nosso cotidiano.

3. FUNÇÕES DO TRABALHO ADMINISTRATIVO

. Planejamento: consiste em uma tomada de sobre o que deverá ser feito, ou seja, estabelecer
antecipadamente os cursos de ação necessários
necessários e as ferramentas adequadas para atingir os
objetivos desejados.

. Controle: manter o bom desempenho dos recursos (pessoas e equipamentos) ou valores de uma
variável dentro de limites pré-estabelecidos.
estabelecidos. Esta função exige a medição da produção comparada a
padrões de desempenhos previamente definidos e exige limites admissíveis de variação de
desempenho, tomando ações corretivas, quando necessárias.

. Organização: distribuição e arrumação dos recursos trazidos de fora da organização para


dentro. Considerando que nem toda organização tem disponível todos os recursos que precisa para
atingir seus objetivos, surge então a necessidade de trazer Ester recursos para dentro da estrutura.
Ex: Quando uma organização está comprando equipamentos, computadores, s, contratando pessoas,
fazendo concurso público ela está na fase da organização.

. Direção dinamizar o processo de trabalho através da ativação das pessoas. Através de meios
chamados de meios de direção. São cinco os meios básicos de dirigir pessoas: Ordem/Instrução,
Ord
Comunicação, Motivação, Coordenação e liderança.

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4. HISTÓRIAS DAS EMPRESAS
FASES I

Artesanal (antiguidade até a pré-revolução


pré industrial).
Período: até 1780
Características: regime de produção é fundamental no artesanato, mão-de
mão de-obra intensiva e não
qualificada, trabalho escravo, ainda com resquícios de feudalismo.

FASE II

Transição para a Industrialização (I Revolução Industrial)


Período: 1780 a 1860
Características: mecanização das oficinas e da agricultura. Surge o carvão como fonte
fo básica de
energia e o ferro como matéria-prima.
prima. Transporte a vapor e as primeiras estradas de ferro.

FASE III

Desenvolvimento Industrial (Após a II Revolução Industrial)


Período: 1860 a 1914
Características:: Aço (novo material básico) e eletricidade. Desenvolvimento de maquinaria, com o
aparecimento do motor a explosão e elétrico. Nota-seNota se um avanço tecnológico. O capitalismo
industrial cede lugar ao capitalismo financeiro.

FASE IV

Gigantismo Industrial (Entre as duas grandes guerras)


Período: 1914 a 1945
Características: Utilização da organização e tecnologia para fins bélicos. Fases de grande depressão
de 1929 e a crise mundial. Fase o âmbito internacional e multinacional. Predomínio das aplicações
técnico-científicas
científicas e ênfase em materiais petroquímicos.
petroquím

FASE V

Moderna (Pós Guerra até a atualidade)


Período: 1945 a 1980
Características: Separação entre os países desenvolvidos, os subdesenvolvidos e os em
desenvolvimentos tecnológicos. Crescente aparecimento de empresas multinacionais, nacionais de
grande porte, médio e pequeno. Automação e computação. Ambiente passa a ficar complicado
devido à escassez de recursos, inflação, juros e custos. Incerteza e imprevisibilidade do que irá
acontecer.

FASE VI

Globalização (Atualidade)
Período após 1980
Características: Desafios, dificuldades, ameaças, coações, contingências, restrições a toda sorte
so de
adversidades para as empresas. Concorrência, dificuldade em entender as reações do mercado e as

PB – CURSOS 10
ações dos concorrentes. Tudo mudou, e a administração também. Uma terceira revolução industrial
marca esta fase: a revolução computador, substituindo o cérebro
cérebro humano pela máquina eletrônica.
eletrônica

PB – CURSOS 11
MÓDULO II

TEORIAS ADMINISTRATIVAS

PB – CURSOS 12
MÓDULO II
5. TEORIAS ADMINISTRATIVAS
TIVAS

5.1 FREDERICK W. TAYLOR


Origem: Nasceu no estado da Filadélfia, nos USA em 1856. Formou-se
Formou se em engenheiro mecânico.

. Homem de vocação industrial;


. Criador da linha de montagem;
. Acreditava que cada operário produziria um terço do que poderia produzir – processo vadiagem
sistemática.

A administração científica tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração,


buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção.
Objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da
época. Eliminar os desperdícios nas indústrias
indústrias americanas, visando alcançar maior produtividade e,
com menores custos e melhores margens de lucro, enfrentar a crescente concorrência em todos os
mercados.
Taylor buscava uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em
menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. Com a falta de padronização do
método de trabalho, seu trabalho foi divido em dois períodos:
período

. Período de Taylor: racionalização do trabalho dos operários das fábricas da época;

. Período de Taylor: definição de princípios de administração aplicáveis em todas as situações do


cotidiano da empresa.

Organização Racional do Trabalho (ORT)

Visava à eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem


suas tarefas de forma mais simples e rápida, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as
atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma
eficiente.

. Análise do trabalho operário;

. Estudo dos tempos e movimentos;

. Fragmentação das tarefas;

. Especialização do trabalhador.

PB – CURSOS 13
5.2 Administração Científica
ientífica
A administração Científica foi criada pelo americano
o Frederick Winslow Taylor no fim do século
XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com
intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.

5.3. Princípios da administração


administra científica

No início do Século XX, nos EUA, Taylor iniciou uma ideologia, que daria partida aos princípios
da administração científica, chamada de movimento da racionalização industrial.
Separar o “pensar e o “fazer”, a produtividade depende diretamente da remuneração e que o
homem era um mero instrumento de trabalho. Taylor estava preocupado em aumentar a produção
para satisfazer
zer a necessidade das demandas. E para que isso fosse possível ele teria que aproveitar
mais sua mão de obra, capacitando cada operário para certo setor da fábrica, formando assim a
divisão de trabalho e logo agilizando o processo de produção com o mínimo de custo possível.
Ainda hoje, percebe-se se que as linhas de produção buscam identificar os profissionais
adequados para desenvolverem as tarefas em tempo reduzido, de forma eficiente, aumentando os
lucros e minimizando os custos, porém o que está descartada é a idéia da desumanização do
trabalhador, que não é visto mais como uma “máquina”. O trabalhador que atua em organizações
de base taylorista geralmente é preparado para outras atividades e possui um conhecimento mais
generalista do processo, deixando de lado a atitude robotizada.

PB – CURSOS 14
Fluxograma (ORT) na Administração Científica

6. HENRI FAYOL (1841-1925)


1925)
O segundo percursos da administração era francês, exercia a profissão de Engenheiro, e lançou
o livro Administração Industrial e Geral em 1916. Taylor se dedicou mais especificamente a linha de
produção (na parte de mão de obra) e Fayol criou uma teoria clássica mais global da ação
administrativa, tendo uma visão geral da empresa.

6.1 Funções da Administração Fayol:

. Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele. Unidade, continuidade,


flexibilidade e previsão são aos aspectos principais de um bom plano de ação;

. Organização: proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa;

. Comando: leva
eva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar o máximo retorno de todos os
empregados no interesse dos aspectos globais;

. Coordenação: harmonização de todas as atividades do negócio, facilitando seu negócio e seu


se
sucesso. Sincroniza coisas e ações
ações em suas proporções e adapta os meios aos fins;

. Controle: consiste
te na verificação para certificar se todas as coisas ocorrem em conformidade com
o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. Localizando as fraquezas
e erros no sentido de retificá-lo
lo e prevenir o ocorrido.

PB – CURSOS 15
6.2 Conceitos de Administração

Administração é um processo que consiste nas atividades de planejamento, organização, direção


e controle para alcançar os objetivos utilizando recursos humanos, materiais e técnicos através de
ferramentas técnicas sistematizadas. A administração se baseia em técnicas prevendo o futuro,
coordenando pessoas, sistemas para poder conseguir, por meio de comparação e hierarquia um
objetivo com eficiência.
cia. As decisões tomadas em uma administração é a principal fonte para lograr
boas inversões e resultados ainda melhores.

6.3 Princípios Gerais


erais da Administração Fayol

. Divisão do trabalho: especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários
da fábrica, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade;

. Autoridade: autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão
obedecidas.. Direito de dar ordem e exigir obediência, chegando ao equilíbrio entre autoridade e
responsabilidade;

. Disciplina: necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas


vál para todos os
funcionários;
. Unidade de comando: Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-
contra
ordem;

. Subordinação dos interesses individuais ao interesse geral: Os interesses gerais da organização


devem prevalecer sobre os interesses individuais.

. Remuneração: Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria
organização;

. Centralização: As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas;


. Linha de Comando: Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando
respeitando à risca uma linha de
autoridade fixa;

. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma
linha de autoridade fixa.

. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada
coisa em seu lugar.

. Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de


cada funcionário à empresa. Direitos iguais.

. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências


conseqüência negativas sobre
desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
cumpri

. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe.
equipe
Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus
propósitos.

PB – CURSOS 16
6.4 Seis Funções Básicas Segundo Fayol

7. HENRI FORD (1863-1947) BIOGRAFIA


Henry Ford foi um importante engenheiro americano. Nasceu em 30 de julho de 1863, na cidade
norte-americana
americana de Springwells. Faleceu em 7 de abril de 1947, na cidade de Dearborn. Produziu
seu primeiro automóvel em 1892.

Biografia resumida

Ainda jovem, trabalhava na fazenda do pai, onde era o responsável pela manutenção dos
motores
tores dos tratores. Foi nesta época que desenvolveu o talento e o grande interesse pela
engenharia automobilística.
Ford é considerado o primeiro a implantar um sistema de produção em série. O engenheiro
americano notou que era muito mais barato e rápido produzir um modelo de automóvel
padronizado. De acordo com o sistema fordiano de produção (também conhecido como fordismo),
o automóvel passava por uma esteira de montagem em movimento e os operários colocavam as
peças. Logo, cada operário deveria cumprir uma função específica. Desta forma, existiam operários
para determinadas funções (pintura, colocar pneus, direção, motor, etc.). Neste sistema, um
automóvel era montado em apenas 98 minutos.
O modelo de automóvel mais famoso produzido por Henry Ford foi o modelo “T”, também
conhecido como “Ford Bigode”. Este veículo foi o mais vendido no final do século XIX.

PB – CURSOS 17
Curiosidades:

. Henry Ford foi um grande inventor. Chegou a registrar 161 patentes nos Estados Unidos.
. Foi o fundador da Ford Motor Company.

Frases de Henry Ford:

“O
O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência".
inteligência

"Um
Um idealista é alguém que ajuda outro a ter lucro".
lucro

"Corte
Corte sua própria lenha. Assim, ela aquecerá você duas vezes".
vezes

"Obstáculos
Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta".
meta

8. MAX WEBER (1864-1920)


1920)
Max Weber (1864-1920) foi um importante sociólogo e destacado economista alemão. Suas
grandes obras são, “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” e "Economia e Sociedade".
Dedicou sua vida ao trabalho acadêmico, escrevendo sobres assuntos variados como o espírito do
capitalismo e as religiões chinesas.
Desenvolveu importantes trabalhos na Sociologia, foi considerado um dos fundadores
f da
Sociologia Moderna, ao lado de Conte, Marx e Durkheim. Sua grade obra chama-se
chama "Economia e
Sociedade”, onde traça um quadro do poder e da política, ou seja, das relações de dominação.
Defendia a tese de que a forma de legitimação de um poder é decisiva para se compreender que
tipo de poder é aquele.
A influência de Weber nas ciências sociais é imensa, só comparável a do francês Emile Durkheim
e Karl Marx. No Brasil, uma boa parte dos sociólogos, cientistas, políticos e historiadores se
inspiraram
am em Weber para entender o país.

8.1 Teoria da Burocracia (1864-1920)


1920)

Formalidade nas comunicações: Nas organizações burocráticas as comunicações devem ser


essencialmente escritas. Todas as regras e decisões devem constar em algum documento para que
possam ter validade formal. Em razão disso, quando deparamo-nos
deparamo nos com procedimentos todos
t como
burocráticos são cobrados vários tipos de documentos e várias vias de papéis assinados. Se não
estiver documentado, não há validade! Burocracia e divisão do trabalho.
Uma organização burocrática é essencialmente autoritária e hierarquizada. Há divisão sistêmica
do trabalho de forma que cada um possui cargos e funções específicas, de competências e
responsabilidades distintas. Cada membro do processo deve saber exatamente
exatamente qual posição ocupa
e que trabalho realiza. Dessa maneira, as atribuições administrativas são altamente especializadas e
distribuídas de acordo com os fins que se pretende alcançar.

PB – CURSOS 18
8.2
.2 Características do Sistema Burocrático

. Principais características do sistema burocrático


. Autoridade
. Hierarquia e divisão do trabalho
. Formalidade e comunicações
. Especialização dos funcionários
. Impessoalidade nas relações

A teoria de Max Weber foi marcante em sua época e é até os dias atuais, tendo em vista o seu
pioneirismo. Dessa forma, várias pesquisas posteriores reportam-se
reportam se à Teoria da Burocracia de Max
Weber ou para apoiar-sese nela, ou pela criticá-la.
criticá la. Importante frisar, também, que a teoria da
burocracia de Max Weber tem alguns traços
t mais ligados à sociologia do que a administração em si.

9. GEORGE ELTON MAYO (1880--1949) - TEORIA RELAÇÕES HUMANAS

Falecido em 1949, o australiano Elton Mayo é considerado o fundador do movimento das


relações humanas, que se opôs aos princípios científicos do trabalho de Taylor. As suas teorias
foram baseadas nas experiências que conduziu em Hawthorne entre 1927 e 1932 sobre os fatores
que realmente motivam os empregados. Mayo licenciou-se
licenciou se na Universidade de Adelaide e estudou
Medicina em Londres e Edimburgo, ensinou Filosofia Mental e Moral em Queensland, durante a
primeira década do século, e emigrou para os Estados Unidos em 1923. Começou por trabalhar em
pesquisas numa empresa têxtil da Pensilvânia e juntou-se
juntou se mais tarde à Harvard University como
c
professor convidado em Pesquisa Industrial.
A abordagem humanista da teoria organizacional contrariou vários postulados da abordagem
clássica de Fayol e da Administração Científica de Taylor. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi
substituída pela ênfase
fase nas pessoas.
A natureza do ser humano como ‘’homo ‘’ social’’’’ substituiu a concepção de ‘’homo
economicus’’, ou seja, as pessoas são motivadas e incentivadas por estímulos financeiros. Dentre os
autores que agregaram referencial teórico à abordagem humanista no sentido das relações sociais e
psicológicas, podem ser citados Através das experiências coordenadas por Elton Mayo e realizadas a
partir de 1927 na fábrica ‘’ Westerm Electric Company’’, que produz equipamentos telefônicos, foi
permitido o delineamento
ineamento dos princípios básicos da Abordagem Humanista.
Para Mayo a conduta do homem na sociedade é determinada basicamente pela tradição. O
comportamento tradicional é visto sob a óptica de um objetivo social positivo. A felicidade
individual, o crescimento
nto e a saúde da sociedade dependem da existência de um sentido de ‘’função
social’’ do indivíduo.

9.1 Experiência de Hawthorne

A experiência de Hawthorne foi realizada, entre 1927 e 1932, por Elton Mayo e seus
colaboradores em uma fábrica de Western ElectricElectric Company, situada em Chicago, no bairro
Hawthorne e tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no
ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção.
Com os primeiros resultados, a pesquisa logo
logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de
trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade
dos operários.
Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por p
variáveis de natureza psicológica. A partir daí, eles tentaram eliminar ou neutralizar o fator

PB – CURSOS 19
psicológico, então estranho e impertinente, motivo pelo qual a experiência se prolongou até 1932,
quando foi suspensa devido à crise de 1929. A fábrica da Western
Western Eletric Company, já desenvolvia
uma política de pessoal voltada para o bem-estar
bem estar de seus operários e com a experiência pretendia
não o aumento de produção, mas sim, conhecer melhor seus empregados.

10. LUDWING VON


ON BERTALANFFY (1901-1972)

Karl Ludwig Von Bertalanffy (19 setembro de 1901, Viena, Áustria - 12 Junho
J de 1972, Buffalo,
Nova York, Estados Unidos) era um biólogo austríaco reconhecido por ter formulado a teoria de
sistemas.
Ele estudou com os tutores pessoais em casa até que seus 10 anos
anos depois foi para a escola com
um nível de idade muito notável que lhe permitiu para terminar sua educação com honras.
Ele estudou história da arte, filosofia e biologia na Universidade de Innsbruck e Viena e no
último terminou seu doutorado em 1926,
1926, lendo a sua tese de doutoramento sobre psicofísica.

10.1 Teoria Geral do Sistema -TGS


TGS

Teoria Geral dos Sistemas – Ludwig Von Bertalanff

Tudo o que já foi comentado pode ilustrar o conceito de “sistemas”. Uma consequência do
conhecimento sobre sistemas é que o “novo mundo” não se refere mais a pessoas, mas sim a
“sistemas”. O ser humano, “o objeto falível”, se torna um item de consumo que pode ser facilmente
substituído, e deve ser eliminado e substituído por máquinas que ele mesmo criou ou
se tornar
ornar um ser idiota treinado para uma única coisa (um ser “super especializado”). O indivíduo
não passar a ser nada mais do que uma “roda dentada” do grande sistema, regido por alguns
“ líderes” que só se preocupam com o próprio sistema.

11. REVISÃO

. Taylor, Fayol e Ford deram inicio a era da Teoria Clássica, onde os enfoques eram nível operacional
e funções do Administrador.

. Max Weber – sociólogo e economista, origem a Teoria Burocrático.

. George Elton Mayo – fundador da relações humanas, se importavam


importavam com os trabalhadores e ia
contra algumas teorias de Taylor e Fayol onde se visava lucro e produtividade.

. Ludwing - Teoria de sistemas, onde a comunicação se expandiu

PB – CURSOS 20
MÓDULO III

EMPREENDEDORISMO

PB – CURSOS 21
MÓDULO III
12. EMPREENDEDORISMO
A palavra “Empreendedor”” significa decidir fazer alguma coisa pouco comum,
comum algo que exige
de nós uma decisão que não se toma toda hora. Empreendedor é alguém que sabe onde, quando e
como chegar à busca de uma realização.

O Brasil é um país de empreendedores. Faz parte do sonho de muitos brasileiros terem ou


dinamizar seu próprio negócio. Mas a estrada que nos leva o sonho à realidade é feita de muito
trabalho e conhecimento; talento e persistência; foco nos objetivos e comprometimento.
comprometimento. Em uma
palavra: atitude.

“ Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.” Fillion, 1999.

12.1 Para ser um empreendedor de sucesso, é preciso:

. Imaginação;
. Determinação;
. Habilidade de organizar;
. Habilidade de liderar pessoas;
. Habilidade de conhecer tecnicamente etapas e processos.

12.2 Principais características e atitudes de um empreendedor

Cada empreendedor tem sua realidade, seus objetivos e desejos. Trazer a informação para o
seu dia a dia, dando seu toque pessoal e conseguindo a partir daí fazer novas descobertas e novos
usos, é o que chamamos de conhecimento. O conhecimento é o caminho mais curto entre um
problema e a sua solução.

. Assumir o controle: Agir, assumir o controle da vida e dos negócios. Um empreendedor é como
um carro, por exemplo. Por melhor que ele seja, não anda sozinho, alguém precisa assumir o
controle e guiá-lo.
lo. Esse alguém é você.

. Vencendo as dificuldades: No seu negócio, por exemplo,


exemplo, você tem que conhecer bem os seus
produtos, e clientes, procurar se destacar da concorrência, atuar no mercado. É preciso ser
persistente, arriscar caminhos, se informar, buscar o máximo de eficiência, sem abrir mão da
qualidade.

. Varolizando o sucesso: Foco no sucesso, autoconfiança e muito trabalho. O sucesso do


empreendedor está muito associado ao lucro obtido. É preciso ir além dos objetivos
obj imediatos, por
exemplo, acreditar no seu trabalho como meio de fazer a vida melhorar, visualizar os seus objetivos,
planejar o caminho a seguir e fiar atento às oportunidades.

“Sucesso é mais atitude do que aptidão”. (autor desconhecido).

PB – CURSOS 22
12.3 Responda para você mesmo:

. Você costuma chamar para si a responsabilidade pelo que acontece nos seus serviços ou vendas,
ou deixa rolar e depois culpa alguém quando algo dá errado?

. Você costuma pensar no seu trabalho como um verdadeiro empreendimento,


empreendimento faz plano,
acompanha as entradas e saídas de dinheiro, separa uma vida pessoal de uma vida profissional
como empreendedor
preendedor ou trabalha só porque precisa e tem esperança de que algum dia as coisas
melhorem?

. Que tipo de empreendedor você considera:

- Preocupado
reocupado com sua realização?
- Preocupado com o lucro?
- Preocupado só em sobreviver,, sem maiores planos?

12.4 O que saber para empreender?

. Estabelecer metas:: o que quero alcançar? Como (estratégia)?


. Buscar oportunidades e ter iniciativa;
. Buscar informações:: obter conhecimento sobre os seus negócios e informações do mercado:
mercado
clientes, fornecedores e concorrentes
correntes;
. Conquistar parceiros e formar minha rede de contatos;
. Manter a qualidade de meus produtos e serviços, e a eficiência do meu negócio;
. Planejar e checar se estes planos estão sendo realizados;
. Estar comprometidos com meus projetos;
. Ser persistente;
. Correr riscos calculados;
. Ser independente e autoconfiante:
autoconfiante: essas características do empreendedor de sucesso estão
ligadas a outras qualidades, como iniciativa e disposição de correr riscos calculados.

Dica: Demonstre essas características para seus clientes, fornecedores e concorrentes. Não
confunda autoconfiança e independência com arrogância e intransigência; negociar é sempre
buscar bons acordos para todos.

“A
A persistência é o caminho do êxito” (Charles Chaplin)

PB – CURSOS 23
MÓDULO IV

ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA MODERNA

PB – CURSOS 24
MÓDULO IV
13. ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA MODERNA
Nas primeiras décadas da Revolução Industrial, a produção dava-se
dava se de forma praticamente
artesanal. O mercado encontrava-se
encontrava se praticamente inexplorado, em franca expansão. O grande
aumento de produtividade conseguido com a produção mecanizada, em substituição ao artesanato,
garantia uma posição extremamente confortável às empresas emergentes.

A partir da segunda década


cada do século XX, com o advento da administração científica de Taylor e
da linha de produção de Ford, a lógica da produção capitalista modificou-se,
modificou havendo enormes
melhorias na produtividade industrial, devido principalmente à especialização do trabalho e à
padronização dos produtos e peças. Isto foi conseguido porque a demanda do mercado era superior
à produção e, assim os produtos padronizados e similares encontravam consumidores receptivos
àqueles itens.

À medida que a oferta de produtos começou a superar


superar a procura, o acréscimo da concorrência
fez com que a padronização dos produtos fosse diminuindo cada vez mais, no sentido em que novos
modelos foram sendo introduzidos de maneira mais e mais rápida, reduzindo drasticamente a vida
útil dos produtos. Gradativamente,
adativamente, a produção não vem mais sendo efetuada em linhas rígidas,
passando a necessitar de elegibilidade
legibilidade para a introdução de novos modelos e freqüentes alterações
nos artigos. Outra restrição imposta pela competição é a redução contínua dos preços de d venda,
significando que as imperfeições e ineficiências têm que ser reduzidas sistematicamente.

Desta maneira, a situação que se apresenta atualmente é um mercado competitivo, com


produtos de baixo preço, boa qualidade, freqüentes modificações de projeto,projet curta vida útil e
muitos modelos diferentes à escolha do cliente. Para lograr êxito neste tipo de mercado, a empresa
precisa produzir eficientemente, tomando-se
tomando se uma empresa de "fabricação classe universal", nas
palavras de Schonberger (1988).

O efetivo controle das atividades produtivas é condição indispensável para que qualquer
empresa possa competir em igualdade de condições com seus concorrentes, hoje em dia. Sem este
controle, ou seja, sem a capacidade de avaliar o desempenho de suas atividades e de intervir
rapidamente para a correção e melhoria dos processos, a empresa estará em desvantagem frente à
competição mais eficiente.

13.1
.1 Características da empresa moderna

. Melhoria Contínua e Eliminação das Perdas


. Cliente em primeiro lugar;
. Ofertas produtos com amplo leque de modelos de escolha aos seus clientes
. Preços Competitivos;
. Inovações tecnológicas;
. Combate aos desperdícios;
. Contínuo processo de melhoria;
. Filosofia de qualidade total.

PB – CURSOS 25
A empresa moderna produz seus artigos de forma a atender o exigente mercado que se lhe
apresenta. Seus produtos possuem muitos modelos, propiciando amplo leque de escolha aos
clientes, a preços competitivos. As inovações e modificações nos produtos e processos são
freqüentes. As vidas úteis dos
os artigos estão cada vez menores e os prazos de entrega mais curtos
que nunca. Para se conseguir este aprimoramento no sistema produtivo, a empresa moderna possui
algumas peculiaridades que a diferenciam das tradicionais. As mais importantes são o contínuo
contínu
processo de melhoria e combate às perdas e a filosofia da qualidade total.

A principal diferença entre a empresa atual e a antiga é a constante procura pela melhoria de
suas atividades. As empresas, hoje em dia, precisam necessariamente concentrar esforços na busca
constante de seu aprimoramento, não apenas com inovações tecnológicas,
tecnológicas, mas também com
eliminação de perdas existentes no processo. No processo de melhoria contínua, a eliminação das
perdas é peça de fundamental importância. Se quiser sobreviver no mercado moderno, a empresa é
obrigada a trabalhar continuamente para eliminar
elim as perdas, entendendo--se por perda tudo que
não agrega valor ao produto e custa alguma coisa, desde materiais e produtos defeituosos até
atividades não produtivas. Esta definição de perda engloba algumas atividades imprescindíveis à
fabricação do produto,
uto, como a preparação de máquinas.

13.2 Exemplos de empresas modernas:

13.3 As empresas modernas estão exigindo:

. Profissionais com maior conhecimento;


. Empreendedorismo;
. Visão do futuro;
. Produtividade;
. Trabalho de equipe;
. Informática e segunda língua;
.Criatividade;
. Iniciativa;
. Inovação.

13.4 Estratégias usadas pela empresa moderna para conquistar o mercado.

. Adoção de sistema sustentava;


. Marketing planejado, segmentado;
. Diversificação de produtos;
. Promoções inteligentes;
. Atendimento diferenciado;
. Pós-venda;
. Utilizações das redes sociais;
. Qualificação técnica de funcionários.

PB – CURSOS 26
Hoje, o perfil das empresas mudaram assim o perfil de candidatos. Há algum tempo o ensino
médio era diferencial. Hoje
je é pré-requisito,
pré e como diferencial tornou-se
se o ensino superior com pós-
pós
graduação. O mercado consumidor que era padrão, hoje é diversificado. Para atender esse mercado
as empresas tiveram que desenvolver novos produtos e buscar novos talentos.

13.5 A Metodologia 5S

É uma ferramenta da gestão empresarial capaz de criar uma cultura da disciplina no ambiente
de trabalho, favorecendo a identificação de problemas e suas possíveis soluções.

O programa teve origem no Japão, em um cenário de crise, e representou


represen um importante
instrumento de gestão para enfrentar o problema e garantir o desenvolvimento das organizações
empresariais.

Esse “S” diz respeito à utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, tanto no ambiente
físico ou produção, buscando evitar desperdício e permanência de materiais desnecessários no
espaço de produção.

. Seiri - Senso de Utilização (classificação);


. Seiton - Senso de Ordenação (Ordem no processo de produção);
. Seisou - Senso de Limpeza (saúde e bem estar dos trabalhadores);
. Seiketsu - Senso de Normalização (implantar valores e normas);
. Shitsuke - Sendo de Disciplina (monitoramento mais eficaz).

Os propósitos da metodologia 5S são de melhorar a eficiência da destinação adequada


ad de
materiais (separar o que é necessário do desnecessário),
desnecessário) organização, limpeza, identificação de
materiais, identificação de espaços e a manutenção e melhoria do próprio 5S.

O 5S gera uma maior organização na empresa, tendo como principais benefícios:

. Maior produtividade pela redução de perda;


. Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais;
. Melhoria de qualidade de produtos e serviços;
. Menos acidentes de trabalho;
. Maior satisfação das pessoas no trabalho.

PB – CURSOS 27
13.6 A metodologia 5S é adaptada ao Brasil e ganha mais 3S.

13.7 Os 10 Sensos para a Qualidade da Empresa

O programa 10S é uma proposta que visa reeducar as pessoas, modernizar as organizações, buscar a
melhoria nos ambientes, recuperar valores e cuidar da saúde e segurança. As empresas que adotaram as
práticas, inicialmente do 5S, tem tido resultados comprovados
comprovados de que o fortalecimento do espírito de equipe
tem crescido e levando as pessoas a ter mais iniciativa e participar mais ativamente do cotidiano da empresa,
implementando a melhoria contínua em seus processos.

A proposta de implantação dos 10S é justamente


justamente conscientizar a todos de que é possível contribuir com
ações diversas, para que se tenha uma sociedade mais digna e justa, onde o comprometimento das pessoas
é fundamental para o sucesso não só profissional, mas também pessoal e humano.

13.8 Conceitos do Programa 10S

1º – Senso de Utilização (SEIRI)

Tem como objetivo, “separar por grau, tipo ou tamanho”. O ponto chave é saber o que seria
essencial estar presente naquele ambiente de trabalho, eliminando tudo o que não agrega valor,
utilizando todos os recursos disponíveis, evitando o excesso, desperdícios e má utilização.

PB – CURSOS 28
Benefícios:

• Maior senso de organização e economia, reaproveitando os recursos disponíveis (mesas,


máquinas e equipamentos
ipamentos que não servem para você,
você mas podem servir para outras pessoas);
• Liberação de espaço para diversos fins;
• Aumento da produtividade das pessoas envolvidas;
• Menos riscos de acidentes no local de trabalho;
• Evita compras desnecessárias;
• Combate a burocracia.

2º – Senso de Ordenação (SEITON)

Ordenar é a conseqüência natural de arrumar aquilo que se utiliza é ter o que é necessário na
quantidade certa, na hora e local adequados.

Benefícios:

• Reduz tempo de busca do que se precisa;


• Diminui a necessidade de controle de estoque;
• Facilita a movimentação interna;
• Evita compras desnecessárias e danos aos objetos estocados;
• Aumenta a produtividade, racionaliza o trabalho e diminui o cansaço físico e mental;
• Evacuação rápida em caso de perigo.

3º – Senso de Limpeza (SEISO)

Este terceiro senso visa à limpeza, não basta varrer tirando o pó e a sujeira, é importante que
cada um após utilizar um equipamento, uma ferramenta, veículo ou máquina os deixe limpos e em
boas condições de uso. O contexto desse senso seria zelar pela conservação e limpeza de tudo que
utilizamos.

Benefícios:
• Ambiente mais agradável e sadio;
• Ajuda na prevenção de acidentes;
• Melhoria e preservação dos equipamentos, proporcionando maior vida útil;
• Diminuição do desperdício;
• Prevenção da poluição;
• Melhoria da imagem interna e externa da empresa.

4º – Senso de Saúde e Higiene (SEIKETSU)

Verifica se o espírito do programa está sendo absorvido, ou seja, checar o resultado parcial em
toda empresa, checar os banheiros, refeitórios, oficinas, áreas operacionais. Se estes locais estão
em ordem, o programa está sendo cumprido.

PB – CURSOS 29
Benefícios:
• Prevenção de acidentes;
• Elevação dos níveis de satisfação e motivação pessoal;
• Prevenção e controle do estresse;
• Melhoria da qualidade de vida.
• Economia em combate a doenças (enfoque preventivo).

5º – Senso de Autodisciplina (SHITSUKE)

Neste senso devem-se se cumprir os procedimentos operacionais, a ética e os padrões da


empresa. Seria o S mais complexo, pois os empregados devem executar as tarefas como hábito sem
achar
har que não há nada para evoluir. A autodisciplina exige constante aperfeiçoamento. Um
ambiente de trabalho disciplinado é a medida mais importante para se garantir a qualidade.

Benefícios:
• Os empregados terão mais conscientização da responsabilidade em todas as tarefas,
• Cumprimento das regras e procedimentos estabelecidos. Tudo será executado dentro dos
requisitos da qualidade;
• Serviços executados dentro dos requisitos de qualidade;
• Desenvolvimento pessoal e profissional;
• Aumento da possibilidade de resultados de acordo com o planejado;
• Incrementa a qualidade geral dos serviços e das relações interpessoais.

6º – Senso de Determinação de União (SHIKARI YARO)

Irá pregar a participação dos gestores em parceria com a união de todos os empregados. As
chaves do senso são motivação, liderança e comunicação. Um ponto importante é a transparência
na condução da gestão onde os gestores devem definir formas para que todos se encaixem no
processo paraa assim se ter um bom trabalho de equipe, buscando o comprometimento de todos e
alcançando assim resultados previstos.

Benefícios:

• Aumento da confiança dos empregados dentro da organização;


• Maior compromisso dos empregados visando os resultados desejados;
desejados
• Melhora nas relações interpessoais;
• Retêm talentos.

7º – Senso de Treinamento (SHIDO)

Visa o treinamento do profissional e educação do ser humano, permitindo qualificar o


profissional e engrandecer o ser humano que passa a ter maior empregabilidade. No ambiente da
administração moderna o ser humano deve ser considerado de maior valor, pois através dele é que
a organização irá atingir resultados desejados.

PB – CURSOS 30
Benefícios:
• Maior empregabilidade;
• Aumento da produtividade e resultados;
• Desenvolvimento de talentos.
alentos.

8º – Senso de Economia e Combate aos Desperdícios (SETSUYAKU)

Este senso irá ajudar nos resultados da empresa, reduzindo custos e aumentando a
produtividade. Devem-se
se estimular os empregados para que criem novas alternativas de redução
de perdas de materiais e serviços, dando a eles noção da realização do trabalho com qualidade,
contribuindo com a prática da reciclagem e com o meio ambiente.

Benefícios:
• Economia com a redução dos desperdícios de materiais e serviços;
• Redução de horas extras;
• Preservação do meio ambiente;
• Reeducação das práticas de aquisição de materiais.

9º – Senso dos Princípios Morais e Éticos (SHISEI RINRI)

Ter ética e ser capaz de voltar esforços para objetivos mais nobres e importantes da empresa. A
empresa deve definir padrões
drões de conduta, para que cada empregado saiba o que é certo e o que é
errado.

Benefícios:
• Empregados mais compromissados com os resultados da empresa, procurando agir com ética
perante a própria empresa, clientes e fornecedores.

10º – Senso de Responsabilidade Social (SEKININ SHAKAI)

A responsabilidade social vai muito mais além dos pagamentos de impostos, tributos e
cumprimento de legislação trabalhista e ambiental. A empresa e seus funcionários devem ter um
compromisso com a sociedade. Incentivo
Incentivo da empresa juntamente com seus funcionários para
realização de trabalho voluntário, atendendo entidades carentes.

Benefícios:
• Melhoria da imagem da empresa perante a sociedade e órgãos do governo;
• Maior produtividade dos empregados;
• Participação do crescimento
escimento sócio – econômico da população.

Dentro da organização, a filosofia dos 10S deve ser exercida para que o objetivo seja a melhoria
nas condições de trabalho, motivando assim os empregados para que possam transformar sua
capacidade em realizações pessoais e para e empresa.

PB – CURSOS 31
MÓDULO V

AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

PB – CURSOS 32
MÓDULO V

14. AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE


Ferramentas da qualidade são técnicas que se podem utilizar com a finalidade de definir,
mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados e
interferem no bom desempenho dos processos de trabalho.
As ferramentas da qualidade foram estruturadas, principalmente, a partir da década de 50, com
base em conceitos e práticas existentes. Desde então, o uso de ferramentas tem sido de grande
valia para os sistemas de gestão,
gestão sendo um conjunto de ferramentas estatísticas de uso para
melhoria de produtos, serviços e processos.

14.1 As sete ferramentas de controle de qualidade são:

. Fluxograma: tem como finalidade identificar o caminho real e ideal para um produto ou serviço
s
com o objetivo de identificar os desvios. É a ilustração seqüencial de todas as etapas de um
processo, mostrando como cada etapa é realizada;
realizada

. Diagrama de causa e efeito:: tem como finalidade explorar e indicar das causas possíveis para
solução de um problema específico;

. Diagrama de Dispersão: gráfico que representa a relação entre duas variáveis;

. Histograma: Diagramas de barras que representa a freqüência dos dados que fornece um caminho
fácil para avaliar a distribuição dos dados;

. Carta de Controle: gráfico construído a partir de variáveis de um produto ou serviço medidas.


Utilizado para determinar se um processo produzirá produtos ou serviços com propriedades
consistentes;

. Folha de verificação: tabela ou planilha utilizada para coleta e análise de dados.


dados Facilita a coleta de
dados referente a um problema.

Na prática, as sete ferramentas são utilizadas para analisar o processo de produção, identificar
os principais problemas, as flutuações de controle de qualidade do produto e fornecer soluções
para evitar defeitos no futuro.

PB – CURSOS 33
14.2 Ferramentas da Qualidade::

14.3 Benefícios da aplicação das sete ferramentas da qualidade:

A maior parte dos problemas de qualidade poderá ser resolvida com a utilização destas sete
ferramentas. Cada uma delas tem sua própria forma de ser aplicada e a maneira de fazer isto
dependerá muito do problema a ser resolvido, das informações passíveis de ser coletadas, dos
dados históricos e do conhecimento que se tem sobre o processo.

14.4 Utilizando as sete ferramentas são possíveis atingir alguns benefícios como:

. Elevar os níveis de qualidade;


. Diminuir os custos;
. Executar projetos melhores;
. Melhorar a cooperação em todos os níveis da organização;
. Identificar problemas no processo, fornecedores
fornece e produtos;
. Identificar causas raízes nos processos.

PB – CURSOS 34
15. RECURSOS ORGANIZACIONAIS
Os recursos organizacionais são os vários meios que a instituições possuem para atingirem seus
objetivos. São os bens ou serviços utilizados nas atividades organizacionais.

15.1 Os recursos podem ser divididos em cinco grupos:

. Recursos físicos ou materiais:s: espaço físico, o processo produtivo, a tecnologia utilizada no


processo de produção dos bens e serviços produzidos pela organização. Orienta e controla aas
atividades de materiais da organização, conforme planos estabelecidos;

. Recursos financeiros: fluxo


xo de caixa, investimento, aplicações, empréstimos e financiamento;

. Recursos Humanos: pessoas que compõe as organizações independentes do nível de hierárquico.


Estão distribuídos nos diversos níveis institucionais;
institucionais

. Recursos Mercadológicos: são todos


todos os métodos utilizados pelas organizações para análise de
mercado (de consumidor e concorrente), planejamento de venda, execução e controle de
qualidade, promoções, propagandas, lançamentos de novos produtos no mercado com novas
tecnologias;

. Recursos Administrativos: são as atividades de planejamento, organização e controle das tomadas


de decisões. É o setor responsável pela distribuição de informações dentro e fora da organização.

Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos
objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Os
objetivos são recursos utilizados para obter os resultados desejados pelas organizações. Todos os
recursos organizacionais precisam ser captados do ambiente, aplicados internamente dentro do
sistema, mantidos, desenvolvidos e controlados, para que o sistema seja eficaz e eficiente.

PB – CURSOS 35
MÓDULO VI

NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E


MÉTODOS - OSM

PB – CURSOS 36
MÓDULO VI

16. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÕES SISTEMAS E MÉTODOS – OSM


Organização, Sistemas e Métodos é uma área da administração que lida com um conjunto de
técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. É
reconhecida pelas siglas: O&M e OSM (Organização, Sistemas e Métodos)

Para Rocha (1998), define OSM como sendo a função mista de Organização e Planejamento,
desenvolvendo-se
se na construção da estrutura de recursos e de operações de uma instituição, na
determinação dos planos, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas e métodos.

O&M, conjunto
onjunto de princípios e normas que têm por objetivo planejar, organizar, dirigir, coordenar e
controlar os esforços de grupos de indivíduos que se associam para atingir um resultado comum.
G.L. Heilborn

Organização: é um grupo social formado por pessoas, tarefas e administração, que interagem
no contexto de uma estrutura sistemática para atender seus objetivos.

16.1 As organizações podem ser classificadas por sua estrutura formal


forma e informal:

. Estrutura Formal: é aquela planejada e formalmente representada pelo organograma. Deve ser
montada ou reestruturada considerando as necessidades da empresa e as características do
ambiente onde atua.

. Estrutura informal: é a rede de relacionamentos não não documentados e não reconhecidos


oficialmente entre os membros de uma organização. Surgem em decorrência das necessidades
pessoais e grupais de relacionamento entre os empregados.
A organização formal limita-se
se aos assuntos exclusivos da empresa enquanto a informal amplia-se a
todos os interesses comuns das pessoas envolvidas.
A função da Organização é determinar que recursos e que atividades serão necessárias para
serem atingidos os objetivos da Empresa. Trata de combinar os grupos de forma que funciona,
atribuir às responsabilidades a quem irá realizar a atividade, e delegar a esses indivíduos a
autoridade necessária para e execução de suas atribuições.

PB – CURSOS 37
17. SISTEMA:

Conjunto
junto de métodos, procedimentos e/ou técnicas que trabalhados, geram informações
necessárias ao processo decisório da empresa.
empresa

17.1 Funções do Sistema:

. Analisar a viabilidade econômica no desenvolvimento de sistemas;


. Elaborar cronograma;
. Avaliar equipamentos, instrumentos e ferramentas;
. Definir a estrutura, as atividades do sistema de informação.

OSM na atualidade Atualmente a Organização, Sistemas e Métodos estão muito mais focados
nos processos. A OSM é mais planejada na estratégia. Procura utilizar os melhores métodos para
alcançar os objetivos da organização. Tem como finalidade auxiliar na elaboração e/ou melhoria dos
procedimentos. Usa como ferramentas no processo de melhoria das empresas: organogramas,
formulários e fluxogramas.

18. MÉTODO CIENTÍFICO:

Desenvolvimento de Método Científico foi desenvolvido na década


década de 30 pelo estatístico
americano Walter A. Shewhart como sendo o ciclo de controle estatístico de processos. O método
foi popularizado na década de 50 por pelo especialista Deming, ficando conhecido ao aplicar o
método nos conceitos de qualidade em trabalhos
traba desenvolvidos no Japão.

. Campos (1996) define o método de Melhorias:


Melhorias

“O PDCA é uma ferramenta da Qualidade utilizada no controle de processos, que tem como foco a
solução de problemas.. Sua aplicação consiste em quatro fases:

18.1 As letras PDCA representa suas origens:

• PLANEJAR;
• EXECUTAR;
• VERIFICAR;
• AGIR

18.2 Cada módulo do ciclo PDCA pode ser descrito:

. PLAN (PLANEJAR) – estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer resultados de


acordo com os requisitos do cliente. Esse módulo é o mais importante, por ser o início do ciclo.
ciclo
Localizar
ocalizar o problema, estabelecer meta e análise do fenômeno (gráfico ou diagrama);
diagra

. DO (FAZER) – executar o planejado conforme as metas e métodos definidos.

. CHECK (VERIFICAR) – verificar os resultados que se está obtendo, para ver se os trabalhos estão
sendo executado conforme planejado.

PB – CURSOS 38
. ACT (AGIR) – executar ações para promover continuamente a melhoria do desenvolvimento do
processo.

PB – CURSOS 39
MÓDULO VII

ISO

PB – CURSOS 40
MÓDULO VII
19. ISO
A ISO (International Organization for Standardization) é uma organização fundada em 1946 e
sediada em Genebra, na Suíça.. Seu propósito é desenvolver e promover normas que possam ser
utilizadas por todos os países do mundo.
A SÉRIE ISO 9000 é um conjunto de normas
norm criadas pela ISO – International Organization for
Standartization – e homologada pela ABNT. É composta das seguintes normas:

. NBR ISO 9000 – Sistema de gestão da qualidade – fundamentos e vocabulário.

. NBR ISO 9001 – Sistema de gestão da qualidade – requisitos.

. NBR ISO 9004:2000 – Sistema de gestão da qualidade – Diretrizes para melhorias de desempenho.

19.1 Os que é a ABNT NBR ISO 9001:2008?

A empresa ISO escreve diversas normas e a cada uma dela, é dado um número, ou código.
Nesse caso, estamos tratando da norma de código 9001, editada pela ISO. As normas sofrem
constantes revisões, essas revisões também são descritas pelo seu código.

Em cada país, existe


te um organismo acreditado que se responsabiliza pela tradução, divulgação
e certificação da norma. No Brasil, esse organismo se chama ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas,, e as normas por ela editadas e distribuídas a nível nacional, levam o prefixo
pr NBR
– Norma Brasileira. Como estamos tratando da ISO 9001, em Português do Brasil, adotamos aqui, a
norma editada pela ABNT, que é cópia fiel da ISO. Para essa identificação, colocamos o prefixo ABNT
NBR antes da norma.

19.2 Então, quando se lê ABNT NBR ISO 9001:2008, entende-se:


entende

. É a norma escrita pela ISO;


. Sob o código 9001;
. Cuja publicação se deu no ano de 2008;
. É válida em todo o Brasil – NBR;
. E foi traduzida e divulgada pela ABNT.

No caso específico da ABNT NBR ISO 9001:2008,


9001:2008 ela define os requisitos mínimos que uma
empresa deve atender para poder ter um certificado e divulgar ao mundo que possui um sistema de
gestão da qualidade compatível com os mais altos padrões internacionais de qualidade e gestão.
gestão

19.3 ISO 9000

É uma série de padrões que estabelecem requisitos mínimos para um sistema de gestão que
garanta a qualidade dos produtos ou serviços da organização.
A NBR ISO 9001 especifica os requisitos para que uma organização demonstre sua capacidade
de fornecer produtos
utos e serviços de acordo com a qualidade exigida pelo cliente e por normas legais.

PB – CURSOS 41
A NBR ISO 9004:2000 descreve orientações de como executar um sistema de gestão compatível
com os requisitos da NBR ISO 9001.

19.4 ISO 9001

A ISO 9001 se baseia não em requerimentos,


re mass em oito princípios que devem ser seguidos
pelo sistema de gestão. Ela tem sua linguagem própria e a análise desta filosofia de gestão deve
compreender esta linguagem:

. Foco no cliente.
. Liderança.
. Envolvimento de pessoas.
. Abordagem de processo.
. Abordagem sistêmica de gestão.
. Melhoria contínua.
. Abordagem factual para a tomada de decisão.
. Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores

Para se adequar a NBR ISO 9001,


9001, a organização deve implementar um sistema de gestão da
qualidade que siga estes princípios e todas as clausulas da norma com as exceções permitidas.
Um sistema de gestão compatível com a série ISO 9001 procura atingir os objetivos derivados
da missão da organização que decorrem das expectativas das partes
partes interessadas ou stakeholders.

19.5 A Organização que Atende


tende a ISO 9001 deve:

. Avaliar as necessidades e expectativas dos consumidores e outras partes interessadas;


. Estabelecer políticas, objetivos e um ambiente de trabalho capaz de motivar a organização
o e
satisfazer suas necessidades;
. Projetar e administrar um sistema de gestão com processos interconectados necessários para
implementar as políticas e atingir os objetivos.
. Medir e analisar a adequação, eficiência e eficácia em atingir os objetivos
objetivos e atender os propósitos
de cada processo e;
. Perseguir a melhoria contínua do sistema através da avaliação objetiva de seu
seu desempenho.

ertificada ISO 9001 possui:


19.6 Uma Organização Certificada

. Um processo de planejamento bem definido e que produz um plano de negócios robusto.


. Um plano de negócios com objetivos, indicadores que meçam a eficácia da organização, e ações
direcionadas a atingir os objetivos com a definição das fontes de recursos e habilidades necessárias
para executar estas ações.
. Uma cultura de melhoria e um programa de investimento para dar suporte aos objetivos de
melhoria contínua.
. Processos eficientes de pesquisa de marketing e de satisfação do cliente relacionados com o
planejamento de melhoria
. Prática de benchmarking.
. Consciência de sua posição em relação aos concorrentes com conhecimento de suas forças e
fraquezas.
. Gerenciamento eficaz de processos, de forma que estes satisfaçam todas as partes interessadas.

PB – CURSOS 42
19.7 Implementação de Sistemas
istemas de Gestão da Qualidade:

. Diagnóstico organizacional – nesta fase, elabora-se


elabora se o plano estratégico da organização, com a definição da
missão, visão, objetivos e metas e a análise SWOT. Também são levantados os processos desenvolvidos pela
organização.

. Capacitação - Inicia-se
se a capacitação com a conscientização
conscientização da cúpula estratégica. Sem o envolvimento
desta, o novo sistema de gestão não será bem executado.

. Sistematização e documentação do sistema de gestão – Os processos antigos são revistos e adequados ao


novo plano estratégico. Os que não se enquadrarem
enquadrarem nos novos objetivos organizacionais são eliminados.
Novos processos são criados, se necessário.

. Implementação e treinamento - Cada funcionário passa por processo de conscientização sobre o novo
sistema de gestão e é treinado, on the job, sobre os processos
pr em que atua. As extensões dos treinamentos
formais variam de acordo com as necessidade e possibilidades de cada organização.

19.8 Benefícios de Aplicar o ISO 9001

. Qualificação dos produtos e das melhorias;


. Maior habilidade para revisar, mudar opiniões e decisões;
. Maior capacidade de identificar oportunidades de melhorias;
. Melhorar o desempenho dos produtos;
. Redução de custos por ineficiência e reclamações;
. Aumento da auto-estima
estima dos trabalhadores;
. Diminuição dos riscos do negócio;
negóci
. Melhoria na eficiência dos fornecedores;
. Melhoria na comunicação interna nos diferentes níveis de empresa;
. Custos mais baixos.

19.9 Normatização para Certificação


ertificação

. Padronização de todos os processos-chave


processos chave da organização, processos que afetam o produto e
conseqüentemente o cliente;

. Monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade do


produto/serviço, através de indica-dores
indica de desempenho e desvios;

. Implementar e manter os registros adequados e necessários para garantir


garantir a rastreabilidade do
processo;

. Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário;

. Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia.

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21. REFERÊNCIAS:

CHIAVENATO, I Teoria Geral da Administração: abordagens descritivas e explicativas. São Paulo, MacGraw-
MacGraw
Hill, 1987. vol.2.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. São
Paulo: Atlas, 13a ed, 2002, 505p.ABREU.
ABREU. Cristiano N. Lições para os Empreendedores. Disponível em: Visitado
em: 20/03/2008.

MOTTA, F.C.; VASCONCELOS, I. G. Teoria geral da administração.


administração São Paulo: Thomson Learning, 2006

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 9001:2008: Sistemas de gestão da qualidade
- requisitos. Rio de Janeiro, 2008.

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