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PB - CURSOS
ÍNDICE
MÓDULO I
1. Origem da Administração....................................................................................................04
....................................................................................................04
2. Necessidades do Conhecimento de Administração..............................................................05
2.1 Dias Atuais. Onde há Administração em nossa Sociedade.................................................
Sociedade............................................. 07 .
MÓDULO II
5. Teorias Administrativas......................................................................................................
.......................................................................................................12
5.1 Frederick W. Tayor............................................................................................................
............................................................................................................ .12
.............................................................................................................
5.2 .Administração Científica..................................................................................................
.................................................................................................. . 13
................................................................................................... ..
MÓDULO III
12. Empreendedorismo.....................................................................................................
..................................................................................................... .21
..........................................................................................................
12.1 Para ser um Empreendedor
mpreendedor de Sucesso, é Preciso:..........................................................
..........................................................21
12.2 Principais Características e Atitudes de um Empreendedor............................................
Empreendedor.............................................21
PB – CURSOS 1
12.3 Responda para você Mesmo:...........................................................................................
Mesmo:............................................................................................22
12.4 O que saber para Empreender?.......................................................................................
Empreender?........................................................................................22
MÓDULO IV
MÓDULO V
14. As Sete
e Ferramentas da Qualidade...................................................................................
Qualidade....................................................................................32
14.1 As Sete Ferramentas de Controle de Qualidade são:.......................................................
são:.......................................................32
14.2 Sete Ferramentas da Qualidade.......................................................................................
Qualidade ................................................................................33
14.3 Benefícios da aplicação das 7 ferramentas da qualidade...............................................
qualidade................................................ 33 .
MÓDULO VI
17. Sistemas..........................................................................................................................
............................................................................................................................38
17.1 Funções do Sistema..........................................................................................................
...........................................................................................................38
18. Método Científico.............................................................................................................
..............................................................................................................38
18.1 As letras PDCA representa suas origens...........................................................................
origens........................................................................... 38 .
PB – CURSOS 2
MÓDULO VII
19. I S O
19.1 O que é a ABNT NBR ISSO 90001:2008?...........................................................................
90001:2008?...........................................................................41
19.2 Então, quando se lê ABNT NBR ISO 9001:2008, entende-se:...........................................
entende ...........................................41
19.3 ISO 9000............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................41
19.4 ISO 9001............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................42
19.5 A Organização que Atende a ISO 9001 deve:....................................................................
deve:....................................................................42
19.6 Uma Organização Certificada ISSO 9001 possui:..............................................................
possui:..............................................................42
19.7 Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade.....................................................
Qualidade.....................................................43
19.8 Benefícios de Aplicar o ISO 9001.....................................................................................
9001 ............................................................ 43 .
PB – CURSOS 3
MÓDULO I
ORIDEM DA ADMINISTRAÇÃO
PB – CURSOS 4
MÓDULO I
1. ORIGEM DA ADMINISTRAÇÃO
“A palavra “Administração” significa aquele que realiza uma função, um serviço, sob um comando,
para o outro, estando freqüentemente associada à função controle” (CHIAVENATO, 1993).
Sem administração o
“homem” teria desaparecido.
desaparecido
Tudo tem a sua origem nas empresas, as regras, sistemas de controle, organização, produção,
Recursos Humanos.
PB – CURSOS 5
A Administração Moderna teve sua origem em pensadores e empresários como Taylor que deu
início à Administração formulando regras, estabelecendo hierarquias, formulando o próprio
ambiente industrial e o dividindo e subdividindo, colocando cada pessoa para uma determinada
função, aplicando formulários e coisas do gênero para que se um funcionário adoecesse outro
poderia substituí-lo
lo sem maiores problemas. Naquela época as jornadas eram exaustivas para
homens, mulheres e crianças chegando a dezoito horas diárias de trabalho.
Frederick Winslow Taylor,, nascido nos Estados Unidos no ano de 1856, engenheiro mecânico,
criou o que chamamos de Administração Científica, utilizando métodos científicos cartesianos nas
empresas, ou seja, foi o primeiro a implantar um conjunto de normas práticas com comprovação de
eficiência e eficácia que possibilitariam um melhor desempenho dos funcionários dentro das
empresas. Seu controle era inflexível
inflexível e mecanicista, ou seja, era tudo repetitivo e limitava
totalmente os trabalhadores.
Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo
instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os,
treinando os, haveria
ha possibilidade
de fazê-los
los produzir mais e com melhor qualidade. Em relação ao planejamento a atuação dos
processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para
que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação
co
entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e,
principalmente, em aumentos
mentos de níveis de produtividade. Em relação ao autocontrole das
atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que
o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados,
pré programados, de modo a
não
ão haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que
todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão
sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que
estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Esse tipo de administração baseada nos preceitos rudes, porém eficazes de Winslow Taylor deu
origem a Teoria das Máquinas a qual Charles Chaplin
Chaplin em seu filme Tempos Moderno satiriza de
forma brilhante.
Logo em seguida veio Jules Henri Fayol,, um engenheiro de minas francês, que dizia que para
uma empresa dar certo os funcionários tem que saber como ela toda funciona e não só sua função.
Para ele as coisas funcionavam basicamente de cima para baixo, mas havendo relação entre os
setores. Fayol é o criador da chamada Teoria Clássica da Administração.. Ele pregava um modelo de
administração onde à alienação não deveria mais persistir e onde os setores tivessem ligação entre
si, onde fossem sim utilizados todas as regras e ordenamentos instituídos por Taylor, mas que isso
estivesse agora aliado a um novo plano de ação havendo conexão com entre ent as hierarquias
estabelecidas anteriormente.
Logo após veio Ford o último dos grandes revolucionários e idealizadores da Administração
como a temos hoje e este não por motivos humanitários,
humanitários mas sim por econômicos.
econômicos Ford foi o
primeiro a instituir regras que
ue ajudaram a dar um pouco de dignidade aos trabalhadores e também
que permitiram todos os demais progressos. Justo Ford que dizia “Para que preciso de pessoas se
quero apenas braços?”. Ironia da vida ele institui a jornada de trabalho de oito horas diárias
diária como a
temos hoje e também instituiu o pagamento de salários, remuneração em dinheiro aos
trabalhadores não por bondade, de forma alguma,
alguma mas sim porque viu que seus funcionários eram
candidatos em potencial para adquirirem seu produto e assim Ford brilhantemente
brilh alertou o
mundo sobre o fato de que o dinheiro tem que estar girando dentro do mercado e que todos são
clientes em potencial. Em suma ele disse ao mundo, “para que produzir se não temos
PB – CURSOS 6
compradores”? Ironia ou não Ford foi à mola propulsora para a valorização do ser humano
enquanto funcionário.
Cada uma dessas pessoas citadas acima com suas idéias brilhantes, transformou a rotina dentro
das empresas e as conseqüências foram sentidas em todas as áreas dentro e fora das empresas. O
fato é que o mundoo foi mudando, ficando cada dia mais competitivo e globalizado, o avanço dos
sistemas de comunicação inimagináveis na época de Taylor, Fayol e Ford.
Para o mundo que temos onde as coisas acontecem mundialmente em tempo real,
desempenhar bem sua função, estar
estar motivado, ser proativo e até mesmo falar um segundo idioma
tornou-se
se o mínimo que se pode fazer. Quanta diferença para o tempo em que tudo o que se
precisava fazer era apertar um parafuso não? Todas essas mudanças sócio-empresariais
sócio
requereram novos modelos
delos ou fenômenos gerenciais e entre em cena um novo pensador com
idéias que foram tão impactantes para o mundo administrativo quanto as dos pioneiros, Michael
Hammer.
O conhecimento vem desde os tempos dos primórdios, onde os homens das cavernas já tinham
uma forma de administrar para sua sobrevivência. Em grupos organizavam-se
organizavam se para caçar, abrigavam
em cavernas, sendo uma forma de administrar.
Hoje
oje que quem detém a informação
informação possui um diferencial com relação à concorrência! Mas
isso
sso não é uma invenção dos novos tempos ou das novas teorias que regem as estratégias em
empresas cada vez mais aparelhadas e automatizadas. Toda informação estrategicamente bem
veiculada, agrega
ga valor, se reflete em resultados e, portanto, gera lucro. Estamos vivendo uma
época de extrema rapidez em Tecnologia, Sistemas e processos.
Mas qual a relação do mito da caverna com o que ocorre hoje nas empresas?
Você sabe mensurar o valor do seu conhecimento? O que você agregou ao Capital Intelectual
da organização onde você trabalha? O que você recebeu dela? Com certeza o valor é muito maior
do que se pode mensurar, pois apenas o conhecimento explícito é passível de ser transformado em
processos bem estruturados que visam obter vantagens competitivas no mercado. Já temos aqui
alguns elementos de nossa análise do mito da caverna. Poderíamos talvez pensar que exista um
mundo de cores, luzes e sons muito maiores que os já previamente padronizados e disponibilizados
d
nos processos, rotinas e sistemas de nossas empresas. Quanto se produz hoje em conhecimento,
fruto da criatividade e da necessidade de buscar soluções inovadoras? Quanto se reproduz de
práticas já tantas vezes recicladas que nem sabemos mais
mais quem foi o autor original da idéia? Não
estaríamos de volta na caverna?
Hoje temos profissionais especializados em fazer a Gestão do Conhecimento utilizando
diversas ferramentas. Temos uma tecnologia cada vez mais voltada para a otimização dos dados,
dad do
tempo e dos espaços. O que deu bons resultados pode e deve ser compartilhado.
PB – CURSOS 7
Homens das Cavernas organizavam-se
organizavam em grupos para sobrevivência.
Comércio
Militarismo MUNDO
]
PB – CURSOS 8
A administração é a chave para a solução dos mais graves problemas que afligem atualmente o
mundo moderno.
. Planejamento: consiste em uma tomada de sobre o que deverá ser feito, ou seja, estabelecer
antecipadamente os cursos de ação necessários
necessários e as ferramentas adequadas para atingir os
objetivos desejados.
. Controle: manter o bom desempenho dos recursos (pessoas e equipamentos) ou valores de uma
variável dentro de limites pré-estabelecidos.
estabelecidos. Esta função exige a medição da produção comparada a
padrões de desempenhos previamente definidos e exige limites admissíveis de variação de
desempenho, tomando ações corretivas, quando necessárias.
. Direção dinamizar o processo de trabalho através da ativação das pessoas. Através de meios
chamados de meios de direção. São cinco os meios básicos de dirigir pessoas: Ordem/Instrução,
Ord
Comunicação, Motivação, Coordenação e liderança.
PB – CURSOS 9
4. HISTÓRIAS DAS EMPRESAS
FASES I
FASE II
FASE III
FASE IV
FASE V
FASE VI
Globalização (Atualidade)
Período após 1980
Características: Desafios, dificuldades, ameaças, coações, contingências, restrições a toda sorte
so de
adversidades para as empresas. Concorrência, dificuldade em entender as reações do mercado e as
PB – CURSOS 10
ações dos concorrentes. Tudo mudou, e a administração também. Uma terceira revolução industrial
marca esta fase: a revolução computador, substituindo o cérebro
cérebro humano pela máquina eletrônica.
eletrônica
PB – CURSOS 11
MÓDULO II
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
PB – CURSOS 12
MÓDULO II
5. TEORIAS ADMINISTRATIVAS
TIVAS
. Especialização do trabalhador.
PB – CURSOS 13
5.2 Administração Científica
ientífica
A administração Científica foi criada pelo americano
o Frederick Winslow Taylor no fim do século
XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com
intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
No início do Século XX, nos EUA, Taylor iniciou uma ideologia, que daria partida aos princípios
da administração científica, chamada de movimento da racionalização industrial.
Separar o “pensar e o “fazer”, a produtividade depende diretamente da remuneração e que o
homem era um mero instrumento de trabalho. Taylor estava preocupado em aumentar a produção
para satisfazer
zer a necessidade das demandas. E para que isso fosse possível ele teria que aproveitar
mais sua mão de obra, capacitando cada operário para certo setor da fábrica, formando assim a
divisão de trabalho e logo agilizando o processo de produção com o mínimo de custo possível.
Ainda hoje, percebe-se se que as linhas de produção buscam identificar os profissionais
adequados para desenvolverem as tarefas em tempo reduzido, de forma eficiente, aumentando os
lucros e minimizando os custos, porém o que está descartada é a idéia da desumanização do
trabalhador, que não é visto mais como uma “máquina”. O trabalhador que atua em organizações
de base taylorista geralmente é preparado para outras atividades e possui um conhecimento mais
generalista do processo, deixando de lado a atitude robotizada.
PB – CURSOS 14
Fluxograma (ORT) na Administração Científica
. Comando: leva
eva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar o máximo retorno de todos os
empregados no interesse dos aspectos globais;
. Controle: consiste
te na verificação para certificar se todas as coisas ocorrem em conformidade com
o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. Localizando as fraquezas
e erros no sentido de retificá-lo
lo e prevenir o ocorrido.
PB – CURSOS 15
6.2 Conceitos de Administração
. Divisão do trabalho: especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários
da fábrica, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade;
. Autoridade: autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão
obedecidas.. Direito de dar ordem e exigir obediência, chegando ao equilíbrio entre autoridade e
responsabilidade;
. Remuneração: Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria
organização;
. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma
linha de autoridade fixa.
. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada
coisa em seu lugar.
. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe.
equipe
Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus
propósitos.
PB – CURSOS 16
6.4 Seis Funções Básicas Segundo Fayol
Biografia resumida
Ainda jovem, trabalhava na fazenda do pai, onde era o responsável pela manutenção dos
motores
tores dos tratores. Foi nesta época que desenvolveu o talento e o grande interesse pela
engenharia automobilística.
Ford é considerado o primeiro a implantar um sistema de produção em série. O engenheiro
americano notou que era muito mais barato e rápido produzir um modelo de automóvel
padronizado. De acordo com o sistema fordiano de produção (também conhecido como fordismo),
o automóvel passava por uma esteira de montagem em movimento e os operários colocavam as
peças. Logo, cada operário deveria cumprir uma função específica. Desta forma, existiam operários
para determinadas funções (pintura, colocar pneus, direção, motor, etc.). Neste sistema, um
automóvel era montado em apenas 98 minutos.
O modelo de automóvel mais famoso produzido por Henry Ford foi o modelo “T”, também
conhecido como “Ford Bigode”. Este veículo foi o mais vendido no final do século XIX.
PB – CURSOS 17
Curiosidades:
. Henry Ford foi um grande inventor. Chegou a registrar 161 patentes nos Estados Unidos.
. Foi o fundador da Ford Motor Company.
“O
O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência".
inteligência
"Um
Um idealista é alguém que ajuda outro a ter lucro".
lucro
"Corte
Corte sua própria lenha. Assim, ela aquecerá você duas vezes".
vezes
"Obstáculos
Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta".
meta
PB – CURSOS 18
8.2
.2 Características do Sistema Burocrático
A teoria de Max Weber foi marcante em sua época e é até os dias atuais, tendo em vista o seu
pioneirismo. Dessa forma, várias pesquisas posteriores reportam-se
reportam se à Teoria da Burocracia de Max
Weber ou para apoiar-sese nela, ou pela criticá-la.
criticá la. Importante frisar, também, que a teoria da
burocracia de Max Weber tem alguns traços
t mais ligados à sociologia do que a administração em si.
A experiência de Hawthorne foi realizada, entre 1927 e 1932, por Elton Mayo e seus
colaboradores em uma fábrica de Western ElectricElectric Company, situada em Chicago, no bairro
Hawthorne e tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no
ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção.
Com os primeiros resultados, a pesquisa logo
logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de
trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade
dos operários.
Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por p
variáveis de natureza psicológica. A partir daí, eles tentaram eliminar ou neutralizar o fator
PB – CURSOS 19
psicológico, então estranho e impertinente, motivo pelo qual a experiência se prolongou até 1932,
quando foi suspensa devido à crise de 1929. A fábrica da Western
Western Eletric Company, já desenvolvia
uma política de pessoal voltada para o bem-estar
bem estar de seus operários e com a experiência pretendia
não o aumento de produção, mas sim, conhecer melhor seus empregados.
Karl Ludwig Von Bertalanffy (19 setembro de 1901, Viena, Áustria - 12 Junho
J de 1972, Buffalo,
Nova York, Estados Unidos) era um biólogo austríaco reconhecido por ter formulado a teoria de
sistemas.
Ele estudou com os tutores pessoais em casa até que seus 10 anos
anos depois foi para a escola com
um nível de idade muito notável que lhe permitiu para terminar sua educação com honras.
Ele estudou história da arte, filosofia e biologia na Universidade de Innsbruck e Viena e no
último terminou seu doutorado em 1926,
1926, lendo a sua tese de doutoramento sobre psicofísica.
Tudo o que já foi comentado pode ilustrar o conceito de “sistemas”. Uma consequência do
conhecimento sobre sistemas é que o “novo mundo” não se refere mais a pessoas, mas sim a
“sistemas”. O ser humano, “o objeto falível”, se torna um item de consumo que pode ser facilmente
substituído, e deve ser eliminado e substituído por máquinas que ele mesmo criou ou
se tornar
ornar um ser idiota treinado para uma única coisa (um ser “super especializado”). O indivíduo
não passar a ser nada mais do que uma “roda dentada” do grande sistema, regido por alguns
“ líderes” que só se preocupam com o próprio sistema.
11. REVISÃO
. Taylor, Fayol e Ford deram inicio a era da Teoria Clássica, onde os enfoques eram nível operacional
e funções do Administrador.
PB – CURSOS 20
MÓDULO III
EMPREENDEDORISMO
PB – CURSOS 21
MÓDULO III
12. EMPREENDEDORISMO
A palavra “Empreendedor”” significa decidir fazer alguma coisa pouco comum,
comum algo que exige
de nós uma decisão que não se toma toda hora. Empreendedor é alguém que sabe onde, quando e
como chegar à busca de uma realização.
“ Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.” Fillion, 1999.
. Imaginação;
. Determinação;
. Habilidade de organizar;
. Habilidade de liderar pessoas;
. Habilidade de conhecer tecnicamente etapas e processos.
Cada empreendedor tem sua realidade, seus objetivos e desejos. Trazer a informação para o
seu dia a dia, dando seu toque pessoal e conseguindo a partir daí fazer novas descobertas e novos
usos, é o que chamamos de conhecimento. O conhecimento é o caminho mais curto entre um
problema e a sua solução.
. Assumir o controle: Agir, assumir o controle da vida e dos negócios. Um empreendedor é como
um carro, por exemplo. Por melhor que ele seja, não anda sozinho, alguém precisa assumir o
controle e guiá-lo.
lo. Esse alguém é você.
PB – CURSOS 22
12.3 Responda para você mesmo:
. Você costuma chamar para si a responsabilidade pelo que acontece nos seus serviços ou vendas,
ou deixa rolar e depois culpa alguém quando algo dá errado?
- Preocupado
reocupado com sua realização?
- Preocupado com o lucro?
- Preocupado só em sobreviver,, sem maiores planos?
Dica: Demonstre essas características para seus clientes, fornecedores e concorrentes. Não
confunda autoconfiança e independência com arrogância e intransigência; negociar é sempre
buscar bons acordos para todos.
“A
A persistência é o caminho do êxito” (Charles Chaplin)
PB – CURSOS 23
MÓDULO IV
PB – CURSOS 24
MÓDULO IV
13. ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA MODERNA
Nas primeiras décadas da Revolução Industrial, a produção dava-se
dava se de forma praticamente
artesanal. O mercado encontrava-se
encontrava se praticamente inexplorado, em franca expansão. O grande
aumento de produtividade conseguido com a produção mecanizada, em substituição ao artesanato,
garantia uma posição extremamente confortável às empresas emergentes.
O efetivo controle das atividades produtivas é condição indispensável para que qualquer
empresa possa competir em igualdade de condições com seus concorrentes, hoje em dia. Sem este
controle, ou seja, sem a capacidade de avaliar o desempenho de suas atividades e de intervir
rapidamente para a correção e melhoria dos processos, a empresa estará em desvantagem frente à
competição mais eficiente.
13.1
.1 Características da empresa moderna
PB – CURSOS 25
A empresa moderna produz seus artigos de forma a atender o exigente mercado que se lhe
apresenta. Seus produtos possuem muitos modelos, propiciando amplo leque de escolha aos
clientes, a preços competitivos. As inovações e modificações nos produtos e processos são
freqüentes. As vidas úteis dos
os artigos estão cada vez menores e os prazos de entrega mais curtos
que nunca. Para se conseguir este aprimoramento no sistema produtivo, a empresa moderna possui
algumas peculiaridades que a diferenciam das tradicionais. As mais importantes são o contínuo
contínu
processo de melhoria e combate às perdas e a filosofia da qualidade total.
A principal diferença entre a empresa atual e a antiga é a constante procura pela melhoria de
suas atividades. As empresas, hoje em dia, precisam necessariamente concentrar esforços na busca
constante de seu aprimoramento, não apenas com inovações tecnológicas,
tecnológicas, mas também com
eliminação de perdas existentes no processo. No processo de melhoria contínua, a eliminação das
perdas é peça de fundamental importância. Se quiser sobreviver no mercado moderno, a empresa é
obrigada a trabalhar continuamente para eliminar
elim as perdas, entendendo--se por perda tudo que
não agrega valor ao produto e custa alguma coisa, desde materiais e produtos defeituosos até
atividades não produtivas. Esta definição de perda engloba algumas atividades imprescindíveis à
fabricação do produto,
uto, como a preparação de máquinas.
PB – CURSOS 26
Hoje, o perfil das empresas mudaram assim o perfil de candidatos. Há algum tempo o ensino
médio era diferencial. Hoje
je é pré-requisito,
pré e como diferencial tornou-se
se o ensino superior com pós-
pós
graduação. O mercado consumidor que era padrão, hoje é diversificado. Para atender esse mercado
as empresas tiveram que desenvolver novos produtos e buscar novos talentos.
13.5 A Metodologia 5S
É uma ferramenta da gestão empresarial capaz de criar uma cultura da disciplina no ambiente
de trabalho, favorecendo a identificação de problemas e suas possíveis soluções.
Esse “S” diz respeito à utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, tanto no ambiente
físico ou produção, buscando evitar desperdício e permanência de materiais desnecessários no
espaço de produção.
PB – CURSOS 27
13.6 A metodologia 5S é adaptada ao Brasil e ganha mais 3S.
O programa 10S é uma proposta que visa reeducar as pessoas, modernizar as organizações, buscar a
melhoria nos ambientes, recuperar valores e cuidar da saúde e segurança. As empresas que adotaram as
práticas, inicialmente do 5S, tem tido resultados comprovados
comprovados de que o fortalecimento do espírito de equipe
tem crescido e levando as pessoas a ter mais iniciativa e participar mais ativamente do cotidiano da empresa,
implementando a melhoria contínua em seus processos.
Tem como objetivo, “separar por grau, tipo ou tamanho”. O ponto chave é saber o que seria
essencial estar presente naquele ambiente de trabalho, eliminando tudo o que não agrega valor,
utilizando todos os recursos disponíveis, evitando o excesso, desperdícios e má utilização.
PB – CURSOS 28
Benefícios:
Ordenar é a conseqüência natural de arrumar aquilo que se utiliza é ter o que é necessário na
quantidade certa, na hora e local adequados.
Benefícios:
Este terceiro senso visa à limpeza, não basta varrer tirando o pó e a sujeira, é importante que
cada um após utilizar um equipamento, uma ferramenta, veículo ou máquina os deixe limpos e em
boas condições de uso. O contexto desse senso seria zelar pela conservação e limpeza de tudo que
utilizamos.
Benefícios:
• Ambiente mais agradável e sadio;
• Ajuda na prevenção de acidentes;
• Melhoria e preservação dos equipamentos, proporcionando maior vida útil;
• Diminuição do desperdício;
• Prevenção da poluição;
• Melhoria da imagem interna e externa da empresa.
Verifica se o espírito do programa está sendo absorvido, ou seja, checar o resultado parcial em
toda empresa, checar os banheiros, refeitórios, oficinas, áreas operacionais. Se estes locais estão
em ordem, o programa está sendo cumprido.
PB – CURSOS 29
Benefícios:
• Prevenção de acidentes;
• Elevação dos níveis de satisfação e motivação pessoal;
• Prevenção e controle do estresse;
• Melhoria da qualidade de vida.
• Economia em combate a doenças (enfoque preventivo).
Benefícios:
• Os empregados terão mais conscientização da responsabilidade em todas as tarefas,
• Cumprimento das regras e procedimentos estabelecidos. Tudo será executado dentro dos
requisitos da qualidade;
• Serviços executados dentro dos requisitos de qualidade;
• Desenvolvimento pessoal e profissional;
• Aumento da possibilidade de resultados de acordo com o planejado;
• Incrementa a qualidade geral dos serviços e das relações interpessoais.
Irá pregar a participação dos gestores em parceria com a união de todos os empregados. As
chaves do senso são motivação, liderança e comunicação. Um ponto importante é a transparência
na condução da gestão onde os gestores devem definir formas para que todos se encaixem no
processo paraa assim se ter um bom trabalho de equipe, buscando o comprometimento de todos e
alcançando assim resultados previstos.
Benefícios:
PB – CURSOS 30
Benefícios:
• Maior empregabilidade;
• Aumento da produtividade e resultados;
• Desenvolvimento de talentos.
alentos.
Este senso irá ajudar nos resultados da empresa, reduzindo custos e aumentando a
produtividade. Devem-se
se estimular os empregados para que criem novas alternativas de redução
de perdas de materiais e serviços, dando a eles noção da realização do trabalho com qualidade,
contribuindo com a prática da reciclagem e com o meio ambiente.
Benefícios:
• Economia com a redução dos desperdícios de materiais e serviços;
• Redução de horas extras;
• Preservação do meio ambiente;
• Reeducação das práticas de aquisição de materiais.
Ter ética e ser capaz de voltar esforços para objetivos mais nobres e importantes da empresa. A
empresa deve definir padrões
drões de conduta, para que cada empregado saiba o que é certo e o que é
errado.
Benefícios:
• Empregados mais compromissados com os resultados da empresa, procurando agir com ética
perante a própria empresa, clientes e fornecedores.
A responsabilidade social vai muito mais além dos pagamentos de impostos, tributos e
cumprimento de legislação trabalhista e ambiental. A empresa e seus funcionários devem ter um
compromisso com a sociedade. Incentivo
Incentivo da empresa juntamente com seus funcionários para
realização de trabalho voluntário, atendendo entidades carentes.
Benefícios:
• Melhoria da imagem da empresa perante a sociedade e órgãos do governo;
• Maior produtividade dos empregados;
• Participação do crescimento
escimento sócio – econômico da população.
Dentro da organização, a filosofia dos 10S deve ser exercida para que o objetivo seja a melhoria
nas condições de trabalho, motivando assim os empregados para que possam transformar sua
capacidade em realizações pessoais e para e empresa.
PB – CURSOS 31
MÓDULO V
PB – CURSOS 32
MÓDULO V
. Fluxograma: tem como finalidade identificar o caminho real e ideal para um produto ou serviço
s
com o objetivo de identificar os desvios. É a ilustração seqüencial de todas as etapas de um
processo, mostrando como cada etapa é realizada;
realizada
. Diagrama de causa e efeito:: tem como finalidade explorar e indicar das causas possíveis para
solução de um problema específico;
. Histograma: Diagramas de barras que representa a freqüência dos dados que fornece um caminho
fácil para avaliar a distribuição dos dados;
Na prática, as sete ferramentas são utilizadas para analisar o processo de produção, identificar
os principais problemas, as flutuações de controle de qualidade do produto e fornecer soluções
para evitar defeitos no futuro.
PB – CURSOS 33
14.2 Ferramentas da Qualidade::
A maior parte dos problemas de qualidade poderá ser resolvida com a utilização destas sete
ferramentas. Cada uma delas tem sua própria forma de ser aplicada e a maneira de fazer isto
dependerá muito do problema a ser resolvido, das informações passíveis de ser coletadas, dos
dados históricos e do conhecimento que se tem sobre o processo.
14.4 Utilizando as sete ferramentas são possíveis atingir alguns benefícios como:
PB – CURSOS 34
15. RECURSOS ORGANIZACIONAIS
Os recursos organizacionais são os vários meios que a instituições possuem para atingirem seus
objetivos. São os bens ou serviços utilizados nas atividades organizacionais.
Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos
objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Os
objetivos são recursos utilizados para obter os resultados desejados pelas organizações. Todos os
recursos organizacionais precisam ser captados do ambiente, aplicados internamente dentro do
sistema, mantidos, desenvolvidos e controlados, para que o sistema seja eficaz e eficiente.
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MÓDULO VI
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MÓDULO VI
Para Rocha (1998), define OSM como sendo a função mista de Organização e Planejamento,
desenvolvendo-se
se na construção da estrutura de recursos e de operações de uma instituição, na
determinação dos planos, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas e métodos.
O&M, conjunto
onjunto de princípios e normas que têm por objetivo planejar, organizar, dirigir, coordenar e
controlar os esforços de grupos de indivíduos que se associam para atingir um resultado comum.
G.L. Heilborn
Organização: é um grupo social formado por pessoas, tarefas e administração, que interagem
no contexto de uma estrutura sistemática para atender seus objetivos.
. Estrutura Formal: é aquela planejada e formalmente representada pelo organograma. Deve ser
montada ou reestruturada considerando as necessidades da empresa e as características do
ambiente onde atua.
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17. SISTEMA:
Conjunto
junto de métodos, procedimentos e/ou técnicas que trabalhados, geram informações
necessárias ao processo decisório da empresa.
empresa
OSM na atualidade Atualmente a Organização, Sistemas e Métodos estão muito mais focados
nos processos. A OSM é mais planejada na estratégia. Procura utilizar os melhores métodos para
alcançar os objetivos da organização. Tem como finalidade auxiliar na elaboração e/ou melhoria dos
procedimentos. Usa como ferramentas no processo de melhoria das empresas: organogramas,
formulários e fluxogramas.
“O PDCA é uma ferramenta da Qualidade utilizada no controle de processos, que tem como foco a
solução de problemas.. Sua aplicação consiste em quatro fases:
• PLANEJAR;
• EXECUTAR;
• VERIFICAR;
• AGIR
. CHECK (VERIFICAR) – verificar os resultados que se está obtendo, para ver se os trabalhos estão
sendo executado conforme planejado.
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. ACT (AGIR) – executar ações para promover continuamente a melhoria do desenvolvimento do
processo.
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MÓDULO VII
ISO
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MÓDULO VII
19. ISO
A ISO (International Organization for Standardization) é uma organização fundada em 1946 e
sediada em Genebra, na Suíça.. Seu propósito é desenvolver e promover normas que possam ser
utilizadas por todos os países do mundo.
A SÉRIE ISO 9000 é um conjunto de normas
norm criadas pela ISO – International Organization for
Standartization – e homologada pela ABNT. É composta das seguintes normas:
. NBR ISO 9004:2000 – Sistema de gestão da qualidade – Diretrizes para melhorias de desempenho.
A empresa ISO escreve diversas normas e a cada uma dela, é dado um número, ou código.
Nesse caso, estamos tratando da norma de código 9001, editada pela ISO. As normas sofrem
constantes revisões, essas revisões também são descritas pelo seu código.
É uma série de padrões que estabelecem requisitos mínimos para um sistema de gestão que
garanta a qualidade dos produtos ou serviços da organização.
A NBR ISO 9001 especifica os requisitos para que uma organização demonstre sua capacidade
de fornecer produtos
utos e serviços de acordo com a qualidade exigida pelo cliente e por normas legais.
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A NBR ISO 9004:2000 descreve orientações de como executar um sistema de gestão compatível
com os requisitos da NBR ISO 9001.
. Foco no cliente.
. Liderança.
. Envolvimento de pessoas.
. Abordagem de processo.
. Abordagem sistêmica de gestão.
. Melhoria contínua.
. Abordagem factual para a tomada de decisão.
. Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores
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19.7 Implementação de Sistemas
istemas de Gestão da Qualidade:
. Capacitação - Inicia-se
se a capacitação com a conscientização
conscientização da cúpula estratégica. Sem o envolvimento
desta, o novo sistema de gestão não será bem executado.
. Implementação e treinamento - Cada funcionário passa por processo de conscientização sobre o novo
sistema de gestão e é treinado, on the job, sobre os processos
pr em que atua. As extensões dos treinamentos
formais variam de acordo com as necessidade e possibilidades de cada organização.
. Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia.
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21. REFERÊNCIAS:
CHIAVENATO, I Teoria Geral da Administração: abordagens descritivas e explicativas. São Paulo, MacGraw-
MacGraw
Hill, 1987. vol.2.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. São
Paulo: Atlas, 13a ed, 2002, 505p.ABREU.
ABREU. Cristiano N. Lições para os Empreendedores. Disponível em: Visitado
em: 20/03/2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 9001:2008: Sistemas de gestão da qualidade
- requisitos. Rio de Janeiro, 2008.
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