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INTRODUÇÃO À AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA – FUNDACENTRO

Orientações do Módulo IV - Pneumática

Neste módulo serão abordados os seguintes conteúdos:

• Videoaula(s) em Pneumática.
• Minuto(s) de Revisão.
• Para Saber Mais - vídeos suplementares.

Neste módulo serão realizadas as seguintes atividades:

• Visualização do Conteúdo.

Definição de automação pneumática;

Histórico da evolução da tecnologia;

Vantagens e desvantagens da automação pneumática;

Aplicação;

Estrutura de um sistema pneumático;

Propriedades físicas dos gases;

Unidade de preparação de ar;

Princípios de operação do sistema pneumático;

Ordem de instalação de um sistema pneumático.

• Exercício Avaliativo em Pneumática - resolução de questões que envolvem alternativa verdadeira ou falsa.

Desejamos sucesso nas atividades!

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Ricardo da Silva Moreira
INTRODUÇÃO À AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA – FUNDACENTRO

O que automação pneumática?

Antes de iniciarmos o assunto falando sobre a pneumática propriamente dita, o que é automação? É substituir um
trabalho braçal, uma manufatura por uma máquina ou equipamento que irá produzir no lugar do ser humano. Existem
diversas tecnologias para se conseguir a automação uma delas é pneumática.

Pneumática é a técnica de transformar a pressão em deslocamento de ar em movimentos mecânicos. Bem afinal má


tica como conhecemos hoje ela evoluiu a técnica do vapor na primeira revolução industrial como podemos observar
na imagem o funcionamento de uma locomotiva a vapor, por exemplo, se dá pelo avançar retornar de um atuador a
vapor. Antes deste atuador a vapor eu deveria ter uma válvula direcional, um redutor de pulsação, um acumulador de
pressão 1,1 adorador de fluxo no regulador de pressão, é equipamentos que são comuns em pneumática na automa-
ção pneumática.

Na imagem acima eu consigo ver o princípio de funcionamento de um atuador pneumático, onde eu tenho com a
camisa do atuador, o corpo do ator de homem de camisa, quem se movimenta nós chamamos de haste, que está
presa um êmbolo. O deslocamento de ar irá proporcionar o avanço e o retorno do atuador. Os atuadores pneumáticos
podem ser retilíneos, como que é esse que nós estamos vendo na imagem, ou eles podem ser angulares ou rotativos.

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Vamos seguir uma imagem para observar alguns exemplos de automação pneumática. Eu tenho uma esteira que está
empurrando um palette que irá receber a montagem do produto, um atuador pneumático está alimentando a peça
que será montada na esteira, w2logo no próximo módulo nós vamos conseguir enxergar um atuador rotativo, uma
garrafa pneumática que irá pegar a peça que será trabalhada, um elevador pneumático irá fazer a verificação do diâ-
metro do rolamento que será montado.

Podemos ver vários exemplos de atuadores pneumáticos, um atuador roto-linear, um atuador rotativo, à garra que
irá montar o rolamento dentro da peça é assim por diante. Numa linha de produção nós podemos encontrar vários
tipos de movimentos pneumáticos movimentos retilíneos, movimentos angulares movimentos rotativos. Consegui-
mos controlar as forças de atuadores pneumáticos, variando o diâmetro do êmbolo do atuador, quanto maior for o
diâmetro do atuador pneumático um, maior será a força que ele irá exercer.

Quais são as vantagens da pneumática?

Como no início da nossa conversa nós mencionamos a automação pneumática ela evoluiu da técnica do vapor, ela
evoluiu da automação a vapor, então é um princípio de trabalho que está por aí há mais de 150 anos. Antes de listar-
mos as convencionais vantagens da pneumática, eu posso mencionar que é uma tecnologia que não começou ontem,

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é um princípio de trabalho que já está aí há muitos anos, dessa forma qual seria a primeira grande vantagem da pneu-
mática?

Vantagens Desvantagens
• Simples construção dos elementos • Ruido
• Fácil e armazenamento e transporte • Operação à baixa velocidade
• Tecnologia limpa • Paradas intermediárias dos atuadores não oferece
• Alta velocidade dos atuadores precisão
• Não possui propriedades explosivas • Necessita tratamento adequado do ar comprimido
funcionamento
• Variações de temperatura não influenciam nas carac-
terísticas de funcionamento
• Baixo custos dos elementos de automatização

As vantagens da pneumática

Confiança, pode ser um princípio de trabalho que já está há muitos anos é muito comum a gente encontrar por exem-
plo o eletricista de manutenção fazendo um reparo de sistemas pneumáticos ver o mecânico de manutenção fazendo
reparo em sistemas pneumáticos um técnico em eletrônica fazendo o reparo em sistemas pneumáticos do então é
uma tecnologia que ela inspira confiança.

Simples construção dos elementos, então quando uma pessoa de manutenção vai efetuar o reparo em um sistema
pneumático, quando ele vai desmontar uma válvula direcional, quando ele vai desmontar um atuador pneumático
para trocar um kit de reparo por exemplo, intuitivamente ele consegue compreender qual é a função de cada peça lá
dentro, um atuador pneumático basicamente é camisa haste embolo e os kits de reparo são equipamentos de simples
construção de fácil entendimento que também ajudam a incentivar a confiança do usuário.

É uma tecnologia de fácil armazenamento e transporte, é muito fácil transportar o nosso fluido de trabalho que é o ar
comprimido, será transportado facilmente por mangueiras, populações.

É uma tecnologia limpa, o combustível da pneumática da automação pneumática é o ar comprimido. Esse ar foi ad-
quirido do ambiente por uma máquina que se chama compressor de ar, que vai pegar o ar da atmosfera comprimir
iniciar, jogar para dentro de um sistema onde iniciar vai ser tratado e dali em diante, a tendência a expansão desse
gás vai ser transformada em movimentos mecânicos pelos atuadores.

É uma tecnologia de alta velocidade, é fácil encontrar nos motores pneumáticos, por exemplo, atuando há uma velo-
cidade de 160 a 170000 RPM, isso é fácil para a pneumática, atuadores lineares avançando com velocidade de até 2
metros por segundo, é muito fácil para a pneumática ela é uma tecnologia rápida.

Não possuir propriedades explosivas.

Variações climáticas de temperaturas não influenciam nas suas características de funcionamento.

Se compararmos as principais tecnologias para conseguir um movimento automático a pneumática é de longe a mais
barata. Lembrando que das populares tecnologias para automação, hoje temos a elétrica e hidráulica e a pneumática.

Desvantagens da pneumática

A primeira grande desvantagem da pneumática é o ruído, a partir do momento que eu atuador transforma essa pres-
são em deslocamento de ar em movimento, depois de conquistado o movimento eu devolvo esse gás para atmosfera,
e nesse escape de ar há um ruído. Eles devem ser reduzido usando silenciadores de ar comprimido.

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Outra grande desvantagem da pneumática é a operação a baixíssima velocidade, quando começamos a estrangular, a
reduzir demais os movimentos pneumáticos, a gente pode ter algum tipo de vibração, trepidação haste do atuador,
você perde um movimento suave, acabamos perdendo o movimento macio.

Paradas intermediárias na acaba sendo um problema em atuadores pneumáticos, tecnologia pneumática é uma tec-
nologia precisa, quando trabalhamos com os finais de recursos dos atuadores. Eu tenho um atuador com o curso de
100 mm, ele vai avançar 100 mm, porque eu tenho uma parada mecânica dentro desse atuador, o embolo vai bater
no cabeçote do atuador. Se ao longo desse curso de 100 mm eu quisesse uma parada intermediária no 50, isso seria
um problema para automação pneumática por conta das propriedades físicas dos gases que são elas:

• Compressibilidade
• Elasticidade
• Fusibilidade
• Expansividade

Quando eu solicito uma parada intermediária no atuador pneumático o gás que está no cabeçote dianteiro, que
está na parte dianteira do êmbolo, ele tende a comprimir. O gás que está na parte traseira do êmbolo ele tende a
expandir, quando eu o mando parar no 50 ele vai parar no 51 ou 52, depende da velocidade do atuador. Variando
a pressão da rede eu vou também variar a parada intermediária. Paradas intermediárias em atuadores pneumáti-
cos é possível, mas não usando da pneumática convencional, da pneumática básica.

Necessita de tratamento de ar adequado, então quando o compressor está adquirindo o gás da atmosfera para com-
primir para dentro de um sistema, junto com o gás da atmosfera eu estou pegando todo o contaminante da atmosfera,
junto com esse ar da atmosfera, vem a umidade relativa do ar, pode vir algum tipo de contaminação, como por exem-
plo escapamento de automóveis e assim por diante. A própria máquina compressora, ela ajuda a contaminar um pouco
mais o ar comprimido porque todo ar que eu estou trazendo dentro do compressor antes de ser direcionado para a
rede ele vai ser contaminado com a lubrificação do compressor, então logo na saída do compressor de ar esse gás está
muito contaminado, esse ar está muito contaminado, essa contaminação pode promover um desgaste prematuro nos
equipamentos pneumáticos, um desgaste prematuro nas vedações dos produtos pneumáticos. O tratamento de ar é
mandatório quando vamos trabalhar com os sistemas pneumáticos de automação, é mandatório tratamento do ar
comprimido.

Esse tratamento é fácil de realizar é perigoso nós vamos fazer no tratamento de ar comprimido através de filtros.
Existem diversos tipos de filtros para fazer esse tratamento, podem ser básicos, microfiltros, dependendo do nível de
pureza do ar necessário, nós vamos trabalhar com tipos específicos de filtros.

Existe uma norma que trata essa questão da pureza do ar comprimido ISO 8573, então para saber mais sobre qual a
necessidade da pureza do ar para automação, é fundamental conhecer a norma ISO 8573.

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A estrutura de um Sistema Pneumático

Aqui observamos um circuito básico de automação pneumática.

Podemos assim como em outras técnicas nós podemos recorrer a símbolos gráficos para compreender o funciona-
mento de um sistema pneumático, para assimilar qual é a construção de tal máquina. Por exemplo:

símbolo do filtro de ar comprimido


regulador de pressão

válvula direcional, responsável pelo avanço do atuador


válvula de abertura e fechamento

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válvulas auxiliares que neste caso são reguladoras de


atuador linear de dupla ação
fluxo responsáveis pelo ajuste de velocidade do atua-
dor

Transformando esses símbolos em produtos que encontraremos nas nossas máquinas

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Observando a descrição de funcionamento

A unidade de preparação diária de ar irá alimentar a válvula direcional com ar comprimido, esse ar passa pela válvula
auxiliar reguladora de fluxo e mantém o atuador recuado. Quando a válvula direcional avança eu direciono ar para a
parte de trás do cilindro, perceba que o ar que estava na parte da frente do atuador é direcionado para a via de escape.

Então quando eu direciono o ar para a parte da frente do atuador, para o cabeçote dianteiro do atuador, eu abasteço
o atuador com ar comprimido e o ar que estava dentro do atuador também direcionam para a via de escape, então,
toda vez o que eu uso esse ar para conseguir um movimento mecânico, o ar que já foi utilizado ele é devolvido para a
atmosfera. É exatamente nesse ponto das vias de escape, que são instalados os silenciadores.

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Essa válvula é de 5 vias e 2 posições. Acionamento por duplo solenoide o símbolo me diz que é por duplo solenoide,
que é o nome do acionamento elétrico da válvula direcional.

O reposicionamento do atuador agora racionando solenoide da direita vergonha direciona o ar para a parte da frente
despressurize o atuador.

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MINUTO DE REVISÃO

Automação

01
Automação é o ato de substituir um trabalho braçal de manufa-
tura por uma máquina ou equipamento para produzir o mesmo
produto.

Pneumática

02
Pneumática é a técnica de transformar pressão e desloca-
mento de ar em movimentos mecânicos.

Atuador Pneumático

03
Atuador Pneumático é um dispositivo que converte a ener-
gia pneumática entrante em energia cinética, ou seja, em
movimento mecânico.
Os atuadores pneumáticos podem ser de simples ou dupla
ação e retilíneos, angulares ou rotativo.

Controle das forças dos atuadores

04 Se consegue um controle das forças dos atuadores pneu-


máticos com a variação dos diâmetros dos êmbolos dos
atuadores. Quanto maior o diâmetro do embolo do atua-
dor maior será a força que ele irá exercer.

A pneumática evoluiu

05
A pneumática evoluiu da técnica do vapor e, portanto, é uma
tecnologia que está no mercado há mais de 150 anos e assim
inspira confiança.

Vantagens da pneumática

06
Uma das vantagens é que a pneumática possui equipamentos de
simples construção.
Outra vantagem está no ar que, além de existir em grande quan-
tidade, é fácil de ser armazenado e transportado, é uma tecno-
logia limpa e não possui propriedades explosivas.

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Vantagens da pneumática

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Alta velocidade dos atuadores sendo normal atingir 2 m/s e mo-
tores pneumáticos chegando a 170.000 rpm.
Dentre as tecnologias elétricas, hidráulica e pneumáticas é esta
última a que possui baixo custo para a automação.

Desvantagens da pneumática

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Temos como desvantagem o ruído que é produzido
quando da saída do ar do equipamento necessitando aí de
silenciadores para ar comprimido.

Desvantagens da pneumática

09
Os atuadores não oferecem precisão em paradas interme-
diárias devido às propriedades físicas dos gases como, ex-
pansibilidade, compressibilidade, elasticidade, difusibilidade.

Desvantagens da pneumática

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Os gases da atmosfera, comprimido pelo compressor, tem na
sua composição além do ar, a própria umidade, fuligem originaria
de descarga de escapamento de autos, e o próprio óleo de lu-
brificação do compressor, se tornando necessário o seu trata-
mento através de filtros para não promover um desgaste pre-
maturo nas vedações dos equipamentos pneumáticos.

ABNT NBR ISO 8573-1:2013

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A norma que trata da pureza do ar comprimido que é a ABNT
NBR ISO 8573-1:2013 – Ar comprimido – Contaminantes e
classe de pureza

Exemplo de um sistema pneumático

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No exemplo de um sistema pneumático mostrado, a válvula di-
recional era responsável pelos movimentos do atuador e as vál-
vulas reguladoras de fluxo eram responsáveis pelo ajuste de ve-
locidade do atuador.

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Solenoide

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Solenoide é o nome do acionamento elétrico da válvula direcio-
nal citada no exemplo.

Unidade de preparação de ar básica

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Uma unidade de preparação de ar básica é composta de filtro,
regulador de pressão e lubrificador.

Unidade de preparação de ar - FRL

Explodindo esse circuito que estávamos observando, a entrada do ar comprimido na máquina é a unidade de prepa-
ração de ar, também conhecida como unidade de conservação de ar. Unidade de preparação de ar é configurável, ou
seja, eu posso ter dois, três tipos de filtros, um regulador de pressão, um regulador de precisão um regulador propor-
cional. Ela é configurável nós podemos montar a unidade de preparação de ar de acordo com a necessidade, porém,
a configuração básica de uma unidade de preparação de ar, se dar por:

• Filtro
• Regulador de pressão
• Lubrificador

regulador de pressão
lubrificador

filtro

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A função do filtro como o próprio nome sugere é filtrar partículas, filtrar as impurezas do ar comprimido. Filtros básicos
como esse da imagem também tem a função de eliminar o condensado, eliminar líquidos através de um disco defletor.

Eliminado os líquidos verbo ar é forçado a atravessar a parede de um elemento filtrante que pode ter diversos graus
de filtragem. Um filtro básico ele costuma ter filtragem de 5 micras. Partículas maiores que 5 micras serão impedidas
de seguir o fluxo de ar comprimido pela parede do elemento filtrante.

O próximo elemento da preparação de ar, um regulador de pressão. Ele tem a função de ajustar a força dos atuadores
pneumáticos, variar pressão em um sistema pneumático significa variar a força do atuador, quanto maior a pressão
maior a força, quanto menor a pressão, meia hora força. Nós podemos observar qual é a pressão ajustada que vergo-
nha através de um manômetro.

O próximo elemento, o lubrificador de ar comprimido, ele vai tem a função de criar uma névoa de óleo limpo, criar
uma névoa de óleo novo que terá a função de lubrificar as vedações dos produtos pneumáticos, as vedações de uma
válvula direcional as vedações de um atuador.

Hoje a pneumática moderna muitos produtos dispensam a utilização de um lubrificador. É necessário entrar em con-
tato com o fornecedor do seu produto pneumático para saber se é necessário ou não a instalação de um lubrificador.
Na pneumática moderna lubrificador acaba se fazendo mais necessário para utilização de ferramentas. Quando você
tem uma furadeira pneumática, uma parafusadeira pneumática acaba se fazendo necessário a utilização de um lubri-
ficador. Mesmo sabendo que existem ferramentas que são isentas de lubrificação. É sempre interessante conversar
com o seu fornecedor de automação pneumática para verificar a necessidade ou não da instalação de um lubrificador.
Se for necessária a instalação de lubrificador, devemos observar o que o óleo para lubrificação do sistema pneumático
vergonha é o óleo ISO VG 32, (viscosidade 32). Óleos com viscosidades diferentes ou com outras composições, ao invés
de ajudar, podem danificar os equipamentos pneumáticos. Criando até mesmo problemas de cálcio hidráulicos em
válvulas e atuadores. A nossa tecnologia é movida a ar comprimido. A função do óleo nesse sistema tem a finalidade
apenas de lubrificar as vedações dos produtos pneumáticos.

Em uma unidade de preparação de ar, também pode ser instalada uma válvula de abertura e fechamento, como ob-
servamos no circuito anterior. A válvula de abertura e fechamento, ela vem seguindo as orientações do item 12.32 da
NR 12 , que orienta máquinas e equipamentos cujo acionamento por pessoa não autorizada possa oferecer risco à
saúde ou à integridade física do operador, deve possuir os sistemas que possibilite o bloqueio ou dispositivo de acio-
namento, como observamos aqui na imagem, uma vez que a válvula está fechada é possível inserir um cadeado de
segurança, um cadeado de manutenção impedindo a pressurização do sistema por pessoa não autorizada.

Válvulas Direcionais

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Faz parte também de um sistema pneumático as válvulas direcionais, elas têm a função de controlar o movimento do
atuador, ela que vai dizer se esse atuador vai avançar, que vai dizer se ele tem que recuar, se ele vai fazer uma parada
intermediária se for um atuador rotativo se ele vai virar horário ou anti-horário. Ela vai comandar o nosso atuador.
São classificadas pelo número de vias que também são chamados de pórticos, também são classificadas pelo número
de posições que menciona quais são as condições de trabalho da válvula, pelos tipos de acionamento e pela caracte-
rística construtiva. Se essa válvula é uma válvula de vasão X ou 2X ou 3X, o tamanho da válvula, se ela tem um corpo
de alumínio, se tem um corpo de aço, se possui alguma característica construtiva para a área classificada, então basi-
camente a válvula é descrita pelo número de vias ou pórticos, número de posições, tipos de acionamento e caracte-
rísticas construtiva.

Quando falamos sobre tipos de acionamento existem 4 possíveis racionamentos para válvulas direcionais:

a) Ela pode ter um acionamento elétrico, exatamente da imagem quero ver o acionamento elétrico na válvula
direcional é chamado de acionamento solenoide podendo ser de simples ou duplo solenoide. Essa válvula da
imagem é de simples solenoide.

a) Acionamento muscular, o operador vai acionar, não é mais um sinal elétrico, ou operador vai diretamente
solicitar o funcionamento da válvula. Existe diversos tipos de acionamentos musculares: essa é uma válvula
de um acionamento muscular tipo são chave seletora, que poderia ser por botão, botão cogumelo, por pedal,
por alavanca, por alavanca com trava, existem diversos as possibilidades de acionamento.

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a) Acionamento mecânico, essa válvula do exemplo é uma válvula de acionamento mecânico por rolete, poderia
ser por um pino, poderia ser por vareta, ou gatilho.

d) acionamento pneumático.

Fazem parte também do circuito como observamos na imagem anterior as válvulas auxiliares.

Válvulas Auxiliares

Reguladora de Temporizador
Fluxo

Comando
Bimanal

Elas não controlam o movimento do atuador de vergonha elas auxiliam esse circuito dando condições de controle de
velocidade dando condições de temporização, dando condições de soma de sinais, elementos lógicos como válvula E
válvula OU, válvula de escape rápido e assim por diante. As válvulas auxiliares não determinam, mas auxiliam uma
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condição de movimento. No circuito que estávamos observando anteriormente, eu estava utilizando de 2 válvulas
reguladores de fluxo para promover o ajuste da velocidade do atuador a função da válvula reguladora de fluxo é con-
trolar a velocidade do atuador.

Atuadores

Faz parte também do circuito pneumático os atuadores.

Quando falamos de atuadores pneumáticos acaba sendo aí dentre o catálogo do seu fornecedor de produtos pneu-
máticos, a maior parte do catálogo são atuadores. Eles basicamente são classificados em:

• Atuadores de dupla ação


• Atuadores de simples ação

Atuadores de simples ação

Existe uma mola dentro do atuador, então um dos movimentos da pneumática eu coloco ar dentro do atuador para
ele avançar, eu tiro o ar pela mesma via, pelo mesmo pórtico uma mola dentro do atuador como podemos observar
nesta imagem vergonha ela ele ela irá fazer o meu atuador retornar.

Simples Ação Mola

Já atuador de dupla ação eu tenho 2 pórticos, eu coloco ar para o meu atuador avançar, eu coloco ar para o meu
atuador retornar.

Dupla Ação Pórticos

Atuador de simples ação, um movimento é pneumático segundo o mecânico um, atuador de dupla são os 2 movimen-
tos são pneumáticos. É a primeira classificação de atuadores pneumáticos pode ser de simples ou de dupla ação.

Fora isso os atuadores podem ser classificados por normas internacionais que vão dizer a respeito do dimensional, das
características externas do atuador, por exemplo, norma ISO 6431, ISO 6432, DIN 24562, existe uma infinidade de
normas para atuadores pneumáticos.

Esse atuador da imagem por exemplo, é um atuador construído em conformidade com a norma ISO 6432.

O que é isso 6432 nesse atuador?

O passo dessa rosca, do cumprimento dessa rosca viva o diâmetro da rosca da conexão. A ISO 6432, diz respeito a
todo o respeito aspecto físico externo de instalação do atuador.

Os atuadores serão classificados pelo movimento, serão classificados por normas que diz respeito ao dimensionar o
externo dele, e ele vai ser classificado também pelo diâmetro de embolo eu comprimento da haste.

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Quanto maior for o diâmetro do êmbolo, maior será a força desse atuador. O curso da haste diz respeito à qual é o
curso deslocamento do atuador. O curso da haste vai estar diretamente relacionado com a sua necessidade de movi-
mento, por exemplo, eu preciso fechar uma morsa concurso de 50 mm eu quero fazer um movimento automático de
uma morsa com o curso de 50 mm, eu quero fazer o movimento automático. Eu vou instalar um atuador pneumático
concursos de 50 mm ele vai empurrar a morsa por todo esse curso de 50 mm fazendo a pressão segurando a peça. O
curso do atuador ele vai ser configurável de acordo com a necessidade do movimento.

Variáveis do ar comprimido que influenciam

Quando estamos trabalhando como automação pneumática, há sempre 2 variáveis o que o técnico em sistemas pneu-
máticos está sempre administrando pegou o que são essas variáveis:

• Fluxo ou vazão
• Variável pressão

Variar pressão no sistema pneumático significa variar a força do seu atuador. Quanto maior for a pressão, maior é a
força, quanto menor for a pressão menor é a força ponto

Força: a pressão – símbolo P – é a força exercida por uma unidade de área. P = F / A | P = Kgf/cm2

Velocidade: vazão ou fluxo ou quantidade de ar é o volume de fluido deslocado em uma unidade de tempo. Quanto
maior a vazão, maior será a velocidade e quanto menor a vazão, menor será a velocidade.

Pressão de trabalho em sistemas pneumáticos são valores que variam de 1,5 até 10 bar de pressão. Nós vamos encon-
trar alguns produtos pneumáticos viram alguns equipamentos pneumáticos que podem trabalhar com pressão maior
até 20 bar ou 30 bar. O convencional da pneumática, o básico da pneumática são pressões de um 1,5 até 10 bar.

Já a variar vazam, ou variar fluxo significa variar velocidade no final da vazão ao fluxo é a quantidade de ar que você
está injetando no sistema, é a quantidade de arquivos que passa por uma válvula que passa por um tubo em um de-
terminado período, então, a vazão sempre será medida em litros de ar por minuto, litros de ar por hora, pés cúbicos
por minuto cúbicos por hora. Você sempre terá uma quantidade de ar vinculada a uma unidade de tempo. Quanto
maior é a vazam, quanto maior for a quantidade de ar que eu injeto em um sistema em um determinado período,
maior será a velocidade de deslocamento desse atuador. Então, se existe a necessidade de tornar o atuador mais
rápido, ou mais lento eu preciso fazer um ajuste na vazam, é preciso fazer um ajuste no fluxo do sistema pneumá-
tico. Se existe a necessidade de variar a força e eu preciso fazer um ajuste na pressão do sistema pneumático.

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