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Pcmso - Acarape-Ce
Pcmso - Acarape-Ce
CNPJ: 61.244.034/0001-16
CNAE: 81.29-0-00
GRAU DE RISCO: 3
VIGÊNCIA
02 DE MARÇO DE 2018 À 02 DE MARÇO DE 2019
Enel / Região
Metropolitana – ESC. TÉC.
Acarape - CE
NR-07
PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Enel / Região
Metropolitana – ESC. TÉC.
Acarape - CE
2018 - 2019
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
Posto de Trabalho
Empresa: Enel / Região Metropolitana – ESC. TÉC. Acarape - CE
Endereço: Rua José Moreira, S/N°, Ancuri – Acarape.
Funcionários
Total 1
Introdução
Considerações
Compromisso e Responsabilidade Civil e Criminal do Empregador
Desenvolvimento do PCMSO
Atestados de Saúde Ocupacional - ASO
Prontuário Clínico Individual
Exames Complementares
Exame Médico - Admissional
Exame Médico - Periódico
Exame Médico - Retorno ao Trabalho
Exame Médico - Mudança de Função
Exame Médico - Demissional
Resultados de Exames Médicos
Acidente de Trabalho / Doença do Trabalho
Primeiros Socorros
Relatório Anual
Portaria CVS 5, de 09 de Abril de 2013 - Centro de Vigilância Sanitária
Levantamento de Dados
Termo de Responsabilidade
Materiais para Primeiros Socorros
Orientações Gerais
Fornecimento e Controle de EPI
Programas Adcionais
Os Efeitos do Alcool no Organismo
Tabagismo
Como o Fumo Passivo Prejudica e Mata Não Fumantes
Lei Anti Fumo
Prevenção do Dengue
Prevenção da Rubéola
Prevenção da Aids
Programa de Ergonomia
Stress
Drogas
Vacinação
Vacinação em Manipuladores de Alimentos
Vacinação de Trabalhadores de Empresas de Serviços (higiene, Lixo e Detritos)
Vacinação de Trabalhadores de Bancos e de Atendimento ao Público
Anotações Complementares da Empresa
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Arte Médica Serviços de Controle em Saúde Ocupacional - CNPJ 11.237.547/0001-10
Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
INTRODUÇÃO
O presente programa tem como objetivo atender ás exigências da NR-7, portaria nº 24 de 29/12/94 que
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores.
A elaboração do PCMSO é de responsabilidade do médico coordenador e a execução é de responsabilidade
da empresa.
Constam deste programa as atividades de saúde ocupacional a serem realizadas de acordo com a legislação
vigente, assim como as que serão efetuadas a critério do médico coordenador, visando a promoção da saúde
dos trabalhadores na maior amplitude possível.
O PCMSO terá caráter preventivo, sendo planejado e implementado com base nos riscos de agravamento à
saúde dos trabalhadores, e objetivará o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionado às condições de trabalho, inclusive quando ocorrerem condições sub-clínicas, ou seja, condições
de saúde ainda imperceptíveis pelo trabalhador, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde.
Poderão ocorrer alterações deste programa em função de mudanças na legislação em vigor ou de avanços
na área de saúde ocupacional.
COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DO EMPREGADOR
De posse destas informações, o responsável pela empresa se compromete a seguir o cronograma
estabelecendo com as ações que cada tipo de risco reconhecido e analisado requer, para o seu devido
controle, eliminação e prevenção.
Deve ser lembrado que, cabe ainda aos responsáveis pela empresa observar a sua conformidade com as
demais Normas Regulamentadoras (NR`s), e cabe a todos os funcionários cumprir os procedimentos
estabelecidos visando a sua saúde e segurança.
O presente programa do PCMSO adotou os cargos e os setores exatamente como a empresa CONTRATANTE,
informou através do responsável pela empresa. Porém, para efeito das medições dos parâmetros dos fatores
de risco, adotamos as funções reais que os trabalhadores efetivamente exercem em sua atividade laboral.
Em futuras contratações, os admitidos serão examinados pelo médico coordenador do PCMSO NR 7,
admitindo-se que o recém contratado exercerá a função real e estabelecida neste programa em
correspondência biunívoca com o cargo adotado por VSas. até a data do presente. Portanto, é de
responsabilidade do empregador, consultar o presente programa analisando a função real dos futuros
contratados para evitar erros de análise por conta do médico responsável.
Se eventualmente houver discrepância, a empresa CONTRATANTE se obriga a comunicar por escrito o médico
coordenador, bem como o responsável pela elaboração deste programa antes do mesmo iniciar suas
atividades, sob pena de, em não o fazendo, assumir todas as responsabilidades civis e criminais decorrentes.
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Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
CONSIDERAÇÕES
Foram obtidas as informações quanto aos riscos ocupacionais encontrados entre os empregados da empresa,
por meio de inspeção e dados colhidos no local, bem pela análise dos documentos abaixo apresentados:
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) elaborado pela empresa Arte Médica Diagnósticos.
Sabe-se que o controle dos agravos á saúde dos trabalhadores da empresa, depende da ampla integração
entre os responsáveis pela Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. Para isso, faz-se necessário o apoio
dos responsáveis pela área de trabalho de Recursos Humanos, a atenção permanente por parte do técnico
de segurança do trabalho da empresa, para que o médico coordenador seja informado de qualquer mudança
ocorrida na empresa, quando a mesma possa interferir nas condições de saúde dos trabalhadores.
Elas devem ser comunicadas, por escrito, ao médico coordenador para readequação do PCMSO e
conseqüente reavaliação quanto aos exames médicos clínicos e laboratoriais.Com estes procedimentos
podemos obter a garantia de condições e ambientes de trabalho cada vez mais saudáveis.
DESENVOLVIMENTO DO PCMSO
Exames Médicos Ocupacionais
Serão realizados de acordo com as exigência da NR-7, sub item 7.4.1. Estes exames compreenderão
avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental e obedecerão aos prazos e
periodicidade, conforme previsto no item 7.4.2 e 7.4.3 da NR-7.
São os seguintes exames:
I - Admissional: antes que o trabalhador assuma as suas atividades.
II - Periódico: de acordo com intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:
ra) tPrabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que possam causar o desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas,
os exames deverão ser repetidos:
A cada ano ou intervalos menores, a critério do médico coordenador;
A cada (6) seis meses, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, quando expostos a
agentes físicos, químicos ou biológicos em condições significantes;
bo)s Pdaerm
a ais trabalhadores, não expostos a riscos específicos:
Anual quando menor de 18 (dezoito) e maior de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.
A cada 2 (dois) anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.
III - Retorno ao Trabalho: Obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do colaborador que se
ausentar por período de 30 (trinta) dias ou mais, motivado por doença ou acidente, de natureza ocupacional
ou não, ou parto.
IV - Mudança de função: Será realizada antes da data da mudança, ou seja, toda e qualquer alteração de
atividade, posto de trabalho, de setor ou mesmo para o turno noturno, que implique a exposição do
trabalhador a risco diferente daquele que estava exposto antes da mudança.
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V - Demissional: Dentro dos quinze dias que antecedem o desligamento da empresa ou desde que o ultimo
exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias, para empresas de grau de
risco III ou IV ou 120 dias para empresas de grau de risco I ou II.
EXAMES COMPLEMENTARES
Para completar a avaliação clínica do trabalhador, torna-se necessário a realização de exames
complementares de diagnóstico, que proporcione ao médico, uma visão geral do estado de saúde em que se
encontra o empregado.
Podemos dividir os exames laboratoriais em exames básicos e exames específicos, levando em consideração
a idade, o sexo e o risco a que está submetido o trabalhador.
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A finalidade do exame médico periódico é investigar se já ocorreu alguma alteração na saúde dos
trabalhadores, antes mesmo do aparecimento das manifestações clinicas, possibilitando um tratamento
adequado a estas patologias que, até então, poderiam ser desconhecidas ou passar despercebidas pelo
próprio trabalhador.
Podemos dizer que essa investigação é uma ação preventiva, em que a eterna vigilância é o fator
preponderante para uma boa qualidade da saúde do trabalhador.
A periodicidade desse exame médico está relacionada com a atividade desenvolvida e com o risco
ocupacional a que os funcionários estão submetidos.
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EXAME MÉDICO RETORNO AO TRABALHO
Realizado após afastamento igual ou superior a 30 (trinta) dias, para avaliação e determinação da atual
capacidade laboral do funcionário. Deve ser feito no primeiro dia de volta a atividade.
Os objetivos deste exame são :
Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a nova tarefa da qual vai ser responsável, com
segurança e eficiência, isto é, procurar detectar alterações de saúde que predisponham a acidentes
de trabalho e doenças profissionais;
Identificar alterações de saúde que possam ser agravados pelo exercício da nova atividade laboral;
Instruir o trabalhador sobre as Medidas Primárias de Saúde, com orientações e recomendações
quanto aos novos riscos da atividade profissional a ser desenvolvida, e como promover e proteger
sua saúde.
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RESULTADOS DE EXAMES MÉDICOS
Apto: é o resultado cujo exame indica que o mesmo está preparado fisicamente para a função a que se
propõe e não possui limitações físicas que requeiram considerações especiais, impedindo ou dificultando
determinadas atividades;
Inapto: é o indivíduo que apresenta limitações físicas ao desempenho da função considerada, condições de
saúde que possam ser agravadas pelo exercício dessa função, ou que constituam risco em potencial para si,
para terceiros ou para o patrimônio da empresa;
Nota: É de responsabilidade do médico examinador orientar o funcionário/candidato, quanto a presença de
anormalidades em seus exames e orientá-lo a procurar um médico ou serviço de sua livre escolha para
complementação diagnóstica ou tratamento específico.
Não cabe ao médico notificar o candidato de sua admissão ou não, função essa de responsabilidade
gerencial e administrativa da empresa.
ACIDENTE DE TRABALHO / DOENÇA DO TRABALHO
Sendo verificada, através da avaliação clínica e / ou dos exames complementares, apenas exposição
excessiva aos riscos, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado
do local do trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado indicador biológico de exposição e as medidas
de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.
Sendo constatada a ocorrência de acidente de trabalho ou agravamento de doenças profissionais, através
dos exames médicos; ou sendo verificado alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou
sistema biológico através dos exames, mesmo sem sintomatologia, caberão ao médico coordenador ou
encarregado:
a) Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;
b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de
incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao caso;
d) Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de
trabalho.
PRIMEIROS SOCORROS
Os locais de trabalho deverão estar equipados com material de primeiros socorros de acordo com as
características da atividade da empresa, mantido em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada
para esse fim, que terá a responsabilidade de manter estes materiais. Esses componentes deverão ser
acomodados em recipiente adequado (armários, caixa, maleta, etc.) e guardados em local seco e seguro e
de fácil visualização e acesso.
RELATÓRIO ANUAL
A cada gestão do PCMSO, será emitido um relatório anual que deverá discriminar por setores da empresa,
o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares,
estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano.
O relatório anual deverá ser discutido na CIPA, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de
atas daquela comissão.
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PORTARIA CVS 5, DE 09 DE ABRIL DE 2013 CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CAPÍTULO II
Higiene e Saúde dos Funcionários, Responsabilidade Técnica e Capacitação de Pessoal
Seção I
Controle de saúde dos funcionários
Art. 8º Para evitar a veiculação de doenças aos consumidores pelos produtos alimentícios, a saúde do
manipulador de alimentos deve ser comprovada por meio de atestados médicos, exames e laudos
laboratoriais originais ou suas cópias. Estes documentos devem permanecer à disposição da autoridade
sanitária sempre que solicitados, no efetivo local de trabalho do manipulador, ou seja, no serviço de
alimentação ou no estabelecimento comercial de alimentos. A periodicidade dos exames médicos e
laboratoriais deve ser anual, mas poderá ser reduzida a critério do médico responsável da empresa.
Dependendo das ocorrências endêmicas de certas doenças, a periodicidade deverá obedecer às exigências
dos órgãos de Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
Parágrafo único: Os funcionários de serviços de alimentação e estabelecimentos comerciais de alimentos
estão sujeitos também, aos exames exigidos pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) e da Norma Regulamentadora vigente, do Ministério do Trabalho e Emprego, cujo objetivo é avaliar
e prevenir problemas de saúde conseqüentes da atividade profissional. Este controle deve ser realizado por
médico especializado em Medicina do Trabalho. A comprovação dos exames do PCMSO e o Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO) podem também ser exigidos pela Autoridade Sanitária.
Art. 9º Não devem manipular alimentos, os funcionários que apresentam patologias ou lesões de pele,
mucosas e unhas, feridas ou cortes nas mãos e braços, infecções oculares, pulmonares ou orofaríngeas e
infecções/infestações gastrintestinais agudas ou crônicas. O funcionário deverá ser encaminhado para exame
médico e tratamento, e afastado das atividades de manipulação de alimentos, enquanto persistirem essas
condições de saúde.
Seção II
Higiene e segurança dos funcionários
Art. 10. Asseio e estética dos manipuladores de alimentos: banho diário; barba e bigode raspados
diariamente; unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base; maquiagem leve. É vedada a utilização de adornos,
por exemplo: colares, amuletos, pulseiras, fitas, brincos, piercing, relógio, anéis e alianças, entre outros. Os
objetos necessários para uso no trabalho tais como, caneta, lápis, papéis, termômetro, entre outros, devem
ser colocados nos bolsos inferiores do uniforme.
Art. 11. Uniformes: bem conservados e limpos, com troca diária e utilização somente nas dependências
internas da empresa; cabelos presos e totalmente protegidos; sapatos fechados, antiderrapantes, em boas
condições de higiene e conservação; botas de borracha, para a limpeza e higienização do estabelecimento
ou quando necessário.
Parágrafo único A empresa deve dispor, em local de fácil acesso, de equipamentos de proteção individual
(EPI), limpos e em bom estado de conservação, em número suficiente e em tamanhos adequados,
considerando-se o quadro de funcionários e visitantes e as atividades desenvolvidas no local. É obrigatório
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o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais como blusas, capa com capuz, luvas e botas
impermeáveis para trabalhos em câmaras frias, ou para trabalhos que frequentemente alternem ambientes
quentes e frios, ou quando necessário. É vedado o uso de panos ou sacos plásticos para proteção do
uniforme. O uso de avental plástico deve ser restrito às atividades onde há grande quantidade de água e
não deve ser utilizado próximo à fonte de calor. Nenhuma peça do uniforme deve ser lavada dentro da
cozinha.
Art. 12. Os manipuladores de alimentos devem adotar procedimentos de antissepsia freqüente das mãos,
especialmente antes de usar utensílios higienizados e de colocar luvas descartáveis. A manipulação de
alimentos prontos para o consumo, que sofreram tratamento térmico ou que não serão submetidos a
tratamento térmico, bem como a manipulação de frutas, legumes e verduras já higienizadas, devem ser
realizadas com as mãos previamente higienizadas, ou com o uso de utensílios de manipulação, ou de luvas
descartáveis. Estas devem ser trocadas e descartadas sempre que houver interrupção do procedimento, ou
quando produtos e superfícies não higienizadas forem tocados com as mesmas luvas, para se evitar a
contaminação cruzada.
§ 1º O uso da luva descartável de borracha, látex ou plástico não é permitido em procedimento que envolva
calor, como cozimento e fritura e também, quando se usam máquinas de moagem, tritura, mistura ou outros
equipamentos que acarretem riscos de acidentes.
§ 2º Luvas de malha de aço devem ser utilizadas durante o corte e desossa de carnes. Luvas térmicas devem
ser utilizadas em situações de calor intenso, como cozimento em fornos e devem estar conservadas e limpas.
§ 3º A luva nitrílica (borracha) de cano longo é obrigatória na manipulação de produtos saneantes durante
a higienização do ambiente, equipamentos e utensílios, coleta e transporte de lixo, higienização de
contentores de lixo e limpeza de sanitários.
§ 4º É vetado o uso de máscara nasobucal.
Art. 13. Durante a manipulação dos alimentos é vetado: falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir sobre
os produtos; mascar goma, palito, fósforo ou similares; chupar balas, comer ou experimentar alimentos com
as mãos; tocar o corpo, colocar o dedo no nariz, ouvido, assoar o nariz, mexer no cabelo ou pentear-se;
enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta; fumar; tocar maçanetas, celulares ou
em qualquer outro objeto alheio à atividade; fazer uso de utensílios e equipamentos sujos; manipular
dinheiro e praticar outros atos que possam contaminar o alimento.
Art. 14. Os funcionários devem higienizar as mãos sempre que necessário e especialmente: ao chegar ao
trabalho; utilizar os sanitários; tossir, espirrar ou assoar o nariz; usar esfregões, panos ou materiais de
limpeza; fumar; recolher lixo e outros resíduos; tocar em sacarias, caixas, garrafas e sapatos; tocar em
alimentos não higienizados ou crus; houver interrupção do serviço e iniciar um outro; pegar em dinheiro.
Art. 15. Devem ser afixados cartazes sobre o procedimento correto da higienização das mãos em pias
exclusivas para este fim, instaladas estrategicamente na linha de produção e inclusive, nos lavatórios dos
banheiros e vestiários.
Parágrafo único Instruções para a higienização de mãos: umedecer as mãos e antebraços com água; lavar
com sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação antisséptica. Massagear bem as mãos, antebraços, entre
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os dedos e unhas, por pelo menos 3 minutos; enxaguar as mãos e antebraços e secá-los com papel toalha
descartável não reciclado ou outro procedimento não contaminante, e coletor de papel acionado sem
contato manual. Os produtos de higiene com ação antisséptica devem ser aprovados pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA) para antissepsia de mãos.
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Setor: Limpeza
Observações:
Não realizam transporte manual de carga.
Não realizam trabalho em altura e espaço confinado.
Risco Ocupacional Especifico Grupo
RUÍDO Físicos
CERA Químicos
DESINFETANTE Químicos
DETERGENTE NEUTRO Químicos
HIPOCLORITO DE SÓDIO Químicos
POEIRA TOTAL Químicos
REMOVEDOR Químicos
VEJA MULTIUSO Químicos
BACTÉRIAS Biológicos
FUNGOS Biológicos
Exames Admissão Após Admissão Periódico Retorno Trabalho Mudança Função Demissão
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TERMO DE RESPONSABILIDADE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Em cumprimento ao disposto no capítulo V, Título II da CLT e Norma Regulamentadora NR-7, com a nova
redação que lhe foi dada pela portaria Nº 24, DE 29/12/94 - "Exames Médicos", indicamos.
CRM N: 32.131
Médico do Trabalho, como Coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da Empresa.
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MATERIAIS PARA PRIMEIROS SOCORROS
De acordo com as normas contidas neste programa, deverão estar disponíveis no local de trabalho materiais
necessários ao atendimento de Primeiros Socorros.
Cumprem ressaltar que tais materiais destinam-se apenas ao atendimento de pequenos ou leves ferimentos,
pequenas lesões perfuro cortantes, contundentes, ou lesões irritativas pelo manuseio de substâncias químicas,
até que se dê o encaminhamento adequado ao Pronto Socorro, para atendimento adequado da vitima.
A empresa, deverá estar equipada com material necessário à prestação de primeiros socorros, segundo
características da atividade desenvolvida. Este material deve ser mantido em local adequado e sob a
responsabilidade da pessoa treinada a prestar os primeiros socorros.
Recomendamos a aquisição dos materiais abaixo relacionados, que deverão compor a caixa de Primeiro
Socorros da Empresa.
Adiante descriminamos os materiais mínimos para este fim:
Observação: Manter esse material guardado em local adequado (protegido de luz direta do sol e contra
umidade) e aos cuidados de pessoa treinada para sua adequada utilização.
Lesões de maior gravidade, na ausência de profissionais da área de saúde, deverão promover o acionamento
dos sistemas de remoção e resgate especializados, através de serviço privado caso haja contratos específicos,
ou serviço público através Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (SAMU) ou Bombeiros 193.
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PROGRAMAS ADCIONAIS
Programas Adcionais que podem ser implementados a criterio da empresa:
PROGRAMA DE ERGONOMIA
Cumprir o Artigo 200 da CLT, que originou a Portaria 3751/90, a qual estabeleceu a Norma Regulamentadora
17. Esta Norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condiq6es de trabalho às
características psico-fisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho laboral.
Orientar e reeducar os funcionários quanto as posturas corretas para cada atividade laboral, como também
em seu dia a dia;
Alertar e conscientizar os funcionários sobre os efeitos de posturas inadequadas durante o trabalho em casa;
Alertar e conscientizar os funcionários sobre as patologias relacionadas com a má postura.
VACINAÇÃO
Fundamentos imunológicos
O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pelas vacinas compreende o conjunto
de mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece uma substância como estranha, para, em
seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la. A resposta imune* do organismo às vacinas depende
basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às vacinas e os relacionados com o próprio organismo.
Fatores próprios das vacinas
Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo seus componentes antigênicos, que se
apresentam sob a forma de:
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suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacinas contra a coqueluche e a febre tifóide, por
exemplo);
componentes das bactérias (polissacarídeos da cápsula dos meningococos dos grupos A e C, por
exemplo);
toxinas obtidas em cultura de bactérias, submetidas a modificações químicas ou pelo calor (toxóides
diftérico e tetânico, por exemplo);
vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e vacinas contra o sarampo e a febre amarela,
por exemplo);
vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo);
frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo antígeno de superfície do vírus, por
exemplo).
Fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina: mecanismos básicos da resposta imune.
Vários fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina podem interferir no processo de imunização, isto
é, na capacidade desse organismo responder adequadamente à vacina que se administra:
idade;
doença de base ou intercorrente;
tratamento imunodepressor.
O ideal seria que todos possuíssem uma credencial concedida pelos serviços de saúde sobre o seu estado de
saúde para a manipulação de alimentos.
Os itens determinantes para definir a etiologia de uma doença relacionada com a ingestão de alimentos
contaminados incluem:
Período de incubação.
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Duração da doença resultante.
Sintomas e manifestações clínicas mais relevantes.
Tipo de população na qual se desenvolve a epidemia.
Meio ambiente no qual se apresentam os casos e a epidemia.
É necessário estabelecer com rapidez a etiologia dos surtos e suas estratégias de controle apropriadas, com
a finalidade de evitar e/ou controlar a disseminação de uma possível epidemia que afete extensamente a
comunidade.
As doenças transmitidas por alimentos quer sejam processados manualmente, quer sejam industrializados,
são consideradas uma séria ameaça para a saúde e podem ser ocasionadas por microorganismos e suas
toxinas, organismos marinhos e suas toxinas, fungos e suas toxinas e agentes químicos poluentes.
Dentre os microorganismos, são vários os causadores de doenças e epidemias, seja pela ingestão de alimento
contaminado, seja pelo contato do alimento com animais (aves infectadas) ou fezes contaminadas, como o
exemplo da recente epidemia de influenza aviária. Entre eles, temos:
ORIGEM
ORIGEM BACTERIANA PARASITAS
VIRAL
Angiostrongylus
Bacillus anthracis, cereus Hepatite A
cantonensis
Cyclospora
Campylobacter jejuni Rotavírus
cayatanensis
Shigella sp - -
Staphylococcus aureus - -
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Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
Yersinia enterocolitica - -
- Bacillus anthracis
- E. coli enterotoxigênico
- Salmonella Typhi
- Vibrio cholerae
- Hepatite A
- Rotavírus
- Influenza
DOSES/ESQUEMAS E VIA
VACINAS INDICAÇÕES COMENTÁRIOS
DE ADMINISTRAÇÃO
Revacinação a cada 3
Especialmente em 1 dose. anos. Vacinação de
Febre tifóide
áreas de risco. I.M. Região deltóide. todos os manipuladores
de alimentos.
Pessoal de cozinhas.
Em empresas e
processadoras de Reduz o absenteísmo no
aves. Trabalhadores 1 dose anual. trabalho.
Influenza¹
em ambientes com I.M. Região deltóide. Vacinação idealmente
temperaturas frias entre março e junho.
extremas (câmaras
frias).
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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
1) A infecção pelo vírus da influenza não se transmite pelos alimentos. Recomenda-se a vacinação como
forma de proteger os trabalhadores bem como reduzir o absenteísmo no trabalho ocasionado por esta infecção
respiratória. Para os que trabalham com aves, o objetivo é reduzir a possível co-infecção de vírus humanos e
aviários em possíveis surtos de influenza aviária.
DOSES/ESQUEMAS E VIA
VACINAS INDICAÇÕES COMENTÁRIOS
DE ADMINISTRAÇÃO
Pessoal em zonas de
risco ou para a redução
dos suscetíveis na 3 doses/dose adulto 0,
populção. 1-2, 4-6 meses ou 0, Não se recomenda a
Hepatite B titulação de anticorpos
Pessoal em contato 1,2 (+12) meses. nem doses de reforço.
com detritos biológicos.
I.M. Região deltóide.
Trabalhadores com
Risco Biológico .
Reduz o absenteísmo no
trabalho, custos de
Vacinação de rotina 1 dose anual.
Influenza atendimento, e reduz as
anual dos empregados. I.M. Região deltóide.
incapacidades. Vacinação
ideal em março-junho.
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NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
Especialmente em
áreas de risco, Revacinação a cada 3
Febre tifóide 1 dose I.M.
manipulação de anos.
detritos e lixos.
DOSES/ESQUEMAS E
VACINAS INDICAÇÕES VIA COMENTÁRIOS
DE ADMINISTRAÇÃO
3 doses/dose adulto
Pessoal em zonas de
risco ou para a 0, 1-2, 4-6 meses ou Não se recomenda a
Hepatite B redução dos titulação de anticorpos
0, 1, 2 (+12) meses. nem doses de reforço
suscetíveis na
população. Pessoal I.M. Região deltóide.
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NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
em contato com
detritos biológicos.
Vacinação de rotina
anual dos Reduz a quantidade de
empregados, suscetíveis e o
absenteísmo no
especialmente em 1 dose anual. trabalho, custos de
Influenza setores como o
I.M. Região deltóide. atendimento, e reduz
bancário e simi- as incapacidades.
lares de Vacinação ideal em
atendimento ao março-junho.
público.
Controle de surtos
dentro dos 3 dias da
Vacinação de todo o 1 ou 2 doses (depen- detecção de caso
Varicela pes- soal dendo do laboratório índice.
susceptível. fabricante); S.C. Não deve ser
administrada durante a
gestação.
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ANOTAÇÕES
COMPLEMENTARES
DA EMPRESA
1
ANOTAÇÕES
2
ANOTAÇÕES
3
ANOTAÇÕES
4
ANOTAÇÕES
5
ANOTAÇÕES