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RAZÃO SOCIAL: EPS-EMPRESA PAULISTA DE SERVICOS S/A

CNPJ: 61.244.034/0001-16
CNAE: 81.29-0-00
GRAU DE RISCO: 3

VIGÊNCIA
02 DE MARÇO DE 2018 À 02 DE MARÇO DE 2019

Enel / Região
Metropolitana – ESC. TÉC.
Acarape - CE
NR-07
PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Segundo as determinações da Portaria nº 29/94 do MTE

Enel / Região
Metropolitana – ESC. TÉC.
Acarape - CE

2018 - 2019
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

Vigência: 12/03/2018 - 12/03/2019


Identificação da Empresa
Empresa: EPS-EMPRESA PAULISTA DE SERVICOS S/A
Endereço: Rua Julio Kuperman, 234 Complemento: CEP: 06803-047
Bairro: Centro Cidade: Embu das Artes Estado: SP
CNPJ: 61.244.034/0001-16
Descrição CNAE: CNAE: Grau de Risco:
Atividades de limpeza não especificadas anteriormente 81.29-0-00 3

Posto de Trabalho
Empresa: Enel / Região Metropolitana – ESC. TÉC. Acarape - CE
Endereço: Rua José Moreira, S/N°, Ancuri – Acarape.

Funcionários
Total 1

Arte Médica Serviços de Controle em Saúde Ocupacional - CNPJ 11.237.547/0001-10


Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
SUMÁRIO

 Introdução
 Considerações
 Compromisso e Responsabilidade Civil e Criminal do Empregador
 Desenvolvimento do PCMSO
 Atestados de Saúde Ocupacional - ASO
 Prontuário Clínico Individual
 Exames Complementares
 Exame Médico - Admissional
 Exame Médico - Periódico
 Exame Médico - Retorno ao Trabalho
 Exame Médico - Mudança de Função
 Exame Médico - Demissional
 Resultados de Exames Médicos
 Acidente de Trabalho / Doença do Trabalho
 Primeiros Socorros
 Relatório Anual
 Portaria CVS 5, de 09 de Abril de 2013 - Centro de Vigilância Sanitária
 Levantamento de Dados
 Termo de Responsabilidade
 Materiais para Primeiros Socorros
 Orientações Gerais
 Fornecimento e Controle de EPI
 Programas Adcionais

 Os Efeitos do Alcool no Organismo
 Tabagismo
 Como o Fumo Passivo Prejudica e Mata Não Fumantes
 Lei Anti Fumo
 Prevenção do Dengue
 Prevenção da Rubéola
 Prevenção da Aids
 Programa de Ergonomia

 Stress
 Drogas
 Vacinação
 Vacinação em Manipuladores de Alimentos
 Vacinação de Trabalhadores de Empresas de Serviços (higiene, Lixo e Detritos)
 Vacinação de Trabalhadores de Bancos e de Atendimento ao Público

 Anotações Complementares da Empresa

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Arte Médica Serviços de Controle em Saúde Ocupacional - CNPJ 11.237.547/0001-10
Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
INTRODUÇÃO
O presente programa tem como objetivo atender ás exigências da NR-7, portaria nº 24 de 29/12/94 que
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores.
A elaboração do PCMSO é de responsabilidade do médico coordenador e a execução é de responsabilidade
da empresa.
Constam deste programa as atividades de saúde ocupacional a serem realizadas de acordo com a legislação
vigente, assim como as que serão efetuadas a critério do médico coordenador, visando a promoção da saúde
dos trabalhadores na maior amplitude possível.
O PCMSO terá caráter preventivo, sendo planejado e implementado com base nos riscos de agravamento à
saúde dos trabalhadores, e objetivará o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionado às condições de trabalho, inclusive quando ocorrerem condições sub-clínicas, ou seja, condições
de saúde ainda imperceptíveis pelo trabalhador, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde.
Poderão ocorrer alterações deste programa em função de mudanças na legislação em vigor ou de avanços
na área de saúde ocupacional.
COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DO EMPREGADOR
De posse destas informações, o responsável pela empresa se compromete a seguir o cronograma
estabelecendo com as ações que cada tipo de risco reconhecido e analisado requer, para o seu devido
controle, eliminação e prevenção.
Deve ser lembrado que, cabe ainda aos responsáveis pela empresa observar a sua conformidade com as
demais Normas Regulamentadoras (NR`s), e cabe a todos os funcionários cumprir os procedimentos
estabelecidos visando a sua saúde e segurança.
O presente programa do PCMSO adotou os cargos e os setores exatamente como a empresa CONTRATANTE,
informou através do responsável pela empresa. Porém, para efeito das medições dos parâmetros dos fatores
de risco, adotamos as funções reais que os trabalhadores efetivamente exercem em sua atividade laboral.
Em futuras contratações, os admitidos serão examinados pelo médico coordenador do PCMSO NR 7,
admitindo-se que o recém contratado exercerá a função real e estabelecida neste programa em
correspondência biunívoca com o cargo adotado por VSas. até a data do presente. Portanto, é de
responsabilidade do empregador, consultar o presente programa analisando a função real dos futuros
contratados para evitar erros de análise por conta do médico responsável.
Se eventualmente houver discrepância, a empresa CONTRATANTE se obriga a comunicar por escrito o médico
coordenador, bem como o responsável pela elaboração deste programa antes do mesmo iniciar suas
atividades, sob pena de, em não o fazendo, assumir todas as responsabilidades civis e criminais decorrentes.

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Arte Médica Serviços de Controle em Saúde Ocupacional - CNPJ 11.237.547/0001-10
Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
CONSIDERAÇÕES
Foram obtidas as informações quanto aos riscos ocupacionais encontrados entre os empregados da empresa,
por meio de inspeção e dados colhidos no local, bem pela análise dos documentos abaixo apresentados:
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) elaborado pela empresa Arte Médica Diagnósticos.
Sabe-se que o controle dos agravos á saúde dos trabalhadores da empresa, depende da ampla integração
entre os responsáveis pela Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. Para isso, faz-se necessário o apoio
dos responsáveis pela área de trabalho de Recursos Humanos, a atenção permanente por parte do técnico
de segurança do trabalho da empresa, para que o médico coordenador seja informado de qualquer mudança
ocorrida na empresa, quando a mesma possa interferir nas condições de saúde dos trabalhadores.
Elas devem ser comunicadas, por escrito, ao médico coordenador para readequação do PCMSO e
conseqüente reavaliação quanto aos exames médicos clínicos e laboratoriais.Com estes procedimentos
podemos obter a garantia de condições e ambientes de trabalho cada vez mais saudáveis.

DESENVOLVIMENTO DO PCMSO
Exames Médicos Ocupacionais
Serão realizados de acordo com as exigência da NR-7, sub item 7.4.1. Estes exames compreenderão
avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental e obedecerão aos prazos e
periodicidade, conforme previsto no item 7.4.2 e 7.4.3 da NR-7.
São os seguintes exames:
I - Admissional: antes que o trabalhador assuma as suas atividades.
II - Periódico: de acordo com intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:

ra) tPrabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que possam causar o desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas,
os exames deverão ser repetidos:
A cada ano ou intervalos menores, a critério do médico coordenador;

A cada (6) seis meses, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, quando expostos a
agentes físicos, químicos ou biológicos em condições significantes;

bo)s Pdaerm
a ais trabalhadores, não expostos a riscos específicos:
 Anual quando menor de 18 (dezoito) e maior de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

A cada 2 (dois) anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

III - Retorno ao Trabalho: Obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do colaborador que se
ausentar por período de 30 (trinta) dias ou mais, motivado por doença ou acidente, de natureza ocupacional
ou não, ou parto.
IV - Mudança de função: Será realizada antes da data da mudança, ou seja, toda e qualquer alteração de
atividade, posto de trabalho, de setor ou mesmo para o turno noturno, que implique a exposição do
trabalhador a risco diferente daquele que estava exposto antes da mudança.

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V - Demissional: Dentro dos quinze dias que antecedem o desligamento da empresa ou desde que o ultimo
exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias, para empresas de grau de
risco III ou IV ou 120 dias para empresas de grau de risco I ou II.

ATESTADOS DE SAÚDE OCUPACIONAL - ASO


Para cada exame médico realizado, o médico encarregado emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO,
em 2 (duas) vias. A primeira via ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, à disposição da
fiscalização do trabalho e a segundo via será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na
primeira via.
O Atestado de Saúde Ocupacional - ASO conterá no mínimo
a) O nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função;
b) Os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles na atividade do empregado;
c) Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames
complementares e a data em que foram realizados;
d) O nome do médico coordenador com o respectivo CRM;
e) Definição de Apto ou Inapto para a função especifica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;
f) Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
g) Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no
Conselho Regional de Medicina.
PRONTUÁRIO CLÍNICO INDIVIDUAL
Conforme exigência da NR-7, subitem 7.4.5 os dados obtidos nos exames médicos incluindo avaliação clínica
e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas serão registradas em prontuário clínico
individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.
Na avaliação clinica será dada ênfase aos antecedentes familiares e pessoais e às exposições ocupacionais
anteriores, em especial com relação a doenças que podem se manifestar de forma assintomática.
Os registros acima referidos deverão ser mantidos pôr um período de 20 (vinte anos) após o desligamento
do trabalhador.

EXAMES COMPLEMENTARES
Para completar a avaliação clínica do trabalhador, torna-se necessário a realização de exames
complementares de diagnóstico, que proporcione ao médico, uma visão geral do estado de saúde em que se
encontra o empregado.
Podemos dividir os exames laboratoriais em exames básicos e exames específicos, levando em consideração
a idade, o sexo e o risco a que está submetido o trabalhador.

Exame Definição/Finalidade Preparo

A finalidade da audiometria ocupacional é avaliar


a audição para detectar de forma precoce Repouso acústico de 14 horas,
Audiometria possíveis alterações audiométricas em evitando inclusive o uso de
trabalhadores que exercem ou exercerão fones de ouvido.
atividades em ambientes ruidosos.

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EXAME MÉDICO ADMISSIONAL


Deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades. Constituído de avaliação clínica e
ocupacional, podendo ser acompanhado de exames complementares (por exemplo: audiometria,
toxicológicos, radiológicos, etc.), conforme os riscos inerentes à função do candidato.
Os objetivos deste exame são:
Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a atividade proposta com segurança e eficiência, isto é,
procurar detectar problemas de saúde que predisponha a acidentes do trabalho e doenças profissionais;
Identificar alterações de saúde que possam ser agravadas pelo exercício da atividade laboral proposta;
Identificar alterações de saúde que necessitem de tratamento, correções ou trabalho de manutenção.

EXAME MÉDICO PERIÓDICO


Elaborado com o mesmo critério do exame admissional, porém segue intervalos mínimos de tempo abaixo
discriminados:

 Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento


ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças
crônicas, os exames devem ser repetidos anualmente ou com intervalos menores, a critério do médico
coordenador, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda, como resultado
de negociação coletiva de trabalho;

Para os demais trabalhadores:

1 - Anualmente, quando menores de 18 e maiores de 45 anos de idade;


2 - A cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 e 45 de idade (Como medida de controle médico de
saúde ocupacional dos empregados da empresa, o Coordenador do PCMSO pode determinar que os
exames Periódicos sejam realizados com a periodicidade Anual).

Os objetivos do Exame Médico Periódico são :

 Avaliar as repercussões da atividade de trabalho na saúde do funcionário;


 Procurar diagnosticar precocemente as alterações de saúde relacionada ou não com o trabalho;
 Detectar precocemente desvios e falhas de medidas de controle ambiental.

A finalidade do exame médico periódico é investigar se já ocorreu alguma alteração na saúde dos
trabalhadores, antes mesmo do aparecimento das manifestações clinicas, possibilitando um tratamento
adequado a estas patologias que, até então, poderiam ser desconhecidas ou passar despercebidas pelo
próprio trabalhador.
Podemos dizer que essa investigação é uma ação preventiva, em que a eterna vigilância é o fator
preponderante para uma boa qualidade da saúde do trabalhador.
A periodicidade desse exame médico está relacionada com a atividade desenvolvida e com o risco
ocupacional a que os funcionários estão submetidos.

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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
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EXAME MÉDICO RETORNO AO TRABALHO
Realizado após afastamento igual ou superior a 30 (trinta) dias, para avaliação e determinação da atual
capacidade laboral do funcionário. Deve ser feito no primeiro dia de volta a atividade.
Os objetivos deste exame são :

 avaliar se o trabalhador, após recuperação de sua saúde, mantém a capacidade de desenvolver a


mesma atividade laboral exercida antes do afastamento, com segurança e eficiência, isto é, procurar
detectar alterações de saúde (seqüelas e/ou limitações físicas e/ou mentais) que predisponham a
acidentes de trabalho e doenças profissionais;
 no caso de inaptidão à função anteriormente exercida, caracterizar as limitações físicas e/ou mentais
que o trabalhador é portador, visando orientar os profissionais de recursos humanos na reabilitação
profissional deste trabalhador.

EXAME MÉDICO MUDANÇA DE FUNÇÃO


Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade que implique na exposição de
riscos diferentes daqueles a que estava exposto antes da mudança. Tem que ser, obrigatoriamente, realizado
antes da data de mudança.
Os objetivos deste exame são:

 Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a nova tarefa da qual vai ser responsável, com
segurança e eficiência, isto é, procurar detectar alterações de saúde que predisponham a acidentes
de trabalho e doenças profissionais;
 Identificar alterações de saúde que possam ser agravados pelo exercício da nova atividade laboral;
 Instruir o trabalhador sobre as Medidas Primárias de Saúde, com orientações e recomendações
quanto aos novos riscos da atividade profissional a ser desenvolvida, e como promover e proteger
sua saúde.

EXAME MÉDICO DEMISSIONAL


Constando de avaliação similar àquela realizada no exame admissional e periódico, deve ser realizado até a
data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado a mais de 135
dias para empresas de risco 1 e 2 e a mais de 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4.

Os objetivos do Exame Médico Demissional são:


- avaliar as repercussões da atividade laboral na saúde do trabalhador, diagnosticando as alterações de
saúde relacionadas ou não com o trabalho;
- avaliar se o trabalhador está apto a desenvolver a sua função laboral com segurança e eficiência, isto é,
procurar detectar alterações de saúde que predisponham a acidentes de trabalho e doenças profissionais;
- detectar alterações de saúde que, embora não relacionadas com o trabalho e não motivadoras de
inaptidão, necessitem de tratamento médico especializado (ou término do mesmo) antes da demissão.

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RESULTADOS DE EXAMES MÉDICOS
Apto: é o resultado cujo exame indica que o mesmo está preparado fisicamente para a função a que se
propõe e não possui limitações físicas que requeiram considerações especiais, impedindo ou dificultando
determinadas atividades;
Inapto: é o indivíduo que apresenta limitações físicas ao desempenho da função considerada, condições de
saúde que possam ser agravadas pelo exercício dessa função, ou que constituam risco em potencial para si,
para terceiros ou para o patrimônio da empresa;
Nota: É de responsabilidade do médico examinador orientar o funcionário/candidato, quanto a presença de
anormalidades em seus exames e orientá-lo a procurar um médico ou serviço de sua livre escolha para
complementação diagnóstica ou tratamento específico.
Não cabe ao médico notificar o candidato de sua admissão ou não, função essa de responsabilidade
gerencial e administrativa da empresa.
ACIDENTE DE TRABALHO / DOENÇA DO TRABALHO
Sendo verificada, através da avaliação clínica e / ou dos exames complementares, apenas exposição
excessiva aos riscos, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado
do local do trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado indicador biológico de exposição e as medidas
de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.
Sendo constatada a ocorrência de acidente de trabalho ou agravamento de doenças profissionais, através
dos exames médicos; ou sendo verificado alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou
sistema biológico através dos exames, mesmo sem sintomatologia, caberão ao médico coordenador ou
encarregado:
a) Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;
b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de
incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao caso;
d) Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de
trabalho.
PRIMEIROS SOCORROS
Os locais de trabalho deverão estar equipados com material de primeiros socorros de acordo com as
características da atividade da empresa, mantido em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada
para esse fim, que terá a responsabilidade de manter estes materiais. Esses componentes deverão ser
acomodados em recipiente adequado (armários, caixa, maleta, etc.) e guardados em local seco e seguro e
de fácil visualização e acesso.

RELATÓRIO ANUAL
A cada gestão do PCMSO, será emitido um relatório anual que deverá discriminar por setores da empresa,
o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares,
estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano.
O relatório anual deverá ser discutido na CIPA, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de
atas daquela comissão.

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PORTARIA CVS 5, DE 09 DE ABRIL DE 2013 CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CAPÍTULO II
Higiene e Saúde dos Funcionários, Responsabilidade Técnica e Capacitação de Pessoal
Seção I
Controle de saúde dos funcionários
Art. 8º Para evitar a veiculação de doenças aos consumidores pelos produtos alimentícios, a saúde do
manipulador de alimentos deve ser comprovada por meio de atestados médicos, exames e laudos
laboratoriais originais ou suas cópias. Estes documentos devem permanecer à disposição da autoridade
sanitária sempre que solicitados, no efetivo local de trabalho do manipulador, ou seja, no serviço de
alimentação ou no estabelecimento comercial de alimentos. A periodicidade dos exames médicos e
laboratoriais deve ser anual, mas poderá ser reduzida a critério do médico responsável da empresa.
Dependendo das ocorrências endêmicas de certas doenças, a periodicidade deverá obedecer às exigências
dos órgãos de Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
Parágrafo único: Os funcionários de serviços de alimentação e estabelecimentos comerciais de alimentos
estão sujeitos também, aos exames exigidos pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) e da Norma Regulamentadora vigente, do Ministério do Trabalho e Emprego, cujo objetivo é avaliar
e prevenir problemas de saúde conseqüentes da atividade profissional. Este controle deve ser realizado por
médico especializado em Medicina do Trabalho. A comprovação dos exames do PCMSO e o Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO) podem também ser exigidos pela Autoridade Sanitária.
Art. 9º Não devem manipular alimentos, os funcionários que apresentam patologias ou lesões de pele,
mucosas e unhas, feridas ou cortes nas mãos e braços, infecções oculares, pulmonares ou orofaríngeas e
infecções/infestações gastrintestinais agudas ou crônicas. O funcionário deverá ser encaminhado para exame
médico e tratamento, e afastado das atividades de manipulação de alimentos, enquanto persistirem essas
condições de saúde.
Seção II
Higiene e segurança dos funcionários
Art. 10. Asseio e estética dos manipuladores de alimentos: banho diário; barba e bigode raspados
diariamente; unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base; maquiagem leve. É vedada a utilização de adornos,
por exemplo: colares, amuletos, pulseiras, fitas, brincos, piercing, relógio, anéis e alianças, entre outros. Os
objetos necessários para uso no trabalho tais como, caneta, lápis, papéis, termômetro, entre outros, devem
ser colocados nos bolsos inferiores do uniforme.
Art. 11. Uniformes: bem conservados e limpos, com troca diária e utilização somente nas dependências
internas da empresa; cabelos presos e totalmente protegidos; sapatos fechados, antiderrapantes, em boas
condições de higiene e conservação; botas de borracha, para a limpeza e higienização do estabelecimento
ou quando necessário.
Parágrafo único A empresa deve dispor, em local de fácil acesso, de equipamentos de proteção individual
(EPI), limpos e em bom estado de conservação, em número suficiente e em tamanhos adequados,
considerando-se o quadro de funcionários e visitantes e as atividades desenvolvidas no local. É obrigatório

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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
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o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais como blusas, capa com capuz, luvas e botas
impermeáveis para trabalhos em câmaras frias, ou para trabalhos que frequentemente alternem ambientes
quentes e frios, ou quando necessário. É vedado o uso de panos ou sacos plásticos para proteção do
uniforme. O uso de avental plástico deve ser restrito às atividades onde há grande quantidade de água e
não deve ser utilizado próximo à fonte de calor. Nenhuma peça do uniforme deve ser lavada dentro da
cozinha.
Art. 12. Os manipuladores de alimentos devem adotar procedimentos de antissepsia freqüente das mãos,
especialmente antes de usar utensílios higienizados e de colocar luvas descartáveis. A manipulação de
alimentos prontos para o consumo, que sofreram tratamento térmico ou que não serão submetidos a
tratamento térmico, bem como a manipulação de frutas, legumes e verduras já higienizadas, devem ser
realizadas com as mãos previamente higienizadas, ou com o uso de utensílios de manipulação, ou de luvas
descartáveis. Estas devem ser trocadas e descartadas sempre que houver interrupção do procedimento, ou
quando produtos e superfícies não higienizadas forem tocados com as mesmas luvas, para se evitar a
contaminação cruzada.
§ 1º O uso da luva descartável de borracha, látex ou plástico não é permitido em procedimento que envolva
calor, como cozimento e fritura e também, quando se usam máquinas de moagem, tritura, mistura ou outros
equipamentos que acarretem riscos de acidentes.
§ 2º Luvas de malha de aço devem ser utilizadas durante o corte e desossa de carnes. Luvas térmicas devem
ser utilizadas em situações de calor intenso, como cozimento em fornos e devem estar conservadas e limpas.
§ 3º A luva nitrílica (borracha) de cano longo é obrigatória na manipulação de produtos saneantes durante
a higienização do ambiente, equipamentos e utensílios, coleta e transporte de lixo, higienização de
contentores de lixo e limpeza de sanitários.
§ 4º É vetado o uso de máscara nasobucal.
Art. 13. Durante a manipulação dos alimentos é vetado: falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir sobre
os produtos; mascar goma, palito, fósforo ou similares; chupar balas, comer ou experimentar alimentos com
as mãos; tocar o corpo, colocar o dedo no nariz, ouvido, assoar o nariz, mexer no cabelo ou pentear-se;
enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça da vestimenta; fumar; tocar maçanetas, celulares ou
em qualquer outro objeto alheio à atividade; fazer uso de utensílios e equipamentos sujos; manipular
dinheiro e praticar outros atos que possam contaminar o alimento.
Art. 14. Os funcionários devem higienizar as mãos sempre que necessário e especialmente: ao chegar ao
trabalho; utilizar os sanitários; tossir, espirrar ou assoar o nariz; usar esfregões, panos ou materiais de
limpeza; fumar; recolher lixo e outros resíduos; tocar em sacarias, caixas, garrafas e sapatos; tocar em
alimentos não higienizados ou crus; houver interrupção do serviço e iniciar um outro; pegar em dinheiro.
Art. 15. Devem ser afixados cartazes sobre o procedimento correto da higienização das mãos em pias
exclusivas para este fim, instaladas estrategicamente na linha de produção e inclusive, nos lavatórios dos
banheiros e vestiários.
Parágrafo único Instruções para a higienização de mãos: umedecer as mãos e antebraços com água; lavar
com sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação antisséptica. Massagear bem as mãos, antebraços, entre

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os dedos e unhas, por pelo menos 3 minutos; enxaguar as mãos e antebraços e secá-los com papel toalha
descartável não reciclado ou outro procedimento não contaminante, e coletor de papel acionado sem
contato manual. Os produtos de higiene com ação antisséptica devem ser aprovados pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA) para antissepsia de mãos.

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Setor: Limpeza

Cargo: Auxiliar de Serviços Gerais Nº de Funcionários: 01


A descrição da atividade abaixo citada foi enviada pela empresa.
Descrição: Realizar a Limpeza dos Banheiros: recolher os lixos, lavar os vasos sanitários, a pia e as paredes ao redor,
lavar e secar o piso. Realizar a limpeza da copa (gelágua, micro-ondas,) salas de reuniões, escritórios, auditório e áreas
de circulação (escadas comuns e saídas de emergência). Abastecer os suportes de papel e repor materiais.

Observações:
Não realizam transporte manual de carga.
Não realizam trabalho em altura e espaço confinado.
Risco Ocupacional Especifico Grupo
RUÍDO Físicos
CERA Químicos
DESINFETANTE Químicos
DETERGENTE NEUTRO Químicos
HIPOCLORITO DE SÓDIO Químicos
POEIRA TOTAL Químicos
REMOVEDOR Químicos
VEJA MULTIUSO Químicos
BACTÉRIAS Biológicos
FUNGOS Biológicos
Exames Admissão Após Admissão Periódico Retorno Trabalho Mudança Função Demissão

AUDIOMETRIA SIM NÃO 12 Meses SIM SIM SIM

EXAME CLINICO SIM NÃO 12 Meses SIM SIM SIM

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Responsável Técnico pela Empresa: Dr. José Carlos G. L. Ferreira - CRM: 32.131
Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
TERMO DE RESPONSABILIDADE

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Em cumprimento ao disposto no capítulo V, Título II da CLT e Norma Regulamentadora NR-7, com a nova
redação que lhe foi dada pela portaria Nº 24, DE 29/12/94 - "Exames Médicos", indicamos.

Dr. José Carlos Gouvea Leitão Ferreira

CRM N: 32.131

Médico do Trabalho, como Coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da Empresa.

Embu das Artes, 12 de MARÇO de 2018.

Dr. José Carlos Gouvea Leitão Ferreira


Médico (a) do Trabalho
CRM N: 32.131

Responsável pelo controle da saúde ocupacional:

EPS - EMPRESA PAULISTA DE SERVICOS S.A.

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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
MATERIAIS PARA PRIMEIROS SOCORROS
De acordo com as normas contidas neste programa, deverão estar disponíveis no local de trabalho materiais
necessários ao atendimento de Primeiros Socorros.
Cumprem ressaltar que tais materiais destinam-se apenas ao atendimento de pequenos ou leves ferimentos,
pequenas lesões perfuro cortantes, contundentes, ou lesões irritativas pelo manuseio de substâncias químicas,
até que se dê o encaminhamento adequado ao Pronto Socorro, para atendimento adequado da vitima.
A empresa, deverá estar equipada com material necessário à prestação de primeiros socorros, segundo
características da atividade desenvolvida. Este material deve ser mantido em local adequado e sob a
responsabilidade da pessoa treinada a prestar os primeiros socorros.
Recomendamos a aquisição dos materiais abaixo relacionados, que deverão compor a caixa de Primeiro
Socorros da Empresa.
Adiante descriminamos os materiais mínimos para este fim:

PRODUTOS E MATERIAIS PARA PRIMEIROS SOCORROS

Compressas de Gazes Termômetro

Algodão Soro Fisiológico

Ataduras Água Oxigenada

Band-aid Povidine Tópico Solução

Esparadrapo Absorvente Higiênico

Pomada para Queimaduras Nebacetin Pomada

Merthiolate Incolor Cataflan Emulgel (Contusões)

Líquido de Dakin Tesoura Reta

Luvas Descartáveis Álcool Líquido

Observação: Manter esse material guardado em local adequado (protegido de luz direta do sol e contra
umidade) e aos cuidados de pessoa treinada para sua adequada utilização.

Lesões de maior gravidade, na ausência de profissionais da área de saúde, deverão promover o acionamento
dos sistemas de remoção e resgate especializados, através de serviço privado caso haja contratos específicos,
ou serviço público através Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (SAMU) ou Bombeiros 193.

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PROGRAMAS ADCIONAIS
Programas Adcionais que podem ser implementados a criterio da empresa:

 Programa de orientação alimentar;


 Programa de controle do colesterol;
 Programa de prevenção do stress;
 Programa de prevenção a drogas;
 Programa de prevenção a hipertensão;
 Programa de prevenção à Aids;
 Programa de prevenção ao Alcoolismo;
 Programa de prevenção ao Fumo;
 Programa de prevenção ao câncer de Mama;
 Programa de prevenção ao câncer de próstata;
 Perda auditiva induzida por ruído;
 Programa de prevenção Oftalmológico Ocupacional;
 Programa de prevenção dos Distúrbios Osteomusculares relacionados ao trabalho - DORT;
 Realização de Semanas Internas de prevenção de Acidentes - SIPAT´s;

PROGRAMA DE ERGONOMIA
Cumprir o Artigo 200 da CLT, que originou a Portaria 3751/90, a qual estabeleceu a Norma Regulamentadora
17. Esta Norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condiq6es de trabalho às
características psico-fisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho laboral.
Orientar e reeducar os funcionários quanto as posturas corretas para cada atividade laboral, como também
em seu dia a dia;
Alertar e conscientizar os funcionários sobre os efeitos de posturas inadequadas durante o trabalho em casa;
Alertar e conscientizar os funcionários sobre as patologias relacionadas com a má postura.
VACINAÇÃO
Fundamentos imunológicos
O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pelas vacinas compreende o conjunto
de mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece uma substância como estranha, para, em
seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la. A resposta imune* do organismo às vacinas depende
basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às vacinas e os relacionados com o próprio organismo.
Fatores próprios das vacinas
Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo seus componentes antigênicos, que se
apresentam sob a forma de:

 suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG, por exemplo);

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 suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacinas contra a coqueluche e a febre tifóide, por
exemplo);
 componentes das bactérias (polissacarídeos da cápsula dos meningococos dos grupos A e C, por
exemplo);
 toxinas obtidas em cultura de bactérias, submetidas a modificações químicas ou pelo calor (toxóides
diftérico e tetânico, por exemplo);
 vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e vacinas contra o sarampo e a febre amarela,
por exemplo);
 vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo);
 frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo antígeno de superfície do vírus, por
exemplo).

Fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina: mecanismos básicos da resposta imune.
Vários fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina podem interferir no processo de imunização, isto
é, na capacidade desse organismo responder adequadamente à vacina que se administra:

 idade;
 doença de base ou intercorrente;
 tratamento imunodepressor.

VACINAÇÃO EM MANIPULADORES DE ALIMENTOS


As doenças de origem alimentar, na última década, passaram a ser uma impor- tante preocupação em saúde
pública. A manipulação inadequada de alimentos em estabelecimentos comerciais, como restaurantes
tradicionais ou do tipo "self-ser-vices", "fast-foods", "buffets",
lanchonetes, etc., ou por vendedores ambulantes em crescente número, especialmente em países em
desenvolvimento e com altas taxas desemprego, pode introduzir e disseminar microorganismos ou toxinas,
afetando milhões de consumidores, causando elevada morbidade por diarréia ou outras manifestações
gastrintestinais, além de expressiva proporção de internações e até mortes.
Os manipuladores de alimentos podem ser classificados em várias categorias de acordo com o seu vínculo
trabalhista e atividade:

 Trabalhadores de restaurantes, hotéis, bingos.


 Trabalhadores de empresas processadoras de alimentos.
 Vendedor ambulante.

O ideal seria que todos possuíssem uma credencial concedida pelos serviços de saúde sobre o seu estado de
saúde para a manipulação de alimentos.
Os itens determinantes para definir a etiologia de uma doença relacionada com a ingestão de alimentos
contaminados incluem:

 Período de incubação.

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 Duração da doença resultante.
 Sintomas e manifestações clínicas mais relevantes.
 Tipo de população na qual se desenvolve a epidemia.
 Meio ambiente no qual se apresentam os casos e a epidemia.

É necessário estabelecer com rapidez a etiologia dos surtos e suas estratégias de controle apropriadas, com
a finalidade de evitar e/ou controlar a disseminação de uma possível epidemia que afete extensamente a
comunidade.
As doenças transmitidas por alimentos quer sejam processados manualmente, quer sejam industrializados,
são consideradas uma séria ameaça para a saúde e podem ser ocasionadas por microorganismos e suas
toxinas, organismos marinhos e suas toxinas, fungos e suas toxinas e agentes químicos poluentes.

Dentre os microorganismos, são vários os causadores de doenças e epidemias, seja pela ingestão de alimento
contaminado, seja pelo contato do alimento com animais (aves infectadas) ou fezes contaminadas, como o
exemplo da recente epidemia de influenza aviária. Entre eles, temos:

ORIGEM
ORIGEM BACTERIANA PARASITAS
VIRAL

Angiostrongylus
Bacillus anthracis, cereus Hepatite A
cantonensis

Brucella abortus Hepatite E Cryptosporidium

Cyclospora
Campylobacter jejuni Rotavírus
cayatanensis

Clostridium botulinum, botuli- num-infants, Influenza


Entamoeba histolytica
perfringes aviária

E. coli enterohemorrágico, inclu- indo E coli 015 :H7 - Giardia lamblia

E. coli enterotoxigénico - Toxoplasma gondii

Listeria monocytogenes - Trichinella spiralis

Salmonella sp, Salmonella Typhi - Cisticercus

Shigella sp - -

Staphylococcus aureus - -

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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

Vibrio cholerae, V.parahemolyticus, V.vulnicus - -

Yersinia enterocolitica - -

Há vacinas preventivas apenas para os seguintes microorganismos:

- Bacillus anthracis
- E. coli enterotoxigênico
- Salmonella Typhi
- Vibrio cholerae
- Hepatite A
- Rotavírus
- Influenza

ESQUEMA DE IMUNIZAÇÃO PARA TRABALHADORES MANIPULADORES DE ALIMENTOS

DOSES/ESQUEMAS E VIA
VACINAS INDICAÇÕES COMENTÁRIOS
DE ADMINISTRAÇÃO

2 doses 0, 6-12 meses. Vacinação de todos os


Hepatite A Pessoal não imune. manipuladores de
I.M. Região deltóide. alimentos.

Revacinação a cada 3
Especialmente em 1 dose. anos. Vacinação de
Febre tifóide
áreas de risco. I.M. Região deltóide. todos os manipuladores
de alimentos.

Pessoal de cozinhas.
Em empresas e
processadoras de Reduz o absenteísmo no
aves. Trabalhadores 1 dose anual. trabalho.
Influenza¹
em ambientes com I.M. Região deltóide. Vacinação idealmente
temperaturas frias entre março e junho.
extremas (câmaras
frias).

1 dose a cada 10 anos. Em caso de se ter


Tétano-difteria Reforço para tétano
previamente o
(dT)² difteria. I.M. Região deltóide. esquema completo.

Somente deve ser ad-


ministrada a gestantes e
Febre 1 dose S.C. Revacinação
Em áreas de risco. aos imunocomprometidos
amarela³ a cada 10 anos.
após avaliação médica
dos riscos e benefícios.

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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

Pessoal exposto em 3 doses / 0, 1-2, 4-6 meses


Não se recomenda
zona de risco e
Hepatite B ou 0, 1, 2 (+12) meses. titulação de anticorpos
presença do vírus
nem doses de reforços.
Delta. I.M. Região deltóide.

1) A infecção pelo vírus da influenza não se transmite pelos alimentos. Recomenda-se a vacinação como
forma de proteger os trabalhadores bem como reduzir o absenteísmo no trabalho ocasionado por esta infecção
respiratória. Para os que trabalham com aves, o objetivo é reduzir a possível co-infecção de vírus humanos e
aviários em possíveis surtos de influenza aviária.

2) A vacinação contra tétano e difteria é recomendada especialmente para os manipuladores de alimentos,


fornecedores de carnes e empregados que desenvolvam atividades com utensílios cortantes e perfurantes.
3) Recomenda-se a vacinação contra a febre amarela como uma medida importante para aqueles que
trabalham em áreas ou cidades de risco.
VACINAÇÃO DE TRABALHADORES DE EMPRESAS DE SERVIÇOS (HIGIENE, LIXO E DETRITOS)
As recomendações de vacinação para esse grupo heterogêneo estão relacionadas com o risco ocupacional e
com o perfil epidemiológico das doenças imunopreveníveis. As empresas de serviços na coleta de lixo e
detritos, incluindo o chamado "lixo hospitalar", trabalhos com "esgotos" e outros similares necessitam
primordialmente das vacinas e esquemas contra: hepatite B, hepatite A, tétano-difteria e febre tifóide (nas
áreas de maior risco). Um outro grupo são os trabalhadores de galerias subterrâneas que apresentem risco
biológico.
A vacina contra febre amarela é recomendada para aquelas pessoas que residam nas áreas de risco ou devam
se mudar para estas regiões por motivo de trabalho.

ESQUEMA DE IMUNIZAÇÃO PARA TRABALHADORES DE EMPRESAS DE SERVIÇOS

DOSES/ESQUEMAS E VIA
VACINAS INDICAÇÕES COMENTÁRIOS
DE ADMINISTRAÇÃO

Pessoal em zonas de
risco ou para a redução
dos suscetíveis na 3 doses/dose adulto 0,
populção. 1-2, 4-6 meses ou 0, Não se recomenda a
Hepatite B titulação de anticorpos
Pessoal em contato 1,2 (+12) meses. nem doses de reforço.
com detritos biológicos.
I.M. Região deltóide.
Trabalhadores com
Risco Biológico .

Reduz o absenteísmo no
trabalho, custos de
Vacinação de rotina 1 dose anual.
Influenza atendimento, e reduz as
anual dos empregados. I.M. Região deltóide.
incapacidades. Vacinação
ideal em março-junho.

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1 dose a cada 10 anos. Em caso de se ter


Tétano- difteria Reforço para tétano,
previamente o esquema
(dT) difteria. I.M. Região deltóide. completo.

Pessoal não imune,


Especialmente trabalha-
áreas e trabalhos de 2 doses 0, 6-12 meses. dores expostos a lixos e
Hepatite A risco, detri- tos e lixos.
I.M. Região deltóide. detritos pelo seu alto risco
Trabalhadores com
de exposição.
Risco Biológico.

Especialmente em
áreas de risco, Revacinação a cada 3
Febre tifóide 1 dose I.M.
manipulação de anos.
detritos e lixos.

Pessoal designado a Somente deve ser


1 dose S.C. administrada a gestantes e
áreas endêmicas.
Febre amarela Aplicação durante 1 dose de reforço a cada 10 aos imunocomprometidos
anos. após avaliação médica dos
epidemias. riscos e benefícios.

VACINAÇÃO DE TRABALHADORES DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO


Nos segmentos com estreito contato com o público devem ter prioridade para a vacinação anual contra
influenza, com a finalidade de reduzir o número de casos das complicações pelo vírus influenza, que é
transmitido através das gotículas de aerodispersóides inaladas durante a respiração em recintos semifechados,
além de reduzir os custos do absenteísmo no trabalho, as incapacidades e a manutenção do ambiente mais
saudável, diminuindo a insalubridade.
A vacina contra a febre amarela é recomendada para aquelas pessoas que residam nas áreas de risco ou
devam se mudar para estas regiões por motivo de trabalho.

ESQUEMA DE IMUNIZAÇÃO PARA TRABALHADORES DE BANCOS E ATENDIMENTO


AO PÚBLICO

DOSES/ESQUEMAS E
VACINAS INDICAÇÕES VIA COMENTÁRIOS
DE ADMINISTRAÇÃO

3 doses/dose adulto
Pessoal em zonas de
risco ou para a 0, 1-2, 4-6 meses ou Não se recomenda a
Hepatite B redução dos titulação de anticorpos
0, 1, 2 (+12) meses. nem doses de reforço
suscetíveis na
população. Pessoal I.M. Região deltóide.

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Norma Regulamentadora NR 07 (Avaliação Global)
NR 07 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
em contato com
detritos biológicos.

Vacinação de rotina
anual dos Reduz a quantidade de
empregados, suscetíveis e o
absenteísmo no
especialmente em 1 dose anual. trabalho, custos de
Influenza setores como o
I.M. Região deltóide. atendimento, e reduz
bancário e simi- as incapacidades.
lares de Vacinação ideal em
atendimento ao março-junho.
público.

1 dose a cada 10 anos. Em caso de se ter


Tétano- Reforço para tétano,
previamente o
difteria (dT) difteria. I.M. Região deltóide. esquema completo.

Controle de surtos
dentro dos 3 dias da
Vacinação de todo o 1 ou 2 doses (depen- detecção de caso
Varicela pes- soal dendo do laboratório índice.
susceptível. fabricante); S.C. Não deve ser
administrada durante a
gestação.

Somente deve ser


administrada a
Sarampo, Vacinação de todo o
gestantes e aos
Caxumba e pes- soal 1 dose S.C.
imunocomprometidos
Rubéola susceptível.
após avaliação médica
dos riscos e benefícios.

Somente deve ser


Pessoal designado a administrada a
Febre áreas endêmicas. 1 dose S.C. Revacinação gestantes e aos
amarela Aplicação durante a cada 10 anos. imunocomprometidos
epidemias. após avaliação médica
dos riscos e benefícios.

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COMPLEMENTARES

DA EMPRESA

1
ANOTAÇÕES

2
ANOTAÇÕES

3
ANOTAÇÕES

4
ANOTAÇÕES

5
ANOTAÇÕES

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