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TEORIA GERAL DA INFRAÇÃO CRIMNAL

Aula 3

Conceitos Fundamentais:

 Acção;
 Ilicitude;
 Culpa e
 Punibilidade

Acção – Étoda conduta humana que se caracteriza pela exteriorização de uma


acçãoou missão. O facto criminal esta no facto humano voluntario, isto é num facto
que seja dominado pela vontade
Ilicitude – é a contrariedade de uma conduta em reção ao ordenamento jurídico
Culpabilidade – traduz-se num juízo de censura de natureza ética “ dolo ou
negligencia” que recai sobre o autor de conduta típica e ilícita de ter agido de modo
contraria ao direito
Punibilidade – É a possibilidade jurídica de impor uma sanção ao autor de uma
infração penal. Não é estrato analítico do crime, mas sua consequência. Trata-se de
uma relação jurídica entre o autor e o Estado e tem duas dimensões: sob o prisma do
Estado, o direito de punir (jus puniendi), de abstrato, passa à concreção; sob o ângulo
do agente, a privação de um bem jurídico, de abstrato, passa a ser possível

Escolas da teoria geral da infracção

 Escola clássica - Beling e Van Listz


 Escola neoclássica - Prof. Figueiredo Dias e Klaus Roxin,
 Escola finalista de Wessel.

1. Escola Clássica
Segundo o qual existe acção criminalmente relevante quando movimento corpóreo do
qual advém um resultado de uma modificação do mundo exterior,

1.1. Acção – naturalista (acção natural – movimento corpórea sem conteúdo da


vontade).
1.2. Tipicidade – correspondência meramente externa, sem consideração por quaisquer
juízos de valor; só elementos objectivos e descritivos.
1.3. Ilicitude – formal (contrariedade formal à ordem jurídica).
1.4. Culpabilidade – psicológica (inserção de todos os elementos subjectivos – dolo e
negligência consciente).

Criticas

 os factos penalmente relevantes com negligência e os comportamentos omissos.


 Não integração da omissão, impossibilidade de graduação da ilicitude, difícil
entendimento da negligencia inconsciente e falta da consciência do ilícito –
inexigibilidade.
 Não considera os chamados crime de injuria, calunia e difamação
 Não considera os crimes formais, isto é aquelas cuja a consumação não exige nenhum
resultado. Ex: envenenamento, abandono ao infante
 Não considera crimes omissos, isto é aqueles que resultam da omissão do seu agente

2. Escola Neo-Clássica
2.1. Acção – negação de valores – traduz comportamento dominado pela vontade (F.
Dias). Importa os factos ou as acções voluntarias, comportamentos domináveis pela
vontade (Klaus Roxin); Acção é criminalmente relevante quando corresponde a
negação de valore jurídicos criminai, essa escola aceita acção criminais, numa
prespectiva normativa de valorativa
2.2. Tipicidade – o tipo tem também elementos normativos e determinados crimes têm
também na sua tipicidade elementos subjectivos (tipo de ilícito).
2.3. Ilicitude – material (ofensa do bem jurídico), permite graduar-se o conceito de
ilicitude e a descoberta ou a formação de causas de justificação.
2.4. Culpa – censurabilidade: pressupostos da culpa – capacidade de culpa, consciência
da ilicitude, exigibilidade.

Criticas: concepção objectiva da ilicitude definida apenas pelo desvalor do resultado e


permanência na culpa de componentes psicológicos – dolo natural.

3. Escola Finalista
3.1. Acção – segundo a qual, acção é criminalmente relevante quando o comportamento
humano visa alcançar um fim objactivo concreto, isto é, acção correspondente ao
crime. Vontade conciente do processso criminal. correspondência de uma acção final;
3.2. Tipicidade –. O dolo é um elemento subjectivo geral dos tipos (da se a deslocação);
3.3. Ilicitude – conceito de ilicitude pessoal – o desvalor da acção e do resultado;
3.4. Culpa – normativa; elementos da culpa.

Criticas: A acção finalista fez um contributo insuperável traduzido na arrumação sistemática


das matérias no âmbito da teoria do crime. Integração dos elementos subjectivos da
tipicidade. Integração na ilicitude, do desvalor da acção, para alem do desvalor do resultado –
reflexo nas causas de justificação. Essa escola inclui os crimes de negligencia, isto é cujo o
agente praticou em intenção

4. Teoria social de acção

Segundo a qual acção criminalmente relevante, é todo comportamento humano com


relevância social

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