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Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Emprego e Formação Profissional de Santarém

Cultura, Língua e Comunicação

Os MASS MEDIA

Os Mass Media são vários meios de comunicação que estão ao dispor da


população, de uma forma abrangente. São armas poderosas de massificação
da informação que, com a evolução da tecnologia, começaram a surgir de
forma revolucionária, vários meios de comunicação, propulsionando a rápida
transmissão de informação em massa.

Os media surgiram inicialmente com as primeiras máquinas de impressão em


formato papel, em meados do século XVIII, facilitando a comunicação da
informação, foi esse método que originou e despoletou o aparecimento dos
media.

No século XIX, foram transmitidas as primeiras emissões de rádio, que foi o


passo mais importante da evolução de futuro dos media.

A televisão veio revolucionar os meios de comunicação, tendo como base a


tecnologia da radiofrequência, teve origem no início do século XX, aliou o áudio
à imagem em movimento, primeiramente a preto e branco, evoluindo mais
tarde para cores, foi mais outro grande passo em direcção à progressão e ao
poder dos media, devido ao novo formato mais apelativo.

A internet desenvolveu-se nos finais da década de 90, tornando-se acessível à


população em geral, trouxe uma nova dinâmica aos media com o evoluir da
mesma. Atualmente, a internet junta vários conceitos de media, como a rádio,
imprensa digital, televisão e toda uma dinâmica de multimédia, agregando, num
só sítio, vários media.

A internet é o meio de comunicação e informação mais usado atualmente,


devido a toda a sua polivalência e interação com os meios tecnológicos
actuais, conseguimos usufruir em casa, num minicomputador de sala, de várias
soluções num só sítio: cinema, rádio, TV, internet, jogos e todas as
possibilidades de trabalho em que posso efectuar num computador.

Os media têm o poder de influenciar e mudar mentalidades. No século XXI, foi


transmitido mundialmente um acontecimento de grande impacto, a 11 de
Setembro de 2001, em que os Estados Unidos da América sofreram um ataque
terrorista.

Posteriormente, levantaram-se interrogações e questões sobre a veracidade do


acontecimento, nasceram vários grupos de luta pela verdade. A questão
coloca-se no após, após tomar conhecimento por meio de alguns
documentários e livros, e na mudança de opinião radicalmente face ao que
aconteceu, interrogámo-nos sobre quais os objectivos e quem foram os
culpados.

Existem também situações em que há benefícios da exposição mediática,


como por exemplo: comunicando pré-avisos de desastres naturais,
aproximando as realidades de outras culturas e países, gerando ondas de
solidariedade, divulgando casos de pessoas desaparecidas que por via dos
media, possibilita que essa mesma pessoa seja reconhecida em qualquer lugar
devido à sua exposição, etc.

Os meios de comunicação são uma arma poderosa que, por estarmos


inseridos numa sociedade capitalista, sofrem com a guerra de audiências.
Podem, igualmente, ter aspectos negativos, influenciado a opinião pública com
comunicação abusiva, destorcida e desproporcional. Contudo, os media podem
também agir de uma maneira positiva, direccionada para a verdade, expondo
casos desportivos em que é difícil não ser direto e conciso.

A pesquisa sobre os mass media percorreu vários campos, nomeadamente o


problema da manipulação, a questão da persuasão, o estudo sobre a sua
influência, até chegar ao debate das suas funções. Neste último ponto, o
interesse recai sobre a dinâmica do sistema social e o papel desempenhado
pelos meios de comunicação social na sociedade.

Um estudo sobre as funções psicológicas e sociais dos mass media, elaborado


por Katz, Gurevitch e Haas, em 1973 - «On the Use of Mass Media for
Important Things» - separa 5 classes de necessidades que os mass media
satisfazem:
- Necessidades cognitivas (adquirir e melhorar tanto conhecimentos como
compreensão).

- Necessidades afetivas e estéticas.

- Necessidades de integração a nível da personalidade (estabilidade emotiva,


maior segurança, aumento de credibilidade e ascensão na posição social).

- Necessidades de integração a nível social (mais contactos interpessoais, com


a família e os amigos).

- Necessidades de evasão (aliviar as tensões, atenuar os conflitos).

Um quarto de século depois, é possível afiançar que estas mesmas


necessidades podem ser satisfeitas ao nível dos self media, nomeadamente
com a Internet, e de uma forma mais completa e variada.

A eficácia quase mítica que se atribui aos meios de comunicação de massa,


quanto ao seu efeito manipulativo e persuasor nas mentes humanas, tem hoje
menos razão de ser, nas sociedades desenvolvidas, perante um público mais
desconfiado, que não aceita tudo o que vê ou ouve, um público que não
acredita forçosamente na eficácia destes media, um público que tem acesso a
outras formas de comunicação, mais pessoais e diretas.

Notícia

Voz de José Afonso volta a


ouvir-se em Carreço, quatro
décadas depois
Livro-disco com gravações inéditas de José Afonso é lançado este sábado
em Carreço, Viana do Castelo, onde ele atuou em 1980. Cantarão João
Afonso e Luís Pastor. Paralelamente, em Setúbal, foram anunciadas as
comemorações dos 90 anos do nascimento de José Afonso.
Nuno Pacheco 
4 de Abril de 2019, 19:52

Foto
José Afonso DR

O livro-disco José Afonso Ao Vivo, com dois CD e um LP de gravações


inéditas feitas em 1968 e em 1980, vai ser lançado publicamente este
sábado, numa sessão em Carreço, distrito de Viana do Castelo, na
mesma sala onde José Afonso ali atuou em 23 de Fevereiro de 1980: a
da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço. Este é um dos
concertos inéditos que integram José Afonso Ao Vivo, ambos gravados
por particulares, à época, e agora tratados digitalmente. O outro,
anterior, foi registado em Coimbra, em 4 de Maio de 1968. O de
Carreço ocupa um dos CD integrados no livro-disco, enquanto o de
Coimbra surge em CD e também em vinil.
Com edição da Tradisom e textos do jornalista Adelino Gomes, que ao
longo das mais de 80 páginas que tem o álbum conta
pormenorizadamente as histórias e episódios que rodearam os dois
concertos, recordados em dezenas de depoimentos, o livro-disco teve
um período de pré-venda que, segundo o editor, José Moças, correu
muito bem. Dos 4000 exemplares editados (tiragem única), terão sido
já vendidos 2400. O apelo à compra antecipada tinha um “prémio”: a
inclusão, no livro-disco, dos nomes de todos os compradores
individuais. E foram cerca de 780. A estes, somem-se 1125 exemplares
em compras institucionais (que também incluíam logótipos das
entidades compradoras) e mais meio milhar em encomendas para
venda em loja.
Várias sessões e concertos
A sessão em Carreço, que tem já a lotação praticamente esgotada (350
pessoas), decorrerá no dia 6 de Abril, sábado, às 21 horas, e nela
participam muitos dos que testemunharam à época o concerto que ali
deu José Afonso, acompanhado pelos músicos Júlio Pereira, Guilherme
Inês e Henrique Tabot, numa sala onde se juntaram então 400 pessoas,
mais 50 do que a sua lotação.

José Moças, editor da Tradisom, entusiasma-se ao falar deste


lançamento e do seu significado: “Além da Zélia e dos filhos do Zeca há
muita gente que vem de Lisboa, das Astúrias, da Galiza, e será
descerrada uma placa alusiva ao evento (é a Zélia que a vai descerrar).
Vai ser uma noite muito interessante, com surpresas que ainda não
contei a ninguém, nem possa contar agora.”
A apresentação da edição está a cargo do poeta e escritor José Manuel
Mendes, por sugestão de Adelino Gomes, que também estará presente
e falará, tal como José Moças e o crítico musical e bloguista Ricardo
Romano, que no livro analisa as interpretações de José Afonso nos
concertos. Estará também na sessão o autor da iniciativa que levou à
gravação do concerto, Manuel Mina. Após a apresentação, haverá uma
sessão musical com, entre outros, João Afonso e Luis Pastor.
A sessão de Carreço é apenas a primeira onde José Afonso Ao Vivo será
apresentado. Haverá várias este mês, já todas elas marcadas. A
próxima será dia 12, à tarde, em Setúbal, na Casa da Cultura (onde a
apresentação estará a cargo do radialista António Macedo), com
concerto à noite no Luísa Todi pelo projeto Por Terras do Zeca, com
Filipa Pais, João Afonso, Maria Anadon, Zeca Medeiros, Firmino
Pascoal e Vítor Paulo, sob direção de Davide Zaccaria. A sessão em
Setúbal tem outra particularidade: coincide com a inauguração de uma
exposição de desenhos do ilustrador Pedro Sousa Pereira, todos feitos a
partir dos capítulos do livro-disco.
Até Maio haverá mais sessões: dia 15 nos Açores, na Biblioteca de
Angra do Heroísmo (18h); dia 16 em Coimbra, no Convento de São
Francisco (18h30), seguindo-se um concerto de homenagem à obra de
José Afonso, pelos UHF; dia 18 em Lisboa, no Teatro da Trindade; dia
22 em Torres Novas, na Gruta das Lapas (onde José Afonso também
deu um concerto, que vem mencionado com relevo no livro); dia 23 na
Guarda, Biblioteca (18h), com o concerto Por Terras do Zeca à noite;
dia 24 em Silves, na Biblioteca (18h), também com concerto; dia 25,
Guimarães, na ASMAV (18h), com o concerto Por Terras do Zeca em
Ponte de Lima, que só no dia 26 será apresentado em Guimarães, no
Centro Cultural Vila Flor. Dia 17, a apresentação será em Soure, nos
Paços do Concelho (18h), com concerto à noite no Multiusos; dia 30,
em Viana do Castelo, haverá só o concerto, no Teatro Sá de Miranda; e
dia 1 de Maio haverá sessão de apresentação em Santo Tirso, na
Fábrica Santo Thyrso (17h), seguida de concerto às 18h.
Comemorações em Setúbal
Em Setúbal, a Associação José Afonso (AJA) anunciou esta quinta-feira
um programa de comemorações dos 90 anos do nascimento de José
Afonso, das quais constam um concerto de rua com “companheiros de
estrada” do cantor e a edição de um roteiro com “os lugares do Zeca”
em Setúbal. Na conferência de imprensa, segundo a agência Lusa, a
escolha desta cidade para tal anúncio foi justificada com o facto de as
geografias do “poeta, andarilho e cantor” se cruzarem com Setúbal –
onde se fixou em 1967, e onde morreu, em 23 de Fevereiro de 1987.
Além de um concerto ao ar livre com “companheiros de estrada, de
estúdio e de vida” de José Afonso (os nomes não foram ainda
revelados, por não estarem concluídos todos os contactos), as
comemorações do nascimento de José Afonso (em 2 de Agosto de 1929,
em Aveiro) integram ainda uma exposição com capas de edições
discográficas pouco conhecidas, patente a partir de 21 de Abril na Casa
da Cultura de Setúbal, que acolherá também “tertúlias” sobre a sua
obra.
Para 28 de Abril está marcada uma sessão intitulada Baladas e
Cantares do Andarilho, pelo músico Rui Pato, que começou a
acompanhar José Afonso à viola, aos 16 anos, em Coimbra, e com
quem, na década de 1960, gravou vários discos; e no dia 26 de Maio há
uma tertúlia chamada Contos velhos, rumos novos e traz outro amigo
também, com Mário Correia, autor de livros sobre José Afonso. Serão,
ambas, moderadas pelo jornalista Viriato Teles.
O roteiro anunciado na conferência de imprensa é da autoria de
Albérico Afonso, professor da Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Setúbal e investigador do Instituto de História
Contemporânea. O programa de comemorações, diz a AJA, alarga-se às
crianças, com teatro e oficinas, para “passar o legado de José Afonso às
gerações mais novas”.
A nível nacional, o presidente da AJA, Francisco Fanhais, sublinhou
ainda a edição em livro de correspondência inédita entre José Afonso e
a família do jornalista e fotógrafo Rocha Pato, pai do músico Rui Pato.
Este será também homenageado num concerto, no Fórum Lisboa, em
16 ou 17 de Novembro, conforme a disponibilidade da sala solicitada à
Câmara da capital.
https://www.publico.pt

Responda ao seguinte questionário:

1.Quais os principais meios de comunicação nas sociedades contemporâneas?

2. A evolução dos mass media permitiu ver a sociedade com outros olhos.
Comente.

3. Indique os benefícios que a evolução dos media trouxe ao Homem.

4. A promoção publicitária de determinados eventos, associados à arte e à


cultura, são fundamentais para informar e estimular o cidadão a optar por
determinados comportamentos, que sustentem o saber ser e estar, porque a
arte ensina a pensar e é o meio de reflexão, que torna o indivíduo mais capaz
de compreender e analisar o que o rodeia. Comente.

5. Considera que os mass media detêm o poder de influenciar a nossa


opinião? Justifique a sua resposta.

6. Dê exemplos de possíveis influências, positivas e negativas, que os mass


media exerceram sobre a opinião pública.

A formadora: Gabriela Serrão

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