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A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL NO PRÉ E PÓS-

OPERATÓRIO DE MAMOPLASTIA E ABDOMINOPLASTIA: UMA REVISÃO DE
LITERATURA.

Silmara Regia dos Santos Souza1

Maria Antônia Fernandes Nabarro de Oliveira Benati2

Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar as evidências científicas a respeito da abordagem
fisioterapêutica dermatofuncional no pré e pós-operatório de cirurgia plástica de
mamoplastia e abdominoplastia. A metodologia utilizada consiste em revisão de
literatura de livros e artigos científicos publicados em revistas disponíveis em
conceituadas plataformas como Scielo, Google Acadêmico, etc. publicados entre os
anos de 2009 a 2019. Partiu-se do pressuposto que a atuação da fisioterapia
dermatofuncional no pré e pós-operatório de mamoplastia e abdominoplastia com
técnica de drenagem linfática manual, pode contribuir para potencializar os resultados
e acelerar a recuperação do paciente. Os resultados averiguados demonstram que a
fisioterapia dermatofuncional atua de modo efetivo no pré e pós-operatório de
mamoplastia e abdominoplastia atuando na renovação e hidratação da pele e no
fortalecimento muscular para o procedimento cirúrgico, e no pós-operatório a técnica
de drenagem linfática manual melhora a oxigenação dos tecidos, reduz edemas e dor,
prevenindo aderências e fibroses contribuindo para a modelagem corporal, melhora
da cicatrização e aceleração da reabilitação do paciente a suas atividades de vida
diárias.

Palavras-chave: Fisioterapia. Abdominoplastia. Mamoplastia. Recuperação.

1. INTRODUÇÃO
A preocupação com a aparência física está se tornando cada vez mais comum
entre mulheres e homens brasileiros, o aumento da expectativa de vida, alterações
fisiológicas e patológicas contribuem para o aumento da procura por cirurgias
plásticas, pois a imagem corporal é a maneira como o corpo se apresenta ao próprio
indivíduo, o acúmulo de gordura abdominal e a flacidez da pele acarretam frustrações
e baixa autoestima (AUDINO; SCHMITZ, 2012).
A abdominoplastia é um procedimento cirúrgico no qual se realiza a remoção
do excesso de pele e do tecido adiposo no abdômen, sendo indicada para indivíduos

______________________

1 Pós graduando em dermoestética e cosmetologia/silmararegia560@gmail.com

2 Professora Orientadora/Maria Antônia Fernandes Nabarro de Oliveira Benati/Coordenadora de
pós/Mestre/ma.benati@gmail.com
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com gordura localizada e flacidez decorrente de processo de emagrecimento,

gravidez, diástase abdominal e hérnias (DA SILVA et al, 2012).
A mamoplastia é uma cirurgia plástica das mamas que tem como objetivo
restaurar o padrão jovial, adequação do volume, suspensão, forma, e diminuição da
flacidez da pele, podendo ser realizada para redução ou aumento das mamas
dependendo da indicação de cada paciente e da avaliação médica (SOUZA, et al.
2011).
A fisioterapia dermatofuncional atua no pré-operatório de mamoplastia e
abdominoplastia com a preparação da pele e sua hidratação através do uso de
cosméticos associado a técnica de drenagem linfática manual ativando a circulação
sanguínea e linfática nos tecidos favorecendo as trocas metabólicas, além de técnicas
de eletroestimulação da musculatura abdominal por meio de corrente russa no qual
proporciona a contração muscular e o seu fortalecimento melhorando o tônus e a
flacidez ( MESSIAS; SOUZA,2017).
Os recursos da fisioterapia dermatofuncional é um aliado no pós-operatório de
cirurgia plástica de mamoplastia e abdominoplastia atuando na reparação dos tecidos
e estimulando respostas adaptativas do organismo conduzindo a sua cicatrização. A
técnica de drenagem linfática manual promove a redução do edema e do quadro álgico
prevenindo aderências, hematomas, seromas e fibroses exercendo um papel
fundamental no resultado final da cirurgia (COSTA; MEJIA, 2014).

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A FISIOTERAPIA E A FASE DAS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS ESTÉTICAS

A beleza feminina nem sempre foi vista com os mesmo olhares nem seguiam
o mesmo padrões como nos dias contemporâneos, no século XIX a beleza era
retratada em pinturas de imagens femininas com padrões no qual a gordura e corpos
volumosos eram sinônimos de beleza e saúde, nos tempos mais remotos a sociedade
sempre foi interligada a questão da saúde onde a mesma era relacionada a volume
de gordura da mulher, fato este que apresentou no final do século transformações
significativas onde os corpos magros foram valorizados e passou a serem modelos
padrão de beleza (GUIRRO, 2010).

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Esse processo de transformações sobre novos padrões de beleza devem aos

avanços da mídia no final do século XIX, onde a publicidade voltou seus olhares para
corpos magros com modelos que despertam a atenção dos telespectadores, este
comportamento intensificou-se com os novos meios de comunicação que surgiram,
em especial com as redes sociais onde a rotina e a beleza dos corpos são expostas
constantemente, gerando seguidores e repetidores deste modelo e estilo de vida
(MACEDO E OLIVEIRA, 2013).
Em meios a esses processos de transformações de padrões estéticos, a
sociedade capitalista, vislumbrando um rendimento e competitividade no mercado de
trabalho, abrangeu as ofertas por procedimentos estéticos que visam à qualidade de
vida e satisfação do publico alvo que nos dias contemporâneos atendem a diferentes
necessidades, sexo e faixa etária. É de suma importância ressaltar que, existem
inúmeras formas de obtenção de estruturação do corpo, tais como; medicamentos,
rotina com hábitos saudáveis, exercícios físicos, alimentação saudável, além da
intervenção cirúrgica (SOUZA E LIMA, 2010).
As intervenções cirúrgicas apresentam constante avanço perante a sociedade
devido ao fato de ser algo rápido que requer poucos esforços rotineiros, diferente dos
outros métodos como a prática diária de exercícios físicos. Porém é fundamental
lembrar que o pós-operatório deve ser acompanhado por perto por um profissional
especialista em saúde. Existem diferentes tipos de intervenções cirúrgicas de cunho
estético, que visam desde qualidade de vida no que tange a saúde corporal como o
fato da satisfação da estética (MIGGOTO; SIMÕES, 2010).
O processo de intervenção cirúrgico deve ser acompanhado desde o inicio por
um profissional da saúde, iniciando no processo de reflexão sobre a tomada de
decisão, com o acompanhamento psicológico para o melhor entendimento sobre o
processo, a escolha adequada de um profissional cirurgião plástico, assim como um
acompanhamento pós-operatório para a manutenção dos resultados obtidos, assim
as técnicas e o trabalhos desenvolvidos por fisioterapeutas auxiliam e destacam-se
na sociedade como essenciais nesse processo (SOUZA; LIMA, 2010).

2.2 DEFINIÇÃO DE MAMOPLASTIA

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A imagem corporal da mulher no que tange os fatores de símbolo de

feminilidade, sexualidade e maternidade sempre esteve interligada as mamas, casos
de deformidade nas mamas podem gerar conflitos psicológicos, dificuldades de
relacionamento intrapessoal, baixa autoestima podendo desencadear até mesmo a
depressão (BORGES, 2010).
As mamas estão situadas na face anterior do tórax sendo um órgão anexo da
pele, o tecido mamário é sustentado por ligamentos fixados ao músculo peitoral maior
e a pele, Na rede linfática mamaria está presente o plexo superficial que coleta a linfa
da porção central da mama, pele e da papila mamaria drenando em direção à axila, e
o plexo profundo situado entre os músculos peitorais maiores e menor drenando para
os linfonodos subclávios (VERNER; SOUZA, 2010).
A mamoplastia é um procedimento cirúrgico estético nas mamas, sendo que a
mesma pode ser classificada como mamoplastia de aumento, redutora ou apenas de
correção de ptose, os três procedimentos visam sempre à qualidade de vida e
harmonia corporal e satisfação do paciente, nos últimos anos ocorreu um aumento
significativo em especial em busca do aumento das mamas, esse procedimento em
sua grande porcentagem ocorre pelo preenchimento em gel de silicone, logo existem
diferentes modelos de preenchimento, formato, e cobertura, mas todas visam à
estética das mamas. (FREITAS et al, 2010).
No pós-operatório imediato as mamas ficam edemaciadas sendo fundamental
realizar técnicas superficiais e suaves de drenagem linfática manual, além do uso do
sutiã especifico que faça a compressão adequada da mama recomendado pelo
cirurgião plástico, deve se evitar realizar movimentos de abdução do ombro nos
primeiros 30 dias, pois o mesmo pode deslocar as próteses de silicone além de evitar
dormir em decúbito lateral e ventral aproximadamente por seis meses (BOGEO;
OLIVEIRA, 2017).

2.3 DEFINIÇÃO DE ABDOMINOPLASTIA

A abdominoplastia como também chamada de dermolipectomia, refere-se ao

procedimento operatório que visa à correção estética ou funcional da parede
abdominal, Vários acontecimentos podem gerar a obesidade e o acúmulo de gordura
abdominal, fatores como, genética, alimentação inadequada, gravidez e dentre muitos

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outros fatores, este modelo cirúrgico também é muito solicitado por homens, porém
ainda a grande porcentagem destina-se ao sexo feminino (BORGES, 2010).
A técnica cirúrgica visa reduzir a flacidez e o excesso de tecido adiposo do
abdômen melhorando curvas, cintura e a aparência estética, podendo o procedimento
ser associado à lipoaspiração, a cirurgia é realizada com bloqueio peridural e sedação
assistida pelo anestesiologista, após a cirurgia deve-se fazer uso de medicamentos
antibióticos e antitrombóticos, usar modelador pós-cirúrgico e meias de compressão
elásticas nos membros inferiores, além de realizar drenagem linfática por tempo
especifico determinado pelo cirurgião plástico (AMORIM FILHO; AMORIM BIZZOTTO,
2012).
As cicatrizes podem ser de tamanhos variáveis dependendo da localização e
do excesso de tecido removido, o comportamento de cada cicatriz é imprevisível e
depende de como cada organismo reage, podendo ocorrer alterações como
quelóides, alargamento, depressão, retração e escurecimento (CABRAL, 2010).

2.4 PRÉ-OPERATÓRIO DA MAMOPLASTIA E ABDOMINOPLASTIA NA VISÃO

DERMATOFUNCIONAL

No processo pré-operatório o paciente é submetido a uma bateria de exames

assim como de observações no que tange os conhecimentos sobre o processo
cirúrgico que será adotado, pois em processos de intervenções cirúrgicas mesmo
sendo de natureza estética, o corpo passa por uma série de lesões em especial
cutânea e adiposa, neste contexto a fisioterapia dermatofuncional visa como suas
principais funções no processo pré-operatório, a conscientização, planejamento pós-
operatório e conhecimento sobre as demandas do paciente (MIGOTTO E SIMÕES,
2013).
Na fase pré-operatória a atuação do fisioterapeuta dermatofuncional também é
voltada para a manutenção da musculatura que será afetada pela intervenção
cirúrgica, assim como também se destina ao momento de acolhimento das
necessidades do paciente (GUIRRO, 2010).
A pele quando não hidratada se torna seca com rugas finas e repuxada, o
fisioterapeuta dermatofuncional deve atuar na preparação da pele no pré-operatório,
os ativos contidos nos cosméticos através de seus mecanismos de ação ativa a

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microcirculação nos tecidos aumentando o fluxo sanguíneo, reduzindo a formação de

radicais livres, o mesmo deve ser associado à técnica de drenagem linfática manual
a fim de melhorar a oxigenação e auxiliar nas trocas metabólicas ( MESSIAS; SOUZA,
2017).
O profissional fisioterapeuta assume uma postura essencial e indispensável
para qualquer intervenção em cirurgias plásticas, sua função nos procedimentos pré-
operatórios é voltada para as avaliações de fatores relacionados às disfunções
estéticas tais como retrações musculares, desvios posturais que desencadeiam
alguma deformidade na estética além de fornecer orientação aos pacientes, como a
importância da conscientização, saber da real necessidade, se o paciente tem
conhecimento dos cuidados necessários assim como as consequências do
procedimento que será adotado. (FREITAS et al, 2010),
O atendimento pré-operatório também se concentra no entendimento e coleta
de dados sobre o histórico de saúde do paciente, sendo assim possível o
desenvolvimento e planejamento das etapas pós-operatório (BORGES, 2010).

2.5 PÓS-OPERATÓRIO DA MAMOPLASTIA E ABDOMINOPLASTIA NA VISÃO

DERMATOFUNCIONAL

A fisioterapia dermatofuncioanal caminha de mãos dadas aos procedimentos

das cirurgias plásticas, sendo que a mesma é essencial no pós-operatório,
proporcionando bases e recursos para a reparação da lesão induzindo o organismo
lesionado ao processo de cura, quando as técnicas dermatofuncional são utilizadas
aceleram o tempo de recuperação, (MACEDO; OLIVEIRA, 2010).
A atuação e tratamento fisioterápico devem ser planejados de acordo com a
demanda do paciente assim como as características e informações coletas no
processo pré-operatório, existentes diferentes observações que deve, ser
identificadas para a avaliação de uma paciente, sendo de total relevância o
reconhecimento dos problemas causados pela cirurgia, tipo de cirurgia, profundidade
dos tecidos afetados, o estagio de cicatrização. A intervenção e acompanhamento
fisioterapêutico, pode-se iniciar no período de 72 horas até 30 dias após a cirurgia
(GUIRRO, 2010).

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A fase inicial de recuperação do paciente considerada a fase inflamatória que

ocorre em até 72 horas no pós-operatório requer procedimentos tais como; repouso
com deambulação de pequenas distâncias frequente, acompanhamento do e
orientações sobre a postura que tange a forma correta de dormir e levantar,
compressão com a utilização da cinta modeladora e exercícios de respiração
(MACEDO; OLIVEIRA, 2010).
A segunda etapa do processo é chamada de fase de proliferativa, que atendem
paciente dentre o terceiro ao décimo dia do pós-operatório, onde as atividades citadas
acima permanecem e são acrescentados a esse acompanhamento atividades como;
mobilização do tecido conjuntivo, massagens de estimulação da área que podem ser
realizadas pelo paciente por meio de orientação profissional, e técnicas de Drenagem
Linfática Manual (MACEDO; OLIVEIRA, 2010).
A terceira e última fase de recuperação é conhecida como fase de remodelação
que ocorre até os quarenta dias após a cirurgia, que evolvem atividades como;
atividades de respiração associados a exercícios de membros superiores, a
compressão da cinta modeladora, atividades físicas como a caminhada com tempo
estipulado pelo profissional, a mobilização do tecido conjuntivo (OLIVEIRA; SOUZA
2012).
Durante o procedimento de cirurgia plástica células podem ser lesionadas,
estimulando uma reação inflamatória no organismo como uma resposta fisiológica a
agressão sofrida aos tecidos, após o processo inflamatório estas células são
substituídas por tecido cicatricial composto de fibras colágenas no qual preenchem o
local lesionado, após o processo de agressão tecidual ocorre alterações como edema,
equimoses, seromas e a formação do tecido cicatricial fazendo necessário técnicas
de drenagem linfática manual (VIEIRA; NETZ, 2012).
A drenagem linfática manual é uma técnica com pressão suave realizada em
direção ao fluxo linfático, sendo fundamental no pós-operatório, ela atua estimulando
a circulação linfática elimina toxinas, nutri tecidos, melhora a defesa do organismo e
tem ação anti-inflamatória, reduz hematomas, edemas e tensões musculares, além de
prevenir aderências e fibroses nos tecidos, o seu uso é contraindicado em caso de
trombose venosa profunda (SANTOS; CÂNDIDO;SILVA;2013).
A cinesioterapia no pós-operatório é extremamente utilizada como forma de
prevenção de aderências e fibrose, melhorando a circulação do sangue linfática,

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prevenindo também deformidades, logo é relevante ressaltar que deve respeitar a fase
de intervenção terapêutica (BORGES, 2010).
Outro método relevante no pós-operatório e o uso de ultrassom terapêutico de
3mhz As correntes desse aparelho estimula a atividade celular, alterara a
permeabilidade da membrana, aumentando à síntese proteica, a secreção dos
mastócitos, a absorção de cálcio, a produção dos fatores de crescimento pelos
macrófagos e a mobilidade dos fibroblastos diminuindo as chances de formações
fibróticas, reabsorção de hematomas, reduzir edema e dor e promover ativação da
circulação sanguínea e linfática (CUNHA, 2013).

3. MÉTODO

O estudo consistiu em um trabalho descritivo de revisão bibliográfica, tendo

como fonte livros de acervos de biblioteca e artigos científicos publicados em revistas
disponíveis em conceituadas plataformas como Scielo, Google Acadêmico, etc.
Publicados entre os anos de 2009 á 2019.
A análise das literaturas teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre
os benefícios e atuação da fisioterapia dermatofuncional no pré e pós-operatório de
cirurgia plástica de mamoplastia e abdominoplastia.
O estudo analisou a importância de realizar as técnicas de drenagem Linfática
manual antes e após a cirurgia plástica enfatizando em melhorar a oxigenação dos
tecidos e prevenir fibroses e complicações a fim de proporcionar um resultado
satisfatório ao paciente.
A investigação da pesquisa preconizou entender a atuação fisioterapia
dermatofuncional e suas fases de intervenções cirúrgicas estéticas, e as principais
indicações para se realizar cirurgia plástica de mamoplastia e abdominoplastia.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nos dias atuais a procura por cirurgia plástica vem aumentando gradativamente
com o intuito de um corpo harmonioso e saudável, com isso a preocupações nos
períodos pré e pós-operatório tem sido enfatizada para prevenção de complicações e

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de promoção de um resultado estético adequado a cada paciente (GONÇALVES,

2015).
O fisioterapeuta dermatofuncional inicia o seu papel em cirurgia plástica de
mamoplastia e abdominoplastia no pré-operatório objetivando uma recuperação
cirúrgica rápida e funcional, e sua intervenção no pós-operatório imediato, previne
complicações respiratórias e circulatórias como a trombose venosa profunda (SILVA
et al, 2017).
É fundamental nesse processo utilizar recursos fisioterapêuticos como
técnicas de drenagem linfática manual, eletroterapia com uso de corrente russa e
ultrassom 3mhz, mobilização tecidual e cinesioterapia para potencializar os resultados
estéticos e prevenir possíveis complicações e disfunções nos segmentos corporais
(DA SILVA et al, 2013).
A drenagem linfática manual é indicada no pós-operatório pelo cirurgião
plástico, e tem atuação em reduzir hematomas e edemas auxiliando na reparação do
ferimento, o processo de cicatrização depende da circulação sanguínea e linfática,
pois a mesma oferece equilíbrio hídrico, elimina toxinas e favorece também a nutrição
tecidual (CAMPOS, 2016).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao se realizar uma cirurgia plástica de mamoplastia ou abdominoplastia é

necessária que o paciente tenha consciência dos cuidados que devem ser tomado no
pré e pós-operatório, a atuação da fisioterapia dermatofuncional com a aplicação de
suas técnicas fisioterapêuticas torna-se essencial nesse processo, pois oferece
orientações ao paciente e contribuí para a sua reabilitação.
O sucesso de uma cirurgia plástica não depende somente do seu
planejamento cirúrgico, mas também dos cuidados pré e pós-operatórios que são os
fatores preventivos de possíveis complicações e favorecem um resultado estético
satisfatório.
A técnica de drenagem linfática manual se mostrou efetivo no pré e pós-
operatório de mamoplastia e abdominoplastia ela ativa o sistema linfático e promove
a melhora da oxigenação dos tecidos, aumenta o fluxo sanguíneo facilita a
modelagem corporal, reduz dor e edema, melhora a cicatrização e hematomas,

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prevenindo aderências e fibroses nos tecidos, o que acelera a recuperação do

paciente.

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