intra e pós operatórios Cuidados pré, intra e pós operatórios
Bons cuidados cirúrgicos não começam nem terminam com o procedimento
cirúrgico. Na maioria dos casos é a preparação para a cirurgia, a anestesia e os cuidados pós-operatórios que asseguram um bom resultado. Cuidados pré-operatórios: Explique a necessidade do procedimento, o resultado esperado, os riscos potenciais e os benefícios; Assegure que a criança está clinicamente preparada para uma operação; Crianças com hemoglobinopatias que necessitam de cirurgia e anestesia requerem cuidados especiais; Verifique se a criança está no melhor estado nutricional possível; Verifique que a criança tem o estômago vazio antes de uma anestesia geral; Antibióticos pré-operatórios devem ser dados. Cuidados pré, intra e pós operatórios
Cuidados intra-operatórios: Procedimentos bem sucedidos requerem
trabalho de equipe e planeamento cuidadoso. A sala operatória deveria funcionar como uma equipe. Assegure que os materiais essenciais estão prontamente disponíveis antes do início da operação. Manter vias aéreas pérvias, atenção à hipotermia, atenção à hipoglicemia e perda sanguínea. Cuidados pós-operatórios: Comunique à família o resultado da cirurgia, problemas encontrados durante o procedimento, e a evolução esperada no pós-operatório; Monitorize os sinais vitais e frequência respiratória, pulso, Investigue e trate sinais vitais anormais, mantenha administração de fluidos, BH atentamente, controle da dor, nutrição. Problemas pós-operatórios frequentes
Taquicardia: Pode ser causado por dor, hipovolemia,
anemia, febre, hipoglicemia, e infecção. Febre: Pode ser devido a dano tecidual, infecções de feridas, atelectasias, infecções urinárias (de cateteres), flebites (do local de colocação de cateter endovenoso), ou outras infecções concomitantes. Baixo débito urinário: Pode ser devido a hipovolemia, retenção urinária ou falência renal. Baixo débito urinário é, quase sempre, devido a reposição hídrica inadequada. Assistência a Dor na Pediatria
Dor: experiência sensitiva e emocional
desagradável associada ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo por meio das suas experiências anteriores. A partir da 20ª semana de gestação, o feto apresenta estrutura neuroanatômica e neurotransmissores químicos adequados para a percepção do processo álgico. Classifica-se em dor aguda e dor crônica A dor nas faixas etárias
RN e lactente: parâmetros comportamentais e fisiológicos;
Pré-escolar: expressões “ai”, “ui”, “dodói”. Algumas vezes localizam a dor. Ideal → escalas analógicas e visuais. Escolar e adolescente: verbalizam a intensidade, localização e característica da dor. A avaliação da dor baseia-se no autorrelato desses pacientes. Escala de faces Wong-Baker (acima de 4 anos) Tratamento da Dor Repensar a prática assistencial; Capacitação de profissionais para avaliação da dor adequadamente; Medidas não-farmacológicas prescritas pelo Enfermeiro. Sensibilização da equipe Reavaliação do processo Garantir qualidade e segurança da melhor prática possível na assistência.