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Manual de Formação
Objetivos
1. Apresentação
Bibliografia
Objetivos
1. APRESENTAÇÃO
Preocupe-se com a sua aparência. Você é o rosto da empresa ou da instituição e é
parte integrante da atmosfera geral do serviço. Não crie dissonância. O profissional
que contacta com o público deve ser notado pela sua competência, gentileza e
profissionalismo. Neste contexto, o corpo «fala» e diz muito! Mantenha as costas
direitas, utilize gestos suaves e mantenha uma fisionomia alegre. Dessa forma irá
transmitir disponibilidade e interesse. Uma imagem corporativa forte dá confiança,
reforça o seu sentido de pertença e contribui para desempenhos mais positivos. Os
clientes gostam de empresas simpáticas e acolhedoras. A imagem de quem contacta
com o cliente é fundamental para o reforço da imagem e notoriedade da
empresa/instituição. O vestuário faz parte integrante do processo de comunicação
interpessoal. Vista-se de acordo com o posicionamento da marca/empresa/instituição
que representa. Cuidando da sua apresentação será mais eficaz e sentir-se-á bem
consigo próprio.
2. ACOLHER/SAUDAR
O acolhimento é uma dimensão muito descurada em quase todas as interações
comerciais – ou pura e simplesmente não existe ou é feito de forma mecânica e
impessoal.
Encare esta situação como uma oportunidade para diferenciar a sua
empresa/instituição e para aumentar a sua competitividade no mercado! Acolher: um
estado de espírito que se apoia em capacidades O espaço envolvente e o posto de
trabalho fazem parte do acolhimento.
Assim, torna-se necessário prepará-los previamente para receber o cliente. Verifique
se:
O posto de trabalho está organizado e limpo, não contendo elementos pessoais
que lhe retiram um aspeto profissional (fotografias, acessórios, etc.).
Os documentos de trabalho estão preparados para serem utilizados.
O computador e o sistema informático está ligado e testado.
O ambiente do espaço em geral está limpo e arrumado (mesmo para além do
seu posto de trabalho).
A temperatura e o som ambiente estão regulados de forma adequada. Dirija-se ao
cliente sem precipitações se possível, coloque-se de preferência do seu lado direito.
Evite estar de frente para o cliente (efeito de barreira). Desta forma criará um clima de
partilha em vez de oposição. Olhe-o nos olhos e mantenha contacto visual permanente
com ele sempre que fala de forma a demonstrar segurança, disponibilidade e escuta
ativa. Antes de pronunciar qualquer palavra, SORRIA! Além de ser tranquilizante,
demonstra disponibilidade e simpatia. Receba o cliente com uma saudação: Bom dia!
Boa tarde! Como está…selecione uma frase de acolhimento adequada à situação em
causa.
Evite frases feitas que transmitam uma ideia de atendimento mecânico e não
personalizado. Coloque-se respeitando sempre a «zona de intimidade»
(mais ou menos o comprimento do braço), evitando assim aproximar-se
excessivamente da pessoa ou tocá-la enquanto fala. Tenha atenção ao seu tom de voz
e à forma como pronuncia as palavras e constrói as frases. Tente identificar o estilo da
pessoa que vai atender: o seu nível social e a sua forma de comunicar. Tente adaptar-
se e sincronizar com ela sem sair de um registo profissional. Não utilize palavras
excessivamente técnicas, siglas ou códigos que uma pessoa comum não entenda: o
que para si é óbvio, para o cliente comum pode ser «chinês». Se trabalhar na área das
tecnologias tenha uma atenção redobrada, tendo em vista facilitar a perceção real do
que quer transmitir. Tenha paciência e disponibilidade para dar todas as explicações
até conseguir o esclarecimento total do cliente. Lembre-se que algumas pessoas têm
vergonha de colocar questões e de mostrar que não sabem (sobretudo os homens). Se
estiver ocupado a atender outra pessoa, dê de imediato sinal ao recém-chegado de
que reparou nele sorrindo e acenando com a cabeça (contacto + sorriso + saudação).
«O olhar é um gesto que toca à distância.»
«Uma pessoa que não se sente “vista” tem mais tendência para se irritar.»
Evite dar a entender à pessoa que está a atender que precisa de «a despachar» e,
simultaneamente, que a pessoa seguinte fique muito tempo à espera. Se estiver ao
telefone e entrar um cliente deve, de imediato, estabelecer contacto visual com ele,
sorrir- -lhe e terminar rapidamente a chamada telefónica. De seguida deve pedir
desculpa por tê-lo feito esperar. Se estiver a atender uma pessoa e o telefone tocar,
não se precipite para o aparelho. Se for mesmo imprescindível atender, deve pedir-lhe
licença e atender rapidamente o telefone de forma a evitar fazê-lo esperar. Mesmo
que o telefonema tenha sido breve, imediatamente após desligar deve pedir desculpa
à pessoa que estava a atender por tê-la feito esperar. Fá-la-á sentir-se importante e
isso refletir-se-á de forma positiva na comunicação interpessoal. Se o telefonema for
de um outro cliente, deve informá-lo de que está a atender outra pessoa e, se possível,
solicitar-lhe o número, comprometendo-se a devolver a chamada assim que acabar de
atender a pessoa que tem presencialmente no seu serviço. Se o telefonema for
interno, deve informar a sua chefia ou colega de que está a atender uma pessoa e
solicitar uma nova chamada noutra altura. Muitas pessoas ainda consideram que
atender os telefonemas ou solicitações dos seus chefes é mais importante do que
atender um cliente!
3.1. Os olhos
«Os olhos são o espelho da alma.»
Tenha consciência de que os olhos revelarão sempre a sua atitude. O olhar pode atrair
mas pode também afastar consoante a situação, o ambiente, a distância.
Arregalar os olhos pode significar: surpresa, estupefação, pânico, alegria, reprovação.
Sustentar o olhar – transmite segurança, disponibilidade e profissionalismo.
Piscar os olhos pode significar: embaraço, consternação, nervosismo e/ou insegurança.
Desviar o olhar – significa falta de confiança, dúvida.
Franzir os olhos – significa desconfiança, estranheza...
Sorrir – demonstra simpatia, empatia, disponibilidade e partilha.
4. ATENDIMENTO
Quem atende o público tem que acrescentar valor aos produtos que vende e ao
serviço que presta. O cliente aprecia um atendimento em que é ouvido, aconselhado e
servido. O atendimento é um elo importante na corrente de relacionamento da
empresa com o cliente. Devido à sua importância estratégica, deve ser realizado
apenas por profissionais competentes, conscientes e motivados.
«A minha atitude profissional não pode ser influenciada pela minha disposição e
problemas pessoais.»
4.1. Atendimento telefónico
«O sorriso ao telefone vê-se.»
Devido aos novos estilos de vida e ao desenvolvimento e massificação das tecnologias,
as pessoas recorrem cada vez mais às diferentes possibilidades de estabelecerem
contacto com as empresas e as instituições em geral: telefone, fax, e-mail, etc. O
recurso ao telefone é, para muitas pessoas, uma das formas mais práticas e rápidas de
contactar uma organização. Um atendimento telefónico de qualidade caracteriza-se
por ser enfático, passar energia para o cliente e evidenciar disponibilidade.
Atenda rapidamente. Não deixe o telefone tocar mais de três vezes. O pronto
atendimento causa boa impressão.
Dê uma saudação enfática. De seguida diga o nome do serviço e o seu e
disponibilize-se.
Tenha atenção ao tom de voz. Pelo tom de voz o cliente «percebe»:
disponibilidade, simpatia, sinceridade, boa vontade, gentileza, profissionalismo, etc.,
ou o contrário!
Escute atentamente. Tome notas.
Seja empático. Ponha-se na «pele» do cliente. Veja a questão do ponto de vista
dele. Dessa forma irá compreendê-lo melhor.
Certifique-se de que entendeu tudo o que a pessoa pretendia. Não hesite em
perguntar para confirmar.
Informe com clareza e objetividade.
Seja ágil. Tempo é dinheiro (para todos).
Após a resolução das situações colocadas pelo cliente deve reafirmar a sua
disponibilidade perguntando, por exemplo: «Posso ser útil em mais alguma coisa?»
Despeça-se de forma calorosa (ex.: «Sempre ao seu dispor, obrigado pelo seu
telefonema, tenha um bom dia, etc.»).
LEMBRE-SE QUE:
«Não aderimos aos produtos/serviços por si mesmos, mas sim às vantagens que estes
contêm e ao que eles podem fazer por nós.»
Mesmo que numa determinada fase do atendimento tenha que solicitar algo ao
cliente, deve fazê-lo da forma mais positiva possível. Nunca utilize palavras como «Tem
que…», «Isso não pode ser!», «Não é bem assim…»
A satisfação dos clientes mede-se pela relação entre o que ele viu (percebeu) e o que
esperava ver (expectativa que tinha).
«Não existe a nossa realidade, existe apenas a realidade que se percebe. É o cliente
que define a qualidade do nosso serviço.»
Quanto maior for o seu conhecimento do serviço que presta, maior será o seu nível de
confiança. Lembre-se ainda que Portugal é um país de serviços. Diariamente, largos
milhares de profissionais dão o seu melhor para inovar, melhorar a qualidade de
serviço e resolver problemas. Orgulhe-se disso e terá mais confiança e segurança
durante toda a sua atuação profissional.
«Quem não sabe sorrir não pode exercer uma função de atendimento e serviço ao
cliente.»
5. REMOÇÃO DE OBJECÇÕES
Uma objeção é um argumento que se opõe a uma afirmação, que traduz uma dúvida
ou uma expectativa. A objeção do cliente pode significar, nomeadamente:
insegurança
desconhecimento
dúvida
necessidade de afirmação
mas constitui sempre uma oportunidade para quem atende. Encare-a deste modo e
verá como conseguirá estabelecer um relacionamento interpessoal muito mais
positivo.
6. ÉTICA PROFISSIONAL
Nos nossos dias a ética assume um papel cada vez mais importante na qualidade e
competitividade das empresas e das organizações.
Admita de imediato o erro. Não use evasivas. Não culpe terceiros (colegas, empresa,
fornecedores, etc.).
Peça desculpa.
Corrija o erro imediatamente ou diga quando o vai fazer.
Informe quem e como vai resolver o problema.
Explique o que sucedeu evitando justificar-se excessivamente.
Valorize o futuro.
Como deve acuar quando um cliente demonstra, claramente, que está muito
irritado?
Tipos de clientes
Cliente decidido
Sabe o que quer e tem conhecimento do produto/serviço. Já sondou os concorrentes e
muitas vezes está pronto para fechar um acordo.
Dicas para atendê-lo:
Ouvir mais do que falar; fazer a venda rapidamente; deixar o cliente decidir a hora de
fechar o acordo; Não competir em conhecimento com o cliente; realizar
demonstrações curtas; usar linguagem técnica; Ser prestativo.
Cliente indeciso
Busca informações que subsidiem sua decisão de compra. Compara diferentes
condições oferecidas pela concorrência.
Dicas para atendê-lo:
Fazer perguntas breves para descobrir o que o cliente está procurando; deixá-lo à
vontade, prontificando-se a atendê-lo; mostrar-lhe rapidamente as opções disponíveis;
ter à mão todo o material de apoio à venda, como manuais, panfletos e folhetos; no
momento apropriado, tomar pelo cliente a decisão de compra.
Cliente confuso
Tem uma vaga noção de seus desejos e necessidades. Mostra-se indeciso diante de
muitas opções.
Dicas para atendê-lo:
Fazer perguntas básicas para descobrir seus desejos e necessidades; Limitar desde logo
o número de opções conforme a disponibilidade da loja e as próprias necessidades do
consumidor; Argumentar de forma simples e persuasiva.
Cliente apressado
Dá monstras de agitação e impaciência, consultando muitas vezes o relógio.
Dicas para atendê-lo:
Ser paciente; atendê-lo como se ele fosse um cliente “decidido”, fazendo
demonstrações rápidas e simples; se necessário, trata-lo com objetividade e realizar
um rápido fechamento.
Cliente comunicativo
Deseja apenas estabelecer um simples contato social.
Dicas para atendê-lo:
Agir com cortesia, ouvindo-o atenciosamente, mas procurando descobrir logo suas
intenções de compra; evitar, educadamente, assuntos não relacionados com o
processo de venda; deixa-lo vender para si mesmo, incentivando-o a discutir os
méritos dos diversos produtos/serviços.
Cliente não-comunicativo
Dificilmente procura estabelecer qualquer tipo de comunicação verbal.
Dicas para atendê-lo:
Observar atentamente suas expressões e gestos; limitar desde logo as opções
disponíveis, com perguntas do tipo “sim” ou “não”; elaborar um discurso que ele
poderia assumir como dele mesmo.
Cliente atento
Costuma prestar muita atenção no que o funcionário diz. Tem o costume de fazer
também muitas perguntas.
Dicas para atendê-lo:
Responder detalhadamente às suas perguntas, evitando, porém, ser cansativo;
encaminhá-lo gradualmente para o fechamento da venda.
Cliente desatento
Costuma chegar acompanhado de crianças impacientes ou estar preocupado com
algum outro problema. Difícil prender sua atenção.
Dicas para atendê-lo:
Mostrar paciência; limitar o número de opções oferecidas e não se aprofundar em
eventuais demonstrações; procurar descobrir logo seus desejos e necessidades e então
concentrar-se numa escolha e fechar a venda.
Cliente “estrela”
Gosta de atrair as atenções para si mesmo. Faz pedidos absurdos e tentando
demonstrar mais conhecimento do que realmente possui.
Dicas para atendê-lo:
Mostrar paciência, não tomando como pessoais às críticas que ele possa fazer; dar
toda a atenção que ele deseja; evitar discutir ou dar motivos para tanto; apelar para
seu ego, de modo a desarmá-lo em suas tentativas de argumentação; procurar
resolver os problemas por ele apresentados.
Cliente negociador
Deseja sentir que está ganhando alguma vantagem extra com a compra.
Dicas para atendê-lo:
Ser prestativo e mostrar os benefícios do produto a ser vendido; estar aberto a
negociações, mas não ceder fácil, para evitar desconfiança.
O cliente em uma negociação pode “passear” por vários dos tipos mencionados, cabe
saber interpretar cada momento e agir da melhor forma, buscando sempre o
relacionamento entre as partes.
Atendimento ao Cliente:
Como Atender a Pessoa com Deficiência
– Lembre-se sempre que só porque o cliente usa cadeira de rodas, isso não significa
que ele esteja doente. Pelo contrário, muitas pessoas que usam cadeiras de rodas são
saudáveis e fortes.
– Quando você atender um cliente em cadeira de rodas, procure sempre atendê-lo na
mesma altura que ele – se estiver de pé, puxe uma cadeira.
– Não se apoie em uma cadeira de rodas ou a toque sem pedir. Também não a
empurre sem permissão.
Cliente com Problemas de Fala ou Audição
– Não há problema em pedir ao cliente que têm problemas de fala, para repetir o que
disse se você não o entendeu da primeira vez. Você também pode tentar repetir o que
você acha que ele disse e ele pode confirmar se está correto com um “sim” ou um
“não”.
Se você está a atender um cliente que tem um problema de voz, tente fazer perguntas
que exijam apenas respostas curtas ou um aceno de cabeça.
– Se um intérprete está a ajudar você a falar com um cliente surdo, fale com o cliente,
não com o intérprete.
– Se um cliente surdo estará a ler os seus lábios, ele precisa ver o seu rosto. Certifique-
se de ter sua atenção antes de começar a falar. Mantenha as mãos longe de seu rosto
e evite pastinhas elásticas (também é regra básica para qualquer tipo atendimento).
Use frases curtas e simples. Você pode tentar escrever ao invés de falar, se assim for
mais fácil para o cliente.
Cliente com Deficiência Visual
– Não fale em voz alta quando estiver a falar com um cliente cego. Ele ouve igual a
você.
– Se você precisa guiar um cliente cego, dê o seu braço em vez de agarrar o dele.
– Quando estiver a falar com um cliente cego, diga-lhe quando você está a sair ou ele
não irá saber.
– Não toque ou brinque com o cão-guia sem antes perguntar ao cliente se está tudo
bem, se ele o permite.
Cliente com Deficiência Intelectual
– Lembre-se que só porque um cliente possui uma dificuldade de aprendizagem, isso
não significa que ele seja estúpido. Ele na verdade pode ser brilhante e apenas deve
aprender de uma maneira diferente de você.
– Quando você estiver a falar com um cliente com capacidades intelectuais limitadas,
seja paciente. Dê tempo para ele processar o que você disse e responder. Você deve
manter as frases curtas e simples. Se você estiver em uma área pública, com muitas
distrações, considere a mudança para um local tranquilo ou privado.
– Se um adulto tem uma deficiência intelectual, ainda assim trate-o como um adulto.
E para todos os casos
– Não há problema em usar palavras como “ver”, “ouvir”, “andar” e “correr” quando
você está a falar com clientes que têm deficiência.
Como Lidar Com Reclamações No Atendimento Ao Cliente
Quando uma empresa recebe uma reclamação de um cliente pode seguir dois
caminhos: tratar a reclamação do cliente com contrariedade ou usar a reclamação do
cliente como uma oportunidade para melhorar. Se está disposto a seguir pelo segundo
caminho, leia o resto do artigo.
Quem nunca recebeu uma reclamação que ponha o dedo no ar. Ninguém se acusa?
Pois bem, é natural que também já tenha recebido alguma queixa na sua empresa.
As reclamações dos clientes são manifestações que ocorrem por falta de
contentamento em relação a algum aspeto da empresa, do produto, serviço ou
atendimento. Para suavizar e neutralizar os seus possíveis efeitos negativos, a sua
empresa precisa de uma equipa de apoio ao cliente que seja capaz de fazer a gestão
das reclamações, críticas, sugestões, etc.
Porquê?
Porque o cliente é o seu bem mais valioso, sem ele a sua empresa não existia. Além
disso, conquistar novos clientes custa mais e fica mais caro do que manter os atuais.
Como sabe, os clientes satisfeitos regressam à sua empresa, à sua loja, e aconselham-
na a familiares, amigos, colegas e conhecidos. Que melhor forma de publicidade
conhece? Mas, um cliente insatisfeito pode, num ápice, denegrir a imagem de uma
empresa. Por isso, dê seguimento rápido e efetivo a todas as reclamações que recebe.
Isso é imprescindível para o sucesso do seu negócio.
Mas – há sempre um, “mas” – nunca se esqueça que nem sempre é possível agradar a
todos os clientes e por isso convém aceitar que as reclamações fazem parte da rotina
do seu negócio e existirão sempre. O que importa aqui não é perceber como pode pôr
fim às reclamações, mas como pode dar seguimento a uma crítica e aprender com ela.
A forma como a reclamação é tratada é fundamental para não perder o cliente e para
angariar muitos outros, que pensam e agem da mesma forma. E pode representar
também a opinião de um grupo significativo de pessoas insatisfeitas, que não se
manifestam, mas acabam por ir comprar à concorrência.
1. Agradeça ao cliente
Agradeça ao cliente o facto de lhe ter chamado a atenção para esse assunto. E faça-o
com sinceridade. Não se esqueça de que o cliente perdeu algum tempo e empreendeu
algum esforço para chegar até si quando podia simplesmente ficar calado e dirigir-se à
concorrência numa próxima oportunidade.
7. Recupere o cliente
Mesmo que sinta que a reclamação é injusta, mostre ao cliente que se preocupa com
ele. Se for possível ofereça-lhe um voucher de desconto ou um brinde, como parte da
sua recuperação de serviço e manifeste o seu apreço numa carta de conforto de forma
a que sinta que a sua empresa o quer manter como cliente.
Com base na informação dada pela receção, deverá proceder da seguinte forma num
check-out:
Verificação do consumo de mini-bar bem como falta de qualquer objeto
pertença da Pousada (roupões, cinzeiros, cabides, entre outros);
Prioridade de arrumação
quartos ocupados com crianças, clientes doentes, hóspedes que pediram
preferência na arrumação dos seus quartos ou clientes VIP;
quartos a ocupar;
todos os outros quartos conforme ficam desocupados.
Arrumação do quarto
Este serviço é efetuado quando o hóspede ou cliente abandonam o quarto, devendo a
empregada de andares a proceder a uma revisão, verificando se nas gavetas, roupeiro
ou outro local, existe algum objeto esquecido e proceder à limpeza.
Roupeiro
2 almofadas por pessoa
2 cobertores por cama
6 cabides (arrumados a um dos lados)
Toucador
cinzeiro com caixa de fósforos Pousadas de Portugal
Pasta com carta de boas vindas, folheto da Pousada, impresso para avarias,
folha de carta, informação diversa (instruções em caso de incêndio, envelope, entre
outros)
“A sua opinião ajuda-nos...” e uma caneta Pousadas de Portugal, deverá ser
colocado por cima da pasta
Cartão “Arrumado por...”
Saco e impresso da lavandaria
“Sugestões do Chefe...”
Revista Evasões
“Boletim Informativo das Pousadas...”
Garrafa água de litro “
Mesa de cabeceira
Impresso “Serviço de pequeno almoço...”
Telefone
Bloco de notas
Candeeiro.
Lista telefónica (na prateleira).
Acessórios
Planta de emergência da Pousada, junto à porta
Impresso para “Não incomodar” pendurado na porta, no lado de dentro
Tabela oficial de preços
Cesto para papéis
Cadeira e/ou cadeirão mediante o tamanho do quarto
Porta malas
Televisão
Mini-bar
Amenities (1 frasco com gel, 1 frasco com shampoo, 1 touca de banho, 1
esponja limpa sapatos, 1 saco higiénico e 2 sabonetes)
No quarto 228 (ST) e quartos com cama extra, adicionar 1 frasco com gel e outro com
shampoo.
Os andares são ainda responsáveis pela recolha de roupa dos clientes a entregar à
lavandaria. O cliente usualmente, coloca a roupa em cima da cama em saco
apropriado, anexando o modelo da lavandaria ou informando na receção que se
encontra no quarto roupa para lavar.
Devem ainda os andares a efetuar reposições dos produtos utilizados nas limpezas de
quartos, através do impresso “Requisição Interna” a entregar em dia próprio ao
economato e proceder ao seu transporte para a respetiva secção.
A ter em atenção:
Ser eficiente
Cumprimentar os clientes com um sorriso natural
Aquando da entrega dos tabuleiros de pequeno almoço no quarto, bater
levemente à porta e só entrar com autorização
Ter em atenção aos quartos com impresso “NÃO INCOMODAR” aquando da
limpeza dos quartos
Proceder à limpeza do quarto conforme check-list
Qualquer avaria deve ser reportada à manutenção através do preenchimento
do documento das avarias existente na receção.
Bibliografia:
http://pme.pt/como-lidar-com-reclamacoes/
http://pro-thor.com/perfil-da-empregada-de-andares/