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SANTA EULÁLIA
O arco da rainha santa ou memorial de santo António do burgo foi construído no século XIII e
encontra-se num espaço urbano. (o espaço é: pequeno adro (terreiro) fronteiro à capela
paroquial com escardaria, na berma da estrada nacional.) Este monumento, feito em granito, tem
um alto pedestal de 4,75 metros de forma retangular com um arco de volta perfeita simples de
2.10 metros de diâmetro. Este tem duas frestas superiormente e um remate irregular com cruzes
nas ilhargas e elementos cilíndricos no centro. O seu sistema decorativo contém elementos
geométricos e vegetalistas, com molduras exteriores e intradorso da arquivolta, com feições
irregulares sustida por duplos colunelos de fuste liso e capites com motivos antropomórficos.
Tem a existência de duas frestas com besantes e à cornija superior com modilhões. Tem uma
propriedade pública e estatal, a sua utilização inicial consistia em termos políticos e
administrativos, isto é o marco do couto atualmente tem uma utilização cultural e recreativa,
ou seja, é um marco histórico cultural.
Em termos de acessos: En. 326, Lugar de Santo António.
CASTRO DE
VALINHOS
Em Santa Eulália
encontramos um
monte ocupado pelo
Homem desde há
3 000 anos. Neste local, a arqueologia revelou vestígios diversos que se estendem
entre a Idade do Bronze e a Modernidade (séc. XV/ XVI). Nos primeiros tempos, o
monte foi ocupado por comunidades pré-históricas, esse povoamento foi-se
desenvolvendo, potenciado pela localização e posição estratégica no vale do rio
Arda. Dotou-se de defesas e estruturas sólidas, em pedra, como são exemplo uma
cabana redonda da Idade do Ferro, muros de sustentação de terra e um troço de
muralha.
A romanização deste aldeamento, embora tardia, está também confirmada. A
existência de diversas estruturas no topo do monte, cerâmicas e achados metálicos,
tais como moedas, com cunhagens sobretudo do séc. IV, peças de vestuário, como
fíbulas e alfinetes, confirmam a romanização tardia do sitio, possivelmente posterior ao
século I d.C. Estas estruturas romanas terão sido, alguns anos mais tarde, destruídas
e reutilizadas pelos povos que invadiram a península ibérica.
IGREJA ROMÂNICA
Casa histórica, do século XVIII, com amplos jardins, piscina e campo de ténis.
Dispõe de nove confortáveis quartos. Os terrenos rurais, murados, estimulam
leituras, caminhadas e lazer em total privacidade. Sob acordo prévio, é possível
almoçar ou jantar em ambiente íntimo e refinado.
TORRE SINEIRA
Torre sineira da época romântica, que se eleva em frente do portão da Igreja de Urrô, do séc.
XVII, de uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.Torre sineira
da época romântica, que se eleva em frente do portão da Igreja de Urrô, do século XVII, de
uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.
Estrutura
A igreja dedicada a São Miguel apresenta uma construção elementar de linhas simples e
austeras, numa linguagem pouco erudita, talvez inspirada em formulários medievais,
tornando-a única no concelho. A fachada apresenta um portal de moldura reta encimado por
uma janela e que é antecedida por uma nártex, do qual faz parte o campanário.
JANARDE
De personalidade vincada, como se o rosto forte estivesse a olhar o rio com a atenção
de um vigia, Janarde faz estender o seu casario de xisto ao longo de um espigão de
terra, em direção ao rio. De resto, o rio Paiva tem este encanto, de fazer crescer nas
suas margens estes pequenos labirintos mágicos acastanhados e cinzentos, onde as
pequenas igrejas têm sempre lugar central, como a caiada capela de São Barnabé, que
dá as boas vindas a quem visita Janarde. A festa do padroeiro continua a ser organizada
pelas gentes da aldeia, de forma a manter-se como um dos pontos altos da vida
comunitária. Janarde, como a generalidade das aldeias tradicionais que pontuam este
lado do Arouca Geopark, já não é uma aldeia perdida.
CANELAS
XISTO E LOUSA-TRILOBITES
Os telhados rústicos de xisto confundem-se harmoniosamente há dois séculos com a paisagem de
onde nasceram.
Contudo, por incrível que pareça, no interior das suas finas camadas surgem verdadeiras
“fotografias” dos animais que habitaram os mares há 500 milhões de anos.
A sua presença no topo das montanhas que ladeiam o Vale do Paiva é um segredo da natureza e da
vida na Terra.
É a compreensão deste verdadeiro enigma que te oferecemos no Museu das Trilobites Gigantes
(Centro de Interpretação Geológica de Canelas-Arouca).
FREITA
PEDRAS PARIDEIRAS