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TRABALHO DO CLUBE DE HISTÓRIA!!

Santa Eulália – Arco da Rainha Santa, Castro de Valinhos


 
Urrô – igreja românica, casa de cela (turismo rural), torre sineira

Janarde – aldeia turística de meio triz  

Canelas – xisto e lousa (trilobites)

Freita – pedras parideiras, freicha da Mizarela

Não esquecer de percorrer o troço do Paiva! 

SANTA EULÁLIA

ARCO DA RAINHA SANTA OU MEMORIAL DE SANTO ANTÓNIO DO BURGO

O arco da rainha santa ou memorial de santo António do burgo foi construído no século XIII e
encontra-se num espaço urbano. (o espaço é: pequeno adro (terreiro) fronteiro à capela
paroquial com escardaria, na berma da estrada nacional.) Este monumento, feito em granito, tem
um alto pedestal de 4,75 metros de forma retangular com um arco de volta perfeita simples de
2.10 metros de diâmetro. Este tem duas frestas superiormente e um remate irregular com cruzes
nas ilhargas e elementos cilíndricos no centro. O seu sistema decorativo contém elementos
geométricos e vegetalistas, com molduras exteriores e intradorso da arquivolta, com feições
irregulares sustida por duplos colunelos de fuste liso e capites com motivos antropomórficos.
Tem a existência de duas frestas com besantes e à cornija superior com modilhões. Tem uma
propriedade pública e estatal, a sua utilização inicial consistia em termos políticos e
administrativos, isto é o marco do couto atualmente tem uma utilização cultural e recreativa,
ou seja, é um marco histórico cultural.
Em termos de acessos: En. 326, Lugar de Santo António.

CASTRO DE
VALINHOS

Em Santa Eulália
encontramos um
monte ocupado pelo
Homem desde há
3 000 anos. Neste local, a arqueologia revelou vestígios diversos que se estendem
entre a Idade do Bronze e a Modernidade (séc. XV/ XVI). Nos primeiros tempos, o
monte foi ocupado por comunidades pré-históricas, esse povoamento foi-se
desenvolvendo, potenciado pela localização e posição estratégica no vale do rio
Arda. Dotou-se de defesas e estruturas sólidas, em pedra, como são exemplo uma
cabana redonda da Idade do Ferro, muros de sustentação de terra e um troço de
muralha.
A romanização deste aldeamento, embora tardia, está também confirmada. A
existência de diversas estruturas no topo do monte, cerâmicas e achados metálicos,
tais como moedas, com cunhagens sobretudo do séc. IV, peças de vestuário, como
fíbulas e alfinetes, confirmam a romanização tardia do sitio, possivelmente posterior ao
século I d.C. Estas estruturas romanas terão sido, alguns anos mais tarde, destruídas
e reutilizadas pelos povos que invadiram a península ibérica.

Neste período dá-se o «encastelamento» do topo do monte, com diversos


equipamentos, muralhas, oficinas e torre de menagem, sendo elevado a
castelo Cabeça de Terra de Arouca durante a 2.ª metade do século XI.
O seu abandono terá ocorrido por volta do século XII, inícios do século XIII,
quando as forças muçulmanas estariam já bastante para sul e a importância
destas Terras associa-se ao Clero e não mais à nobreza militar.
Em período moderno constrói-se a capela de S. João de Valinhas, atribuindo
nova designação a este monte, hoje classificado como SIP – Sitio de Interesse
Público. 
URRÔ

IGREJA ROMÂNICA

Igreja edificada no século XVII, insere-se numa tipologia maneirista e apresenta os


elementos mais ingénuos das construções populares. Possui um campanário em
granito de estilo românico que se eleva à frente da porta principal.
CASA DE CELA-TURISMO RURAL

Casa histórica, do século XVIII, com amplos jardins, piscina e campo de ténis.
Dispõe de nove confortáveis quartos. Os terrenos rurais, murados, estimulam
leituras, caminhadas e lazer em total privacidade. Sob acordo prévio, é possível
almoçar ou jantar em ambiente íntimo e refinado.

TORRE SINEIRA

Torre sineira da época romântica, que se eleva em frente do portão da Igreja de Urrô, do séc.
XVII, de uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.Torre sineira
da época romântica, que se eleva em frente do portão da Igreja de Urrô, do século XVII, de
uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.

Origem da Capela: A torre sineira ou campanário é o que resta do edifício religioso do


românico dos finais do século XII e princípios do XIII. O atual templo resulta de uma
reedificação executada no final do século XVI.

Estrutura

A igreja dedicada a São Miguel apresenta uma construção elementar de linhas simples e
austeras, numa linguagem pouco erudita, talvez inspirada em formulários medievais,
tornando-a única no concelho. A fachada apresenta um portal de moldura reta encimado por
uma janela e que é antecedida por uma nártex, do qual faz parte o campanário.
JANARDE

ALDEIA TURISTICA DE MEIO TRIZ

De personalidade vincada, como se o rosto forte estivesse a olhar o rio com a atenção
de um vigia, Janarde faz estender o seu casario de xisto ao longo de um espigão de
terra, em direção ao rio. De resto, o rio Paiva tem este encanto, de fazer crescer nas
suas margens estes pequenos labirintos mágicos acastanhados e cinzentos, onde as
pequenas igrejas têm sempre lugar central, como a caiada capela de São Barnabé, que
dá as boas vindas a quem visita Janarde. A festa do padroeiro continua a ser organizada
pelas gentes da aldeia, de forma a manter-se como um dos pontos altos da vida
comunitária. Janarde, como a generalidade das aldeias tradicionais que pontuam este
lado do Arouca Geopark, já não é uma aldeia perdida.

CANELAS

XISTO E LOUSA-TRILOBITES
Os telhados rústicos de xisto confundem-se harmoniosamente há dois séculos com a paisagem de
onde nasceram.

Contudo, por incrível que pareça, no interior das suas finas camadas surgem verdadeiras
“fotografias” dos animais que habitaram os mares há 500 milhões de anos.

A sua presença no topo das montanhas que ladeiam o Vale do Paiva é um segredo da natureza e da
vida na Terra.

É a compreensão deste verdadeiro enigma que te oferecemos no Museu das Trilobites Gigantes
(Centro de Interpretação Geológica de Canelas-Arouca).

Ainda mais tentador será observar a maior Trilobite do MUNDO…


MUSEU DA TRILUBITES

FREITA

PEDRAS PARIDEIRAS

CASA DAS PEDRAS PARIDEIRAS - CENTRO DE INTERPRETAÇÃO


FREICHA DA MIZARELA

Aqui, o rio Caima projeta-se a mais de 60 metros de altura, num espetáculo


natural digno de ser contemplado, à escuta das águas que correm pelas rochas
graníticas aproveitado pelos praticantes de canyoning. Do miradouro observa-se,
a três dimensões, o granito da serra da Freita, uma rocha mais dura e resistente à
erosão fluvial do que a generalidade dos micaxistos localizados a jusante. Estas
rochas metamórficas ante-ordovícicas, por serem mais brandas e macias, tornam
a erosão fluvial mais eficaz, algo que é bem visível na paisagem, devido ao
rebaixamento topográfico que apresentam.
Mas não é só esta erosão diferencial que explica a origem da Frecha da Mizarela.
Acredita-se que o sistema de falhas que condiciona toda a serra da Freita terá,
igualmente, desempenhado um papel importante para a ocorrência deste
fenómeno. Neste sentido, a movimentação dos blocos associada à Orogenia
Alpina terá contribuído significativamente para o encaixe do rio e para a
formação deste grande desnível.
As encostas íngremes que circundam esta queda de água apresentam um verde
luxuriante, com relíquias da vegetação primitiva da serra da Freita. Da Laurissilva
persiste, na base da Frecha, o rododendro (Rhododendron ponticum
subsp. baeticum) e nas escarpas observam-se as árvores representativas da
Fagossilva, com enfase para o carvalho-alvarinho (Quercus robur) e o carvalho-
negral (Quercus pyrenaica), entre outras espécies raras e protegidas.

NÃO ESQUECER DE PERCORRER O TROÇO DO PAIVA!

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