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UNIDADE II

Ética e Regulamentação
em Comunicação

Prof. Me. Dávius Sampaio


Crimes contra a honra

Honra

 Valor humano fundamental e que pode ser atingido tal qual a vida, a liberdade, os direitos
fundamentais, entre outros valores importantes.
Crimes contra a honra

Os autores distinguem:

 Honra objetiva – o que a sociedade pensa sobre cada um de nós.

 Honra subjetiva – como cada um de nós se vê.


Crimes contra a honra

Calúnia, difamação e injúria

 Calúnia, difamação e injúria são tipos de crimes contra a honra previstos pelo Código Penal.

 Aumentaram muito com o crescimento vertiginoso das mídias e redes sociais.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Steam-
Man-Angry-Ears-Smoke-Anger-
Annoyed-Serious-6320448
Crimes contra a honra

Calúnia

 Caluniar (art. 138) é acusar alguém publicamente de ter cometido um crime, sem que, de
fato, o(a) acusado(a) o tenha praticado.

 Pena: 6 meses a 2 anos de prisão, além de multa.


 § 1º – Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
 (perceba o potencial que as redes sociais têm para amplificar esses crimes)
Crimes contra a honra

Três fatores determinam a calúnia:

 1) É preciso que haja uma mentira, do ponto de vista objetivo.

 Ex.: Quando alguém se refere, por exemplo, a um político chamando-o de “bandido”, não
está construindo uma mentira objetiva sobre ele, mas ofendendo-o.
Crimes contra a honra

 2) A mentira precisa dizer respeito a um crime.

 Ex.: “Ele não foi ao encontro porque estava se divertindo com os amigos!”
 (Não há crime em se divertir com os amigos)

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Cheers-
Friends-Wine-Celebration-Toast-
Glasses-6002736
Crimes contra a honra

 3) O ato precisa ser público (ao menos mais uma pessoa precisa tomar conhecimento).

 Ex.: Dois vizinhos se encontram no elevador do condomínio onde moram e um diz ao outro
que sabe que ele cometeu um crime (que não praticou). Não há uma calúnia, pois ninguém
mais está ouvindo essa acusação.
Crimes contra a honra

Exemplo de calúnia:

 1) O contratante acusa publicamente um funcionário de ter furtado um objeto do escritório


sem que, de fato, ele tenha feito isso.

 (E se a denúncia for procedente? Então, não há calúnia, mas difamação)


Crimes contra a honra

Difamação

 Difamar (art. 139) é divulgar algo desonroso sobre alguém, ainda que o acusado tenha, de
fato, dado causa ao comentário ou à acusação.

 Pena: detenção de três meses a um ano e multa.


Crimes contra a honra

 Ao contrário do caso anterior (calúnia, em que há uma mentira), dessa vez tanto faz se a
informação é verdadeira ou não. A questão está ligada à divulgação de algo que possa
prejudicar a reputação da pessoa.

 Exemplo: Um profissional conta para o pessoal do escritório algo íntimo sobre um colega,
que possa desonrá-lo. Não importa se a “fofoca” é verdadeira ou falsa.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Portrait-
Group-Gossip-Girls-School-532012
Crimes contra a honra

Injúria

 Injuriar (art. 140) é, basicamente, ofender alguém. “Uma manifestação de desrespeito e


desprezo, [...] capaz de atingir a honra da vítima no seu aspecto subjetivo” (2008, p. 139).

 Pena: detenção, de um a seis meses ou multa.


Crimes contra a honra

 Não há a necessidade de que seja em público, nem que o conteúdo seja uma mentira. Um
simples e-mail com um xingamento pode configurar uma injúria.

 Diferencia-se da calúnia e da difamação por não conter a imputação de fato preciso e


determinado, criminoso ou não.
Crimes contra a honra

Exemplo:

 Duas pessoas brigam no trânsito e uma delas xinga a outra, que se sente ofendida, ainda
que ninguém mais tenha escutado.

 Então, ao contrário dos casos da calúnia e da difamação (para as quais há a necessidade de


o crime chegar ao conhecimento de terceiros), a injúria é o único crime contra a honra que
pode existir ao atingir apenas o injuriado.
Crimes contra a honra

Provocação e retorsão:

 Mirabete e Fabbrini (2008, p. 143) destacam que para os casos de injúria há, ainda, duas
possibilidades de perdão judicial:

 O juiz pode deixar de aplicar a pena se o ofendido provocou diretamente a injúria ou também
ofendeu a outra parte.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Woman-
Man-Shadow-Conflict-Silhouettes-
Dispute-4033280
Crimes contra a honra

 Tipo subjetivo

 Nos três casos – calúnia, difamação e injúria –, para que haja crime, precisa haver
dolo, intenção.

 No caso de dúvida, é o juiz quem estabelece se houve ou não intenção para efeito de
decisão judicial.
Crimes contra a honra

Na ausência da pessoa atingida:

 Os três tipos podem acontecer na ausência da pessoa ofendida.

 Por desenho, texto, charge, música, qualquer forma de expressão dotada de significado
objetivo e em qualquer plataforma, física ou digital.
Crimes contra a honra

Pessoa jurídica:

 Não pode ser caluniada ou injuriada, mas pode ser difamada, quando “se imputa fato
ofensivo a sua reputação” (2008, p. 136).

 Não se pode imputar um crime a uma pessoa jurídica nem ferir seus “sentimentos”.
Crimes contra a honra

Falecidos:

 Os familiares e amigos é que são atingidos e adquirem o direito de reivindicar a aplicação


da lei.

 A retratação da calúnia e da difamação extingue a punibilidade independentemente de


aceitação – é preciso que ela seja real e eficaz, ou seja, que o ofensor utilize os mesmos
meios pelos quais realizou a ofensa e a encerre completamente.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Flag-
Honor-Guard-Military-Funeral-
Presenting-Flag-4849428
Crimes contra a honra

Propalação e divulgação:

 Incorre nos crimes quem os divulga/compartilha


 (lembre-se das redes sociais).
Interatividade

Leia o enunciado antes de responder à questão:


Um apresentador de TV, durante um programa regional ao vivo, refere-se a um personagem da
vida política nacional como “sujeito mal-intencionado, mal preparado, um estorvo para a vida
pública brasileira” etc. Ao fazê-lo, ele cometeu qual ou quais crimes contra a honra?
a) Calúnia.
b) Difamação.
c) Injúria.
d) Calúnia e difamação.
e) Difamação e injúria.

 Responderemos juntos no próximo bloco!


Resposta

Leia o enunciado antes de responder à questão:


Um apresentador de TV, durante um programa regional ao vivo, refere-se a um personagem da
vida política nacional como “sujeito mal-intencionado, mal preparado, um estorvo para a vida
pública brasileira” etc. Ao fazê-lo, ele cometeu qual ou quais crimes contra a honra?
a) Calúnia.
b) Difamação.
c) Injúria.
d) Calúnia e difamação.
e) Difamação e injúria.
Legislações importantes

 Legislações importantes para o profissional de comunicação:

 Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8078/90)

 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8069/90)

 Ambas criadas para atender a determinações da nossa Constituição Federal (1988)

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Law-
Justice-Brazil-Flag-Court-Of-
Justice-6597468
Direito do consumidor

 Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8078/90)

É um microssistema ou subsistema jurídico, para atender à Constituição Federal (1988):

 Art. 5º, XXXII – O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.

 Art. 48º – O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da


Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.

 Essa mudança foi fundamental para a atual compreensão das


relações de consumo.
Direito do consumidor

 Antes eram seguidos os princípios do pacta sunt servanda (“o contrato faz lei entre as
partes”), que pressupunha autonomia da vontade e da responsabilidade subjetiva (baseada
na culpa do agente).
Negligência/Imprudência/Imperícia.

 Depois, com a massificação dos contratos e a diretriz estabelecida na Constituição, surgiram


as condições gerais de contratação (limites estabelecidos aos contratos, que não mais
prestigiam a autonomia da vontade acima de tudo), assim como a responsabilidade objetiva,
pela qual uma empresa pode responder mesmo que não tenha culpa pelo fato.
Direito do consumidor

 Ou seja:

Antes – Direito civil clássico Depois – Direito do consumidor


 Autonomia da vontade dos contratantes;  Normas de ordem pública e
 Pacta sunt servanda (“o contrato faz lei entre interesse social (art. 1º, CDC);
as partes”);  Intervenção estatal;
 Responsabilidade subjetiva (fundada  Responsabilidade objetiva
na culpa). (independente da culpa).

 Exemplos: Visitante de um supermercado, ao pisar no chão


molhado recém-lavado, escorrega, cai e se machuca – um
risco do negócio, que a empresa tem de levar em conta.

 Um usuário cai da plataforma do metrô e se machuca ou


morre – a empresa deveria ter previsto essa possibilidade.
Direito do consumidor

 Conceitos gerais do Código que dizem respeito ao trabalho publicitário

 1) Publicidade enganosa e abusiva:

 Art. 6º, IV, CDC: “São direitos básicos do consumidor: [...] a proteção contra a publicidade
enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e
cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços”.

 A exposição de alguém à publicidade já faz dessa pessoa um


consumidor. Por consequência, quem produz ou veicula
determinada publicidade é fornecedor.
Direito do consumidor

 O CDC impõe a necessidade de boa-fé e transparência na informação e publicidade


prestadas ao consumidor.

 A lei se preocupa com a relação de consumo mesmo antes que a contratação ou aquisição
seja realizada.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Retail-
Shopping-Mall-Mall-Shopping-
Center-Store-509536
Direito do consumidor

 2) Identificação fácil e imediata:

 Art. 36, CDC: “A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e
imediatamente, a identifique como tal.” São proibidas, portanto, publicidades dissimulada,
subliminar e clandestina (merchandising).

A partir dessa ideia, podemos fazer uma articulação que compreendemos na


Unidade anterior:

 Regra: identificação fácil e imediata.


 Princípio: garantir transparência à relação.
 Valor: lealdade.
Direito do consumidor

 3) Vinculação da oferta/publicidade:

 Art. 30, CDC: “Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por
qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou
apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato
que vier a ser celebrado.”
Direito do consumidor

 4) Publicidade dissimulada:

 Ex.: que tenha conotação jornalística. Pode compreender pesquisa, entrevista etc. em que o
principal ator da publicidade parece ser um jornalista, mas a intenção é promover determinado
produto ou serviço.
Direito do consumidor

 5) Publicidade subliminar: o consumidor não tem consciência de que está sendo alvo
da publicidade.
Direito do consumidor

 6) Inversão do ônus da prova:

 Art. 38, CDC: “O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação


publicitária cabe a quem as patrocina.”

 Cabe ao fornecedor essa comprovação.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Chalk-
Arrows-Conflict-Against-
Direction-Blackboard-6402051
Direito do consumidor

 7) Transparência na fundamentação publicitária:

 Art. 36, parágrafo único, CDC: “O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços,
manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos,
técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.”
Direito do consumidor

 8) Contrapropaganda:

 Art. 60, CDC: “A imposição de contrapropaganda será cominada [imposta] quando o


fornecedor incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e
seus parágrafos, sempre às expensas do infrator.”
Direito da criança e do adolescente

 Direito da criança e do adolescente

Fonte: Max Pixel. Disponível em:


https://www.maxpixel.net/Children-
Boys-Kids-Siblings-Innocence-
Young-6825124
Direito da criança e do adolescente

A legislação já consolidou a tese de que NÃO se pode dirigir propaganda diretamente


a crianças:

 O artigo 227 da Constituição Federal estabelece a obrigação compartilhada entre toda a


sociedade de assegurar os direitos das crianças com absoluta prioridade.

 O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei n. 8.069/1990) reconhece a criança como


pessoa em especial fase de desenvolvimento físico, social e emocional e busca garantir o seu
melhor interesse em qualquer tipo de relação.

 O Código de Defesa do Consumidor – CDC define que a


publicidade dirigida a crianças tira proveito da deficiência de
julgamento e experiência desse público e, portanto, é
abusiva e ilegal.
Direito da criança e do adolescente

 O Marco Legal da Primeira Infância (Lei n. 13.257/2016) determina a proteção da criança


contra toda forma de violência e pressão consumista e a adoção de medidas que evitem a
exposição precoce à comunicação mercadológica.

 O Conanda – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (criado em 1991


pela Lei n. 8.242) – acompanha, pela União, as políticas de atenção e proteção aos interesses
da criança e ao adolescente.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Boy-
Kids-Toy-Children-Girl-Happy-
Play-Playground-6820350
Direito da criança e do adolescente

 A Resolução n. 163 de 2014 do Conanda reforça o CDC ao detalhar o conceito de


abusividade de toda e qualquer publicidade dirigida ao público infantil, com o intuito de
persuadi-lo ao consumo de produtos e serviços.

 A ilegalidade da publicidade infantil vem sendo reconhecida por órgãos públicos de proteção e
defesa dos direitos de crianças e consumidores, como Procons, Defensorias Públicas,
Ministério Público e até pelo Poder Judiciário.
ECA

 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13/7/1990)

 Outro “subsistema”, igualmente antecipado pela Constituição Federal:

 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e


ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
ECA

 Capítulo II
Das Infrações Administrativas

Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de
comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial
relativo à criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:
ECA

 Capítulo II
Das Infrações Administrativas

 § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou


adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se
refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou
indiretamente.
 § 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão, além da
pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão
da publicação.
ECA

 Obs.: A Lei exige dos jornalistas que somente


entrevistem e exibam imagens de menores de 18 anos
se com autorização de pai/mãe ou maior responsável.

 Obs.: A Andi – Agência de Notícias dos Direitos da


Infância recomenda o uso de pseudônimos que ajudem
a esconder a identidade da fonte se o objeto da matéria
puder levar o menor a algum tipo de constrangimento.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Kids-
Sea-Beach-Nessmersiel-
Sunset-Children-6832923
ECA

 Art. 252. Deixar o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível e
de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza da
diversão ou espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.

 Art. 253. Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos, sem
indicar os limites de idade a que não se recomendem:

 Pena – multa de três a vinte salários de referência, duplicada em caso de reincidência,


aplicável, separadamente, à casa de espetáculo e aos órgãos de divulgação ou publicidade.
ECA

 Art. 254. Transmitir, através de rádio ou televisão, espetáculo em horário diverso do


autorizado ou sem aviso de sua classificação.

 Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente
como inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo.

Fonte: Max Pixel. Disponível em


https://www.maxpixel.net/Sufferin
g-Poverty-Children-Help-War-
Refugees-953246
Caso

 Caso: o SBT pagou multa no valor de R$ 387.360,00, dia 28/1/21, por ter veiculado
publicidade infantil no YouTube em 2017.

 A estratégia mercadológica da emissora de TV foi criar na internet um espaço de extensão de


uma novela infantil, direcionando publicidade diretamente a crianças. Essa prática desrespeita
a legislação brasileira, sobretudo o Código de Defesa do Consumidor.

 A emissora divulgou a marca Dolly para crianças em um canal da personagem da novela


“Carinha de Anjo”.
 Em 2020, o Procon-SP condenou e multou a TV, após
reconhecer a ilegalidade da prática. A denúncia partiu do
programa Criança e Consumo, do Instituto Alana.

 (Fonte: criancaeconsumo.org.br)
Interatividade

Crianças não devem ser público-alvo de propaganda porque:

a) Elas não têm poder de decisão sobre a compra.


b) Elas não estão aptas a lidar criticamente com todas as características da propaganda.
c) Quem vende qualquer coisa a uma criança a engana.
d) A campanha seria ineficaz.
e) É reprovável moralmente que elas decidam no lugar dos pais.
Resposta

Crianças não devem ser público-alvo de propaganda porque:

a) Elas não têm poder de decisão sobre a compra.


b) Elas não estão aptas a lidar criticamente com todas as características da propaganda.
c) Quem vende qualquer coisa a uma criança a engana.
d) A campanha seria ineficaz.
e) É reprovável moralmente que elas decidam no lugar dos pais.
Referências

CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8242.htm.
ENCICLOPÉDIA JURÍDICA DA PUC-SP. Crimes Contra a Honra. Disponível em:
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/429/edicao-1/crimes-contra-a-honra.
MIRABETE, J. F.; FABBRINI, R. N. Manual de Direito Penal. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
OLIVEIRA, James Eduardo. Código de Defesa do Consumidor: anotado e comentado –
Doutrina e Jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2015.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Marco Legal da 1ª Infância. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13257.htm.
SENADO FEDERAL. Código de Defesa do Consumidor e Normas
Correlatas, 2ª edição, 2017. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/533814/cdc_
e_normas_correlatas_2ed.pdf.
ATÉ A PRÓXIMA!

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