Sinais Contínuos No Tempo

EN2607: Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares UFABC Resolução Lista 01 (Aline) v1.
1. Usando o MATLAB, elabore o gráfico da função definida por
0, 𝑡 < −2
−4 − 2𝑡, −2 < 𝑡 < 0
𝑔(𝑡) = −4 − 3𝑡, 0<𝑡<4
16 − 2𝑡, 4<𝑡<8
{ 0, 𝑡>8
1 𝑡−1
Então trace as funções 3𝑔(𝑡 + 1), 2 𝑔(3𝑡), −2𝑔 ( 2
).
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 1/20

EN2607: Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares UFABC Resolução Lista 01 (Aline) v1.2
2. Para o sinal 𝑥(𝑡) mostrado na figura abaixo, trace os seguintes sinais:
(a) 𝑥(−𝑡)
(b) 𝑥(𝑡 + 6)
(c) 𝑥(3𝑡)
(d) 𝑥(𝑡/2)

3. Para cada par de funções das figuras abaixo, calcule os valores das constantes 𝐴, 𝑡0 e 𝜔 no deslocamento e/ou
redimensionamento de escala para 𝑔2 (𝑡) = 𝐴𝑔1 ((𝑡 − 𝑡0 )/𝜔).
(a) (a)
(b) (b)
(c) (c)
(R.: 𝐴 = 2, 𝑡0 = 1, 𝜔 = 1; 𝐴 = −2, 𝑡0 = 0, 𝜔 = 1/2; 𝐴 = −1/2, 𝑡0 = −1, 𝜔 = 2)
(a) 𝐴 = 2
𝑡0 = 1
𝜔=1
(b) 𝐴 = −2
𝑡0 = 0
𝜔 = 1/2
(c) 𝐴 = −1/2
𝑡0 = −1
𝜔=2

4. Simplifique as seguintes expressões

𝜋
sen 𝑡 sen [2 (𝑡 − 2)]
(a) (𝑡 2 + 2) 𝛿(𝑡) (d) ( ) 𝛿(1 − 𝑡)
𝑡2 + 4
𝑗𝜔 + 2 1
(b) (𝜔 2 + 9) 𝛿(𝜔) (e) ( ) 𝛿(𝜔 + 3)
𝑗𝜔 + 2
−𝑡 sen 𝑘𝜔
(c) [𝑒 cos(3𝑡 − 60°)]𝛿(𝑡) (f) (
𝜔
) 𝛿(𝜔)
(R.: 0; 2/9 𝛿(𝜔); 0,5 𝛿(𝑡); −(1/5) 𝛿(𝑡 − 1); 𝑘 𝛿(𝜔))
(a)
sen 𝑡 sen 0
( 2 ) 𝛿(𝑡) = ( 2 ) 𝛿(𝑡) = 0
𝑡 +2 0 +2
(b)
𝑗𝜔 + 2 0+2 2
( 2 ) 𝛿(𝜔) = ( 2 ) 𝛿(𝜔) = 𝛿(𝜔)
𝜔 +9 0 +9 9
(c)
[𝑒 −𝑡 cos(3𝑡 − 60°)]𝛿(𝑡) = [𝑒 0 cos(0 − 60°)]𝛿(𝑡) = 0,5 𝛿(𝑡)
(d)
𝜋 𝜋
sen [2 (𝑡 − 2)] sen [2 (1 − 2)] 1
( ) 𝛿(1 − 𝑡) = ( ) 𝛿(1 − 𝑡) = − 𝛿(𝑡 − 1)
𝑡2 + 4 12 + 4 5
(e)
1 1 1∠0
( ) 𝛿(𝜔 + 3) = ( ) 𝛿(𝜔 + 3) = ( ) 𝛿(𝜔 + 3)
𝑗𝜔 + 2 −𝑗3 + 2 √22 + 32 ∠ tan−1 (3/2)
= √13/13∠ tan−1(3/2) 𝛿(𝜔 + 3)
(f)
sen 𝑘𝜔 sen 𝑘𝜔 sen 𝑘𝜔
( ) 𝛿(𝜔) = lim 𝛿(𝜔) = 𝑘 lim 𝛿(𝜔) = 𝑘𝛿(𝜔)
𝜔 𝜔→0 𝜔 𝜔→0 𝑘𝜔

5. Calcule as seguintes integrais

∞ ∞
(a) ∫ 𝛿(𝜏)𝑥(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 (e) ∫ 𝛿(𝑡 + 3)𝑒 −𝑡 𝑑𝑡

−∞ −∞
∞ ∞
(b) ∫ 𝑥(𝜏)𝛿(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 (f) ∫ (𝑡 3 + 4)𝛿(1 − 𝑡)𝑑𝑡

−∞ −∞
∞ ∞
(c) ∫ 𝛿(𝑡)𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡 (g) ∫ 𝑥(2 − 𝑡)𝛿(3 − 𝑡)𝑑𝑡

−∞ −∞
∞ ∞
𝜋
(d) ∫ 𝛿(2𝑡 − 3) sen 𝜋𝑡 𝑑𝑡 (h) ∫ 𝑒 (𝑥−1) cos [ (𝑥 − 5)] 𝛿(𝑥 − 3)𝑑𝑥
2
−∞ −∞
(R.: 𝑥(𝑡); 1; −1; 𝑥(𝑡); 𝑥(−1); 𝑒 3 ; −𝑒 2 ; 5)
(a)
∞ ∞ ∞
∫ 𝛿(𝜏)𝑥(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 = ∫ 𝛿(𝜏)𝑥(𝑡 − 0)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡 − 0) ∫ 𝛿(𝜏)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡) · 1 = 𝑥(𝑡)

−∞ −∞ −∞
(b)
∞ ∞ ∞
∫ 𝑥(𝜏)𝛿(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 = ∫ 𝑥(𝜏)𝛿(𝜏 − 𝑡)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡) ∫ 𝛿(𝜏)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡)

−∞ −∞ −∞
(c)
∞ ∞
−𝑗𝜔𝑡 0
∫ 𝛿(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = 𝑒 ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 1
−∞ −∞
(d)
∞ ∞
3𝜋
∫ 𝛿(2𝑡 − 3) sen 𝜋𝑡 𝑑𝑡 = sen ( ) ∫ 𝛿(𝜏)𝑑𝜏 = −1
2
−∞ −∞
(e)
∞ ∞
∫ 𝛿(𝑡 + 3)𝑒 −𝑡 𝑑𝑡 = 𝑒 −(−3) ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑒 3

−∞ −∞

(f)
∞ ∞ ∞
∫ (𝑡 3 + 4)𝛿(1 − 𝑡)𝑑𝑡 = ∫ (𝑡 3 + 4)𝛿(𝑡 − 1)𝑑𝑡 = (13 + 4) ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 5

−∞ −∞ −∞
(g)
∞ ∞ ∞
∫ 𝑥(2 − 𝑡)𝛿(3 − 𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑥(2 − 𝑡)𝛿(𝑡 − 3)𝑑𝑡 = 𝑥(2 − 3) ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑥(−1)

−∞ −∞ −∞
(h)
∞ ∞
(𝑥−1) 𝜋 𝜋
∫𝑒 cos [ (𝑥 − 5)] 𝛿(𝑥 − 3)𝑑𝑥 = 𝑒 (3−1) cos [ (3 − 5)] ∫ 𝛿(𝑥)𝑑𝑥 = −𝑒 2
2 2
−∞ −∞

6. Existem diversas propriedades úteis relacionadas a sinais de energia. Prove cada uma das seguintes afirmativas.
Em cada caso, considere um sinal de energia 𝑥1 (𝑡) com energia 𝐸[𝑥1 (𝑡)] e um sinal de energia 𝑥2 (𝑡) com energia
𝐸[𝑥2 (𝑡)], e considere 𝑇 uma constante real, não nula, finita.
(i) Prove que 𝐸[𝑇𝑥1 (𝑡)] = 𝑇 2 𝐸[𝑥1 (𝑡)]. Ou seja, o escalamento da amplitude de um sinal por uma constante 𝑇
escalona a energia do sinal por 𝑇 2 .
(ii) Prove que 𝐸[𝑥1 (𝑡)] = 𝐸[𝑥1 (𝑡 − 𝑇)]. Ou seja, o deslocamento de um sinal não afeta sua energia.
(iii) Se (𝑥1 (𝑡) ≠ 0) ⇒ (𝑥2 (𝑡) = 0) e (𝑥2 (𝑡) ≠ 0) ⇒ (𝑥1 (𝑡) = 0), então prove que 𝐸[𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡)] =
𝐸[𝑥1 (𝑡)] + 𝐸[𝑥2 (𝑡)]. Ou seja, a energia da soma de dois sinais que não se sobrepõem é a soma das duas
energia individuais.
(iv) Prove que 𝐸[𝑥1 (𝑇𝑡)] = (1/|𝑇|)𝐸[𝑥1 (𝑡)]. Ou seja, o escalamento temporal de um sinal por 𝑇 escalona,
reciprocamente, a enegia do sinal por 1/|𝑇|.
(i) Por definição, temos que:

∞ ∞
𝐸[𝑇𝑥1 (𝑡)] = ∫ |𝑇𝑥1 (𝑡)|2 𝑑𝑡 = 𝑇 2

∫ |𝑥1 (𝑡)|2 𝑑𝑡 = 𝑇 2 𝐸[𝑥1 (𝑡)]
−∞ −∞
(ii) Seguindo a mesma analogia, temos que:

∞
𝐸[𝑥1 (𝑡 − 𝑇)] = ∫ |𝑥1 (𝑡 − 𝑇)|2 𝑑𝑡

−∞
𝜏 = 𝑡 − 𝑇 ⇒ 𝑑𝜏 = 𝑑𝑡
𝑡 → ±∞ ⇒ 𝜏 → ±∞ − 𝑇 = ±∞
∞
𝐸[𝑥1 (𝑡 − 𝑇)] = ∫ |𝑥1 (𝜏)|2 𝑑𝜏 = 𝐸[𝑥1 (𝜏)] ,

−∞
onde 𝜏 é uma variável de tempo qualquer, assim como 𝑡.

(iii) Da definição:
∞ ∞
𝐸[𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡)] = ∫ |𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡)|2 𝑑𝑡 = ∫ |𝑥1 (𝑡)|2 + 2|𝑥1 (𝑡)𝑥2 (𝑡)| + |𝑥2 (𝑡)|2 𝑑𝑡 ,
−∞ −∞
como (𝑥1 (𝑡) ≠ 0) ⇒ (𝑥2 (𝑡) = 0) e (𝑥2 (𝑡) ≠ 0) ⇒ (𝑥1 (𝑡) = 0), temos que |𝑥1 (𝑡)𝑥2 (𝑡)| = 0, logo:
∞ ∞ ∞
𝐸[𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡)] = ∫ |𝑥1 (𝑡)|2 + |𝑥2 (𝑡)|2 𝑑𝑡 = ∫ |𝑥1 (𝑡)|2 𝑑𝑡 + ∫ |𝑥2 (𝑡)|2 𝑑𝑡 = 𝐸[𝑥1 (𝑡)] + 𝐸[𝑥2 (𝑡)]
−∞ −∞ −∞
(iv) Seguindo a mesma analogia de (ii):

∞ ±∞ ∞
𝑑𝜏 𝑑𝜏 1
𝐸[𝑥1 (𝑇𝑡)] = ∫ |𝑥1 (𝑇𝑡)|2 𝑑𝑡 = ∫ |𝑥1 (𝜏)|2 = ∫ |𝑥1 (𝜏)|2 = 𝐸[𝑥1 (𝜏)]
𝑇 |𝑇| |𝑇|
−∞ ∓∞ −∞
onde 𝜏 é uma variável de tempo qualquer, assim como 𝑡.

7. Dado 𝑥1 (𝑡) = 𝑐𝑜𝑠(𝑡), 𝑥2 (𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝜋𝑡) e 𝑥3 (𝑡) = 𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡):
(a) Determine os períodos fundamentais 𝑇1 e 𝑇2 dos sinais 𝑥1 (𝑡) e 𝑥2 (𝑡).
(b) Mostre que 𝑥3 (𝑡) não é periódico, o que requer 𝑇3 = 𝑘1 𝑇1 = 𝑘2 𝑇2 para algum inteiro 𝑘1 e 𝑘2 .
(c) Determine as potências 𝑃𝑥1 , 𝑃𝑥2 e 𝑃𝑥3 dos sinais 𝑥1 (𝑡), 𝑥2 (𝑡) e 𝑥3 (𝑡).
(R.: 2𝜋, 2; ½, ½, 1)
(a) O período fundamental 𝑇0 de uma função é definido como o menor período que possui a informação de
repetição da função, ou seja, onde a função se repete para múltiplos desse período. Matematicamente:
𝑥(𝑡) = 𝑥(𝑡 + 𝑇0 ) , ∀ 𝑡
Assim, por definição:
𝑥1 (𝑡) = cos(𝑡) = cos(𝑡 + 2𝜋) ⇒ 𝑇1 = 2𝜋
e:
𝑥2 (𝑡) = sen(𝜋𝑡) = sen(𝜋𝑡 + 2𝜋) = sen(𝜋(𝑡 + 2)) ⇒ 𝑇2 = 2
(b) Supondo que 𝑥3 (𝑡) seja periódica, teríamos:

𝑥3 (𝑡) = 𝑥3 (𝑡 + 𝑇3 )
⇒ 𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡) = 𝑥1 (𝑡 + 𝑇3 ) + 𝑥2 (𝑡 + 𝑇3 )
Logo, o período fundamental 𝑇3 deve se relacionar com 𝑇1 e 𝑇2 obedecendo a seguinte equação:
𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡) = 𝑥1 (𝑡 + 𝑘1 𝑇1 ) + 𝑥2 (𝑡 + 𝑘2 𝑇2 )
⇒ 𝑇3 = 𝑘1 𝑇1 = 𝑘2 𝑇2
para algum 𝑘1 e 𝑘2 inteiros, pois, da definição, o período fundamental deve ser um valor mínimo, neste
caso, que seja o menor múltiplo entre os dois. Ou seja, 𝑘1 /𝑘2 deve ser um número racional.
No entanto, temos que:
𝑇1 2𝜋
= =𝜋
𝑇2 2
é número irracional. Logo, não há 𝑇3 que satisfaça a relação, o que conclui que 𝑥3 (𝑡) não é periódica.
1 𝑇 /2
(c) A potência de um sinal periódico é definida como 𝑃𝑥 = 𝑇 ∫−𝑇0 /2|𝑥(𝑡)|2 𝑑𝑡. Logo:
0 0
𝑇0 /2 𝑇0 /2
𝑇 /2
1 1 1 + cos(2𝑡) 1 𝑡 1 0
1 𝑇0 1
𝑃𝑥1 = ∫ cos 2(𝑡) 𝑑𝑡 = ∫ 𝑑𝑡 = ( + sen(2𝑡)) | = ( + 0) =
𝑇0 𝑇0 2 𝑇0 2 4 −𝑇 𝑇0 2 2
−𝑇0 /2 −𝑇0 /2 0 /2
𝑇0 /2 𝑇0 /2
𝑇 /2
1 1 1 − cos(2𝜋𝑡) 1 𝑡 1 0
1 𝑇0 1
𝑃𝑥2 = ∫ sen2(𝜋𝑡) 𝑑𝑡 = ∫ 𝑑𝑡 = ( − sen(2𝜋𝑡)) | = ( + 0) =
𝑇0 𝑇0 2 𝑇0 2 4 −𝑇 𝑇0 2 2
−𝑇0 /2 −𝑇0 /2 0 /2

1 𝑇/2
Para uma sinal aperiódico, a potência é definida como 𝑃𝑥 = lim ∫−𝑇/2|𝑥(𝑡)|2 𝑑𝑡. Logo:
𝑇 𝑇→∞
𝑇/2
1
𝑃𝑥3 = lim ∫ [cos(𝑡) + sen(𝜋𝑡)]2 𝑑𝑡
𝑇→∞ 𝑇
−𝑇/2
𝑇/2
1
⇒ 𝑃𝑥3 = lim ∫ cos 2(𝑡) + 2 sen(𝜋𝑡) cos(𝑡) + sen2 (𝜋𝑡) 𝑑𝑡
𝑇→∞ 𝑇
−𝑇/2
𝑇/2
1
⇒ 𝑃𝑥3 = 𝑃𝑥1 + 2 lim ∫ sen(𝜋𝑡) cos(𝑡) 𝑑𝑡 + 𝑃𝑥2
𝑇→∞ 𝑇
−𝑇/2
sen(𝑎 + 𝑏) = sen(𝑎) cos(𝑏) + sen(𝑏) cos(𝑎)

sen(𝑎 − 𝑏) = sen(𝑎) cos(𝑏) − sen(𝑏) cos(𝑎)
⇒ sen(𝑎 + 𝑏) + sen(𝑎 − 𝑏) = 2 sen(𝑎) cos(𝑏)
1
⇒ sen(𝑎) cos(𝑏) = [sen(𝑎 + 𝑏) + sen(𝑎 − 𝑏)]
2
𝑇/2
1 1
⇒ 𝑃𝑥3 = 𝑃𝑥1 + 2 lim · ∫ sen(𝜋𝑡 + 𝑡) + sen(𝜋𝑡 − 𝑡) 𝑑𝑡 + 𝑃𝑥2
𝑇→∞ 𝑇 2
−𝑇/2
1 cos((𝜋 + 1)𝑡) 𝑇/2 1 cos((𝜋 − 1)𝑡) 𝑇/2

⇒ 𝑃𝑥3 = 𝑃𝑥1 − lim | − lim | + 𝑃𝑥2
𝜋 + 1 𝑇→∞ 𝑇 −𝑇/2
𝜋 − 1 𝑇→∞ 𝑇 −𝑇/2
𝑇 𝑇
2 cos ((𝜋 + 1) 2 ) 2 cos ((𝜋 − 1) 2 )
1 1
⇒ 𝑃𝑥3 = 𝑃𝑥1 − lim − lim + 𝑃𝑥2
𝜋 + 1 𝑇→∞ 𝑇 𝜋 − 1 𝑇→∞ 𝑇
⇒ 𝑃𝑥3 = 𝑃𝑥1 − 0 − 0 + 𝑃𝑥2
1 1
⇒ 𝑃𝑥3 = 𝑃𝑥1 + 𝑃𝑥2 = + = 1
2 2

8. Calcule a energia dos seguintes sinais. Comente sobre os efeitos, no cálculo da energia, da mudança de sinal,
deslocamento temporal ou alteração na amplitude do sinal. Qual seria o efeito de se multiplicar o sinal por 𝑘?
(R.: 1/3; 4/3)
Qualquer deslocamento temporal por 𝑇 ou mudança de sinal por (−1)𝑛 não afeta o resultado da energia:
∞
𝐸𝑥 = ∫ |(−1)𝑛 𝑥(𝑡 + 𝑇)|2 𝑑𝑡 ; 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟 𝑜𝑢 í𝑚𝑝𝑎𝑟

−∞
𝑡𝑓
⇒ 𝐸𝑥 = ∫ |(−1)𝑛 |2 |𝑥(𝑡 + 𝑇)|2 𝑑𝑡

𝑡𝑖
𝑡𝑓 +𝑇
𝑡𝑓 + 𝑇
⇒ 𝐸𝑥 = ∫ |𝑥(𝑡)|2 𝑑𝑡 = 𝐹𝑥 (𝑡) |
𝑡𝑖 +𝑇
𝑡𝑖 + 𝑇
onde 𝐹𝑥 (𝑡) é a primitiva de |𝑥(𝑡)|2 e 𝑡𝑖 e 𝑡𝑓 são os limites inferior e superior de integração da função não
deslocada.
Por outro lado, uma mudança na amplitude da função por uma constante 𝑘 altera diretamente o resultado
da energia por |𝑘|2 :
∞
𝐸𝑘𝑥 = ∫ |𝑘𝑥(𝑡)|2 𝑑𝑡
−∞
𝑡𝑓
⇒ 𝐸𝑘𝑥 = |𝑘|2 ∫ |𝑥(𝑡)|2 𝑑𝑡 = |𝑘|2 𝐸𝑥

𝑡𝑖
Logo, para a função dada, temos:

1
1
𝐸𝑥 = ∫ 𝑡 2 𝑑𝑡 =
3
0
1 4
𝐸𝑘𝑥 = |2|2 =
3 3

9. Calcule a potência do sinal abaixo. Calcule também para:
(a) −𝑓(𝑡)
(b) 2𝑓(𝑡)
(c) 𝑘𝑓(𝑡)
(R.: 64/7; 256/7; 64𝑘 2 /7)
A potência do sinal 𝑓(𝑡) dado é calculada por:

𝑇0 /2
1
𝑃𝑓 = ∫ |𝑡 3 |2 𝑑𝑡
𝑇0
−𝑇0 /2
𝑇 /2
𝑡7 0
⇒ 𝑃𝑓 = |
7𝑇0 −𝑇
0 /2
2 𝑇0 7
⇒ 𝑃𝑓 = ( )
7𝑇0 2
1 𝑇0 6
⇒ 𝑃𝑓 = ( )
7 2
1 64
⇒ 𝑃𝑓 = (2)6 =
7 7
Similarmente ao provado no exercício 8, temos que:
𝑇0 /2
1
𝑃𝑘𝑓 = ∫ |𝑘𝑓(𝑡)|2 𝑑𝑡 = |𝑘|2 𝑃𝑓
𝑇0
−𝑇0 /2
Logo:
64 64
a) 𝑃−𝑓 = |−1|2 ( 7 ) = 7
64 256
b) 𝑃2𝑓 = |2|2 ( 7 ) = 7
64 64𝑘 2
c) 𝑃𝑘𝑓 = |𝑘|2 ( 7 ) = 7

10. Na figura abaixo, o sinal 𝑓1 (𝑡) = 𝑓(−𝑡). Escreva os sinais 𝑓2 (𝑡), 𝑓3 (𝑡), 𝑓4 (𝑡) e 𝑓5 (𝑡) em função de 𝑓(𝑡), 𝑓1 (𝑡) e
suas versões deslocadas no tempo, escalonadas ou invertidas.
(R.: 𝑓(𝑡 − 1) + 𝑓1 (𝑡 + 1); 𝑓(𝑡 − 0,5) + 𝑓1 (𝑡 + 0,5); 𝑓(𝑡 − 1) + 𝑓1 (𝑡 − 1); 1,5𝑓(𝑡/2 − 1))
𝑓2 (𝑡) = 𝑓(𝑡 − 1) + 𝑓1 (𝑡 − 1)
𝑓3 (𝑡) = 𝑓(𝑡 − 1) + 𝑓1 (𝑡 + 1)
𝑓4 (𝑡) = 𝑓(𝑡 − 0,5) + 𝑓1 (𝑡 + 0,5)
𝑓5 (𝑡) = 1,5𝑓(𝑡/2 − 1)

11. Escreva os seguintes números na forma polar:

(a) 1 + 𝑗 (d) 𝑒 𝑗𝜋/4 + 2𝑒 −𝑗𝜋/4
(b) −4 + 𝑗3 (e) 𝑒 𝑗 + 1
(c) (1 + 𝑗)(−4 + 𝑗3) (f) (1 + 𝑗)/(−4 + 𝑗3)
(a) 1 + 𝑗 = √12 + 12 ∠ tan−1 (1/1) = √2∠45°
(b) −4 + 𝑗3 = √42 + 32 ∠ tan−1 (−3/4) ≈ 5∠ − 36,87°
(c) (1 + 𝑗)(−4 + 𝑗3) = (√2∠45°)(5∠ − 36,87°) = 5√2∠45° − 36,87° = 5√2∠8,13°

(d) 𝑒 𝑗𝜋/4 + 2𝑒 −𝑗𝜋/4 = [cos(𝜋/4) + 𝑗 sen(𝜋/4)] + 2[cos(𝜋/4) − 𝑗 sen(𝜋/4)] = (3 − 𝑗) sen(𝜋/4) =
(√2/2)√32 + 12 ∠ tan−1 (−1/3) ≈ √5∠ − 18,43°

sen 1
(e) 𝑒 𝑗 + 1 = [cos 1 + 𝑖 sen 1] + 1 = √(1 + cos 1)2 + sen2 1 ∠ tan−1 ( ) ≈ 1,76∠0,55°
1+cos 1
(f) (1 + 𝑗)/(−4 + 𝑗3) ≈ (√2∠45°)/(5∠ − 36,87°) = √2/5∠45° + 36,87° = 0,2√2∠81,87°

12. Para as constantes complexas arbitrárias 𝜔1 e 𝜔2 , verifique se as seguintes igualdades são verdadeiras ou falas
(a) Re(𝑗𝜔1 ) = −Im(𝜔1 ) (d) Im(𝜔1 ) + Im(𝜔2 ) = Im(𝜔1 + 𝜔2 )
(b) Re(𝑗𝜔1 ) = Re(𝜔1 ) (e) Re(𝜔1 )Re(𝜔2 ) = Re(𝜔1 𝜔2 )
(c) Re(𝜔1 ) + Re(𝜔2 ) = Re(𝜔1 + 𝜔2 ) (f) Im(𝜔1 )/Im(𝜔2 ) = Im(𝜔1 /𝜔2 )
Sendo 𝜔1 = 𝑎1 + 𝑖𝑏1 e 𝜔2 = 𝑎2 + 𝑗𝑏2:
(a) Re(𝑗𝜔1 ) = Re(𝑗(𝑎1 + 𝑗𝑏1 )) = Re(−𝑏1 + 𝑗𝑎1 ) = −𝑏1 = −Im(𝜔1 )
(b) Re(𝑗𝜔1 ) = −𝑏1 ≠ 𝑎1 = Re(𝜔1 )
(c) Re(𝜔1 ) + Re(𝜔2 ) = Re(𝑎1 + 𝑗𝑏1 ) + Re(𝑎2 + 𝑗𝑏2 ) = 𝑎1 + 𝑎2 = Re[(𝑎1 + 𝑗𝑏1 ) + (𝑎2 + 𝑗𝑏2 )] = Re(𝜔1 + 𝜔2 )
(d) Im(𝜔1 ) + Im(𝜔2 ) = Im(𝑎1 + 𝑗𝑏1 ) + Im(𝑎2 + 𝑗𝑏2 ) = 𝑗(𝑏1 + 𝑏2 ) = Im[(𝑎1 + 𝑗𝑏1 ) + (𝑎2 + 𝑗𝑏2 )] = Im(𝜔1 + 𝜔2 )
(e) Re(𝜔1 )Re(𝜔2 ) = Re(𝑎1 + 𝑗𝑏1 )Re(𝑎2 + 𝑗𝑏2 ) = 𝑎1 𝑎2 ≠ 𝑎1 𝑎2 − 𝑏1 𝑏2 = Re[(𝑎1 + 𝑗𝑏1 )(𝑎2 + 𝑗𝑏2 )] = Re(𝜔1 𝜔2 )
Im(𝜔1 ) Im(𝑎 +𝑗𝑏 ) 𝑗𝑏 𝑏1 𝑎2 𝑏1 −𝑎1 𝑏2 (𝑎1 𝑎2 +𝑏1 𝑏2 )+𝑗(𝑎2 𝑏1 −𝑎1 𝑏2 ) (𝑎 +𝑗𝑏 )(𝑎 −𝑗𝑏 )
(f) Im(𝜔2 )
= Im(𝑎1 +𝑗𝑏1 ) = 𝑗𝑏1 = 𝑏2
≠𝑗 𝑎22 −𝑏22
= Im [ 𝑎22 −𝑏22
] = Im [(𝑎1 +𝑗𝑏1 )(𝑎2 −𝑗𝑏2 )] =
2 2 2 2 2 2 2
𝑎1 +𝑗𝑏1 𝜔
Im [ ] = Im ( 1 )
𝑎2 +𝑗𝑏2 𝜔2

13. Dado 𝜔1 = 3 + 𝑗4 e 𝜔2 = 2𝑒 𝑗𝜋/4 .
(a) Escreva 𝜔1 na forma polar. (e) Escreva 𝜔1 − 𝜔2 na forma polar.
(b) Escreva 𝜔2 na forma retangular. (f) Escreva 𝜔1 𝜔2 na forma retangular.

2 2
(c) Determine |𝜔1 | e |𝜔2 | . (g) Escreva 𝜔1 /𝜔2 na forma polar.
(d) Escreva 𝜔1 + 𝜔2 na forma retangular.
(a) 𝜔1 = 3 + 𝑗4 = √32 + 42 ∠ tan−1 (4/3) ≈ 5∠53,13°
(b) 𝜔2 = 2𝑒 𝑗𝜋/4 = 2[cos(𝜋/4) + 𝑗 sen(𝜋/4)] = √2 + 𝑗√2
(c) |𝜔1 |2 = 32 + 42 = 25
|𝜔2 |2 = 22 = 4
(d) 𝜔1 + 𝜔2 = (3 + 𝑗4) + (√2 + 𝑗√2) = (3 + √2) + 𝑗(4 + √2) ≈ 4,41 + 𝑗5,41
2 2 4−√2
(e) 𝜔1 − 𝜔2 = (3 − √2) + 𝑗(4 − √2) = √(3 − √2) + (4 − √2) ∠ tan−1 ( ) =
3−√2
√29 − 14√2∠ tan−1 (10+√2) ≈ 3,03∠58,48°

7
(f) 𝜔1 𝜔2 = (3 + 𝑗4)(√2 + 𝑗√2) = 3√2 + 𝑗4√2 + 𝑗3√2 − 4√2 = −√2 + 𝑗7√2
(g) 𝜔1 /𝜔2 ≈ (5∠53,13°)/(2∠45°) = 5/2∠53,13° − 45° = 2,5∠8,13°

14. Calcule o período fundamental e a frequência fundamental para cada uma dessas funções.
(a) 𝑔(𝑡) = 10 cos(50𝜋𝑡) (c) 𝑔(𝑡) = cos(50𝜋𝑡) + sen(15𝜋𝑡)
(b) 𝑔(𝑡) = 10 cos(50𝜋𝑡 + 𝜋/4) (d) 𝑔(𝑡) = cos(2𝜋𝑡) + sen(3𝜋𝑡) + cos(5𝜋𝑡 − 3𝜋/4)
(R.: 2 s; 1/25 s; 2,5 Hz; 1/25 s; 1/2 Hz; 0,4 s; 25 Hz; 25 Hz)
2𝜋 1
(a) 𝑇0 = 50𝜋 = 25
s = 0,04 s
1 1
𝑓0 = = = 25 Hz
𝑇0 1/25
2𝜋 1
(b) 𝑇0 = 50𝜋 = 25
s = 0,04 s
1
𝑓0 = = 25 Hz
1/25
50 2𝜋 15 2𝜋
(c) 𝑇0 = [mdc(50,15)] · 50𝜋 = [mdc(50,15)] · 15𝜋 = 0,4 s
1
𝑓0 = = 2,5 Hz
0,4
2 2𝜋 3 2𝜋 5 2𝜋
(d) 𝑇0 = [mdc(2,3,5)] · 2𝜋 = [mdc(2,3,5)] · 3𝜋 = [mdc(2,3,5)] · 5𝜋 = 2 s
1
𝑓0 = Hz
2

15. Se 𝑔(𝑡) = 7𝑒 −2𝑡−3 , escreva por extenso e simplifique:

(a) 𝑔(3) (d) 𝑔(𝑗𝑡)
𝑔(𝑗𝑡) + 𝑔(−𝑗𝑡)
(b) 𝑔(2 − 𝑡) (e)
2
𝑔((𝑗𝑡 − 3)/2) + 𝑔((−𝑗𝑡 − 3)/2)
(c) 𝑔((𝑡/10) + 4) (f)
2
(R.: 7 cos(𝑡); 7𝑒 −7+2𝑡 ; 7𝑒 −𝑗2𝑡−3 ; 7𝑒 −(𝑡/5)−11; 7𝑒 −3 cos(2𝑡); 7𝑒 −9 )
(a) 𝑔(3) = 7𝑒 −2·3−3 = 7𝑒 −9
(b) 𝑔(2 − 𝑡) = 7𝑒 −2(2−𝑡)−3 = 7𝑒 −7+2𝑡
(c) 𝑔((𝑡/10) + 4) = 7𝑒 −2((𝑡/10)+4)−3 = 7𝑒 −(𝑡/5)−11
(d) 𝑔(𝑗𝑡) = 7𝑒 −𝑗2𝑡−3

𝑔(𝑗𝑡)+𝑔(−𝑗𝑡) 7𝑒 −2(𝑗𝑡)−3 +7𝑒 −2(−𝑗𝑡)−3 𝑒 −𝑗2𝑡 +𝑒 𝑗2𝑡
(e) 2
= 2
= 7𝑒 −3 ( 2
) = 7𝑒 −3 cos(2𝑡)
𝑔((𝑗𝑡−3)/2)+𝑔((−𝑗𝑡−3)/2) 7𝑒 −2((𝑗𝑡−3)/2)−3 +7𝑒 −2((−𝑗𝑡−3)/2)−3 𝑒 −𝑗𝑡 +𝑒 𝑗𝑡

(f) 2
= 2
= 7( 2
) = 7 cos(𝑡)

16. A porção do conjugado simétrico (ou Hermitiano) de um sinal é definido por 𝑤𝑒𝑠 (𝑡) = (𝑤(𝑡) + 𝑤 ∗ (−𝑡))/2.
Mostre que a parte real de 𝑤𝑒𝑠 (𝑡) é par e a parte imaginária de 𝑤𝑒𝑠 (𝑡) é impar.
A porção do conjugado antissimétrico (ou skew-Hermitiano) de um sinal é definido por 𝑤𝑐𝑎 (𝑡) = (𝑤(𝑡) −
𝑤 ∗ (−𝑡))/2. Mostre que a parte real de 𝑤𝑐𝑎 (𝑡) é ímpar e a parte imaginária de 𝑤𝑐𝑎 (𝑡) é par.
Por definição, o conjugado complexo é um operador linear que inverte apenas o sinal da parte imaginária:
Re{𝑤(𝑡)} = Re{𝑤 ∗ (𝑡)}
Im{𝑤(𝑡)} = −Im{𝑤 ∗ (𝑡)}
Assim, temos que:
𝑤(𝑡) + 𝑤 ∗ (−𝑡) 1
Re{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} = Re { } = (Re{𝑤(𝑡)} + Re{𝑤(−𝑡)})
2 2
𝑤(𝑡) + 𝑤 ∗ (−𝑡) 1
Im{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} = Im { } = (Im{𝑤(𝑡)} − Im{𝑤(−𝑡)})
2 2
logo:
1
Re{𝑤𝑒𝑠 (−𝑡)} = (Re{𝑤(−𝑡)} + Re{𝑤(𝑡)}) = Re{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} ⇔ função par
2
1
Im{𝑤𝑒𝑠 (−𝑡)} = (Im{𝑤(−𝑡)} − Im{𝑤(𝑡)}) = −Im{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} ⇔ função ímpar
2
Analogamente:
𝑤(𝑡) − 𝑤 ∗ (−𝑡) 1
Re{𝑤𝑐𝑎 (𝑡)} = Re { } = (Re{𝑤(𝑡)} − Re{𝑤(−𝑡)})
2 2
𝑤(𝑡) − 𝑤 ∗ (−𝑡) 1
Im{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} = Im { } = (Im{𝑤(𝑡)} + Im{𝑤(−𝑡)})
2 2
logo:
1
Re{𝑤𝑒𝑠 (−𝑡)} = (Re{𝑤(−𝑡)} − Re{𝑤(𝑡)}) = −Re{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} ⇔ função ímpar
2
1
Im{𝑤𝑒𝑠 (−𝑡)} = (Im{𝑤(−𝑡)} + Im{𝑤(𝑡)}) = Im{𝑤𝑒𝑠 (𝑡)} ⇔ função par
2

17. Determine as componentes par e ímpar das seguintes funções:

2 (d) 𝑔(𝑡) = 𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 )
(a) 𝑔(𝑡) = 2𝑡 − 3𝑡 + 6
(b) 𝑔(𝑡) = 20 cos(40𝜋𝑡 − 𝜋/4) (e) 𝑔(𝑡) = 𝑡(2 − 𝑡)(1 + 4𝑡)
2𝑡 2 − 3𝑡 + 6
(c) 𝑔(𝑡) =
1+𝑡
2𝑡 2 +9 6+5𝑡 2
(R.: 𝑡(2 − 4𝑡 2 ); (20/√2) cos(40𝜋𝑡); 0; −𝑡 1−𝑡 2
; 7𝑡 2 ; (20/√2) sen(40𝜋𝑡); 2𝑡 2 + 6; 𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 ); 1−𝑡 2
;
−3𝑡)
Todo sinal, seja ou não seja par/ímpar, pode ser decomposta em uma soma de sua par com sua parte ímpar:
𝑥(𝑡) = 𝑥𝑝 (𝑡) + 𝑥𝑖 (𝑡)
onde 𝑥𝑝 (𝑡) = 𝑥𝑝 (−𝑡) é uma função par e 𝑥𝑖 (𝑡) = −𝑥𝑖 (−𝑡) é uma função ímpar. Logo:
𝑥(−𝑡) = 𝑥𝑝 (𝑡) − 𝑥𝑖 (𝑡)
Somando a primeira equação com essa última e subtraindo-as, temos que:
1
𝑥𝑝 (𝑡) = (𝑥(𝑡) + 𝑥(−𝑡))
2
1
𝑥𝑖 (𝑡) = (𝑥(𝑡) − 𝑥(−𝑡))
2
1 1
(a) 𝑔𝑝 (𝑡) = (𝑔(𝑡) + 𝑔(−𝑡)) = [(2𝑡 2 − 3𝑡 + 6) + (2𝑡 2 + 3𝑡 + 6)] = 2𝑡 2 + 6
2 2
1 1
𝑔𝑖 (𝑡) = 2 (𝑔(𝑡) − 𝑔(−𝑡)) = 2 [(2𝑡 2 − 3𝑡 + 6) − (2𝑡 2 + 3𝑡 + 6)] = −3𝑡
1 𝜋 20
(b) 𝑔𝑝 (𝑡) = 2 [(20 cos(40𝜋𝑡 − 𝜋/4)) + (20 cos(−40𝜋𝑡 − 𝜋/4))] = 20 cos(40𝜋𝑡) cos ( 4 ) = cos(40𝜋𝑡)
√2
1 𝜋 20
𝑔𝑖 (𝑡) = 2 [(20 cos(40𝜋𝑡 − 𝜋/4)) − (20 cos(−40𝜋𝑡 − 𝜋/4))] = 20 sen(40𝜋𝑡) cos ( 4 ) = sen(40𝜋𝑡)
√2
𝜋 𝜋
20 [cos (40𝜋𝑡 − ) + cos (−40𝜋𝑡 − )] =
4 4
𝜋 𝜋
= 20 {[cos(40𝜋𝑡) cos ( ) + sen(40𝜋𝑡) sen ( )]
4 4
𝜋 𝜋
+ [cos(−40𝜋𝑡) cos ( ) + sen(−40𝜋𝑡) sen ( )]}
4 4
𝜋 𝜋
= 20 {[cos(40𝜋𝑡) cos ( ) + sen(40𝜋𝑡) sen ( )]
4 4
𝜋 𝜋
+ [cos(40𝜋𝑡) cos ( ) − sen(40𝜋𝑡) sen ( )]}
4 4
𝜋
= 20 × 2 cos(40𝜋𝑡) cos ( )
1 2𝑡 2 −3𝑡+6 2𝑡 2 +3𝑡+6 1 (−2𝑡 3 +5𝑡 2 −9𝑡+6)+(2𝑡 +5𝑡 +9𝑡+6)
3 2 24
5𝑡 +6
(c) 𝑔𝑝 (𝑡) = 2 ( 1+𝑡
+ 1−𝑡
) =2 1−𝑡 2
= 1−𝑡 2
1 2𝑡 2 −3𝑡+6 2𝑡 2 +3𝑡+6 1 (−2𝑡 3 +5𝑡 2 −9𝑡+6)−(2𝑡 3 +5𝑡 2 +9𝑡+6) 2𝑡 2 +9

𝑔𝑖 (𝑡) = 2 ( 1+𝑡
− 1−𝑡
) =2 1−𝑡 2
= −𝑡 1−𝑡 2
1
(d) 𝑔𝑝 (𝑡) = 2 [(𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 )) − (𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 ))] = 0
1
𝑔𝑖 (𝑡) = 2 [(𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 )) + (𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 ))] = 𝑡(2 − 𝑡 2 )(1 + 4𝑡 2 )

1
(e) 𝑔𝑝 (𝑡) = 2 [(𝑡(2 − 𝑡)(1 + 4𝑡)) − (𝑡(2 + 𝑡)(1 − 4𝑡))] = 7𝑡 2
1
𝑔𝑖 (𝑡) = [(𝑡(2 − 𝑡)(1 + 4𝑡)) + (𝑡(2 + 𝑡)(1 − 4𝑡))] = 𝑡(2 − 4𝑡 2 )
2

Sinais Contínuos No Tempo

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EN2607: Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares UFABC Resolução Lista 01 (Aline) v1.

1. Usando o MATLAB, elabore o gráfico da função definida por

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 1/20

2. Para o sinal 𝑥(𝑡) mostrado na figura abaixo, trace os seguintes sinais:

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 2/20

(R.: 𝐴 = 2, 𝑡0 = 1, 𝜔 = 1; 𝐴 = −2, 𝑡0 = 0, 𝜔 = 1/2; 𝐴 = −1/2, 𝑡0 = −1, 𝜔 = 2)

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 3/20

4. Simplifique as seguintes expressões

(R.: 0; 2/9 𝛿(𝜔); 0,5 𝛿(𝑡); −(1/5) 𝛿(𝑡 − 1); 𝑘 𝛿(𝜔))

= √13/13∠ tan−1(3/2) 𝛿(𝜔 + 3)

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 4/20

5. Calcule as seguintes integrais

(a) ∫ 𝛿(𝜏)𝑥(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 (e) ∫ 𝛿(𝑡 + 3)𝑒 −𝑡 𝑑𝑡

(b) ∫ 𝑥(𝜏)𝛿(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 (f) ∫ (𝑡 3 + 4)𝛿(1 − 𝑡)𝑑𝑡

(c) ∫ 𝛿(𝑡)𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡 (g) ∫ 𝑥(2 − 𝑡)𝛿(3 − 𝑡)𝑑𝑡

(R.: 𝑥(𝑡); 1; −1; 𝑥(𝑡); 𝑥(−1); 𝑒 3 ; −𝑒 2 ; 5)

∫ 𝛿(𝜏)𝑥(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 = ∫ 𝛿(𝜏)𝑥(𝑡 − 0)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡 − 0) ∫ 𝛿(𝜏)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡) · 1 = 𝑥(𝑡)

∫ 𝑥(𝜏)𝛿(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏 = ∫ 𝑥(𝜏)𝛿(𝜏 − 𝑡)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡) ∫ 𝛿(𝜏)𝑑𝜏 = 𝑥(𝑡)

∫ 𝛿(𝑡 + 3)𝑒 −𝑡 𝑑𝑡 = 𝑒 −(−3) ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑒 3

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 5/20

∫ (𝑡 3 + 4)𝛿(1 − 𝑡)𝑑𝑡 = ∫ (𝑡 3 + 4)𝛿(𝑡 − 1)𝑑𝑡 = (13 + 4) ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 5

∫ 𝑥(2 − 𝑡)𝛿(3 − 𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑥(2 − 𝑡)𝛿(𝑡 − 3)𝑑𝑡 = 𝑥(2 − 3) ∫ 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑥(−1)

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 6/20

(i) Por definição, temos que:

𝐸[𝑇𝑥1 (𝑡)] = ∫ |𝑇𝑥1 (𝑡)|2 𝑑𝑡 = 𝑇 2

(ii) Seguindo a mesma analogia, temos que:

𝐸[𝑥1 (𝑡 − 𝑇)] = ∫ |𝑥1 (𝑡 − 𝑇)|2 𝑑𝑡

𝐸[𝑥1 (𝑡 − 𝑇)] = ∫ |𝑥1 (𝜏)|2 𝑑𝜏 = 𝐸[𝑥1 (𝜏)] ,

onde 𝜏 é uma variável de tempo qualquer, assim como 𝑡.

(iv) Seguindo a mesma analogia de (ii):

onde 𝜏 é uma variável de tempo qualquer, assim como 𝑡.

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 7/20

7. Dado 𝑥1 (𝑡) = 𝑐𝑜𝑠(𝑡), 𝑥2 (𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝜋𝑡) e 𝑥3 (𝑡) = 𝑥1 (𝑡) + 𝑥2 (𝑡):

(a) Determine os períodos fundamentais 𝑇1 e 𝑇2 dos sinais 𝑥1 (𝑡) e 𝑥2 (𝑡).

(b) Supondo que 𝑥3 (𝑡) seja periódica, teríamos:

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 8/20

sen(𝑎 + 𝑏) = sen(𝑎) cos(𝑏) + sen(𝑏) cos(𝑎)

1 cos((𝜋 + 1)𝑡) 𝑇/2 1 cos((𝜋 − 1)𝑡) 𝑇/2

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(R.: 1/3; 4/3)

𝐸𝑥 = ∫ |(−1)𝑛 𝑥(𝑡 + 𝑇)|2 𝑑𝑡 ; 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟 𝑜𝑢 í𝑚𝑝𝑎𝑟

⇒ 𝐸𝑥 = ∫ |(−1)𝑛 |2 |𝑥(𝑡 + 𝑇)|2 𝑑𝑡

⇒ 𝐸𝑘𝑥 = |𝑘|2 ∫ |𝑥(𝑡)|2 𝑑𝑡 = |𝑘|2 𝐸𝑥

Logo, para a função dada, temos:

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9. Calcule a potência do sinal abaixo. Calcule também para:

(R.: 64/7; 256/7; 64𝑘 2 /7)

A potência do sinal 𝑓(𝑡) dado é calculada por:

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11. Escreva os seguintes números na forma polar:

(c) (1 + 𝑗)(−4 + 𝑗3) (f) (1 + 𝑗)/(−4 + 𝑗3)

(a) 1 + 𝑗 = √12 + 12 ∠ tan−1 (1/1) = √2∠45°

(b) −4 + 𝑗3 = √42 + 32 ∠ tan−1 (−3/4) ≈ 5∠ − 36,87°

(c) (1 + 𝑗)(−4 + 𝑗3) = (√2∠45°)(5∠ − 36,87°) = 5√2∠45° − 36,87° = 5√2∠8,13°

(√2/2)√32 + 12 ∠ tan−1 (−1/3) ≈ √5∠ − 18,43°

(f) (1 + 𝑗)/(−4 + 𝑗3) ≈ (√2∠45°)/(5∠ − 36,87°) = √2/5∠45° + 36,87° = 0,2√2∠81,87°

Fernando Freitas Alves fernando.freitas@aluno.ufabc.edu.br 08/12/13 – pág. 13/20

(b) Re(𝑗𝜔1 ) = Re(𝜔1 ) (e) Re(𝜔1 )Re(𝜔2 ) = Re(𝜔1 𝜔2 )

(c) Re(𝜔1 ) + Re(𝜔2 ) = Re(𝜔1 + 𝜔2 ) (f) Im(𝜔1 )/Im(𝜔2 ) = Im(𝜔1 /𝜔2 )

Sendo 𝜔1 = 𝑎1 + 𝑖𝑏1 e 𝜔2 = 𝑎2 + 𝑗𝑏2:

(a) Re(𝑗𝜔1 ) = Re(𝑗(𝑎1 + 𝑗𝑏1 )) = Re(−𝑏1 + 𝑗𝑎1 ) = −𝑏1 = −Im(𝜔1 )

(b) Re(𝑗𝜔1 ) = −𝑏1 ≠ 𝑎1 = Re(𝜔1 )