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um retrato
da última década
SUMÁRIO
03 Cenário
10 Déficit Habitacional:
Por que Cresce?
17 Programas Habitacionais
29 A Evolução
36 Desafios do Futuro
Ainda, de acordo com os dados levantados pela Associação Brasileira das Incorporadoras (ABRAINC),
juntamente com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, haviam no Brasil, aproximadamente 1,11
famílias residentes por habitação com a renda até um salário mínimo.
No extremo oposto,
existiam também as
famílias que estavam
na faixa acima de dez
salários mínimos, e isso
seria apenas o excedente
por família.
O que se vê muito no Brasil, é que essa relação está bem distante do que
observado em países de primeiro mundo.
Na intimidade dos barracos (2011), Obra de Rocha Maia, Rio das Ostras / RJ Rio de Janeiro, Brasil
o quantitativo, e o qualitativo,
que aponta 7 milhões de moradias com 11 milhões de moradias sem condições desejáveis ou ideais,
sem condições de serem adequadas para os mas sem a necessidade de novas moradias - a opção seria
seus moradores e, consequentemente, com apenas adequá-las por meio de melhorias que impactem
a necessidade de se construir novas casas; diretamente na qualidade de vida de seus moradores.
ressalta a
coordenadora da
FGV.
Habitar Brasil/BID:
O programa Habitar Brasil (BID) incentiva a
geração de renda e o desenvolvimento em
assentamentos de risco ou favelas, para melhorar
as condições habitacionais. São promovidas, por
exemplo, as seguintes ações: construção de novas
moradias, implantação de infraestrutura urbana e
saneamento básico, além da recuperação de áreas
ambientalmente degradadas.
Serão destinados aportes de até R$ 40 mil para cada unidade por meio de um cheque-
Nossa Casa
moradia, de acordo com a renda de cada família onde as prefeituras devem ceder terrenos
CDHU para a construção de projetos por meio de licitações públicas.
Nossa Casa Dentro dessa modalidade, os terrenos virão de empresas que irão destiná-los para o programa
e também serão responsáveis pela construção do empreendimento. O governo entra com
APOIO
subsídio de até R$ 40 mil para auxiliar as famílias na aquisição.
Essa tipologia é a que mais se aproxima do programa como foi idealizado, onde as prefeituras
Nossa Casa
cedem seus terrenos e a construção é realizada pela iniciativa privada e as famílias
PREÇO SOCIAL que deverão habitar as residências são sorteadas ao final do empreendimento pronto.
Atualmente, é o principal projeto de habitação popular do país, responsável por 77,2% dos
lançamentos e 67,5% das vendas de imóveis do segmento imobiliário em 2018, de acordo com
estudo apresentado recentemente pela Smartus.
Existem alguns critérios para entrar no programa, predefinidos pela Caixa Econômica Federal,
que é a subsidiária direta do MCMV. Entre eles, podemos citar a eficiência energética e tudo
aquilo que possa refletir em altos custos de manutenção do imóvel.
O programa Minha Casa Minha Vida é dividido em faixas de rendas e cada uma delas tem
benefícios que auxiliam nas possibilidades de aquisições de moradias.
Para famílias com renda de até R$ 1.800; Para famílias com renda de até R$ 4.000; subsídio
FAIXA 1 financiamentos de até 90% do valor do empreendimento, FAIXA 2 de até R$ 29 mil, em unidades de R$ 240 mil; os juros
que não pode custar mais de R$ 96 mil; não há juros; ficam entre 5,5% e 7% ao ano;
A renda familiar deve ser de até R$ 2.600; com aportes Para famílias com renda de até R$ 9.000; não há
FAIXA 3 subsídio, com juros abaixo do mercado de até 9,16%,
FAIXA 1.5 de até R$ 47,5 mil, em imóveis de até R$ 144 mil; taxa
de juros de 5% ao ano; em unidades de até R$ 300 mil.
ressalta.
Dentro deste cenário, o FGTS é o único funding capaz de prover financiamento dentro das
condições necessárias, ou seja, custo e prazo, que possibilitem o financiamento dentro do
segmento de habitação social.
LINKS EXTERNOS
www.cdhu.sp.gov.br
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/sfh/
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mre000034.pdf
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/estadual/programas_habitacao/index.asp
https://cbic.org.br/dez-anos-de-minha-casa-minha-vida-e-sua-importancia-para-a-economia/
FONTES CONSULTADAS
Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos de Construção da FGV;