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SEÇÃO I I I

DESCRIÇÃO GERAL DO
EQUIPAMENTO MDP
RAD - ED 005

ÍNDICE

1. GERAL .......................................................................................................................1
1.1. COMPOSIÇÃO DO EQUIPAMENTO.........................................................................2
1.2. Performance do equipamento....................................................................................3

2. Descrição funcional da IDU........................................................................................5


2.1. Equalização de linha de transmissão.........................................................................5
2.1.1. Conversão de Código Bipolar para Unipolar.......................................................5
2.2. Processamento de transmissão digital ......................................................................6
2.2.1. Multiplexação ......................................................................................................6
2.2.2. “Scrambling”........................................................................................................6
2.3. Modulação..................................................................................................................6
2.3.1. Codificação Diferencial .......................................................................................7
2.3.2. Modulação 4PSK ................................................................................................8
2.3.3. Modulação do Sinal do Canal de Serviço e do Alarme.......................................9
2.4. Demodulador..............................................................................................................9
2.4.1. Demodulação do Sinal EOW e do Alarme........................................................10
2.4.2. Demodulação....................................................................................................10
2.4.3. Decodificação Diferencial .................................................................................11
2.5. Processamento digital de recepção .........................................................................11
2.5.1. Sincronização do Frame ...................................................................................11
2.5.2. “Descrambling”..................................................................................................12
2.5.3. Demultiplexação ...............................................................................................12
2.6. Equalização de linha de recepção ...........................................................................12
2.6.1. Conversão de Código Unipolar para Bipolar.....................................................12
2.7. Transmissão do sinal do canal de serviço (opcional)...............................................12
2.7.1. Transmissão do Canal de Serviço Analógico (ASC).........................................13
2.7.2. Recepção do Canal de Serviço Analógico (ASC) .............................................13
2.7.3. Transmissão do Canal de Serviço Digital (DSC) ..............................................13
2.7.4. Recepção do Canal de Serviço Digital (DSC)...................................................13
2.8. Funções de alarme e controle..................................................................................13
3. OPERAÇÃO DA IDU................................................................................................16
3.1. Terminais e conectores de interface ........................................................................16
3.2. CONTROLES, INDICADORES E CONECTORES DE TESTE................................20
3.2.1. Módulo INTFCF/INTFC 2M ...............................................................................20
3.2.2. Módulo UPD......................................................................................................20
3.2.3. Módulo MOD.....................................................................................................22
3.2.4. Módulo DEM .....................................................................................................22
3.2.5. Módulo ALM CONT...........................................................................................23
3.2.6. Módulo DC-DC CONV ......................................................................................24
3.3. Programação da chaves ..........................................................................................24
3.3.1. Operação de Comutação para Manutenção.....................................................24
3.3.2. Controle de LOOP BACK REMOTO .................................................................25
3.3.3. Seleção do Padrão de Sincronização do Frame...............................................25
3.3.4. Controle de AIS pelo Alarme de BER ...............................................................25
3.3.5. Definição do Ponto de Ativação do Alarme de BER .........................................26
3.3.6. Desativação da Modulação...............................................................................26
3.3.7. Seleção de Canal dos Trens de Dados de Transmissão..................................26
3.3.8. Seleção da Condição de Entrada de Alarme....................................................26
3.3.9. Seleção do Sinal de Terra ................................................................................27
3.4. LIGAR E DESLIGAR O EQUIPAMENTO.................................................................32
3.4.1. Ligar o Equipamento.........................................................................................32
3.4.2. Desligar.............................................................................................................37

4. MANUTENÇÃO........................................................................................................37
4.1. PRECAUÇÕES ........................................................................................................37
4.2. EQUIPAMENTO DE TESTE E ACESSÓRIOS ........................................................39
4.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................39
4.4. Manutenção corretiva...............................................................................................42
4.4.1. Isolamento de Falhas ..............................................................................................42
4.4.2. Substituição dos Módulos da Unidade Interna ........................................................44
4.4.3. Alinhamento.............................................................................................................45
1. GERAL

Esta seção provê informações das funções do MDP-4/8MB Modulador /


Demodulador (Indoor Unit (IDU)) usado para transmissão de dados a 4/8 MB, incluindo
informações da composição e performance do equipamento MDP. A vista frontal da IDU é
mostrada na figura 1.1. Este manual não inclui instruções para os módulos MODEM
BOARD e SV BOARD.

PWR
ALM
MAINT

Figura 1.1 - Vista Frontal da IDU

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1.1. COMPOSIÇÃO DO EQUIPAMENTO

Cada módulo componente é do tipo PLUG-IN e a localização de cada um é


mostrada na figura 1.2.

7 6 5 4 3 2 1

N° Nome Módulo Observação

1 E4232A DC-DC CONV


2 E7274A/W ALM CONT
3 E4229C DPU
4 E4227B MOD
5 E4228B DEM
6 E4230C INTFC P/ 4MB
6 E4235B INTFC 2M P/ 8 MB
7 E7273[ ] SC INTFC Opcional

Figura 1.2 - Localização dos Módulos Componentes

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1.2. PERFORMANCE DO EQUIPAMENTO

As características de funcionamento da IDU é mostrado na tabela 1.1.

Tabela 1.1 - Características de Funcionamento da IDU

Interface de Sinal de Dados (entre IDU e DTE)


Taxa de Transmissão 2.048 Mbps ± 50ppm

Nível Atende às especificações da ITU-T G.703

Formato do Codigo High Density Bipolar-3 (HDB-3)

Impedância 75 ohms desbalanceado

Interface do Sinal de FI (entre IDU e ODU)


Frequência do Sinal
TX: 850 MHz
RX: 70 MHz

Nível do Sinal
Saída - 5dBm, nominal

Entrada - 45 a 0 dBm (no, RX IN), varia segundo


comprimento
do cabo (comprimento máximo (8D-FB): l=300m

Impedância 50 ohms, desbalanceada

Perda de Inserção 15dB em 70MHz (l=300m)


45dB em 850MHz (l=300m)

Frequência de Canal de Serviço


Saída 468kHz amplitude modulada (AM)
Entrada 450kHz, AM

Alimentação - 48V DC (-20 a -72V DC)

Controle/Monitoração do Sinal
Frequência 10MHz, Amplitude Shift Keying (ASK)
(em FI IN / OUT)

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Tabela 1.1 - Características de Funcionamento da IDU (Continuação)

Interface Sinal (ASC) Canal Serviço Analógico


Frequência: 0.3 to 3.4 kHz

Impedância: 600 ohms

Interface Sinal (DSC) Canal Serviço Digital


Taxa Transmissão: 4.800 bps

Nível: RS-232 ou RS-422

Método de Modulação 4 - Phase Shift Keying (4PSK)

Método de Demodulação Detecção Coerente

Dimensões: 240 profundidade x 132 altura x 482 largura (mm)


Peso: Aprox. 10kg. (incluindo todos os opcionais)

Consumo 60 Watts

Faixa de Temperatura Ambiente:


Operação: 0o C a + 50o C

Armazenamento: - 10o C a + 60o C

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2. DESCRIÇÃO FUNCIONAL DA IDU

Este capítulo descreve a equalização de linha de transmissão,


processamento de transmissão digital, modulação, demodulação, processamento de
recepção digital e equalização de linha de recepção.

O diagrama em blocos funcional do sistema é mostrado na figura 2.1.

2.1. EQUALIZAÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

Este parágrafo descreve a conversão do código bipolar para unipolar.

2.1.1. Conversão de Código Bipolar para Unipolar

O sinal injetado no terminal TRAFFIC IN são trens de dados de 2.048 Mbps


codificado em pulsos bipolares HDB-3. O equipamento utiliza sinais de pulsos unipolares
sem retorno a zero (NRZ) para a transmissão de pulsos e operação lógica. O trem de
dados codificados em bipolar, após passar pelo circuito de “Loop Back” e pelo
transformador (TRANS), que filtra o ruído, é convertido num trem de dados unipolar NRZ
no B-U CONV do módulo INTFC. Além disso, um relógio de 2.048 MHz é gerado através
da retificação de onda completa do trem de dados de codificação bipolar e extração dos
componentes do relógio do sinal retificado. Exemplos do formato de pulsos da codificação
HDB-3 e da NRZ são apresentados na figura 2.2.

1+ 0 1- B+ 0 0 V+ B- 0 0 V- 0 1+
HDB-3

NRZ

Figura 2.2 - Formato do Código Bipolar/Unipolar na Interface

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2.2. PROCESSAMENTO DE TRANSMISSÃO DIGITAL

Estes parágrafos descrevem as técnicas de multiplexação e “scrambling”.

2.2.1. Multiplexação

O trem de dados unipolar do módulo INTFC/INTFC 2M é aplicado ao módulo


DPU. Para obter os intervalos de tempo para a multiplexação, os dois trens de dados são
escritos na memória elástica e lidos com um “clock” de 2,3887 MHz, apresentando um
intervalo de tempo a uma razão de 10 bits por 1 bit.

Os trens de dados, com este intervalo de tempo, são enviados ao


multiplexador onde o padrão do frame, a supervisão, o canal de voz de serviço, a
verificação de paridade, canais digitais e analógicos do SC INTFC e os sinais de estado
(INPUT ALM, AIS RCVD, LB CONT, LB ANS) são inseridos na oposição do intervalo de
tempo.

2.2.2. “Scrambling”

Para nivelar o espectro de RF e para facilitar a recuperação do “clock” no


receptor, os trens de dados multiplexados passam pelo processo de “scrambling” com um
padrão pseudo-randômico de 8191 bits proveniente do gerador de base de tempo /
controle de transmissão para que a relação de marcas de transmissão seja 1/2. O trem de
dados proveniente do “scrambling” é enviado ao codificador diferencial (DIFF ENCOD) no
módulo DPU

2.3. MODULAÇÃO

Este parágrafo descreve a codificação diferencial, modulação 4 PSK e


modulação do sinal do canal de serviço.

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2.3.1. Codificação Diferencial

No sistema de modulação 4PSK, a portadora de demodulação recuperada


no receptor possui ambiguidade de fase, isto é, poderão estar fixas em qualquer um dos
quatro quadrantes do plano de fasor, razão pela qual o sinal demodulado pode não
coincidir com o sinal de modulação do transmissor oposto. Para evitar isto, seria
necessário uma fase de referência absoluta entre o transmissor e o receptor.

Como se mostra na tabela 2.1, os dois trens de dados independentes


provenientes do circuito MUX são apresentados como um arranjo de dígitos binários em
Código Gray. Logo, os trens de dados de dois bits codificados em Gray são convertidos
em trens de pulsos em código binário natural para facilitar a codificação diferencial.

Tabela 2.1 - Combinações Binárias

DECIMAL CÓDIGO GRAY CÓDIGO BINÁRIO


NATURAL

0 0 0 0 0

1 0 1 0 1

2 1 1 1 0

3 1 0 1 1

A tabela 2.2 apresenta a operação típica do circuito codificador diferencial.

As fases nos trens de pulsos em código binário natural são acumulados em


notação quaternária em cada intervalo de tempo. Os trens de dados codificados são
reconvertidos em trens de pulsos em código Gray e são enviados a um “driver”.

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Tabela 2.2 - Operação Típica do Circuito de Codificação Diferencial

TIME SLOT 0* 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11...


DADO 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 0...
BINÁRIO-NATURAL-
DADO DADO 2 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1...
CODIFICADO QUATERNÁRIO 1 3 2 2 0 2 1 3 0 3 1...

+ + + + +
DADO 1 2 2 3 2 2 1
QUATERNÁRIO 0 0 0 0 2...
DECODIFICADO
DADO 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 1...
DADO 2 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0...

Nota: O processo de operação indicado acima supõe que o intervalo de tempo inicial é zero.

2.3.2. Modulação 4PSK

Para permitir a modulação 4PSK, o “driver” no MOD converte os trens de


dados codificados, em dois sinais de banda-base de dois níveis independentes,
correspondentes aos canais P e Q respectivamente, segundo o estado lógico. Para limitar
o espectro de potência de saída do transmissor associado, cada filtro passa-baixa (LPF)
filtra o espectro de tensão do sinal de banda-base de dois níveis. Os sinais filtrados são
enviados a um modulador de 4 fases (4PH MOD).
Para obter a portadora de FI de 850 MHz para o 4 PH MOD, o VCO gera
uma portadora de 850 MHz e divide a mesma em dois, para os canais P e Q. A portadora
de 850 MHz para o canal Q é defasada de Π/2 em relação ao canal P.
O MOD modula cada uma das portadoras de 850 MHz com o seu respectivo
sinal de banda-base de dois níveis, e combina as portadoras moduladas de 850 MHz dos
canais P e Q para permitir a configuração quadrifásica, como mostra a figura 2.3.
O sinal de FI de 850 MHz resultante é filtrado por um filtro passa-baixa (LPF)
para eliminar as componentes que estão fora da banda, e é amplificado até o nível
requerido através do amplificador de controle automático de ganho (AGC). O sinal
resultante é enviado a Unidade Externa (ODU) que o combina com o sinal de canal de
serviço (EOW) modulado em amplitude em 450 KHz, e 10 MHz (ASK) para o sinal de
controle e alarme.

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ESTADO CANAL P CANAL Q
1 (0) -L -L
2 (π/2) -L +L
3 (π/2) +L +L
4(3π/2) +L -L

+L
3π/2 π

-L +L
Q

0 π/2
-L

Figura 2.3 - Modulação 4PSK

2.3.3. Modulação do Sinal do Canal de Serviço e do Alarme

Para a comunicação de serviço (EOW) entre a IDU e a ODU, e a estação


oposta, o sinal EOW proveniente do módulo DPU é modulado em amplitude com uma
portadora de 450 KHz no modulador do canal de serviço (EOW MOD) dentro do módulo
MOD. O sinal EOW modulado é filtrado para se eliminar o ruído acima da banda
desejada, amplificando até o nível desejado e combinando com o sinal de FI de 850 MHz
através do filtro passa-faixa (BPF), o qual elimina o ruído fora da banda e o
arrester(ARSR) protege o equipamento dos picos de tensão causados pelas descargas
elétricas.

A operação de monitoração e controle da ODU é estabelecida através da


comunicação serial, a uma taxa de 9600 bps com a IDU, usando uma modulação de
10 MHz ASK. A IDU envia/ recebe o pacote de transmissão/ recepção para/ da ODU a
cada 100ms

2.4. DEMODULADOR

Esta seção descreve a demodulação do sinal do canal de serviço EOW,


demodulação e decodificação diferencial.

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2.4.1. Demodulação do Sinal EOW e do Alarme

O sinal recebido (RX) da ODU contém um sinal de FI de 70 MHz, um sinal de


canal de serviço (EOW) modulado em amplitude em 468 KHz e sinal de alarme (ALM)
modulado em ASK em 10 MHz . O sinal RX é dividido em dois; um é enviado ao módulo
DEM através do filtro passa-alta (HPF) que elimina os sinais EOW e ALM; o outro passa
por um filtro passa-faixa (BPF) que elimina o sinal de FI de 70 MHz. O demodulador do
canal de serviço demodula o sinal EOW modulado em amplitude de 468 KHz, e o sinal
EOW demodulado permite a comunicação do canal de serviço. O demodulador do alarme
(ALM DEM) e o decodificador (DECOD) detectam as componentes do sinal de alarme
modulado em ASK de 10 MHz procedente da ODU, enviando à CPU para o
processamento. O módulo MOD sinaliza um alarme ODU OPR quando faltar o 10 MHz.

2.4.2. Demodulação

O sinal de FI de 70 MHz que entra, é amplificada até o nível desejado


através de um amplificador AGC e é então dividida em dois sinais separados para os
canais P e Q, sendo então enviados ao misturador (MIX 1, 2). Além dos sinais de FI de 70
MHz, duas portadoras com diferença de fase de Pi/2 geradas no circuito de recuperação
de portadora, o qual é formado por um sincronizador, um oscilador de 70 MHz (VCO) e
um divisor de portadora (Pi/2), são enviadas ao circuito de decisão( DEC CKT). O DEC
CKT detecta coerentemente cada sinal de FI de 70 MHz com sua respectiva portadora
para representá-lo como duas tensões correspondentes a designação de fase, como
mostra a figura 2.4.

ESTADO CANAL P CANAL Q


1 (0) -L -L
2 (π/2) -L +L
3 (π/2) +L +L
4(3π/2) +L -L
π/2

CARR 1

π 0

CARR 2

3π/2

Figura 2.4 - Demodulação

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O circuito sincronizador do “clock” (CLK SYNC) gera um “clock” de 4.6464
MHz para os circuitos de conversão analógico-digital (A-D CONV) Com o “clock” de
4.6464 MHz o circuito A-D regenera dois trens de dados de 4.6464 Mbps. Os dois trens de
dados de 4.6464 Mbps entram no circuito DIFF DECOD.

2.4.3. Decodificação Diferencial

O processo de decodificação diferencial é o inverso do processo de


codificação diferencial da ponta transmissora. Nos trens de pulsos codificados em binário
natural, a fase do intervalo de tempo que adianta um bit ao intervalo de tempo de entrada
é subtraído em notação quaternária do mesmo intervalo de tempo de entrada. Os trens de
dados decodificados de 4.6464 Mbps são enviados para o sincronizador de frame e para
os “descramblers” no módulo DPU para o processamento digital de recepção.

2.5. PROCESSAMENTO DIGITAL DE RECEPÇÃO

Estes parágrafos descrevem a sincronização do frame, “descrambling” e a


demultiplexação.

2.5.1. Sincronização do Frame

Para estabelecer a sincronização de frame, os bits FS que são inseridos na


ponta transmissora em cada trem de dados, são comparados bit a bit com os
correspondentes bits padrão gerados no sincronizador de frame. Quando ambos os bits
(bit FS no trem de dados recebido e bit FS gerado localmente) coincidem, o próximo bit
FS em cada trem de dados é comparado com o correspondente bit FS gerado localmente.
Se um bit inconsistente aparecer na comparação, a operação do gerador padrão pára e
cada trem de dados é deslocado em um bit. Em seguida, a comparação pelo método de
procura de um bit deslocado continua.

Quando uma coincidência de 31 bits sucessivos aparece nesta comparação,


a sincronização é estabelecida e o pulso do frame (F PLS) é enviado ao gerador de base
de tempo / controle do receptor para fixar a sincronização da saída. Após a sincronização
de frame ter sido estabelecida, se dois ou mais bits de erro aparecerem nos oito bits FS
num superframe, a procura de um bit deslocado é realizado novamente até que a
sincronização de frame seja estabelecida.

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2.5.2. “Descrambling”

O gerador de base de tempo / controle de receptor gera o mesmo padrão


pseudo-randômico de 8191 bits utilizado no “scrambling” no TX DPU oposto e um “clock”
de 4.6464 MHz cujos pulsos correspondentes aos intervalos de tempo para os “overhead
bits” do trem são inibidos. Com o padrão pseudo-randômico de 896 bits, cada
“descrambler” efetua o desembaralhamento do trem de dados para recuperar o trem de
dados original.

2.5.3. Demultiplexação

Os trens de dados com sincronização de frame entram no demultiplexador


(DEMUX).Aqui, cada trem de dados é distribuído em dois. Dois dos trens de dados são
utilizados para teste de paridade e detecção de taxa de erro de bit. Cada um dos
restantes é distribuido em dois novamente. Dois são utilizados para a extração do canal
de serviço e de bits de supervisão. Os outros são usados para dados principais. Eles
entam na memória onde esses dois trens de dados de 2.3887 Mbps são convertidos em
dois trens de dados de 2.048 Mbps com um clock de 2.048 MHz.

2.6. EQUALIZAÇÃO DE LINHA DE RECEPÇÃO

Este parágrafo descreve a conversão do Código Unipolar para Bipolar.

2.6.1. Conversão de Código Unipolar para Bipolar

Para fornecer ao DTE associado o trem de dados original em formato de


pulsos bipolares, o U-B CONV no módulo INTFC/INTFC 2M converte o trem de dados de
2.048 Mbps, codificado em unipolar, num trem de dados de 2.048 Mbps no formato
especificado de pulsos bipolares (HDB-3).

2.7. TRANSMISSÃO DO SINAL DO CANAL DE SERVIÇO (OPCIONAL)

A transmissão do canal de serviço analógico (ASC) é realizado no módulo


SC INTF, o canal contém dois conversores analógico-digital (A-D CONV) e vice-versa.

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O equipamento possui também um canal de serviço digital (DSC) composto
de dois conversores bipolar-unipolar (B-U CONV) e vice-versa.

Os canais ASC(1e2) e DSC(1) são descritos de acordo com o lado de


transmissão e recepção.

2.7.1. Transmissão do Canal de Serviço Analógico (ASC)

Um sinal analógico aplicado ao terminal ASC IN (SC INTF) é convertido em


digital através do circuito A-D CONV CODEC PCM.

O sinal analógico é convertido em um sinal digital de 85 Kbps no circuito A-D


CONV por um relógio de 85 KHz vindo do módulo UPD e enviado ao mesmo módulo.

2.7.2. Recepção do Canal de Serviço Analógico (ASC)

O sinal digital de 85 Kbps com o relógio de 85 KHz vindos do módulo DPU é


convertido em um sinal analógico no D-A CONV e enviado ao terminal ASC OUT.

2.7.3. Transmissão do Canal de Serviço Digital (DSC)

Um sinal digital bipolar aplicado através do terminal DSC IN(1) é convertido


em NRZ no circuito B-U CONV, através do relógio de 85 KHz vindo do módulo DPU, e
enviado ao mesmo módulo.

2.7.4. Recepção do Canal de Serviço Digital (DSC)

O sinal digital NRZ , vindo da DPU, é convertido em bipolar no conversor U-B


CONV, com o relógio de 85 KHz vindos do módulo DPU e enviado ao terminal DSC IN.

2.8. FUNÇÕES DE ALARME E CONTROLE

Funções de alarme e controle da IDU são descritas nesta seção. Circuitos de


detecção de falhas estão presentes na IDU, as funções de alarme e controle estão
presentes no módulo ALM CONT que fornece indicações de alarme e notificação de
alarme remoto, como mostra a tabela 2.3.

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Os sinais de alarme inicializados pelos circuitos de detecção na Unidade
Externa (ODU) são enviados para a IDU, assim as indicações de alarme geral para a IDU
e ODU são fornecidas pelos indicadores (IDU, ODU) na IDU. Quando o equipamento está
em operação normal, os indicadores ficam apagados. Ocorrendo uma condição anormal,
(exceto falha na fonte de alimentação), o indicador de alarme total acende e uma
notificação de alarme remoto é originada.

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Tabela 2.3: Indicações de Alarmes

Tabela 2.3 Indicações de Alarmes

ALARME GERAL NO NOTIFICAÇÃO DE


MÓDULO CONDIÇÃO DE ALARME ALARME ACIONADO INDICAÇÃO DE LED
MÓDULO CONT ALM ALARME REMOTO

O trem de dados da entrada é perdido TRAFFIC LOSS ALM TRAFFIC LOSS ( ) ALM TX ALM
INTFC AIS (tudo "1") foi recebido AIS CONT AIS RCVD ( ) - -
O controle de "LOOP" da estação oposta é
LB CONT - - -
recebido
O trem de dados de saída é perdido ou a
TX DPU ALM TX DPU ALM TX ALM
sincronização do VCO é perdida
A sincronização do relógio de RX é perdido ou
DPU RX DPU ALM RX DPU/BER ALM RX ALM
a sincronização de frame é perdida
A taxa de erro de bit é maior que o valor pré-
BER DET ALM BER ALM BER ALM
estabelecido
Aparece um ou mais pulsos de erro de
ERR PLS - - -
paridade
DC-DC CONV Falha no DC-DC CONV - - PWR (apagado) -
A potência de transmissão de RF decresce de
TX ALM (ODU) ODU TX ALM TX ALM
3 a 6 dB do valor normal na ODU
O nível de recepção decresce até o nível de
RX ALM (ODU) ODU RX ALM RX ALM
limiar na ODU ("squelch")
MOD O oscilador local perde o "lock" na ODU APC ALM (ODU) ODU APC ALM TX/RX ALM
O sinal de IF TX proveniente da IDU é perdido
IF INPUT ALM (ODU) ODU IF ALM TX ALM
na ODU
Ocorre falha na comunicação entre IDU e ODU OPERATION ALM ODU OPR ALM TX/RX ALM
O nível de saída de IF TX decresce de 3 a 6
MOD ALM MOD ALM TX ALM
dB do normal
DEM Sincronização da portadora é perdida CARR SYNC ALM DEM ALM RX ALM
A chave NORM-MAINT no módulo ALM CONT
ALM CONT é posicionada em MAINT, ou a chave MAINTENANCE ALM MAINT MAINT MAINT ALM
MOD/CW é posicionada em CW

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3. OPERAÇÃO DA IDU

Esta seção provê instruções para operação da IDU. Informações relativas


aos terminais de interface, controles, indicadores, conectores de teste, pré ajustes de
chaves, instruções para ligar e desligar o equipamento.

3.1. TERMINAIS E CONECTORES DE INTERFACE

A IDU conta com terminais e conectores de interface para interconectar


sinais de dados, alarmes e sinal de FI no equipamento associado.

Estes terminais e conectores estão localizados, segundo as indicações da


figura 3.1 e Tabela 3.1.

ERR
MON NMS AUX ALM
LINE IN
.20 TO -72V IN
DSC/ASC (+) (-) ALM/OW

TRAFFIC

NMS
OUT

IF IN/OUT CH1 CH2 CH3 CH4


FG 2Mbit/s

VISTA TRASEIRA

IDU

Figura 3.1 - Localização dos Conectores e Terminais de Interface

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Tabela 3.1 - Conectores e Terminais de Interface
TERMINAIS / CONECTORES DESCRIÇÃO

2 Mbps TRAFFIC IN CH ( ) Entrada de Dados Codificados em HDB-3 de


2.048 Mbps proveniente do DTE
2 Mbps TRAFFIC OUT CH ( ) Saída de Dados Codificados em HDB-3 de
2.048 Mbps enviado ao DTE

FI IN / OUT Saída de Sinal TX FI para ODU e entrada do Sinal


RX IF da ODU

Atenção: Não conecte outro cabo neste conector.


Perigo: Não toque no conector antes da Chave
estar desligada.

DSC / ASC (Z13) Entrada/Saída do Canal de Serviço Digital (DSC) e


Canal de Serviço Analógico (ASC) (Opcional)

Pinos 2 (+) e 3 (-) ASC 1 entrada (VF)


Pinos 5 (+) e 6 (-) ASC 1 saída (VF)
Pinos 8 (+) e 9 (-) DSC1 entrada (RS-232 ou RS-422)
Pinos 11 (+) e 12 (-) DSC1 saída (RS-232 ou RS-422)
Pinos 14 (+) e 15 (-) ASC 2 entrada (VF)
Pinos 17 (+) e 18 (-) ASC 2 saída (VF)
Pinos 20 (+) e 21 (-) DSC2 entrada (RS-232 ou RS-422)
Pinos 23 (+) e 24 (-) DSC2 saída (RS-232 ou RS-422)

ALM/OW
Pinos 22 (+) e 23 (-) OW entrada (VF)
Pinos 24 (+) e 25 (-) OW saída (VF)

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Tabela 3.1 - Conectores e Terminais de Interface (Continuação)
TERMINAL/CONECTORES DESCRIÇÃO

Pinos 2(COM), 3 (NO) e 4 (NC) Saída Alarme Transmissão

Entre Entre
Pinos 2 e 3 Pinos 2 e 4
Normal : Aberto Fechado
Alarme: : Fechado Aberto

Pinos 5 (COM), 6 (NO) e 7 (NC) Saída de Alarme BER quando BER for maior do que
-6 -5 -4 -3
10 /10 /10 /10 (selecionável)

Entre Entre
Pinos 5 e 6 Pinos 5 e 7
Normal : Aberto Fechado
Alarme: : Fechado Aberto

Pinos 15 (COM), 16 (NO) e 17 (NC) Saída do Alarme Recepção

Entre Entre
Pinos 15 e 16 Pinos 15 e 17
Normal : Aberto Fechado
Alarme: : Fechado Aberto

Pinos 18 (COM), 19 (NO) e 20 (NC) Saída do Alarme Manutenção

Entre Entre
Pinos 18 e 19 Pinos 18 e 20
Normal : Aberto Fechado
Alarme: : Fechado Aberto

AUX ALM (Z14)


Os sinais presentes nesse conector não são
disponíveis nesta versão de IDU

18
Tabela 3.1 - Conectores e Terminais de Interface (Continuação)

ERR MON Saída Erro de Pulsos (75 Ohms )


(Conector BNC)

LINE IN (Z11) Entrada de Tensão de Alimentação -48V ou -24V DC

Pino 1,2 e 3 Line (-)


Pino 4,5 e 6 Line (+)

FG Frame Ground

NMS Entrada / Saída de Dados para o Sistema de


Supervisão de Rede
3 Data L1

4 Data L2

NMS (Z15) Dados 1 ao 25


Pinos 1 ao 25

19
3.2. CONTROLES, INDICADORES E CONECTORES DE TESTE

Os controles, indicadores e conectores de teste nos módulos da IDU são


mostrados na figura 3.2. Nesta seção são descritas as funções dos mesmos

3.2.1. Módulo INTFCF/INTFC 2M

- LED INPUT ALM (vermelho):

Acende quando o trem de dados de entrada, vindo do DTE é perdido.

- LED AIS RCVD (amarelo)

Acende quando o sinal de SIA (tudo “1”) é recebido, vindo do DTE.

- LED AIS SEND (amarelo):

Acende quando o sinal de SIA gerado é transmitido ao DTE.

- LED LB CONT (amarelo):

Acende quando o controle de “LOOP” vindo da estação oposta é recebido (a


estação está em LOOP BACK).

- LED LB ANS (amarelo):

Acende quando o sinal de resposta de LOOP BACK vindo da estação oposta


é recebido. (estação oposta está em LOOP BACK).

- CHAVE LB CONT (CH1):

Quando em ON, ativa a condição de LOOP BACK na estação oposta.

3.2.2. Módulo UPD

- LED TX DPU (vermelho):

Acende quando o pulso de saída ou o VCO sincronizador na entrada do


multiplex é perdido.

20
- LED RX DPU (vermelho):

Acende quando o relógio de sincronização de RX ou o trem de entrada é


perdido.

- LED BER (amarelo):

Acende quando a BER é pior do que o valor pré determinado ou o trem de


entrada é perdido.

- LED EOW IN/OUT:

Proveniente do sinal do canal de serviço de transmissão (EOW) entre IDU’s,


ODU da própria estação e oposta, back to back de IDU, quando o monofone é conectado.

- CHAVE EOW CALL:

Transmite chamadas do canal EOW; então a buzina na estação oposta soa.

- CHAVE FRM1 a FRM3:

Seleciona o padrão de “FRAME” para identificação do canal de recepção.


Posicione as chaves na mesma posição do lado transmissor e receptor.

- CHAVE BER 1 E BER 2:

Selecione o nível de limiar para BER ALM combinando a posição as chaves,


como mostra a tabela 3.2.

Tabela 3.2 - Seleção do Limiar de BER

-3 -4 -5 -6
LIMIAR DE NÍVEL DE ALM BER 10 10 10 10
POSIÇÃO DAS BER 1 (S1-2) OFF ON OFF ON
CHAVES BER 2 (S1-3) OFF OFF OFF ON

- CHAVE BER AIS:

Quando em ON habilita o alarme de BER ( BER ALM) a ser uma das


condições que geram o sinal de SIA (AIS).

21
3.2.3. Módulo MOD

- LED ODU TX (vermelho):

Acende quando a potência do sinal de RF decresce de 3 a 6 dB na ODU.

- LED ODU RX (vermelho):

Acende quando o nível de entrada de recepção decrescer até o nível pré-


ajustado de silenciamento (SQUELCH) na ODU.

- LED ODU APC (vermelho):

Acende quando o oscilador local perde o sincronismo na ODU.

- LED ODU IF (vermelho):

Acende quando o sinal de FI procedente da IDU não chegar à ODU.

- LED ODU OPR (vermelho):

Acende quando a comunicação entre IDU e ODU é perdida.

- LED MOD (vermelho):

Acende quando o nível de saída do sinal de FI decresce de 3 a 6 dB do


normal ou a chave MOD/CW estiver posicionada em CW.

- CHAVE MOD / CW:

Normalmente setada em NORM. Quando em CW, a FI gerada fica sem


modulação.

- CONECTOR IF I/O:

Conector para os sinais (transmite/recebe FI, alimentação DC, sinal EOW,


controle e monitoração de sinais) entre IDU e ODU.

3.2.4. Módulo DEM

- LED DEM (vermelho):

Acende quando perde a sincronização da portadora.

22
3.2.5. Módulo ALM CONT

- LED PWR (verde):

Acende quando o conversor DC-DC CONV opera normalmente.

- LED ALM (vermelho):

Acende quando as condições de operação da IDU / ODU se tornam


anormais (MOD ALM, TX DPU ALM, MUX ALM, SIA RCVD, DEMUX ALM, DEM ALM,
BER ALM, RX DPU ALM, SIA SEND (NA IDU) e ODU RX, ODU APC, ODU IF, ODU OPR,
ODU TX (NA ODU).

- LED MAINT (amarelo):

Acende quando a chave de manutenção NORM / MAINT estiver posicionada


em MAINT. Equipamento estará em modo de operação de manutenção.

- LED CPU ALM (vermelho):

Acende quando a operação da CPU se torna anormal.

- CHAVE MON SEL

Quando selecionada, verificará os seguintes itens:

- Posição 0: Saída de Potência do Transmissor (ODU)


- Posição 1: Nível do Sinal de Recepção (ODU)
- Posição 2: Entrada de Tensão DC na ODU.
- Posição 3 até 9: Não usadas.

- CONECTOR MON

Acesso para monitoração da tensão DC, selecionada na chave MON SEL


(Posição 2), e terra (GND) do conversor DC-DC CONV.

- CHAVE MAINT SW NORM-MAINT

Normalmente posicionada em NORM. Quando a chave é posicionada em


MAINT, o sistema estará no modo manutenção e o sinal status de manutenção será
enviado à supervisão. Os alarmes para a supervisão ficarão inibidos e o LED MAINT
acenderá.

23
- CHAVE CPU RESET

Reseta a CPU no módulo ALM CONT.

3.2.6. Módulo DC-DC CONV

- Conector LINE ( - ) e LINE ( + ).

Habilita a monitoração da tensão de entrada.

- CHAVE PWR

Liga/Desliga a tensão DC para o Rádio.

- CONECTOR G (TERRA)

Ponto de terra para a monitoração da tensão.

3.3. PROGRAMAÇÃO DA CHAVES

Este parágrafo descreve a operação de manutenção das chaves, LOOP


BACK remoto, programação de sincronização dos trens, controle SIA por BER alarme,
ponto de alarme para BER, modulação OFF, seleção das condições de alarme. As chaves
(exceto chave de inibição de alarme) estão localizadas na parte frontal dos módulos na
IDU, como mostra as figuras 3.3 a figura 3.7.

A chave de inibição dos alarmes estão localizadas como mostra a figura 3.4.

Nota: Antes de realizar o pré-ajuste dos canais, retire a tampa frontal e a


tampa de blindagem do gabinete da IDU.

3.3.1. Operação de Comutação para Manutenção

Através da chave MAINT-SW NORM-MAINT no módulo ALM CONT pode


selecionar a condição de operação normal ou de manutenção. Quando a chave NORM-
MAINT é posicionada em MAINT, o equipamento entra em modo de manutenção.(figuras
3.3 e 3.5).

24
3.3.2. Controle de LOOP BACK REMOTO

Para formar um circuito de “LOOP BACK” (LB) em cada canal, entre a saída
e a entrada de dados codificados em HDB-3 do módulo INTF ou 2M INTF na estação
oposta, estão disponíveis chaves de controle de “LOOP BACK” remoto.

S-1,2,3,4 (LB CONT (CH)), localizados no mesmo módulo.

Quando a chave é posicionada em ON, o canal de transmissão de dados


selecionado com a chave, é conectado em “LOOP BACK” à própria estação através do
próprio circuito na IDU oposta, como mostra a tabela 3.3.

Tabela 3.3 - Indicação da chave de Loop Back

CHAVE INDICAÇÃO DESCRIÇÃO


S1 - 3 LB CONT CH2 LB CONT para canal 2
S1 - 4 LB CONT CH1 LB CONT para canal 1

3.3.3. Seleção do Padrão de Sincronização do Frame.

Para evitar a falsa sincronização de frame devido ao trajeto, o módulo DPU


dispõe de oito padrões para os bits de sincronização de frame que são inseridos nos trens
de dados. Um padrão de sincronização de frame pode ser definido através do ajuste das
chaves “DIP” S1-4,5,6 (FRM).

Nota: As chaves S1-4,5,6 devem ser posicionadas na mesma posição na


estação transmissora e na estação receptora.

3.3.4. Controle de AIS pelo Alarme de BER

Na estação receptora é emitida um BER ALM na seção F SYNC no módulo


UPD quando ocorre um degradação na qualidade da transmissão.

O circuito AIS CONT no módulo INTF/ 2M INTF fixa os dados de transmissão


todos em “1” lógico quando recebe o BER ALM. Assim, o sinal de AIS é transmitido ao
equipamento terminal de dados (DTE).

25
Quando a chave “DIP” S1-1 (AIS) no módulo DPU é posicionado em OFF, os
dados originais enviados pela estação oposta são transmitidos ao DTE. Se ocorrer
apenas o BER ALM, por exemplo, o ALM de sincronismo gera o SIA.

3.3.5. Definição do Ponto de Ativação do Alarme de BER

O ponto de ativação do alarme de BER ( BER ALM) no detetor é deteminado


em combinação com as chaves “DIP” S1-2,3 (BER SEL 1,2) do módulo DPU.(figuras 3.3 e
3.7)

As posições das chaves e o ponto de ativação do BER ALM são os


seguintes:
-3 -4 -5 -6
LIMIAR DE NÍVEL DE ALM BER 10 10 10 10
POSIÇÃO DAS BER 1 (S1-2) OFF ON OFF ON
CHAVES BER 2 (S1-3) OFF OFF ON ON

O BER ALM emitido pelo detector serve para transmitir o sinal de AIS ao
DTE quando ocorrer um degradação na qualidade da transmissão até um nível pior do
que o prefixado.

3.3.6. Desativação da Modulação

Para efetuar testes no equipamento (medição frequência de FI, etc.)


posicione a chave MOD/CW (S1) no módulo MOD na posição CW (figuras 3.3 e 3.6). Um
sinal de FI de 850 MHz sem modulação será enviado para o ODU.

3.3.7. Seleção de Canal dos Trens de Dados de Transmissão

Se não for utilizado qualquer um dos dois canais, posicione o interruptor ALM
INH em ON no módulo para inibir o INPUT ALM.(Figura 3.4)

3.3.8. Seleção da Condição de Entrada de Alarme

Normalmente, a condição de entrada de alarme não inclui o sinal SIA vindo


do DTE para o módulo (2M) INTF. Quando faz-se necessário que se inclua tal sinal, faça
o estrape J101 como visto na figura 3.5.

26
3.3.9. Seleção do Sinal de Terra

Normalmente, o sinal de terra interno ´é usado nos módulos. Quando é


necessário a aplicação do sinal de terra através do LOOP BACK, faça o estrape opcional,
(Z3 no módulo INTF ou Z2 no módulo 2M INTF) como mostrado na figura 3.4.

27
Nota: Posicione as chaves DIP como desejar para o padrão de sincronismo
(ID CODE).

Figura 3.3 - Posição das Chaves na IDU

28
(VISTA LATERAL ESQUERDA)

FUNÇÃO ESTRAPES/CHAVES TERMINAIS DE ESTRAPES OBSERVAÇÃO

SG Z3 GND Normalmente, posicionado nesta


G IN (2) (6) posição.

G OUT (1) (5) Para usar o terra interno no módulo


coloque o estrape 3-5 e 4-6
Seleção para o sinal terra
(Normal) LOOP

SG Z3 GND
G IN (2) (6) Para colocar o sinal terra através do
LOOP BACK, coloque o estrape em
1-3 e 2-4
G OUT (1) (5)
LOOP

Quando o canal 1 não é utilizado,


Z2 posicione o estrape em INH.

Seleção para Alarme CH1 Normalmente posicionado em


NORM.

NORM INH

Figura 3.4 - Posição das Chaves no Módulo INTF

29
(VISTA LATERAL ESQUERDA)

FUNÇÃO DE ESTRAPES/CHAVES TERMINAIS DE CHAVES OBSERVAÇÃO

1 0
Quando o AIS SEND não é usado
AIS para o RX ALM, coloque o PLUG
na posição 0. Normalmente é
SEND colocado nesta posição.

Z3

1 0
Quando o sinal AIS SEND é usado
AIS coloque o PLUG na posição 1.
Seleção para o
SEND
tributário de alarme
Z3

1 0

AIS Quando o sinal de AIS RCVD não é


usado para o TX ALM, coloque o
RCVD
PLUG na posição 0. Normalmente,
é colocado nesta posição.
Z4

1 0

AIS Quando o sinal AIS RCVD é usado


coloque o PLUG na posição 1.
RCVD

Z4

Figura 3.5 - Opção de Estrape do Módulo ALM CONT.

30
Figura 3.6 - Chave no Módulo MOD

Figura 3.7 - Chave “ DIP” no Módulo DPU

31
3.4. LIGAR E DESLIGAR O EQUIPAMENTO

3.4.1. Ligar o Equipamento

- Equipamento necessário

- Multímetro Digital HP 3466A (ou equivalente) com os cabos de medição

- Chave de Fenda

- Procedimento

PASSO PROCEDIMENTO

1 Solte as travas de ambos os lados e


empurre em direção das setas e remova a
tampa frontal da IDU puxando em sua
direção, como mostra a figura 3.8.

2 Remova a blindagem usando a chave de


fenda, como mostra a figura 3.9.

Nota: Para proteger os circuitos internos de


descargas eletrostáticas, é necessário do
operador o uso de pulseiras conectados na
proteção eletrostática (ESP) antes de
retirar a proteção.

3 Verifique se todos os terminais e


conectores estão conectados de uma forma
segura e se todos os módulos estão
montados corretamente.

32
4 Ligue o interruptor PWR no módulo DC-DC
CONV, como mostra a figura 3.10.

5 Conectar um voltímetro digital nos


conectores LINE ( - ) e LINE ( + ) do
módulo DC-DC CONV. Confirme se a
indicação do medidor é normal, como
mostra a tabela 3.2.

6 Esperar o equipamento aquecer por pelo


menos 30 minutos.

7 Recolocar a blindagem do gabinete da IDU,


parafusando-a.

8 Para montar a tampa frontal, alinhar os


pinos guias da tampa frontal com os guias
do gabinete e empurrar a trava na direção
contraria aos das setas até travar.

33
Tabela 3.2 - Item de Medição

TEM RANGE PERMITIDO


LINE V -20.0 a - 72.0 V DC

TRAVA

EMPURRE A TAMPA FRONTAL PARA ABRIR.

BOTÃO ESP. IDU

CONECTE COM A PULSEIRA

Figura 3.8 - Localização do Botão Esp e Trava.

34
Figura 3.9 - Tampa Frontal e Blindagem

35
VISTA FRONTAL

IDU

Figura 3.10 - Ligar o Equipamento

36
3.4.2. Desligar

PASSO PROCEDIMENTO

1 Remova a tampa frontal da IDU,


como mostra a figura 3.8.

2 Desligue a chave PWR do módulo


DC-DC CONV.

3 Monte a tampa frontal da IDU.


Referir-se a descrição para ligar o
equipamento.

4. MANUTENÇÃO

Neste capítulo são apresentadas as instruções para a manutenção da IDU,


incluindo informações relativas a precauções, equipamentos de teste e acessórios para a
manutenção periódica e corretiva.

4.1. PRECAUÇÕES

As seguintes preocupações devem ser cuidadosamente observadas durante


a manutenção.

PERIGO: A tensão de 40 V. DC é colocada no centro do cabo coaxial


entre a IDU e ODU. Conectar um instrumental de medição pode
causar dano ao mesmo, ou tocar no centro do cabo pode
ocorrer choque elétrico. Então, desligue a chave de energia na
IDU, antes de desconectar o cabo entre a IDU e ODU.

Nota: Para proteger os circuitos internos de


descargas eletrostáticas, é necessário do
operador o uso de pulseiras conectados na
proteção eletrostática (ESP) antes de
retirar a proteção.

37
(a) Antes de realizar o serviço de manutenção,
notificar a estação oposta sobre o serviço a ser
realizado.

(b) Após ligar o equipamento, esperar por 30 minutos


para o aquecimento do mesmo.

(c) Depois de completar a manutenção, retornar todas


as conexões normais.

38
4.2. EQUIPAMENTO DE TESTE E ACESSÓRIOS

Os equipamentos de teste e acessórios especiais listados na tabela 4.1, são


necessários para a manutenção do sistema. Se não forem disponíveis os recomendados,
poderão ser utilizados itens equivalentes.

Tabela 4.1 - Equipamentos de Teste e Acessórios

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS TIPO QUANTIDADE


MULTÍMETRO DIGITAL COM CABO DE HP 3466 A 1
MEDIÇÃO
HEADPHONE DE SERVIÇO 1

4.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Para assegurar uma operação satisfatória, realizar uma manutenção anual


da seguinte forma.

- Equipamento de teste e acessórios necessários.

- Múltimetro digital HP 3466 A com cabos de medição

- Chave de fenda.

- Procedimento

PASSO PROCEDIMENTO

1 Remova a tampa frontal da IDU

2 Remova a blindagem do gabinete


usando uma chave de fenda.

3 Conecte num múltimetro digital aos


conectores LINE (-) e LINE (+) do
módulo DC-DC CONV, como mostrado
na figura 4.2. Confirmar se a
indicação do medidor está de acordo
com a tabela 4.2.

39
Tabela 4.2 - Leitura do Medidor

ITEM RANGE

LINE V - 20 a - 72 V DC

4 Colocar a blindagem do gabinete,


usando a chave de fenda.

5 Fechar e travar a tampa frontal da


IDU.

40
VISTA FRONTAL

Figura 4.2 - Leitura de Tensão da IDU

41
4.4. MANUTENÇÃO CORRETIVA

Descreve-se a seguir a manutenção corretiva em campo. A manutenção


corretiva em campo cobre o processo de isolamento de falhas, a configuração dos
“jumpers” de opção, a substituição e o alinhamento. O isolamento de falhas descrito a
seguir, consiste em isolar as falhas a nível de módulo sem checar os módulos do
equipamento. Desta forma, quando ocorre uma falha no equipamento, este deverá ser
substituído por um outro de reposição e realinhado. A substituição da IDU é a nível de
módulo, e da ODU é a nível de unidade.

Durante a manutenção corretiva, siga as recomendações preventivas


descritas na seção 4.1 até o término do alinhamento.

4.4.1. Isolamento de Falhas

As condições de alarme no sistema de rádio digital são identificadas


mediante:

*Indicação por LED vermelho de alarme na IDU ou

*Notificação para o equipamento externo.

Ocorrendo as condições de alarme (exceto na falha de alimentação), os


LEDs vermelhos de alarme na IDU acendem. Desta forma, as falhas podem ser
identificadas observando-se as indicações dos LEDs. Na tabela 4.3 são apresentadas as
informações para o isolamento de falhas e isolamento de falhas.

NOTA: Para o isolamento de falhas pela indicação de LEDs, retire a tampa


frontal e a tampa de blindagem do gabinete da IDU.

42
43
4.4.2. Substituição dos Módulos da Unidade Interna

Se o processo de isolação de falhas, segundo a tabela 4.3, resultar uma


indicação de um módulo falho dentro da IDU, substituir o mesmo da seguinte forma.

- Equipamentos de Teste e Acessórios

- Chave de fenda

- Procedimento

PASSO PROCEDIMENTO

DESMONTAGEM

1 Desativar o interruptor PWR do módulo


DC-DC CONV.

2 Se o módulo estiver conectado a um outro


ou ao painel de interface com cabo(s),
desconectar os cabos de conexão.

3 Puxar o ejetor da parte frontal


inferior do módulo.

4 Extrair o módulo do gabinete com a mão.

5 Para os módulos MOD, DPU,


ALM CONT e 2M INTFC (somente na
configuração 2MB x 4), verificar se as
chaves “dip” e os “jumpers” de opção do
módulo de reposição estão configurados na
mesma forma do módulo falho.

6 Para o módulo DC-DC CONV,


confirmar se o interruptor
PWR do módulo de reposição
esta em OFF.

44
REMONTAGEM

7 Alinhar o módulo no gabinete, depois


empurre o mesmo ao longo do guia até que
se encaixe exatamente no conector de
terminais múltiplos.

8 Restaurar o ejetor na sua posição original.

9 Ligar o(s) cabo(s) ao módulo.

10 Recolocar a tampa de blindagem da IDU

11 Ativar o interruptor PWR do módulo DC-DC


CONV.

12 Alinhar com pinos guias da tampa frontal


com o guia do gabinete, e empurrar a
tampa frontal até travar

4.4.3. Alinhamento

1 Retire a tampa frontal do gabinete da IDU.

2 Remova a blindagem do gabinete usando


uma chave de fenda.

3 Verifique se todos os terminais e


conectores estão conectados de uma forma
segura e se todos os módulos estão
montados corretamente.

4 Ativar o interruptor do módulo DC-DC


CONV.

5 Conectar um multímetro digital nos


conectores LINE (-) e LINE (+) no módulo
DC-DC CONV. Confirme as indicações do
medidor com a Tabela 4.4.

6 Recoloque a blindagem.

45
7 Alinhar o módulo no gabinete, depois
empurre o mesmo ao longo do guia até que
se encaixe exatamente no conector de
terminais múltiplos.

Tabela 4.4 - Leitura do Medidor

ITEM RANGE

LINE V - 20 a - 72 V DC

46

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