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Quelimane, 2022
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Quelimane, 2022
Índice
1. Introdução ............................................................................................................ 4
1.2. Metodologia....................................................................................................... 4
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
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2. Papel do Profissional de Documentação e a sua Relação com o Utilizado
O documento pode ser definido como um objecto que suporta a informação, que
serve para comunicar e que é durável (a comunicação pode, assim, ser repetida).
Duas noções intervêm conjuntamente aqui, uma de natureza material (o objecto que
serve de suporte), a outra conceitual (o conteúdo da comunicação, isto é, a
informação). As duas são inseparáveis uma da outra, e a conjunção das duas é
essencial nesta definição.
A definição é válida para qualquer objecto e, por isso, ela é muito ampla. Contudo,
ela é limitada por uma restrição quanto ao uso da palavra "informação". Esta não é
tomada em sentido neutro e formal como atribuem, por exemplo, os profissionais de
informática. Trata-se de uma informação que possui um sentido, para aquele que a
emite e para aquele que a recebe. Cada mensagem tem um significado e não se
pode definir um documento independentemente do significado da mensagem que
ele tem a função de transmitir.
Todo objecto pode ser encarregado desta função. Por esta razão a noção de
"documento" é muito mais ampla do que aquela de "escrito"'. Os documentos
escritos são um caso privilegiado, porque a escrita é a forma mais comumente
utilizada para comunicar uma mensagem. No entanto, é necessário observar que se
pode escrever sobre muitos objectos diferentes: pedras, cerâmica, conchas,
pergaminho, papel, filme... Também se pode escrever utilizando diferentes sistemas
de signos: alfabético, fonético, ideográfico.
A palavra recebe três acepções bastante distintas. Ela designa primeiro um conjunto
de documentos intencionalmente constituído: o autor de uma tese começa por
levantar “sua documentação". No entanto, pode se tratar de duas operações
distintas dependendo se a própria pessoa recolhe os documentos, objectos
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concretos, ou suas referências (de primeira ou segunda mão) que são apenas
substitutos.
Mas o mesmo termo designa também a actividade que permite construir este
objecto; ele se estabelece então entre as palavras em "acção" que se aplicam ao
mesmo tempo a uma actividade e ao produto desta actividade, como "imitação",
"produção"... A documentação é, por consequência, a técnica, ou o conjunto de
técnicas, utilizadas para colectar, classificar, explorar... documentos. Esta acepção é
a mais frequente; ela será o objecto da análise que segue.
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Para Bellotto (2004, p.306) o papel deste:
O mesmo autor destaca também que “os profissionais da informação terão que
reavaliar as teorias e os princípios sob os quais as instituições de documentação
têm operado” (JARDIM, 1992, p.253). Assim, chama a atenção para o fato de que
alguns conceitos da Arquivologia deverão ser “reexaminados.
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2.3. Relação entre o Profissional de Documentação e o Utilizador
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3. Considerações finais
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4. Referências Bibliográficas
DUCHEIN, M. (1983). Obstacles to the access, use and transfer of information from
archives: a RAMP study. Paris: Unesco – General Information Programm; Unisist.
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