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Turma: D
Código: 708211383
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Universidade Católica de Moçambique
Turma: D
Código: 708211383
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INDICE Pag
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
FUNÇÃO QUADRATICA OU DO 2º GRAU ................................................................ 5
AS DIFICULDADES ENCARRADAS PELOS ALUNOS PARA A CONSTRUÇÃO
DE GRÁFICO DUMA FUNÇÃO QUADRÁTICA ........................................................ 5
UM MÉTODO MATEMÁTICO ADEQUADO E SIMPLES DE COMPREENDER
QUE RECOMENDARIA AOS MEUS ALUNOS .......................................................... 9
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 11
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA ................................................................................ 12
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Introdução
Com isso, foi discutido neste trabalho alguns aspectos teóricos sobre a compreensão de
Função Quadrática e seu ensino, assim como as dificuldades que os estudantes
apresentam sobre este objeto matemático. Apresentamos, também, a metodologia de
análise de conteúdo, proposto por Bardin (1977), para analisar as produções escritas dos
estudantes pesquisados. E, finalmente, analisamos as atividades produzidas pelos
estudantes e as dificuldades por eles apresentadas.
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FUNÇÃO QUADRATICA OU DO 2º GRAU
Uma função do 2º grau é definida pela seguinte lei de formação f(x) = ax² + bx +
c ou y = ax² + bx + c, em que a, b e c são números reais e a ≠ 0. Sua representação no
plano cartesiano é uma parábola que, de acordo com o valor do coeficiente a,
possui concavidade voltada para cima ou para baixo.
Damm (2010, p. 169) afirma que “não existe conhecimento matemático que possa ser
mobilizado por uma pessoa, sem um auxílio de uma representação”. Deste modo, para
verificar a aquisição de conhecimentos matemáticos, mais especificamente
conhecimentos acerca de funções quadráticas, devemos recorrer a noção de
representação.
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de funções dadas na forma algébrica. Conforme esses autores, “a complexidade do
conceito de função também é parcialmente responsável pelas dificuldades dos alunos”
(p. 59), pois a definição de função da maneira que é ensinada envolve muitos conceitos.
Os estudantes têm algumas concepções equivocadas e, para Markovits, Eylon e
Bruckheimer (1995), um exemplo é que para os estudantes toda função é uma função
linear. Esses autores destacam que os estudantes apresentam dificuldades para trabalhar
com funções constantes (pois todo o domínio tem a mesma imagem), apresentam erros
nos gráficos das funções (pois apresentam as funções representadas por gráficos
desconexos), dificuldades com a definição de função e dificuldades com a manipulação
algébrica (como, por exemplo, a dificuldade que ocorre na passagem de uma forma de
representação de uma função para outra)
Duval (1988) afirma que as representações gráficas são introduzidas e definidas por
meio do tratamento por pontos. E, conclui que este procedimento é necessariamente
favorecido quando se trata de traçar o gráfico correspondente a uma equação do 1º grau,
a uma equação do 2º grau... ou de ler as coordenadas de um ponto especial (como o
ponto de intersecção com um dos eixos, ou com uma outra reta, ponto de máximo, etc.),
porém focaliza-se somente o traçado e não se leva em conta as variáveis visuais
relevantes da representação gráfica, sendo orientado para a investigação de valores
específicos, sem se prender a escrita algébrica. Com base no exposto, percebemos a
importância da Álgebra no que diz respeito à compreensão de conceitos ligados à
função, como variáveis e grandezas. Também, é notória a importância dada às
representações da função, bem como a passagem de uma a outra.
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Nossa pesquisa vem como uma complementação a estes estudos no sentido de trazer
uma abordagem diferenciada para o estudo de funções quadráticas, pois além, de
permitir ao aluno perceber as mudanças na escrita algébrica (forma canônica) acarretam
mudanças na representação gráfica e vice-versa, ela insere o caráter lúdico para a
discussão da noção de intervalo de função.
Desenhando as parábolas mostra que o gráfico de y=x2 já construído e diz “Os valores
de y de qualquer ponto desta figura dependem dos valores de x, conforme a função y=x2
E, ainda, mostra que o gráfico foi construído a partir de uma tabela, na qual foram
escolhidos valores para x e substituindo na fórmula foram encontrados os valores para
y. Vale salientar que para todos os exemplos dados no capítulo sempre são atribuídos
valores inteiros para x e sempre entre -3 e 4. O que pode levar o aluno a sempre atribuir
esses valores e pensar que não se pode substituir outros valores como números racionais
ou irracionais. Constrói, logo após, o gráfico de y=-x2 , e explica sobre a concavidade da
parábola ser voltada para cima quando a>0 e voltada para baixo quando a<0. Passa,
então, para a construção de gráficos utilizando para isso três exemplos, todos
semelhantes a situação a seguir. Situação: “Construa o gráfico da função y=x2+4
No terceiro exemplo é dada uma função cujas raízes não são reais, destacando-se
apenas o vértice da parábola tanto no gráfico como na tabela. Cabe dizer que em
nenhum dos exemplos foi definido o vértice da parábola e sim indicado no gráfico.
Logo após estas explicações é apresentado um outro texto onde se faz uma conexão com
a física, ou seja, relaciona com a função horária do movimento uniformente variado.
Então são apresentados cinco exercícios, basicamente semelhantes aos do Livro A, onde
destacamos as tarefas: construir gráficos, identificar a concavidade da parábola,
determinar alguns pontos (raízes e vértice).
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O próximo tópico é intitulado de “Estudando as parábolas”, onde a autora verifica a
existência das raízes em função do valor do discriminante (∆ =b2-4ac) e identifica a
concavidade das parábolas em função do valor do coeficiente a. Do mesmo modo que o
primeiro livro analisado encontrou as tarefas: determinar a intersecção com o eixo x e
esboçar gráficos, além destas temos um outro tipo de tarefa.
Uma função do 2º grau escrita na forma y = ax2 + bx + c tem ∆<0, onde (∆ =b2-4ac).
b) O que se pode afirmar sobre os pontos de intersecção da parábola que representa esta
função com o eixo x?
O gráfico das funções do 2º grau são curvas que recebem o nome de parábolas.
Diferente das funções do 1º grau, onde conhecendo dois pontos é possível traçar o
gráfico, nas funções quadráticas são necessários conhecer vários pontos.
A curva de uma função quadrática corta o eixo x nas raízes ou zeros da função, em no
máximo dois pontos dependendo do valor do discriminante (Δ). Assim, temos:
Se Δ > 0, o gráfico cortará o eixo x em dois pontos;
Se Δ < 0, gráfico cortará o eixo x em dois pontos;
Se Δ = 0, a parábola tocará o eixo x em apenas um ponto.
Existe ainda outro ponto, chamado de vértice da parábola, que é o valor máximo ou
Δ
mínimo da função. Este ponto é encontrado usando-se a seguinte fórmula: Yv= 42
O vértice irá representar o ponto de valor máximo da função quando a parábola estiver
voltada para baixo e o valor mínimo quando estiver para cima.
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É possível identificar a posição da concavidade da curva analisando apenas o sinal do
coeficiente a. Se o coeficiente for positivo, a concavidade ficará voltada para cima e se
for negativo ficará para baixo, ou seja:
Assim, para fazer o esboço do gráfico de uma função do 2º grau, podemos analisar o
valor do a, calcular os zeros da função, seu vértice e também o ponto em que a curva
corta o eixo y, ou seja, quando x = 0.
A partir dos pares ordenados dados (x, y), podemos construir a parábola num plano
cartesiano, por meio da ligação entre os pontos encontrados.
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Conclusão
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Referencia Bibliografica
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