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RESUMO:
Os dados que nos permitiram construir uma resposta fundamentada para a questão de
pesquisa foram colectados principalmente através de cadernos de aula contendo as
formas de resolução das questões que compunham as diferentes actividades realizadas
pelos alunos, das notas de campo do pesquisador e, complementarmente, da gravação
das aulas em vídeo. As análises nos levaram a concluir que o impacto foi positivo,
porém limitado a alguns aspectos da aprendizagem sobre o tema.
A minha preocupação pelo tema parte através da analise do manual disponibilizado pelo
ministério da educação e desenvolvimento, humano assim como das pesquisa feitas com
relação a inequação biquadratica. Estas pesquisas mostrara a fraca contextualização
deste conteúdo, que na verdade tornasse um problema para matemática em geral, pelo
facto deste conteúdo ser a bsa para a aprendizagem de conteúdos posteriores.
Para uma melhor análise das dificuldades, erros e concepções alternativas apresentadas
pelos alunos na resolução de inequações biquadraticas, recorreu-se a uma abordagem da
investigação qualitativa, utilizando como instrumentos de recolha de dados a análise
documental (Plano Curricular do Ensino Secundário Geral (PCESG), Programa de
Matemática do 2º Ciclo e livros didáticos de Matemática da 11ª classe Logman )
,observação de aulas e aplicação de um instrumento investigativo contendo seis (5)
inequações
Para realização desta pesquisa elaborou-se 5 questão, no qual 2 questão era de equação
quadrática e 3 questão era de inequação biquadratica e para efectuar a pesquisa
seleccionou 32 alunos da 11classe na escola secundaria de sangarivera.
Dessa forma, entendendo que o pensamento algébrico não é algo que surge
naturalmente no quotidiano do estudante e é, comummente, desenvolvido no ambiente
escolar, vemos que a intervenção do professor é fundamental nesse processo
Conclusão
Após análise dos estudos consideramos que uma das origens das dificuldades dos
alunos, no estudo de inequações, está no processo de ensino-aprendizagem que
privilegia o aspecto algorítmico em detrimento do aspecto conceitual (conceitos,
propriedades e princípios).
Apesar da maioria dos alunos ter usado a RA (58%) apresentam maiores dificuldades
motivados pela manipulação incorreta da representação algébrica. Esperamos que este
estudo contribua para a investigação em Educação Matemática de maneira que
avancemos na qualidade da educação no país e no mundo em geral do ponto de vista da
melhoria da aprendizagem na mesma área. O uso das diferentes representações,
nomeadamente: algébrica, gráfica e numérica, de uma forma combinada no ensino de
inequações poderá permitir que os alunos aprendam a resolver, de várias maneiras,
problemas relacionados com inequações biquadratica. Os professores, trabalhando
simultaneamente com equações e inequações (mesmo que antes disso tenham
trabalhado sequencialmente com equações e depois com inequações), fazendo um
paralelo na tentativa de evitar analogias inapropriadas entre os procedimentos de
resolução desses dois conteúdos matemáticos, usando um quadro comparativo,
espelhando semelhanças e diferenças poderão minimizar as dificuldades dos alunos na
aprendizagem deste conteúdo matemático.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS