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Licenciatura em Engenharia Hidráulica – H22

Materiais de Construção I

1o Grupo

Agregados

Discente:

Abel de Amade Ossulande

Alzira Matateu Henriques

Lemos Luís Frederico Lemos

Omar Momade Amade

Rosângela Hortência De Freitas Gonçalves

Docente:

Eng. Nelson Martins

Songo, Maio de 2020


Índice……………………………………………………………………………………….Pág.

1. Introdução ......................................................................................................................... I
1.1. Objectivos ................................................................................................................. I
1.1.1. Geral.................................................................................................................. I
1.1.2. Específicos......................................................................................................... I
2. Revisão Bibliográficas ...................................................................................................... 3
3. Metodologia ...................................................................................................................... 3
4. Considerações Gerais ........................................................................................................ 3
5. Agregados ......................................................................................................................... 4
5.1. Classificação ............................................................................................................. 4
5.1.1. Classificação petrografia e mineralógica............................................................. 5
5.1.2. Classificação segundo a densidade ..................................................................... 6
5.2. Matéria-prima .......................................................................................................... 12
5.3. Produção ................................................................................................................. 12
5.4. Propriedades físicas ................................................................................................. 15
5.5. Uso.......................................................................................................................... 17
6. Conclusão ....................................................................................................................... 19
7. Referencias Bibliográficas ............................................................................................... 20
1. Introdução

Agregados são materiais granulares, sem forma e volume definidos, de dimensões e


propriedades estabelecidas para uso em obras de engenharia civil, tais como, a pedra
britada, o cascalho e as areias naturais ou obtidas por moagem de rocha, além das
argilas e dos substitutivos como resíduos inertes reciclados, escórias de aciaria, produtos
industriais, entre outros.

A mineração de agregados para a construção civil gera grandes volumes de


produção, apresenta beneficiamento simples e, para melhor economicidade, necessita
ser produzido no entorno do local de consumo, geralmente áreas urbanas, devido ao
baixo valor unitário.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Abordar Aspectos relacionados com Agregados.
1.1.2. Específicos
Identificar a classificação Agregados;
Conhecer o processo de produção de Asfalto; e
Explicar a relevância as propriedades físicas dos Agregados e a sua aplicação na
construção Civil.
2. Revisão Bibliográficas

Através de uma pesquisa bibliográfica extensa, buscou-se prover o trabalho de


embasamento teórico capaz de atender aos objectivos anteriormente citados. O
levantamento bibliográfico envolveu consultas a dissertações, artigos de eventos
científicos relacionados com os Agregados no seu todo. Consultou-se, também, revistas
de relevância para construção civil, e a "internet".

3. Metodologia

A realização do corrente trabalho requereu o uso do método de pesquisas


bibliográficas, na qual fez-se uma intensa busca das fontes bibliográficas em manuais
face a dificuldade de encontrar uma gama de materiais na língua portuguesa de modo que
se analise com profundidade as informações colectadas face a existência de possíveis
incoerências ou contradições nos dados obtidos ao longo da pesquisa.

4. Considerações Gerais

O uso de, apenas, da pasta de cimento (cimento e água) endurecida como material de
construção, seria possível devido à sua resistência mas, com duas grandes desvantagens:

Instabilidade dimensional (fluência elevada e retracção elevada);


Custo elevado, (pois a sua produção envolve consumos elevados de energia).
Estas desvantagens podem ser ultrapassadas, ou, pelo menos minimizadas
acrescentando agregados à pasta de cimento isto é, usando BETÃO.

O objectivo deve ser o uso da maior quantidade possível de agregados tal que as suas
partículas sejam aglomeradas pela pasta de cimento, ou seja, deve ser utilizado agregado
com partículas da maior dimensão possível compatível com as condições da obra, com
granulometria desde a areia fina ao agregado grosso de modo a minimizar o conteúdo de
vazios na mistura de agregados como também a quantidade de pasta de cimento
necessária.

Assim, a mistura de agregados deve ter a maior compacidade possível o que, em


geral, conduz a um volume de 70 a 80% do volume total do betão.

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O agregado é constituído por partículas, sobretudo de rochas, ou por partículas
provenientes de depósitos arenosos ou ainda, por partículas artificiais especificamente
fabricadas para o emprego em betão ou ainda por partículas obtidas por reciclagem de
determinados materiais, de dimensões que variam geralmente entre cerca de 0,1 mm e 20
cm e estão dispersas pela pasta de cimento, sendo necessário tomar em conta que as
características do agregado afectam profundamente o comportamento do betão.

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5. Agregados

Segundo PETRUCCI (1970) define-se agregado como o material granular, sem


forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas
para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especificamente
o cimento, formam o principal material de construção, o concreto.

Materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de formatos e


tamanhos mais ou menos uniformes, cuja função é actuarem como material inerte nas
argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo.

5.1. Classificação

Os agregados são abundantes em todo mundo, no entanto os agregados podem


ser naturais ou artificiais. No que concerne aos naturais são os que se encontram de
forma de partículas na natureza (areia, cascalho ou pedregulho) e os artificiais são
aqueles produzidos por algum processo industrial, como as pedras britadas, areias
artificiais, escórias de alto-forno e argilas expandidas, entre outros.

Existem também agregados artificiais que são obtidos industrialmente com vista
à produção do betão com determinadas propriedades, por exemplo a argila ou xisto
expandidos (betão leve). Outros constituintes empregues no fabrico de betão são
subprodutos industriais, tais como as cinzas volantes, obtidas por combustão do carvão
nas centrais térmicas, as escórias de alto-forno, subproduto do fabrico do aço,
subprodutos da indústria corticeira e ainda outros produtos como poliestireno
expandido.

Mais recentemente tem-se utilizado agregados obtidos por reciclagem de


materiais, como materiais obtidos por trituração de betão endurecido, por exemplo
escombros (Sampaio, 1998;).

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5.1.1. Classificação petrografia e mineralógica

Relativamente aos agregados de origem natural podem ser classificados sob o ponto
de vista petrográfico de acordo com a rocha que lhes deu origem e assim ter-se-á
agregado ígneos, sedimentares e metamórficos.

Rochas ígneas ou magmáticas são aquelas que se formaram por arrefecimento


de massas em fusão ígnea provenientes das regiões profundas da terra. O seu
componente principal é em geral a sílica e são constituídas por matéria cristalina
e/ou amorfa de acordo com a velocidade de arrefecimento.
Rochas sedimentares são rochas resultantes de acumulação de detritos
provenientes de rochas pré-existentes que sofreram, em geral, um processo de
desagregação, transporte, sedimentação e diagénese.

As rochas sedimentares aparecem estratificadas em camadas resultantes da


sedimentação dos detritos transportados, em geral, por água (oceanos, rios, torrentes,
etc.) e por vezes por ventos ou glaciares. Exemplo: areia, silte, xisto argiloso.

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Rochas metamórficas são rochas resultantes de rochas pré-existentes que
sofreram modificações na sua textura, estrutura e composição devido à variação
das condições físicas (temperatura e pressão) e químicas. Exemplo: mármore,
xisto metamórfico, gneisse.

Como em todos estes grupos existem agregados inadequados para o uso no betão, a
classificação petrográfica não permite distinguir as suas qualidades. Todavia poder-se-
á, quase sempre, prever que muitas rochas metamórficas xistosas não dão agregados
apropriados pois devido à xistosidade, mostram resistências muito díspares conforme a
direcção, produzindo agregados lamelares e com acentuadas propriedades direccionais e
também poderão ser eventualmente reactivos com os álcalis.

5.1.2. Classificação segundo a densidade


5.1.2.1.Classificação de acordo com a massa volúmica

Conforme a massa volúmica ( ) do agregado a classificação é feita da seguinte forma:

Agregados leves <2000 kg/m3

Agregados com ( ) normal 2000 a 3000 kg/m3

Agregados pesados> 3000 kg/m3

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5.1.2.2. Agregados de massa volúmica normal

Os agregados mais utilizados são de massa volúmica normal como as areias, os


obtidos de rochas ígneas tais como os granitos ou basaltos ou de rochas sedimentares
mais resistentes tais como arenitos e calcários. Os betões, obtidos com estes agregados
para razões de água/ligantes usuais, terão massas volúmicas semelhantes dependendo da
composição de cada um (2250 – 2450 kg/m3) e correspondem a betões comuns.

5.1.2.3. Agregados leves

Os agregados leves são usados para fabrico do betão leve com o fim de diminuir o
peso próprio em determinadas estruturas e com a vantagem de permitir um melhor
isolamento térmico relativamente a um betão comum.

Hoje fabricam-se agregados leves por diversos processos tais como, por exemplo:

Argilas ou xistos expandidos, obtidos por aquecimento de determinadas rochas


destes tipos.
Escória de alto-forno expandida, obtida por injecção de água, vapor de água e ar
comprimido na escória fundida de alto-forno (a escória é um subproduto do
fabrico do aço de alto forno).
Granulado de cortiça.

A maior desvantagem da utilização de agregados leves é conduzirem a betões de menor


resistência. A qualidade e propriedades de cada agregado leve são muito variáveis pelo
que tem como efeito relações diferentes de resistência com a massa volúmica como se
observa no esquema Abaixo

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expandido

expandidas

Esquema1. Variação da resistência à compressão de betões em função da massa


volúmica de agregados leves (adaptado de Construction Materials,1994).

5.1.2.4. Agregados pesados

Quando é necessário utilizar betão de massa volúmica elevada, por exemplo para
protecção de radiações, utilizam-se agregados pesados, por exemplo obtido da barite
(sulfato de bário), magnetite ou escórias, com os quais é possível produzir betões de
massa volúmica na gama dos 3500-4500 kg/m3.

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5.1.2.5. Classificação segundo a baridade
A baridade ( ) de um agregado é definida como a massa por unidade de volume do
agregado contida num recipiente, isto é, o volume inclui os espaços entre as partículas
do agregado e entre as partículas e o recipiente (é um volume "aparente" maior que o
volume real que as partículas ocupam).

É evidente que o intervalo granulométrico que compõe o agregado, a forma das


partículas e o seu arranjo no recipiente (compacidade) contribuem para o valor da
baridade e a classificação segundo a baridade é equivalente à classificação segundo a
massa volúmica.

Aplicação
Classificação do Baridade, e designação
agregado Kg/m3 Exemplos de agregados do betão
Polistireno expandido Com funções
Polistireno expandido peletizado(d=4-5 estritamente de
mm) Vermiculite isolamento térmico e
Perlite expandida sem funções de
Vidro expandido resistência

Ultraleve <300
Argila expandida (d=5-20 mm) Xisto Com funções de
expandido isolamento térmico,
Escória de alto-forno expandida Cinzas com funções de
volantes sintetizadas Pedra-pomes resistência (betão
300 a 1200 Granulado de cortiça (d=5-20 mm) estrutural) e
Granulado de cortiça com banho de diminuição do
calda de
Leve Cimento (d=5-20 mm)
peso próprio
Areia Godo Normal, com função
Rocha britada de resistência (betão
1200 a 1600 estrutural)
Denso (normal) 1200 a
1400 1300 a

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1500

Limonite Magnetite Com funções de


Barite protecção contra as
Extradorso radiações atómicas e
> 1700 com funções
resistentes

Quadro. Classificação do agregado quanto à baridade e principais aplicações


do betão com ele fabricado (adaptado e actualizado de Coutinho, 1988)

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5.1.3. Classificação segundo a dimensão das partículas

Na classificação segundo o ponto de vista das dimensões, o agregado que fica retido
no peneiro com malha de 5 mm de abertura é designado por agregado grosso, que pode
ser godo quando é de origem sedimentar, rolado (calhau ou seixo) ou por brita quando é
partido artificialmente (britado).

O agregado com dimensões inferiores a 5 mm é designado por areia, rolada quando


natural de origem sedimentar e britada quando obtida por fractura artificial.

# 5 mm

areia britada por britagem BRITA

Areia AGREGADO
GROSSO

Areia rolada natural GODO

#<5 mm # 5 mm #> 5 mm Abertura da malha (#)

A combinação mais usada no fabrico do betão é a brita e areia rolada

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5.2. Matéria-prima

Os agregados para a construção civil são obtidos de materiais rochosos variados,


consolidados ou granulares, fragmentados naturalmente ou por processo industrial.
Podem ser oriundos de rochas sedimentares como arenitos e siltitos, entre outras;
metamórficas como os quartizitos, calcários e gnaisses; ígneas como o granito, Sienitos,
basaltos e diabásios.

A areia ocorre em cursos d’água, em depósitos naturais de arenitos inconsolados,


aluviões antigos ou recentes, depósitos residuais, solos de alteração, em locais de
intemperismo de rochas ricas em quartzo, comuns nas zonas de chapadas. Areias de
praias e dunas litorâneas não apresentam boa qualidade como material para construção
civil devido à presença de sais.

5.3. Produção

Agregados são britas e areias extraídas por meio de mineração e moídas em


diferentes dimensões, de acordo com a utilização a que se destinam.
São os principais componentes na produção de concreto e aparecem em muitas outras
aplicações, como na produção de asfalto, nas fundações para estradas e ferrovias e em
sistemas de drenagem. (http://www.votorantimcimentos.com/pt-BR/products-and-
services/products/Paginas/aggregates.aspx)

1. Retirada no Estéril

Antes de iniciar o processo de lavra do minério para a produção de agregados, é


preciso retirar a camada superior de terra ou estéril. Estes materiais são carregados nos
caminhões e depositados em aterros (depósitos de estéril). A camada de solo vegetal é
removida separadamente e armazenada para a reabilitação ambiental dos platôs dos
depósitos de estéril.

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2. Depósito de estéril

O depósito de estéril é formado de acordo com técnicas modernas de engenharia


para possibilitar o perfeito controlo da reabilitação ambiental. Com o fim da actividade
de extracção, o objectivo é possibilitar um uso mais nobre da área, como loteamentos ou
implantação de outras indústrias. A reabilitação é monitorada por engenheiros florestais
e biólogos, utilizando-se obrigatoriamente vegetação nativa da região.

3. Perfuratriz

A extracção de agregados se inicia com um plano de perfuração e detonação


(plano de fogo) elaborado pelos engenheiros. São identificados os locais exactos
(malha) onde a rocha será perfurada para a colocação dos explosivos.

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4. Rompedor

A detonação visa o desprendimento das rochas com granulometria adequada


para abastecer o britador primário. Caso ocorra a geração de blocos maiores (matacos)
que a abertura de alimentação dos equipamentos de britagem, é usado o rompedor
hidráulico para reduzi-los de tamanho.

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5. Carregamento das rochas

As rochas de tamanho compatível com o britador primário são carregadas por


escavadeiras ou pás carregadeiras nos caminhões rodoviários ou “fora-de-estrada”.

6. Britagem

Isto envolve três ou quatro etapas, de acordo com as características da pedra e da


produção. Geralmente, a produção de cascalho para uso intermediário na construção
civil tem três estágios: britagem primária, secundária e terciária.

5.4. Propriedades físicas

Para além da massa volúmica dos agregados que influencia, como referido, a do
betão, as propriedades dos agregados com maior repercussão no comportamento do
betão fresco ou endurecido são: Massa específica; Massa unitária; Índice de vazios;
Compacidade; Área específica; Durabilidade e Humidade.

Para efeito de dosagem do concreto, é importante conhecer: o volume ocupado


pelas partículas do agregado; os poros existentes dentro das partículas; massa
específica e a massa unitária do agregado; entre outras propriedades.

Massa específica: Dependente da sua estrutura química, da organização


molecular e da eficiência de empacotamento.

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No entanto A massa específica é definida como a massa do material por unidade de
volume, excluindo os poros internos das partículas (vazios);

Massa unitária: Segundo a NBR 7810 a massa unitária é a massa da unidade de


“volume aparente” do agregado, isto é, incluindo na medida deste volume os
vazios entre os grãos.

A importância de se conhecer a massa unitária aparente vem da necessidade, na


dosagem de concretos, de transformar um traço em massa para volume e vice-versa, ou
também, para cálculos de consumo de materiais a serem empregados no concreto. O
termo massa unitária é assim relativo ao volume ocupado por ambos: agregados e
vazios.

Índice de Vazios: é a relação entre o volume total de vazios e o volume total de


grãos. No caso dos agregados miúdos o espaço intergranular é menor que nos
agregados graúdos.

A mistura de agregados miúdos e graúdos, entretanto, apresentará, sempre, um


menor volume de vazios. Porosidade e índice de vazios quando reduzidos e a
compacidade quando aumentada, melhoram de forma significativa a resistência à
compressão, permeabilidade e a durabilidades (menos consumo de pasta de cimento).

Compacidade (c): é a relação entre o volume total ocupado pelos grãos e o


volume total do agregado.

Compacidade: índice utilizado para determinar o grau de compactação de um


material granular, não coesivo, como as areias. Compacidade relativa = 100%,
significa que a amostra está em sua máxima compactação e com índice de vazios
mínimos. Compacidade relativa = 0% a compactação é mínima e o índice de vazios é
máximo, ou seja amostra está o mais fofa possível.

Área específica: é a soma das áreas das superfícies de todos os grãos contidos
na unidade de massa do agregado.

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Admite-se para área da superfície de um grão, a área da superfície de uma esfera de
igual diâmetro; O grão real tem, contudo, superfície de área maior que a esfera. A forma
dos grãos de brita é irregular e sua superfície extremamente rugosa; Para a mesma
granulometria, os agregados com grãos mais regulares têm menor superfície específica.

Durabilidade: O agregado deve apresentar uma boa resistência ao ataque de


elementos agressivos.

O ensaio consiste em submeter o agregado à acção de uma solução de sulfato de


sódio ou magnésio, determinando-se a perda de peso após 5 ciclos de imersão por 20
horas, seguidas de 4 horas de secagem em estufa a 105°C. É de 15% a perda máxima
admissível para agregados miúdos e de 18% para agregados graúdos, quando for usada
uma solução de sulfato de magnésio.

Humidade e inchamento

Teor de humidade (%): razão entre a massa de água contida numa amostra e a
massa desta amostra seca.

Condições de humidade dos agregados. Seco em estufa toda humidade, externa


ou interna foi eliminada por um aquecimento a 100oC. Seco ao ar quando não apresenta
humidade superficial, tendo porém humidade interna, sem estar saturado.

5.5. Uso

Os usos das areias e britas estão relacionados ao seu tamanho e granulometria.


Chegam ao consumidor final misturados ao cimento (quando da preparação do
concreto), ou sem nenhuma mistura aglomerante.

Entretanto, é misturado ao concreto que os maiores volumes de agregados


chegam ao consumidor final. Uma menor fracção da produção é utilizada sem mistura
aglomerante, em drenos, em filtros, em ferrovias (na forma de lastro), na fabricação de
gaviões, de muros de contenção, em base e sub-base de pisos e estradas, e outras
aplicações (Quadro 2).

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Quadro2: Principais Utilizações dos Agregados, Fonte: KULAIF, Yara (2001)

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6. Conclusão

Chegando ao fim do trabalho constatou-se que define-se agregado como o material


granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades
adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes,
especificamente o cimento, formam o principal material de construção, o concreto.

Os agregados podem ser naturais ou artificiais. No que concerne aos naturais são
os que se encontram de forma de partículas na natureza (areia, cascalho ou pedregulho)
e os artificiais são aqueles produzidos por algum processo industrial, como as pedras
britadas, areias artificiais, escórias de alto-forno e argilas expandidas, entre outros.

Os agregados para a construção civil são obtidos de materiais rochosos variados,


consolidados ou granulares, fragmentados naturalmente ou por processo industrial.
Podem ser oriundos de rochas sedimentares como arenitos e siltitos, entre outras;
metamórficas como os quartizitos, calcários e gnaisses; ígneas como o granito, Sienitos,
basaltos e diabásios.

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7. Referencias Bibliográficas

ALBUQUERQUE, A. S. “Agregados”. In: BAUER, L.A.F. Materiais de construção.


4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. v.1. p.63- 120.

KULAIF, Yara. Análise dos mercados de matérias-primas minerais: estudo de caso


da indústria de pedras britadas do Estado de São Paulo. São Paulo, 2001.

SAMPAIO, António Heliodório Lima. Formas urbanas: cidade real & cidade ideal.
Contribuição ao estudo urbanístico de Salvador. Salvador: Quarteto
Editora/PPG/AU, faculdade de Arquitectura da UFBa., 1999, 432 p.

BERNUCCI; Liedi Bariani, CERATTI; Jorge Augusto Pereira & SOARES; Jorge
Barbosa- Pavimentação Asfáltica, Formação Básica para Engenheiros, Rio de
Janeiro, Petrobras, 3ª ed, Brasil, 2010.

(http://www.votorantimcimentos.com/pt-BR/products-and-
services/products/Paginas/aggregates.aspx)

COUTINHO, Luciano. O desafio urbano-regional na construção de um projeto de


nação. In: GONÇALVES, Maria Flora, BRANDÃO, Carlos António, GALVÃO,
António Carlos. Regiões e cidades, cidades nas regiões – o desafio urbano-regional.
São Paulo: Editora UNESP, ANPUR, 1988, p. 37- 55.

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