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João Vitor Farias Martins.

Licenciatura em Música.

“Escreva uma carta para um (a) amigo (a) explicando o que aprendeu
em relação os conceitos do livro "LARAIA, Roque de barros. Cultura: um
conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2007", e explique o que
aprendeu com exemplos do filme o Último Samurai.”

Limoeiro do Norte – Ceará

2022
Querido zé,

Sinto imensa saudade de casa, e confesso que a vida aqui não está nada fácil.
As pessoas aqui são tão diferentes, até parece que estou em um outro planeta!!
Todos são bem-educados, mas sempre sérios, sem um sorriso no rosto. Sempre
usam muita roupa por causa desse frio, que nada lembra minha “terrinha”. A
comida sem sal e pouco tempero, uma língua difícil demais da conta, que até
agora só falo um A ou B. Isso me faz lembrar aquele filme que vimos aí em casa,
aquele “homi” passou por poucas de boas, tendo que aprender tudo que era de
“trejeito do tal samurai, tinha que vestir samurai, comer samurai, andar samurai,
falar samurai, pensar samurai e até sentar samurai”.

O Artista teve que se adaptar a uma cultura tão diferente da dele, parece até eu
aqui na Europa. Eu aprendi umas coisas por aqui, que dá até para te ensinar
com as partes daquele filme. O Etnocentrismo, é quando uns americanos
matavam e falavam mal dos nativos que lá viviam na mesma terra que a deles,
ou então, quando eles e os japoneses falavam mal um dos outros, por causa da
sua cultura. Relativismo Cultural, é quando a gente entende como aquele povo
vive e quais coisas eles dão valor, na sua cultura, sem julgar e nem falar mal,
coisa que o tal artista “tava” tentando fazer com os índios e os samurais. A
endoculturação é justo aquilo que falei de aprender tudo de samurai, sentar
igual eles, comer de palitinho, falar a língua deles, pensar na hora de lutar e se
apropriar dos seus costumes e valores. E cultura zé, é aquilo que define o nosso
povo, nosso jeito de falar, comer, andar, as músicas, as artes, o jeito de se vestir
e muito mais coisa.

Pois é, mesmo difícil, “to” tentando aprender com esse filme, e tirando bom
proveito das partes boas, para me adaptar logo e conseguir voltar para ver vocês
“tudin”. Um grande abraço e um até logo que até já aprendi a falar por aqui e é
assim, “à plus tard”.

De seu querido neto João.

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