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XI Jornada Científica

Faculdades Integradas de Bauru - FIB


ISSN 1980-5543
2016

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DA INSUFICIÊNCIA


RENAL AGUDA

Deise Stefani Vanitelli 1, Fernando Moreto 2

Aluna de Biomedicina – Faculdades Integradas de Bauru – FIB-deise.vanitelli@gmail.com


1
2
Professor do curso de Biomedicina – Faculdades Integradas de Bauru – FIB-
fer_moreto@yahoo.com.br

Grupo de trabalho: Biomedicina

Palavras-chave: Insuficiência renal aguda; marcadores renais; urinálise.

Introdução: Doenças renais são uma das causas mais importantes de óbito e
incapacidade em diversos países. Em 2009, nos Estados Unidos, estimou-se que existem
mais de 26 milhões de adultos acometidos por doenças renais crônicas e outras milhões de
pessoas sofrem de insuficiência renal aguda (IRA) ou uma forma menos grave de disfunção
renal (GUYTON & HALL, 2011). A IRA pode fazer parte de diversas doenças e tem três
fases distintas: oligúrica (fase que pode ser assintomática), diurética e de recuperação,
sendo as mesmas reversíveis com a realização do tratamento de forma adequada, caso
contrário, a IRA poderá progredir para doença renal em estágio terminal, acompanhada de
azotemia pré-renal e consequente evolução para a morte do paciente (LIPPINCOTT &
WILKINS, 2005). Se o paciente possui um bom funcionamento renal, é comum não
apresentar sintomas diante de uma IRA leve ou moderada. Porém, se a IRA for grave ou o
paciente já possuir uma Doença Renal Crônica avançada, poderá apresentar sintomas
como mal-estar, náuseas, hipertensão e dispneia (TORRITANI, 2017).

Objetivos: Descrever a importância do diagnóstico e tratamento adequado da IRA.

Relevância do Estudo: Conscientizar que existem várias doenças renais pouco conhecidas
e alertar para seus riscos pois, tomando-se os devidos cuidados, estas complicações podem
ser evitadas.

Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica através do uso da biblioteca
da Faculdades Integradas de Bauru (FIB) e uso da internet sendo retirado alguns artigos do
site Scielo sobre a insuficiência renal aguda.

Resultados e discussões: O diagnóstico da IRA consiste em analisar aspectos fisiológico e


bioquímicos renais com o auxílio de exames laboratoriais e de imagem. Creatinina e ureia
são nitrogênios não proteicos, produtos da degradação metabólica de proteínas e devem ser
excretadas para garantir o metabolismo contínuo normal das proteínas nas células. Suas
concentrações aumentam proporcionalmente ao grau de redução dos néfrons funcionais,
por essa razão são marcadores importantes para avaliar o grau de insuficiência renal
(GUYTON & HALL, 2011). Creatinina sérica é o marcador mais usado para avaliação da
função renal, ela sofre influência de fatores como massa muscular, hipercatabolismo e
drogas, portanto pode superestimar ou subestimar a taxa de filtração glomerular (TFG)
(NUNES, T. et al, 2010). Futuramente espera-se que o uso de biomarcadores possa ser útil
no diagnóstico da disfunção renal mesmo antes do desenvolvimento de alterações clínicas
e/ou laboratoriais (VENKATARAMAN; KELLUM, 2007 apud NUNES, T. et al, 2010)
XI Jornada Científica
Faculdades Integradas de Bauru - FIB
ISSN 1980-5543
2016

Conclusão: o presente trabalho nos permitiu analisar e compreender a importância do


diagnóstico precoce da IRA. Assim, este trabalho mostrou que o exame bioquímico de
creatinina é de extrema importância para fins diagnósticos e deve ser incluído nos exames
de rotina. Uma vez diagnosticada a IRA, vários métodos eficazes para tratamento estão
disponíveis e são importantes para evitar o desenvolvimento de doenças renais crônicas
que comumente resultam na perda da função renal e acometimento geral do organismo com
consequente redução da qualidade de vida do indivíduo.

Referências:

GUYTON & HALL Tratado de Fisiologia Médica. Tradução. 12. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011. p. 321-336

LIPPINCOTT, WILLIAMS & WILKINS; Fisiopatologia Básica; Rio de Janeiro; Guanabara


Koogan; 2005.

NUNES, T. et al. Insuficiência renal aguda. Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão


Preto e do Hospital das Clínicas da FMRP, v. 43, n. 3, 2010.

TORRITANI, J. Nefrologista Dra Juliana Torritani – Tratamento de Pedra nos Rins,


Infecção Urinária, Insuficiência Renal. Disponível em:
<http://doencarenal.com.br/novidades/insuficiencia-renal-aguda/>.

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