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A INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE DO RH NA APRENDIZAGEM


ORGANIZAÇÃO

A INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE DOS RECURSOS HUMANOS NA


APRENDENDO

LA INFLUENCIA DE LA FLEXIBILIDAD DE RRHH EN EL APRENDIZAJE ORGANIZACIONAL

Isabel Escafuto, Dra.


Universidade Nove de Julho/Brasil
isabelscafuto@gmail.com

Veronica Ahrens, MSc


Universidade de São Paulo/Brasil
veronica.ahrens@gmail.com

Paulo Yun Cha, MSc


Universidade de São Paulo/Brasil
paulo.yun@gmail.com

RESUMO

Este artigo tem como objetivo avaliar a influência da flexibilidade do RH na aprendizagem organizacional (AO), mediada por
aprendizagens individual (AI) e de grupo (AG). A FRH é concebida como uma capacidade que, por meio de meios ambientais
de uso de determinadas práticas de RH, a organização pode se adaptar mais às mudanças. Para alcançar o objetivo-se por
uma pesquisa de aprendizagem com a aplicação de uma alternativa online de duas escalas válidas: Dimensões da
abordagem organizacional e flexibilidade do RH. Nossa amostra é composta por 222 profissionais de RH. Os dados foram
tratados com a Modelagem de Equação Estrutural no software smartPLS (Partial Least Squares). Os resultados. E esta
influência é mediada pela Aprendizagem Individual e Aprendizagem de Grupo. Contribuições para compreender a influência
da Flexibilidade de RH na aprendizagem individual e em grupo e seus efeitos na Aprendizagem Organizacional. Como
contribuição, revela essa possibilidade aos profissionais de RH ao usar essas práticas de Flexibilidade de grupos de RH
para influenciar a aprendizagem organizacional e auxiliando no desempenho da empresa em várias dimensões. Essas
práticas permitem que as empresas se adaptem ao mercado em um ambiente acessível.

Palavras-chave: Flexibilidade do RH; Aprendizagem Organizacional; Aprendizagem Individual; Aprendizagem de Grupo.

ABSTRATO

O objetivo deste artigo é avaliar a influência da flexibilidade do RH (HRF) na aprendizagem organizacional (OL), mediada
pela aprendizagem individual (AI) e aprendizagem em grupo (GL). O HRF é concebido como uma capacidade que, por meio
do uso de determinadas práticas de RH, a organização pode se adaptar mais facilmente às mudanças ambientais. Para
tanto, foi utilizada uma abordagem de pesquisa quantitativa. Foi aplicado um questionário online, com duas escalas
validadas: Dimensões da Organização de Aprendizagem e Flexibilidade de RH. Nossa amostra é composta por 222 profissionais de RH.
Os dados foram tratados usando Structural Equation Modeling no software SmartPLS (Partial Least Squares). Os resultados
mostraram que a Flexibilidade de RH tem influência positiva na Aprendizagem Organizacional, sendo essa influência
mediada pela Aprendizagem Individual e Aprendizagem em Grupo. Contribuímos para compreender a influência da
Flexibilidade de RH na aprendizagem individual e em grupo, e seus possíveis efeitos na Aprendizagem Organizacional.
Como contribuição prática, revelar essa possibilidade aos profissionais de RH ao utilizar essas práticas de Flexibilidade de
RH para influenciar a aprendizagem de indivíduos e grupos, afetando a Aprendizagem Organizacional e auxiliando o
desempenho da empresa em diversas dimensões. Essas práticas permitem que as empresas se adaptem ao mercado em um ambiente dinâ

Palavras-chave: Flexibilidade de RH; Aprendizado organizacional; Aprendizagem Individual; Aprendizagem em Grupo.

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A INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIDADE DO RH NA APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL

RESUMO

Este documento tem como objetivo avaliar a influência da flexibilidade de recursos humanos no aprendizado organizacional (OA),
mediado pelo aprendizado individual (AI) e grupal (AG). FRH se concibe como uma capacidade que, mediante o uso de práticas
específicas de RH, a organização pode adaptar-se mais facilmente às mudanças ambientais. Para alcançar o objetivo, aplique uma
investigação de enfoque quantitativo com a aplicação de uma sugestão na linha de escalas validadas: Dimensões do aprendizado
organizacional e flexibilidade de recursos humanos. Nuestra muestra está por 222 profissionais de RH.

Os dados são tratados com ecuaciones estructurales modeladas usando o software smartPLS (mínimos cuadrados parciais). Os
resultados mostram que a flexibilidade de recursos humanos tem uma influência positiva no aprendizado organizacional. Y esta
influência é mediada pelo aprendiz individual e pelo aprendiz grupal. Contribuimos para compreender a influência da Flexibilidade de
RH no aprendizado individual, grupal e sus possibles efeitos no Aprendizado Organizacional. Como aporte prático, revele esta
posibilidade aos profissionais de RH para usar estas práticas de Flexibilidade de RH para influenciar o aprendizado de indivíduos e
grupos, afetando o Aprendizado Organizacional e auxiliando o desenvolvimento da empresa em várias dimensões. Estas práticas
permitem que as empresas se adaptem ao mercado em um ambiente dinâmico.

Palavras-chave: Flexibilidade de recursos humanos; Aprendizagem organizacional; Aprendizagem individual; Aprendizagem grupal.

1. INTRODUÇÃO

Para se manterem competitivas e inovadoras, as empresas devem se adaptar ao ambiente, e esse processo leva

à aprendizagem por meio da obtenção de informações e conhecimentos que auxiliem o desempenho organizacional (FIOL; LYLES, 1985).

A aprendizagem é necessária e ocorre simultaneamente, como causa e efeito da evolução, independentemente do

vontade de quem administra a organização. No entanto, cabe ao gestor criar um ambiente que

estimula o aprendizado (CALDEIRA; GODOY, 2011). Vários fatores estimulam a aprendizagem no local de trabalho:

cultura, estratégia que permite flexibilidade, estrutura organizacional e ambiente (FIOL; LYLES, 1985).

A estratégia que permite a flexibilidade determina parcialmente a capacidade de aprendizagem (ver ABBAD; BORGES

ANDRADE, 2004, processo de mudança envolvendo aquisição, retenção, generalização e transferência) e cria um

impulso para a Aprendizagem Organizacional (AO), permitindo estudar diferentes níveis de aprendizagem. No indivíduo

nível, é interessante que os indivíduos tenham capacidade de aprender e reagir a novas situações e a

instabilidades do mercado. Os grupos envolvem sistemas sociais que se organizam para trabalhar com sua dinâmica. No

No nível organizacional, o aprendizado ocorre por meio dessa interação (PAWLOWSKY, 2001; ZAHRA; NEUBAUM;

HAYTON, 2020). A premissa deste artigo é a existência dos diferentes níveis de aprendizagem e a

importância de estudá-los.

Estudiosos das áreas de flexibilidade estratégica (SANCHEZ, 1995) e capacidades dinâmicas (TEECE;

PISANO; SHUEN, 1997) destacam que um dos papéis gerenciais mais importantes é desenvolver o

capacidade de estar alerta e reagir rapidamente a mudanças, novas ameaças e oportunidades no mercado (por exemplo, GIBSON;

BIRKINSHAW, 2004; OKTEMGIL; GREENLEY, 1997). Os pesquisadores de recursos humanos absorveram essas ideias e

propuseram que a Flexibilidade de Recursos Humanos (HRF) pode ser ideal para melhorar a capacidade de resposta de uma empresa

às mudanças em um ambiente dinâmico e, assim, ter uma influência positiva no desempenho da empresa (ver LEPAK;

TAKEUCHI; SNELL, 2003; WRIGHT; SNELL, 1998). O gestor de RH deve incentivar cada vez mais

flexibilidade organizacional para a empresa se manter no mercado (WRIGHT; SNELL, 1998). Estudos empíricos

em HRF foram testados e comprovados, relacionando HRF com o desempenho da empresa (ONG; LOI, 2008;

BHATTACHARYA; GIBSON; DOTY, 2005). Way et al 2015 realizaram um estudo que validou a escala HRF,
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ajustou seus construtos e comprovou a relação entre flexibilidade e desempenho organizacional. Como um

proposta para estudos futuros, os autores sugeriram comparar esses estudos com outras teorias.

A aprendizagem organizacional tem sido considerada um dos fatores que antecedem a inovação e influenciam

e ajudar as empresas a terem um melhor desempenho (GOMES; WOJAHN, 2017). Dois fatores importantes e influentes na

aprendizagem organizacional são aprendizagem individual e em grupo (LUU, 2020). No entanto, há uma lacuna na busca

que ajudam a estimular a aprendizagem. Tem sido muito valorizado, dado o uso acelerado de tecnologias

e outros aspectos que causaram mais incerteza e a necessidade de mudança e adaptação mais ágeis

(DEEPIKA; CHITRANSHI, 2020). A HRF é considerada uma capacidade organizacional que inclui a aquisição

de conhecimentos e habilidades, com práticas que convertem os recursos humanos para permitir flexibilidade e agilidade para se adaptar

para um ambiente dinâmico (LUU, 2016). É um antecedente potencial para adaptar e adquirir novos conhecimentos

pelos funcionários (XIU et al., 2017).

No entanto, os estudos de HRF têm se concentrado na relação com o desempenho no trabalho, sendo necessários mais

estudos para investigar a relação como antecedente do desempenho organizacional (MARTÍNEZ-SÁNCHEZ; VICENTE-OLIVA, PÉREZ-

PÉREZ, 2020). Assim, surgiu a ideia de realizar um estudo de Recursos Humanos

Flexibilidade (HRF) e Aprendizagem Organizacional (OL). Se os indivíduos aprendem ao realizar as atividades diárias, devido

à necessidade de adaptação às mudanças do mercado e através do seu envolvimento com outros indivíduos e isso

interação facilita o aprendizado organizacional (PAWLOWSKY, 2001; GOMES; WOJAHN, 2017), a HRF pode ser

positivamente relacionado com OL. HRF é a capacidade do RH de usar certas práticas e alocar funcionários para ajustar

melhor às mudanças do mercado (WRIGHT; SNELL, 1998), facilitando a interação dos indivíduos no

organização. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar a influência da HRF na OL, mediada por IL e GL

em um ambiente de trabalho, diante de desafios que exigem adaptação e mudanças nas organizações.

Essa relação entre OL e HRF ainda não foi testada. A intenção deste artigo é avaliar

essa relação ao propor um modelo teórico mostrando que a FRH influencia positivamente o OL, mediado pelo LI

e GL. Assim, a principal questão de pesquisa é “Que influência tem a Flexibilidade de RH (HRF) na

Aprendizagem (AO), mediada pela Aprendizagem Individual (AI) e Aprendizagem em Grupo (AG) em ambiente de trabalho?

Para avaliar essa relação, foi utilizada uma abordagem de pesquisa quantitativa, com a aplicação de um

questionário online com duas escalas validadas: Dimensões da Organização de Aprendizagem (MARSICK;

WATKINS, 2003) e Flexibilidade de RH (WAY et al., 2015). Os dados foram tratados com Equação Estrutural

Modelagem, auxiliada pelo software smartPLS (Partial Least Squares), para validação do modelo proposto. Os resultados

mostrou que a HRF tem uma influência positiva na AO, e essa influência é mediada pela Aprendizagem Individual e

Aprendizagem em Grupo.

O artigo está estruturado em cinco seções. A primeira é esta introdução, que oferece ao leitor uma

visão geral do artigo e apresenta a questão de pesquisa. A segunda parte examina a teoria

fundamentação do estudo e desenvolvimento do modelo teórico e das hipóteses. A terceira parte apresenta

a metodologia utilizada no estudo empírico, que possibilitou a validação da pesquisa. Todos os resultados são

apresentado na quarta seção. A quinta e última parte inclui uma discussão da teoria e uma

resumo.

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2 FUNDAMENTO TEÓRICO E HIPÓTESES

2.1 Aprendizagem Individual, em Grupo e Organizacional

A maioria dos estudos sobre aprendizagem nas organizações é sustentada por pesquisas tradicionais sobre AO ou organização

que aprende (eg, SENGE, 1990; ARGYRIS; SCHON, 1996; JIMÉNEZ-JIMÉNEZ; SANZ-VALLE, 2011).

A diferença básica entre os dois conceitos é que a aprendizagem organizacional aborda as partes específicas do

processo de aprendizagem, enquanto as organizações de aprendizagem abordam as condições que beneficiam a aprendizagem, com foco no

características da organização como aquela que faz o aprendizado. A organização que aprende pode ser considerada

uma organização que facilita o aprendizado de seus funcionários e tem capacidade de se transformar (PEDLER;

BURGOINE; BOYDELL, 1991).

Embora alguns autores argumentem que não há uma separação clara dos níveis de IL, GL e OL

(GHERARDI; NICOLINI, 2001), outros pesquisadores afirmam que existem

níveis de aprendizagem (PAWLOWSKY, 2001; CHAN, 2003), e que eles podem ser medidos empiricamente usando

técnicas de pesquisa. Isso proporciona uma melhor compreensão de seus aspectos. Prange (2001, p. 42) afirma que

aprendizagem organizacional “tem a ver com processos de aprendizagem individual e em grupo, tanto dentro como entre

organizações”, e essa explicação indica sua existência e coexistência (GOMES; WOJAHN, 2017).

Assim, para os propósitos do presente estudo, assume-se que IL, GL e OL de fato existem e que os indivíduos

aprendem em suas atividades cotidianas, por meio do envolvimento com outras pessoas, e toda essa interação resulta em

aprendizagem organizacional (PAWLOWSKY, 2001).

Os três níveis de LI, GL e OL estabelecem a estrutura de como a aprendizagem ocorre nas organizações.

Segundo Crossan, Lane e White (1999), esse processo ocorre em quatro etapas. No entanto, por se tratar de uma dinâmica

processo, é difícil determinar exatamente onde um estágio começa e outro termina. A primeira fase é a intuição,

reconhecer um padrão, relacionado à experiência individual. Segue-se a interpretação, que é a explicação

de uma ideia ou visão para si mesmo e para os outros através de palavras ou ações. Integrar é o desenvolvimento de um

compreensão e ação coordenada por meio de ajustes mútuos. Finalmente, a institucionalização ocorre quando

ações tornam-se rotinas. Intuir e interpretar estão mais intimamente relacionados com a aprendizagem individual. Interpretação

e integração estão relacionadas à aprendizagem em grupo. Integrar e institucionalizar estão relacionados com o

aprendizagem (CROSSAN; LANE; WHITE, 1999; ARGOTE; LEVINE, 2020). Para Cook e Yanow (1993), aprendendo

pode ocorrer no nível organizacional se encararmos a empresa como uma entidade cultural. A cultura está relacionada com os valores,

crenças e sentimentos dos membros da empresa e seus artefatos. A aprendizagem organizacional pode ser compreendida

como a capacidade das organizações de adquirir, mudar e preservar suas habilidades, mesmo quando há mudança de

funcionários (BASTOS et al., 2004).

A aprendizagem é um processo psicológico fundamental que é essencial para a sobrevivência durante o ciclo de vida humano.

e ocorre no nível individual (ZANELLI; BORGES-ANDRADE; BASTOS, 2004). As mudanças ocorrem em

comportamento de um indivíduo à medida que amadurece e interage com seu contexto (ZANELLI; BORGES-ANDRADE;

BASTOS, 2004). As perturbações que ocorrem em eventos dentro e fora da organização levam um funcionário a

aprender (AMORIM; FISCHER, 2013).

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Os indivíduos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da aprendizagem organizacional, pois a organização

não existiria sem eles (REED; DEFILLIPI, 1990; GOMES; WOJAHN, 2017). Argyris e Schön

(1996) e Kim (1998) argumentam que o aprendizado organizacional ocorre por meio do aprendizado individual dos membros,

e que é através dos indivíduos que as organizações aprendem. Os indivíduos são considerados os agentes de aprendizagem nas organizações

(KIM, 1998; ARGYRIS; SCHÖN, 1996). Estudos empíricos testaram a relação entre

níveis de aprendizagem (BIDO et al., 2008). Assim, surge a primeira hipótese deste artigo:

H1: A aprendizagem individual está positivamente relacionada à aprendizagem organizacional na perspectiva de RH.

Gherardi e Nicolini (2001) apresentaram um conceito mais amplo de aprendizagem organizacional, considerando-o como um

construção social. Kim (1998) sugeriu que a aprendizagem organizacional é o resultado da troca entre

modelos mentais individuais e compartilhados, pois os grupos também constroem seus próprios modelos mentais. Os indivíduos aprendem quando

estão envolvidos em suas atividades diárias e na interação com outros indivíduos e com o ambiente externo (ARGYRIS; SCHÖN, 1996).

Quando grupos interagem para atingir objetivos comuns em uma empresa, eles estão aprendendo

(BIDO et al., 2008; ARGOTE; LEVINE, 2020). Segundo Krogh, Ichigo e Nonaka (2001), o conhecimento

a criação começa com o compartilhamento do conhecimento tácito. Segue-se a criação de conceitos, justificação de

conceitos, construção de protótipos e nivelamento de conhecimento. Este é um processo individual e social. No

processo de criação de conhecimento organizacional, uma empresa deve fornecer um ambiente adequado para facilitar

Atividades em grupo. Assim, incentivará a criação e o acúmulo de conhecimento individual a ser utilizado na

nível do grupo. Os estudos de aprendizagem em grupo permanecem um tanto limitados, pois deixam de lado os fatores interpessoais na

comportamento e aprendizagem (EDMONDSON, 1999; ARGOTE; LEVINE, 2020).

Argyris e Schön (1996) enfatizam a importância da interação entre os indivíduos em LI, GL e

OL. Aprendizagem é o desenvolvimento de insights, conhecimento e associação de ações passadas, a eficácia de

essas ações e ações futuras. Aprendizagem organizacional é o processo de melhorar as ações através de melhores

conhecimento e compreensão, e não apenas a soma do aprendizado individual (FIOL; LYLES, 1985).

Estudos propuseram examinar o GL e seu efeito sobre o OL, que muitas vezes é negativo, evitando mudanças na

empresas em resposta ao ambiente externo. No entanto, ao mesmo tempo, a GL pode ocorrer naturalmente, sem

interferência externa (EDMONDSON, 2002). Pawlowsky (2001) e Bido et al (2010) destacaram a

importância de GL na passagem para OL. Bido et al (2010) descobriram que a aprendizagem individual não estava diretamente relacionada

à aprendizagem organizacional, mas a aprendizagem em grupo esteve relacionada aos outros dois níveis. A menos que os grupos aprendam,

organizações não aprenderão. Davenport e Prusak (1998) sugerem a formação de comunidades de prática,

grupos auto-organizados, formados por funcionários que se comunicam entre si porque compartilham o mesmo

práticas, interesses ou objetivos. A presença de um mecanismo de participação pode levar à descoberta, difusão e

uso do conhecimento local na organização (HAYTON, 2003; PFEFFER, 1998). Isso leva ao segundo

hipótese:

H2: A Aprendizagem em Grupo está positivamente relacionada à Aprendizagem Organizacional na perspectiva de RH.

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2.2 Flexibilidade de RH

Flexibilidade de RH é a capacidade dos recursos humanos de levar algumas práticas e pessoas com uma gama de

habilidades e usá-las para responder e se adaptar às mudanças do mercado para ter sucesso em um ambiente dinâmico (WRIGHT; SNELL,

1998; MARTÍNEZ-SÁNCHEZ; VICENTE-OLIVA; PÉREZ-PÉREZ, 2020). Dois geral

formas de HRF foram identificadas: Flexibilidade de Recursos e Flexibilidade de Coordenação (SANCHEZ, 1995;

WRIGHT; SNELL, 1998; WAY et al., 2018). Esses dois tipos de HRF podem caracterizar as práticas de RH e o

habilidades e comportamento dos funcionários. São práticas que podem ser adaptadas e aplicadas em diversas situações,

com diferentes funcionários e diferentes contextos. Assim, a flexibilidade de recursos nas práticas de RH reflete o dinamismo

e aplicabilidade geral das práticas de RH de uma empresa (WRIGHT; SNELL, 1998). Por exemplo, o uso de um

o teste de capacidade cognitiva tem altos níveis de flexibilidade de recursos, pois esse teste pode ser usado em vários locais de trabalho.

Avalia a capacidade de desenvolver um amplo conjunto de atividades e pode auxiliar na identificação de colaboradores capazes de

realizar uma ampla gama de tarefas (WAY et al., 2015).

Flexibilidade de Coordenação é a capacidade de uma empresa buscar alternativas estratégicas para atingir objetivos estratégicos,

adquirir esses recursos antecipadamente para antecipar problemas (SANCHEZ; HEENE, 1997). Flexibilidade de recursos

e Flexibilidade de Coordenação nas práticas de RH são diferentes (WRIGHT; SNELL, 1998). Um exemplo claro disso

diferença é observada quando a Flexibilidade de Coordenação nas práticas de RH promove programas de treinamento para atender novos

demandas de habilidades. No entanto, na formação geral da empresa, a flexibilidade de recursos nas práticas de RH se espalha

procedimentos e conteúdo que permite aos funcionários aprender uma variedade de habilidades para uso em outras atividades de trabalho, em vez de

do que em uma única atividade.

Flexibilidade de RH permite maior interação entre os indivíduos e permite que os indivíduos busquem soluções

a problemas específicos em novos contextos de trabalho. Por exemplo, uma das três categorias de práticas de RH

(WILLIAMS, 2001) é a flexibilidade de funções, onde uma empresa tem a flexibilidade de alocar um

empregado para diferentes tarefas sem recorrer ao mercado externo. Isso significa que o funcionário será

envolvidos em outros setores da empresa. Além disso, estudos empíricos na área (GUPTA;

GOVINDARAJAN, 1984; MICHEL; HAMBRICK, 1992; WIERSMA; BANTE, 1992; WANGROW;

SCHEPKER; BAKER, 2015), mostraram que existe uma estreita relação entre as características gerenciais

e vários tipos de estratégia. Em outras palavras, as estratégias também são desenhadas pensando no que o indivíduo sabe,

ou o que ele pode aprender para realizar uma tarefa. A aprendizagem individual é socialmente construída (WEICK; WESTLEY, 1999).

Os indivíduos atuam como agentes da organização e produzem ações de aprendizagem (ARGYRIS, 1992). Indivíduos

desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da aprendizagem organizacional, e a organização não existiria sem eles

(REED; DEFILLIPI, 1990). Assim, chegamos à Hipótese 3.

H3: A Flexibilidade de RH está positivamente relacionada com a Aprendizagem Individual, que medeia a relação com

Aprendizagem Organizacional na Perspectiva de RH.

Wright e Snell (1998) afirmam que a flexibilidade de RH e suas práticas influenciam as habilidades e comportamentos dos

funcionários, e essas habilidades e comportamentos ilustram a capacidade dos funcionários quando se trata de implementar

diferentes estratégias e respondendo às demandas competitivas e outras demandas que são importantes para o

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companhia. Os autores enfatizam que as práticas de gestão de RH podem variar em termos de flexibilidade e desempenhar um papel

papel influente na determinação de quão flexíveis ou rígidos as habilidades e comportamentos dos funcionários serão.

A Aprendizagem em Grupo é a união de significados mutáveis através da expressão e transmissão do

ações coletivas do grupo (BASTOS et al, 2004; ZAHRA; NEUBAUM; HAYTON, 2020). Este processo de

a passagem da Aprendizagem Individual para a Aprendizagem em Grupo manifesta-se na interpretação e integração. Quando as ações ocorrem em

combinação com outras pessoas da empresa, a interpretação combina com a integração, levando ao

estabelecimento de regras, procedimentos e rotinas de trabalho (CROSSAN; LANE; WHITE, 1999).

Como a Flexibilidade de RH possibilita a formação de grupos de colaboradores com habilidades para atender um determinado mercado

demanda, como mostra o trabalho de Wright e Snell (1998), isso pode ter uma influência positiva no Grupo

Aprendendo. O mecanismo de participação do grupo dentro da empresa pode levar à descoberta, difusão e uso

do conhecimento na organização (HAYTON, 2003; PFEFFER, 1998). Isso leva à Hipótese 4.

H4: A Flexibilidade de RH está positivamente relacionada com a Aprendizagem em Grupo, que medeia a relação com

Aprendizagem Organizacional na Perspectiva de RH.

A aprendizagem em grupo é extremamente importante para uma organização, pois é através do grupo que a visão de mundo

é compartilhada (ARGYRIS; SCHON, 1996; PAWLOWSKY, 2001; ZAHRA; NEUBAUM; HAYTON, 2020). este

cria a necessidade de entender melhor essa relação entre HRF e GL. O proposto

o modelo teórico mostra as relações entre as variáveis que serão testadas (Figura 1).

Figura 1 – Modelo teórico da relação entre Flexibilidade de RH e Aprendizagem Organizacional, mediada por Aprendizagem Individual
e em Grupo

Fonte: Elaborado pelos autores

3. METODOLOGIA

Para validar o modelo proposto com Aprendizagem Organizacional e Flexibilidade de RH, uma

abordagem de pesquisa foi usada. Com base no objetivo da pesquisa, ela foi classificada como descritiva e

explicativo (MATTAR, 2005; VERGARA, 2007), pois reúne um conjunto de informações e explicações
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em relação às características de um grupo, assumindo que há relação entre as variáveis. No que diz respeito

aos meios, foi realizada pesquisa bibliográfica e levantamento, sendo este último um método de coleta

dados primários por meio de questionários (HAIR et al., 2007). Foram utilizados dois questionários validados: um para

Aprendizagem Organizacional e seus níveis, o outro para Flexibilidade de RH, ambos com escala Likert.

3.1 Instrumento de Pesquisa

Primeiramente, foi elaborado um questionário para fornecer dados descritivos sobre os respondentes e seus respectivos

empresas. Na etapa seguinte, foram utilizadas duas escalas validadas. A primeira escala foi a das Dimensões do

Learning Organization Questionnaire (MARSICK; WATKINS, 2003), que inclui perguntas que identificam

níveis de aprendizagem individual, grupal e organizacional. A parte sobre desempenho organizacional não foi aplicada.

A outra escala foi a escala de Flexibilidade de RH (WAY et al., 2015), com questões que ajudaram a identificar

Flexibilidade na aplicação de algumas práticas utilizadas no ambiente de trabalho. Duas das cinco partes do

questionário foram utilizados para o presente estudo. No Questionário Dimensões da Organização de Aprendizagem, um

Foi utilizada a escala Likert de 6 pontos, variando de (1) Quase nunca a (6) Normalmente. Foi utilizada uma escala Likert de 5 pontos com

o questionário de Flexibilidade, variando de (1) discordo totalmente a (5) concordo totalmente.

3.2 Validação Semântica e Pré-Teste

Ambos os instrumentos de pesquisa foram validados fora do Brasil. Assim, decidiu-se que a semântica

validação (BEATON et al., 2007) seria usada para ambos os questionários. Assim, o instrumento foi

traduzido do inglês para o português por um especialista na área. Seguindo este procedimento, uma tradução reversa

foi feito. Esse procedimento garante que o significado não seja perdido ou alterado na tradução. O instrumento de pesquisa

foi então analisado por um grupo de especialistas da área para detectar eventuais discrepâncias nas traduções. o

O questionário foi então submetido a pré-teste, no qual foi aplicado a 35 respondentes da área de RH.

Não foram necessários ajustes nesta etapa, pois os respondentes não tiveram problemas na compreensão das questões.

Assim, foi produzida a versão final do instrumento. Os respondentes do pré-teste não foram incluídos no

amostra final do estudo.

3.3 Amostra e Coleta de Dados

Os questionários foram aplicados online a 2.240 pessoas identificadas como trabalhando em RH. Esta amostra foi

escolhido por motivos de fácil acesso, o que caracteriza amostragem não probabilística e de conveniência

(MALHOTRA, 2006). Dos 2.240 questionários enviados, 357 foram devolvidos e apenas 222 foram

considerados válidos para o estudo. Todos esses entrevistados trabalhavam em RH. Uma descrição da amostra é mostrada em

Tabela 1. Representa os dados em % da amostra testada.

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Tabela 1 - Dados Descritivos da Amostra

Itens Alternativas %
Tempo ativo no RH Menos de 5 20
anos 6-10 anos 30
11-15 anos 13
16-20 anos 16
21-25 anos 11
26-30 anos 8
Mais de 31 anos 2
Gênero Fêmea 71
Macho 29

Era Até 25 anos 2


26-35 anos 36-45 37
anos 46-60 anos 32
28
Mais de 61 anos 1

Escolaridade Doutorado 0
Mestrado 9
Especialização 67
Diploma 21
Formado no ensino médio 2
Escola primária 0
Outro 1

Estuda ou já estudou RH (o participante pode marcar quantas N/D 2


alternativas forem necessárias) Curso universitário 7
Diploma 28
Especialização 44
Mestrado 7
Doutorado 0
Outro 12

Tempo empregado na empresa Menos de 1 ano 8


1-3 anos 4-6 37
anos 7-9 anos 19
12
Mais de 10 anos 24

Posição na empresa Presidente 1


Diretor 10
Gerente 27
Coordenador 22
Supervisor 4
Técnico 4
Analista 27
Outro 5
Tem subordinados Sim 72
Não 28

Tipo de negócios Indústria 35


Comércio 11
Serviço 54

Tamanho da empresa se uma indústria Até 2 funcionários 0


Até 19 funcionários 3
20-99 funcionários 4
100-499 funcionários 26
Mais de 500 funcionários 67

Tamanho da empresa se serviço ou comércio Até 2 funcionários 1


Até 9 funcionários 4
10-49 funcionários 10
50-99 funcionários 12
Mais de 99 funcionários 73

Tipo de Empresa Família 25


Público 11
Público/Privado (Misto) 5
Privado 58
ONG 1
Fonte: Elaborado pelos autores com base nos dados da pesquisa.

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Para calcular o tamanho amostral necessário para o estudo, foi utilizado o software G*Power. Com o modelo usado

para este estudo, foi utilizado o construto com maior número de setas. Neste caso, foram dois. Dois parâmetros também foram utilizados:

poder de teste de 0,80 e tamanho de efeito mediano (F2 ) = 0,15 (COHEN, 1998; HAIR et al.,

2014). Assim, a amostra mínima exigida para este estudo foi de 43 casos. No entanto, dobrar ou triplicar este número é

recomendado para um modelo mais consistente (RINGLE; SILVA; BIDO, 2014). Para o tratamento de dados, SmartPLS

Foi utilizado o software (Partial Least Squares), que permite um tamanho de amostra muito menor do que outros softwares, como

o LISREL (HAIR et al., 2014).

Os dados foram coletados eletronicamente. Os questionários foram adicionados ao software QuestionPro e enviados

aos respondentes no LinkedIn e Facebook ou por e-mail, com link para o formulário. Na mensagem introdutória de

formulário, os respondentes foram informados de que participariam de um estudo acadêmico sobre

Aprendizagem e RH e que o questionário deveria ser preenchido por pessoas que trabalhavam neste campo. Eles eram

também deu instruções sobre como preencher o questionário e pediu para compartilhar o link com conhecidos que

trabalhava em RH. No questionário, os entrevistados foram questionados se trabalhavam em RH. Todos aqueles que fizeram

que não trabalham diretamente no campo foram excluídos da amostra. Isso garantiu que a amostra fosse adequada para o

propósitos do estudo. Os dados foram coletados entre 22/06/2016 e 12/07/2016.

3.4 Procedimentos

Para o tratamento dos dados foi utilizada a Modelagem de Equações Estruturais (SEM), uma técnica capaz de

cálculo simultâneo de múltiplas variáveis e suas relações (HAIR et al., 2014). Em outras palavras, é

facilita a descoberta e confirmação de relações entre múltiplas variáveis (HAIR; GABRIEL;

PATEL, 2014). Para tanto, foi utilizado o SmartPLS (Partial Least Squares) 3.0.

Após a coleta de dados, foi elaborada uma tabela para que todos os dados pudessem ser tratados. Assim, o

foram identificados valores omissos, outliers e respostas de pessoas que não trabalhavam na área de RH. Neste

ponto, 135 questionários foram excluídos. Estes continham valores em falta ou foram devolvidos por pessoas que

não trabalhou em RH. Não houve forasteiros. Os dados demográficos foram separados para a estatística descritiva.

Uma vez que os dados foram preparados, o modelo estrutural foi tratado pelo SmartPLS (Partial Least Squares) 3.0. este

software foi escolhido, como mencionado acima, porque permite um tamanho de amostra muito menor do que outro software,

como o LISREL (HAIR, J. et al., 2014), que exigiria uma amostra muito maior. Continuando os dados

tratamento, foi realizada análise fatorial confirmatória para purificar a escala (validade convergente,

validade e confiabilidade).

4 RESULTADOS

4.1 Apresentação dos Resultados1

Inicialmente, foi realizada uma análise fatorial confirmatória no SmartPLS para identificar os indicadores que foram

adequados para o modelo e os que não foram (AVE < 0,5 e Loadings < 0,7) (HENSELER et al., 2009;

1
Todos os dados para este estudo estão disponíveis com os autores.

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HAIR et al., 2014). Neste ponto, sete indicadores foram removidos (OL1; OL2; OL3; OL8; HRF1; HRF4; HRF5),

sendo quatro indicadores OL e três HRF para ajustes no modelo. Com a retirada do

indicadores, validade convergente e discriminante foram alcançados, pois todas as AVEs (Average Variance Extracted)

foram superiores a 0,50 e todos os CRs (Composite Reliabilities) apresentaram valores superiores a 0,70 (ver Tabela 2). o

a confiabilidade foi adequada, com valores de Alfa de Cronbach e Confiabilidade Composta superiores a 0,8 (HAIR et al.,

2014) (também mostrado na Tabela 2).

Tabela 2 - Matriz de correlações e resultados

Grupo_Aprendizagem Ind_Learning Org_Learning HR_Flexib


Grupo_Aprendizagem 0,859

Ind_Learning 0,709 0,793


Org_Learning 0,736 0,766 0,806
HR_Flexib 0,599 0,562 0,686 0,777

Alfa de Cronbach 0,823 0,882 0,923 0,869


Confiabilidade Composta 0,894 0,910 0,937 0,901
AVE 0,739 0,629 0,650 0,604
2
F 0,557632 0,459854 1,9498
2
R 0,358 0,315 0,661
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa.

Após a avaliação do modelo de medição, o modelo estrutural foi examinado (Figura 1). Nesta etapa, foi realizada uma

análise dos coeficientes de determinação de Pearson (R2 ) que deveriam indicar a


2
qualidade do modelo ajustado. No campo das Ciências Sociais, as classificações gerais são R = 2% pequeno efeito,
2 2
R =13% efeito médio e R = efeito grande de 26% (COHEN, 1988). Assim, o modelo proposto mostrou-se adequado

(Tabela 2). Posteriormente, foi verificado o tamanho do efeito (F2 ), que avalia a utilidade de cada construto para a

ajuste do modelo. Segundo Hair et al (2014), valores de 0,02 são considerados pequenos, valores de 0,15 são
2
médio e 0,35 são considerados grandes. Assim, o F. do modelo aqui apresentado mostra que é preciso e que

os construtos são necessários para o ajuste geral do modelo. Todos os coeficientes de caminho tiveram

valores.

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Figura 1 – Modelo estrutural da relação entre Flexibilidade de RH e Aprendizagem Organizacional, mediada pela aprendizagem
Individual e em Grupo.

*
p < 0,01

Fonte: Elaborado pelos autores

Nossa análise do modelo estrutural apresentado na Figura 2 apoiou todas as quatro hipóteses (Tabela 3).

A Hipótese 1, Aprendizagem Individual está positivamente relacionada à Aprendizagem Organizacional na perspectiva de RH, teve um

coeficiente de caminho de 0,49, teste t de 9,07 ep < 0,01, e foi confirmado. Hipótese 2, Aprendizagem em Grupo é

positivamente relacionado ao Aprendizado Organizacional na perspectiva de RH, teve um coeficiente de caminho de 0,38, teste t de

5,61 ep < 0,01, e também foi confirmado. Hipótese 3, Flexibilidade de RH está positivamente relacionada com

A Aprendizagem, que medeia a relação com a Aprendizagem Organizacional na perspectiva do RH, teve um caminho

coeficiente de 0,56, teste t de 12,87 ep < 0,01, sendo assim confirmado. Hipótese 4, Flexibilidade de RH é

positivamente relacionado à Aprendizagem em Grupo, que medeia a relação com a Aprendizagem Organizacional de um RH

perspectiva, teve um coeficiente de caminho de 0,59, teste t de 14,32 ep < 0,01), e também foi apoiado.

Tabela 3 - Resultados da avaliação do modelo estrutural

Relação Hipótese Caminho Teste T Ass. Resultados

Aprendizagem em Grupo Aprendizagem Organizacional H1 0,49 9.07 p < 0,01 Suportada

Aprendizagem Individual Aprendizagem Organizacional H2 0,38 5,61 p < 0,01 Suportada

Flexibilidade de RH Aprendizado Individual H3 0,56 12,87 p < 0,01 Suportada

Aprendizado em Grupo de Flexibilidade de RH H4 0,59 14.32 p < 0,01 Suportada

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5 DISCUSSÃO

Este artigo pretende complementar a pesquisa existente sobre Aprendizagem Organizacional com a

contribuição da Flexibilidade de RH, mediada pela Aprendizagem Individual e em Grupo. Embora os efeitos do RH

A flexibilidade está sendo estudada em relação a diferentes relações de desempenho, por definição e por meio da

práticas aqui apresentadas, devem influenciar a Aprendizagem Organizacional. No entanto, explicar essa relação

diretamente não é ideal (ver Whetten, 2008) sem a mediação mais direta da Aprendizagem Individual e em Grupo, pois

existem vários trabalhos que comprovam sua relação com a Aprendizagem Organizacional (HERNANDEZ; WATKINS,

2003; DYMOCK, 2003; MÚSICA; KYOO; CHERMACK, 2009). Embora alguns autores, em diferentes contextos,

afirmam que a Aprendizagem Individual não está diretamente relacionada à Aprendizagem Organizacional (BIDO; GODOY; ARAUJO;

LOUBACK, 2010; ARGIRIS; SCHÖN, 1996; KIM,1998), eles reconhecem que a Aprendizagem Organizacional decorre

da Aprendizagem Individual dos membros.

A partir dos questionários com as escalas previamente testadas para avaliar a Flexibilidade de RH (WAY et al., 2015)

e as Dimensões da Organização de Aprendizagem (MARSICK; WATKINS, 2003), aplicadas a 222 HR

profissionais, confirmou-se que existe uma relação entre Flexibilidade de RH e Aprendizagem Organizacional,

mediada pela Aprendizagem Individual e em Grupo. Este estudo corrobora os achados de outros estudos que mostram uma

relação entre Aprendizagem Individual e Aprendizagem Organizacional (CHAN, 2003; BIDO et al., 2008) e

Aprendizagem em Grupo e Aprendizagem Organizacional (SENGE, 1990; BENNETT; O'BRIEN, 1994; BIDO et al., 2008).

No entanto, a contribuição mais importante do estudo é confirmar a relação causal entre HR

Flexibilidade e Aprendizagem Individual e em Grupo, que permite a ligação com a Aprendizagem Organizacional. RH

As práticas de flexibilidade influenciam a aprendizagem de indivíduos e grupos. A influência sobre indivíduos e grupos é apresentada

em vários trabalhos (ÚBEDA-GARCÍA et al., 2018, LÓPEZ-CABRALES; GALAN, 2011), mas não

relacionado em uma relação casual com a Flexibilidade de RH como antecedente.

Estudos tradicionais sobre Flexibilidade de RH, que ainda é foco de poucos estudos, e relacionados às atuais

ambientes dinâmicos e empresas globalizadas, têm considerado a relação entre Flexibilidade de RH e

diferentes formas de avaliar o desempenho organizacional. Estes podem ser mediados por sistemas de remuneração

(BELTRÁN-MARTÍN et al., 2008), cultura organizacional (ONG; LOI, 2008), habilidades e comportamentos (KETKAR;

SETT, 2009, 2010) e engajamento (BAL; LANGE, 2005). No entanto, do ponto de vista da empresa

competitividade, a aprendizagem organizacional é uma das abordagens teóricas que geralmente são consideradas (KIM;

HOSKISSON; LEE, 2015). Assim, os resultados não apenas auxiliam no melhor entendimento da influência do RH

Flexibilidade e seus possíveis efeitos na Aprendizagem Organizacional. Eles também dão uma contribuição prática,

revelando essa possibilidade aos profissionais de RH usando essas práticas de Flexibilidade de RH. Os resultados mostram que, se

bem planejadas, as práticas de RH influenciarão o aprendizado de indivíduos e grupos, afetando

Aprendendo e auxiliando o desempenho da empresa em várias dimensões. Portanto, essas práticas que permitem

empresas se adaptarem ao mercado em um ambiente dinâmico, se usado intencionalmente, pode até ser caracterizado como uma

capacidade dinâmica (VIJAND-SANTOS; SÁNCHEZ-LÓPEZ; TRESPALACIOS, 2012; LUU, 2016; XIU et

al., 2017). Este é um possível foco para estudos futuros. Outra sugestão para pesquisas futuras seria testar a

relação entre Flexibilidade de RH e Aprendizagem Individual e em Grupo em empresas que atuam em

ambientes e compará-los com empresas em ambientes não dinâmicos. Estudos que testaram a

relação entre flexibilidade de RH e desempenho financeiro nas empresas não abordou essa relação

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(BHATTACHARYA et al, 2005; KETKAR; SETT, 2009, 2010). A flexibilidade de RH pode ter um impacto negativo

relação com o desempenho da empresa, se a empresa estiver operando em um ambiente estável. O argumento é

que se o ambiente é estável, a Flexibilidade de RH é um recurso sem sentido e, consequentemente, um

despesa (WAY et al., 2015; WRIGHT; SNELL, 1998).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar das contribuições do estudo, ele apresenta algumas limitações. Inclui respostas do RH

profissionais em empresas que atuam em diferentes contextos. Embora os resultados sejam importantes, esses contextos

poderiam ser mais bem estudados considerando a dimensão, dinamismo ou mesmo diferentes tipos de empresas. Acredita-se

que estudos qualitativos que avaliam como a Flexibilidade de RH pode afetar o aprendizado também são justificáveis. Outro

limitação é que os respondentes foram selecionados aleatoriamente, e isso, em certa medida, é atenuado pela

análise fatorial confirmatória. Embora a amostra do estudo seja significativa em relação ao método, a importância

de ter amostras significativas deve ser enfatizado, por exemplo, monitorando a amostra em termos de posição

ou setor específico dos respondentes para entender melhor o efeito da Flexibilidade de RH na aprendizagem,

compreensão dessa relação. Este é um estudo brasileiro, e seria interessante compará-lo com

estudos realizados em outros países.

A flexibilidade de RH ainda é um construto novo e há espaço considerável para estudos mais aprofundados. As práticas

envolvidos no construto estão relacionados às habilidades e comportamentos na adaptação aos ambientes. Portanto, faz

sentido dizer que está ligada à aprendizagem organizacional. Neste estudo, foi desenvolvido um modelo conceitual para vincular

a relação da Flexibilidade de RH com a Aprendizagem Organizacional, mediada pela Aprendizagem Individual e em Grupo. Tudo

as hipóteses foram sustentadas, confirmando as relações. Estudos adicionais de Flexibilidade de RH na dinâmica

as condições de trabalho podem dar uma importante contribuição para viabilizar práticas de RH mais estratégicas. Este estudo

ajudou a proporcionar uma melhor compreensão do construto e uma das formas de sua utilização pelos profissionais de RH.

Artigo para avaliação em 06/09/2019 e aceito para publicação em 26/10/2020

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